Antônio Dias Coelho e Melo

político brasileiro
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Antônio Dias Coelho e Melo, o Barão de Estância, (Itaporanga d'Ajuda, 13 de junho de 18225 de abril de 1904) foi um juiz de paz, proprietário rural e político brasileiro, senador do Império do Brasil de 1885 a 1889.

Antônio Dias Coelho e Melo
Antônio Dias Coelho e Melo
Antônio Dias Coelho e Melo
Dados pessoais
Nascimento 13 de junho de 1822
Itaporanga d'Ajuda
Morte 5 de abril de 1904 (81 anos)

Filho de Domingos Dias Coelho e Melo, barão de Itaporanga, descende por casamento de seu bisavô Domingos Dias Coelho e Melo II, na família Maciel de Sá, um dos três ramos dos Sá, vindos no século XVI com Diogo da Rocha e Sá, que aportou no Brasil em 1558 com seu tio Mem de Sá, terceiro governador-geral. Descende ainda por casamento de Domingo Dias Coelho e Melo, seu trisavô, dos Vieira de Melo, de Pernambuco.

Casou-se em primeiras núpcias com Lourença Dantas de Mello, e após com Lourença de Almeida Dias Mello e, finalmente, com a sobrinha-neta Francisca de Assis Dias Mello.

Político de grande prestígio na província de Sergipe, à frente do Partido Liberal; exerceu os cargos de juiz de paz, vereador, deputado e vice-presidente da província, sendo seu governante temporariamente por vários períodos.[1] Foi deputado geral por várias legislaturas e senador do Império em 1885. Era senhor do engenho Escurial, o qual ainda permanece na posse da família Rollemberg,cuja origem remonta à filiação de sua filha Amélia Dias Rollemberg (Adolfo de Faro Rollemberg, "Adolfo do Escurial") nascida do seu primeiro matrimônio e casada com José de Faro Rollemberg, filho do Barão de Japaratuba, Gonçalo Accioli de Faro Rollemberg.

Uma de suas filhas (nascida do segundo matrimônio), Aurélia Dias Rollemberg, casou-se com o Senador Rollemberg, Gonçalo de Faro Rollemberg, neto e tido erroneamente como homônimo do avô, o Barão de Japaratuba. Seus dois outros filhos foram Pedro Dantas de Melo e Ana Dias Bitencourt, respectivamente, do primeiro e segundo matrimônios.

Comendador da Imperial Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa. Recebeu o baronato por decreto de 18 de setembro de 1867. O título faz referência à cidade sergipana de Estância.

Referências

  1. Galvão, Miguel Archanjo (1894). Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brazil no periodo de março de 1808 a 15 de novembre de 1889. Rio de Janeiro: Imprensa nacional. p. 147 

Ligações externas editar


Precedido por
Ângelo Francisco Ramos
Presidente da província de Sergipe
1863
Sucedido por
Alexandre Rodrigues da Silva Chaves
Precedido por
Alexandre Rodrigues da Silva Chaves
Presidente da província de Sergipe
1864
Sucedido por
Cincinato Pinto da Silva
Precedido por
Ângelo Francisco Ramos
Presidente da província de Sergipe
1865 — 1866
Sucedido por
José Pereira da Silva Moraes


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