Antropologia fecal

estudo de palaeofaeces que são fezes de antigos humanos

Antropologia fecal é o estudo de palaeofaeces que são fezes de antigos humanos, muitas vezes encontradas como parte de escavações arqueológicas ou pesquisas. O termo coprólito é freqüentemente usado de forma intercambiável. Fezes intactas de povos antigos podem ser encontradas em cavernas em climas áridos e em outros locais com condições adequadas de preservação. Elas são estudadas para determinar a dieta e a saúde das pessoas que as produziram através da análise de sementes, pequenos ossos e ovos de parasitas encontradas no interior. As fezes podem conter informações sobre a pessoa que excretou o material, bem como informações sobre o material em si.[1] Elas também podem ser analisadas quimicamente para obter informações mais detalhadas sobre o indivíduo que as excretou, usando análise lipídica e análise de DNA antigo. A taxa de sucesso da extração utilizável de DNA é relativamente alta em palaeofaeces, tornando-as mais confiável do que a recuperação de DNA esquelético.[2][3][4]

Palaeofaeces do sítio arqueológico da Furna do Estrago.

Referências

  1. Poinar, Hendrik N.; et al. (10 de abril de 2001). «A Molecular Analysis of Dietary Diversity for Three Archaic Native Americans». PNAS. 98 (8): 4317–4322. PMC 31832 . PMID 11296282. doi:10.1073/pnas.061014798 
  2. Feder, Kenneth L. (2008). Linking to the Past: A Brief Introduction to Archaeology. New York: Oxford University Press 
  3. Stokstad, Erik (28 de julho de 2000). «Divining Diet and Disease From DNA». Science. 289 (5479): 530–531. doi:10.1126/science.289.5479.530 
  4. Bryant, V. (2013). «Archaeological coprolite science: The legacy of Eric O. Callen (1912–1970)». Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology. 237 (1): 51–66. doi:10.1016/j.palaeo.2005.11.032 
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