Apeadeiro de Arrifana

apeadeiro em Portugal

O Apeadeiro de Arrifana é uma gare da Linha do Vouga, que serve a vila de Arrifana, no Distrito de Aveiro, em Portugal.

Arrifana
Identificação: 44248 ARR (Arrifana)[1]
Denominação: Apeadeiro de Arrifana
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[2]
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha do Vouga (PK 23+507)
Altitude: 217.90 m (a.n.m)
Coordenadas: 40°54′33.43″N × 8°30′3.8″W

(=+40.90929;−8.50106)

Mapa

(mais mapas: 40° 54′ 33,43″ N, 8° 30′ 03,8″ O; IGeoE)
Município: border link=Santa Maria da FeiraSanta Maria da Feira
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
S.J.Madeira
Oliv.Azeméis
  R   Escapães
Espinho-V.

Website:
O apeadeiro de Arrifana, em 2022.

Descrição editar

Infraestrutura editar

O edifício de passageiros situa-se do lado nascente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Viseu).[3] A superfície dos carris (plano de rolamento) ao PK 23+500 situa-se à altitude de 21 790 cm acima do nível médio das águas do mar.[4]

Serviços editar

Em dados de 2022, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo regional, com oito circulações diárias em cada sentido, entre Espinho-Vouga e Oliveira de Azeméis.[5]

História editar

 
 
 
Rede ferroviária do Vouga na Década de 1930, incluindo o projecto cancelado para a Linha de Crestuma, que teria ligado a Senhora da Hora () à Linha do Vouga, na Arrifana ().

Inauguração editar

Este apeadeiro encontra-se no troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, que foi inaugurado no dia 21 de Dezembro de 1908[6], pela Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger.[7]

Ligação planeada à Senhora da Hora editar

A Companhia Portuguesa pediu a concessão de uma linha de via estreita entre Arrifana e Senhora da Hora, na Linha da Póvoa, de forma a ligar as duas redes, e extinguir a necessidade de transbordo em Espinho nos passageiros e mercadorias com origem ou destino na cidade do Porto.[8] Esta ligação também foi proposta pela comissão técnica que, em 1927, foi encarregada de preparar a revisão do Plano Geral da Rede Ferroviária.[9] tendo sido integrada no novo Plano, publicado pelo Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930, com o nome de Linha de Crestuma, passando por Crestuma e São Pedro da Cova.[10] No entanto, estes e outros planos para novas linhas férreas foram suspensos devido à crise ferroviária que começou na década de 1930.

 
O apeadeiro de Arrifana, em 2010.

Século XX editar

Arrifana tinha inicialmente estatuto de simples paragem,[11] tendo sido mais tarde[quando?] promovida à categoria estação;[12][13] voltou a ser apeadeiro em 1985.[3]

Ver também editar

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  3. a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  4. Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
  5. Horário Comboios : Aveiro ⇄ Sernada ⇄ Espinho (em vigor desde 2018.09.09)
  6. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 12 de Abril de 2015 
  7. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 6 de Junho de 2015 
  8. SOUSA, José Fernando de (1 de Junho de 1938). «O Problema Nacional Ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1211). p. 264-270. Consultado em 6 de Junho de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  9. SOUSA, José Fernando de; ESTEVES, Raul (1 de Março de 1935). «O Problema da Defesa Nacional» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1133). p. 101-103. Consultado em 6 de Junho de 2015 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  10. PORTUGAL. Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930. Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos - Secção de Expediente, Publicado no Diário do Governo n.º 83, Série I, de 10 de Abril de 1930.
  11. G. Audigier: “Valle do VougaGuia Official dos Caminhos de Ferro de Portugal 168 (1913.10). Pessoa & C.ª / Typ. Horas Romanticas: Lisboa: p.96 (em vigor desde 5 de setembro de 1913)
  12. Horário de Verão 1980 : Em vigor desde 21 de Julho de 1980. Caminhos de Ferro Portugueses / Fergráfica — Artes Gráficas lda: Lisboa, 1980. 64 p.
  13. Horário de Verão 1984 : Em vigor desde 3 de Junho de 1984. Caminhos de Ferro Portugueses / Fergráfica — Artes Gráficas lda: Lisboa, 1984. 64 p.
 
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Ligações externas editar

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