Antipartículas são partículas elementares que constituem a chamada antimatéria.[1]

As antipartículas são simétricas às partículas elementares da matéria, tendo a mesma massa que aquelas. As cargas elétricas das partículas e antipartículas e seus momentos angulares têm os mesmos valores absolutos que suas correspondentes simétricas. No entanto, os campos eletromagnéticos (sinais) são contrários. Sempre que uma antípartícula colide com a sua respectiva partícula dá-se o aniquilamento das duas entidades.

Conceitua-se que antipartícula é a denominação que se utiliza para partículas consideradas elementares pela física e que apresentam a mesma massa, spin e paridade de uma partícula. Porém, sua carga elétrica, número bariônico, número leptônico e números quânticos de estranheza, força trifônica, opostos. Para cada partícula corresponde uma antipartícula. Algumas partículas neutras, como o fóton (partícula-onda) e o pi neutro, são suas próprias antipartículas

Devido à descoberta das antipartículas, poderia ser que existisse um "átomo" formado por antielétrons (ou pósitrons), antiprótons e antinêutrons, e vários desses "átomos" formariam a antimatéria (conceito proposto inicialmente por Dirac), que em contato com a matéria, causaria a aniquilação total (rendimento 100%).

Segundo o conceito acima referido, existiria também, portanto, um antiátomo. Em 2011, foram observados, pela primeira vez, núcleos de anti-hélio 4, a mais pesada antimatéria já detectada em laboratório. Estudo foi publicado na revista Nature.[2]

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Referências

  1. «Seara da Ciência - Antimatéria». www.seara.ufc.br. Consultado em 21 de abril de 2018 
  2. «Antipartícula de peso». AGÊNCIA FAPESP. Consultado em 21 de abril de 2018 
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