Ankylosauria é um grupo (infraordem) de dinossauros herbívoros da ordem Ornithischia. Anquilosauros eram fortes quadrúpedes com membros curtos e poderosos. Eles foram um dos primeiros a ter aparecido no início do Jurássico no que é hoje a China e persistiram até ao final do Cretáceo. Seus fósseis foram encontrados em todos os continentes.[3]

Ankylosauria
Intervalo temporal:
Jurássico MédioCretáceo Superior
170–66 Ma
Do canto superior esquerdo para a direita: Liaoningosaurus, Edmontonia, Tianzhenosaurus, Gargoyleosaurus, Scolosaurus, Denversaurus, Gastonia, Borealopelta e Akainacephalus.
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Ornithischia
Clado: Thyreophora
Clado: Eurypoda
Subordem: Ankylosauria
Osborn, 1923
[Madzia et al.][1]
Subgrupos
Sinónimos[1]
  • Ankylosauromorpha Carpenter, 2001

Entre os anquilossauros, dois grupos principais podem ser observados:

Os nodossaurídeos viveram durante o Jurássico Médio (há cerca de 170 milhões de anos) até ao final do Cretáceo (há 66 milhões da anos) e, foram um dos primeiros dinossauros a desenvolver uma couraça protetora nas costas sendo assim um ancestral dos anquilossaurídeos. Porém ainda não haviam desenvolvidos uma maça no final da cauda. O nodossauro é um exemplo de dinossauro dessa família.

Já os anquilossaurídeos são observados pela presença de uma maça composta por vértebras distendidas que se fundem em uma única massa, além do tamanho maior. Eles eram pesados e fortemente blindados da cabeça a cauda em armaduras ósseas, até baixas características menores, como as pálpebras. O anquilossauro é talvez o anquilossaurídeo mais conhecido.

Diagrama de tamanho de alguns anquilossauros.

Taxonomia editar

Os anquilossauros são divididos em dois principais grupos: Os Euanquilossauros, nativos dos continentes do norte, e os Paranquilossauros, nativos dos continentes do sul.[4] Dentro do maior grupo, os Euankylosauria, existem duas famílias: Nodosauridae e Ankylosauridae. A família dos Nodossaurídeos é dividida em duas subfamílias, a basal Polacanthidae e a uma mais derivada chamada de Struthiosaurinae. A maior parte dos táxons não se encontram nessas subfamílias, pois são resultado de radiações específicas, como o arquipélago europeu, região natal dos Struthiossauríneos.[5]

Referências

  1. a b Madzia, D.; Arbour, V.M.; Boyd, C.A.; Farke, A.A.; Cruzado-Caballero, P.; Evans, D.C. (2021). «The phylogenetic nomenclature of ornithischian dinosaurs». PeerJ. 9: e12362. PMC 8667728 . PMID 34966571. doi:10.7717/peerj.12362 
  2. Soto-Acuña, Sergio; Vargas, Alexander; Kaluza, Jonatan; Leppe, Marcelo; Botelho, Joao; Palma-Liberona, José; Gutstein, Carolina; Fernández, Roy; Ortiz, Hector; Milla, Verónica; Aravena, Bárbara; Manríquez, Leslie M. E.; Alarcón-Muñoz, Jhonatan; Pino, Juan Pablo; Trevisan, Cristine; Mansilla, Héctor; Hinojosa, Luis Felipe; Muñoz-Walther, Vicente; Rubilar-Rogers, David (2021). «Bizarre tail weaponry in a transitional ankylosaur from subantarctic Chile». Nature. 600 (7888): 259–263. PMID 34853468. doi:10.1038/s41586-021-04147-1 
  3. «Ankylosauria». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 1 de outubro de 2020 
  4. Soto-Acuña, Sergio. «Bizzare tail weaponry in a transitional ankylosaur from subantartic Chile». Research Gate. novembro de 2021 ( Preprint ). Consultado em 9 de novembro de 2021 
  5. Kirkland, James L (2013). «The basal nodosaurid ankylosaur Europelta carbonensis n. gen., n. sp. from the Lower Cretaceous (lower Albian) Escucha Formation of northeastern Spain». ResearchGate. Consultado em 9 de novembro de 2021