António Duarte Ramada Curto
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António Duarte Ramada Curto GCNSC (Sesimbra, 25 de Janeiro de 1849 — Lisboa) foi médico, militar naval e político, Governador-Geral de Angola por dois períodos.
António Duarte Ramada Curto | |
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23.º e 26.º Governador-geral de Angola | |
Período | 1897-1900 |
Antecessor(a) | Conselho Governativo |
Sucessor(a) | Francisco Xavier Cabral de Oliveira Moncada |
Período | 1904-1906 |
Antecessor(a) | Custódio Miguel de Borja |
Sucessor(a) | Ernesto Augusto Gomes de Sousa |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1849 Sesimbra, ![]() |
Morte | 1921 ![]() |
Obras
editarAntónio Duarte Ramada Curto nasceu em 25 de Janeiro de 1849, em Sesimbra.[1] [2]
Filho de José Rodrigues Curto,[1][2] Bacharel formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Médico em Sesimbra, onde nasceu e morreu, e de sua mulher Cláudia Maria Ramada[1][2] e tio paterno de Amílcar da Silva Ramada Curto.[3]
Viria a casar com María del Carmen Zanoletti y Soler (Madrid - Lisboa), filha de José María Zanoletti e de sua mulher María de los Reyes Soler, com geração.[3]
Ramada Curto formou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, em 1874.[1] [2]
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Coronel-Médico do Exército.[3]
Ramada Curto foi nomeado director do Museu Colonial de Lisboa, desempenhando estas funções entre 1890 e 1892.[4]
Exerceu por duas vezes o cargo de 89.º e 92.º Governador-Geral da Província de Angola, a primeira entre 1897 e 1900, tendo sido antecedido em 1897 por um conselho governativo e sucedido por Francisco Xavier Cabral de Oliveira Moncada. O segundo mandato, agora como Governador-Geral interino, ocorreu entre 1904 e 1906, tendo sido antecedido por Custódio Miguel de Borja e sucedido por Ernesto Augusto Gomes de Sousa.[5][6][7]
Foi, também, 56.º Governador Civil do Distrito de Lisboa de 11 de Janeiro de 1910 a 25 de Junho de 1910.[3][8]
Entre outras honrarias, Ramada Curto foi feito Comendador da Ordem de Cristo.[1][2]
Conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima, Comendador e Grã-Cruz da dinástica Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.[3][9]
Bibliografia
editarBibliografia passiva
editar- Martins, A. Rita (1938). Conselheiro Ramada Curto. Col: Congresso da Historia da Expansão Portuguesa no Mundo, 5.ª secção. Lisboa: Sociedade Nacional de Tipografia. OCLC 83760986
- Lapa, Albino (1940). Conselheiro Ramada Curto. Col: Colecção pelo Império, n.º 61-62. Lisboa: Divisão de Publicações e Biblioteca, Agência Geral das Colónias. OCLC 3060048
Referências
- ↑ a b c d e «A nossas Gravuras : Conselheiro António Duarte Ramada Curto». O Occidente n.º 692, Hemeroteca municipal de Lisboa. 20 de Março de 1898. p. 0058. Consultado em 8 de junho de 2016
- ↑ a b c d e Portugal em Africa: revista scientifica, Volume 5. Lisboa: Typ. da Companhia Nacional Editora. 1898. p. 138. Consultado em 8 de junho de 2016
- ↑ a b c d e "Costados", D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1997, N.º 63 e N.º 83
- ↑ «Museu Colonial de Lisboa». Sociedade Geografia de Lisboa. Consultado em 8 de junho de 2016
- ↑ «Angola». Rulers.org. Consultado em 8 de junho de 2016
- ↑ «Angola». Worldstatesmen.org. Consultado em 8 de junho de 2016
- ↑ African States and Rulers, John Stewart, McFarland
- ↑ Júlia Nunes; Madalena Bobone (coord.) (Julho de 2008). «Governadores Civis (1835 - 2008)» (PDF). Lisboa: Divisão de Documentação e Arquivo, Ministério da Administração Interna, Secretaria-Geral. p. 57. Consultado em 8 de junho de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 22 de janeiro de 2011[ligação inativa]
- ↑ "A Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa", Francisco Belard da Fonseca, Fundação da Casa de Bragança, Lisboa, 1955, pp. 26 e 120
Ver também
editarLigações externas
editar- «Conselheiro António Duarte Ramada Curto». Portugal em Africa: revista scientifica, Volume 5 (1898, pp. 137-144)