Anfetamina

Compostos químicos
Anfetamina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC (±)-1-phenylpropan-2-amine
Identificadores
Número CAS 300-62-9
PubChem 3007
DrugBank APRD00480
Código ATC N06BA01
Propriedades
Fórmula química C9H13N
Massa molar 135.21 g mol-1
Farmacologia
Biodisponibilidade Oral 20–25%; nasal 75%; retal 95–99%; intravenoso 100%
Metabolismo Hepático
Meia-vida biológica 10 a 13 horas
Ligação plasmática 15–40%
Excreção Renal
Compostos relacionados
Outros aniões/ânions Feniprazina (em vez do amino, um hidrazil)
Aminas relacionados Fenetilamina (1-fenil-etano-2-amina)
Metanfetamina (N-metil-anfetamina)
Ortetamina, 3-Metilanfetamina e 4-Metilanfetamina (um metil no anel, respectivamente posição orto, meta e para)
Norefedrina (mais uma hidroxila no carbono 1)
m-Hidroxianfetamina e p-Hidroxianfetamina (mais uma hidroxila no anel, respectivamente posição meta e para)
6-APT (um ciclohexeno fundido ao fenil)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Anfetamina é uma droga simpatomimética que têm a estrutura química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico. Algumas anfetaminas substituídas são a dextroanfetamina e a metanfetamina. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca o aumento das capacidades físicas e psíquicas.[1]

História editar

A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, por Lazar Edeleanu, em 1887.[1][2] Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, foi lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrina, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrina surgiu na forma de pílulas, das quais foram vendidas mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado.

Legalidade editar

Atualmente, as anfetaminas de uso não terapêuticos são proibidas em vários países, incluindo o Brasil (desde 2011, exceto lisdexanfetamina). Em alguns países da Europa a substância foi totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina, vinda de outros locais. A maior parte dos usuários são mulheres que utilizam a droga para o emagrecimento.[2]

Ver também editar

Referências

  1. a b Patrícia Lopes. «Anfetaminas». R7. Brasil Escola. Consultado em 27 de maio de 2013 
  2. a b «Anfetaminas». Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas. Consultado em 27 de maio de 2013. Arquivado do original em 23 de setembro de 2013 
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