Apeadeiro de Covas

O Apeadeiro de Covas é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Covas, na freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães, em Portugal.

Covas
Identificação: 28290 COV (Covas)[1]
Denominação: Apeadeiro de Covas
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha de Guimarães (PK 53+249)
Altitude: 220 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°25′17.66″N × 8°18′2.95″W

(=+41.42157;−8.30082)

Mapa

(mais mapas: 41° 25′ 17,66″ N, 8° 18′ 02,95″ O; IGeoE)
Município: border link=GuimarãesGuimarães
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Nespereira
P-São Bento
  G   Guimarães
terminal

Equipamentos: Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Parque de estacionamento
Diagrama:
Guimarães (Sentido Guimarães)
Covas
Nespereira (Sentido Lousado)
Website:
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Covelinhas.
Horário de 1913 da Linha de Guimarães, onde se faz referência a Covas.

História editar

 Ver artigo principal: Linha de Guimarães § História

Este apeadeiro situa-se no lanço da Linha de Guimarães entre Vizela e Guimarães, que entrou ao serviço em 14 de Abril de 1884, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[2][3]

Em 14 de Janeiro de 1927, as Companhias do Caminho de Ferro de Guimarães e do Porto à Póvoa e Famalicão, fundiram-se numa só empresa, a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[3] Uma vez que o apeadeiro de Covas já não satisfazia as necessidades da crescente população, devido à sua progressiva industrialização por parte da autarquia de Guimarães, a Companhia do Norte começou a planear a expansão do apeadeiro para uma estação, que deveria incluir uma casa para o chefe de estação, jardins, retretes, vias de resguardo e um cais coberto e outro descoberto.[4] Depois de ter sido concluído o projecto e feitas as expropriações, a companhia iniciou a construção da estação.[4] O edifício de passageiros situava-se do lado poente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[5][6]

 
Gare de Covas após as obras de expansão, na década de 1940.

Entretanto, o governo começou a estudar a união de todas as empresas ferroviárias numa só, tendo a Companhia do Norte sido integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em 1 de Janeiro de 1947.[7] Nessa altura, estavam a decorrer as obras em Covas, tendo já sido concluidas as vias de resguardo e o cais, enquanto que o edifício já estava em meio.[4] A C. P. terminou as obras, e substituiu o encarregado do apeadeiro por um chefe de estação, embora tenha permanecido a categoria de apeadeiro.[4]

Em finais de 1948, a população, as autoridades e os comerciantes de Covas enviaram uma exposição ao director geral da companhia, pedindo que Covas subisse à categoria de estação, com distâncias próprias em termos de tarifas, que nessa altura ainda eram calculadas com base em Guimarães ou Vizela em vez de Covas.[4]

Em 1988 este interface tinha ainda categoria de estação,[6] tendo side redespromovido a apeadeiro mais tarde.[quando?]

Em 2004, foi reaberta a Linha de Guimarães entre Guimarães e Lousado, após as obras de modernização, que incluíram a instalação da tracção eléctrica, a remodelação de todas as estações,[8] e a adaptação da via para bitola ibérica.[9]

Ver também editar

CP Urbanos do Porto

(Serv. ferr. suburb. de passageiros no Grande Porto)
Serviços:   Aveiro  Braga
  Marco de Canaveses  Guimarães


(b) Ferreiros 
     
 Braga (b)
(b) Mazagão 
     
 Guimarães (g)
(b) Aveleda 
     
 Covas (g)
(b) Tadim 
     
 Nespereira (g)
(b) Ruilhe 
     
 Vizela
(b) Arentim 
     
 Pereirinhas (g)
(b) Cou.Cambeses 
     
 Cuca (g)
(m)(b) Nine 
     
 Lordelo (g)
(m) Louro 
     
 Giesteira (g)
(m) Mouquim 
     
 Vila das Aves (g)
(m) Famalicão 
     
 Caniços (g)
(m) Barrimau 
         
 Santo Tirso (g)
(m) Esmeriz 
 
 
 
   
 Cabeda (d)
(m)(g) Lousado   Suzão (d)
(m) Trofa   Valongo (d)
(m) Portela   S. Mart. Campo (d)
(m) São Romão   Terronhas (d)
(m) São Frutuoso   Trancoso (d)
(m) Leandro   Rec.-Sobreira (d)
(m) Travagem   Parada (d)
(m)(d) Ermesinde   Cête (d)
(m) Palmilheira 
 
 
 
     
 Irivo (d)
(m) Águas Santas 
 
 
 
     
 Oleiros (d)
(m) Rio Tinto   Paredes (d)
(m) Contumil   Penafiel (d)
(d)(n) P.-Campanhã   Bustelo (d)
 
       
 
 
 Meinedo (d)
(m) P.-São Bento 
     
 
       
 
(n) General Torres 
     
 
 
 Caíde (d)
(n) Gaia 
 
 
     
 Oliveira (d)
(n) Coimbrões 
         
 Vila Meã (d)
(n) Madalena 
         
 Recesinhos (d)
(n) Valadares 
         
 Livração (d)
(n) Francelos 
         
 M.Canaveses (d)
(n) Miramar 
         
 Aveiro (d)
(n) Aguda 
         
 Cacia (d)
(n) Granja 
         
 Canelas (n)
(n) Espinho 
         
 Salreu (n)
(n) Silvalde 
         
 Estarreja (n)
(n) Paramos 
         
 Avanca (n)
(n) Esmoriz 
         
 Válega (n)
(n) Cortegaça 
         
 Ovar (n)
 
         
 Carv.-Maceda (n)

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 16 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  3. a b TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 16 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  4. a b c d e «Covas e as suas aspirações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 60 (1465). Lisboa. 1 de Janeiro de 1949. p. 55-56. Consultado em 14 de Dezembro de 2018 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  6. a b Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  7. REIS et al, 2006:63
  8. REIS et al, 2006:202, 217
  9. MARTINS et al, 1996:224
 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre o apeadeiro de Covas

Bibliografia editar

  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; Gomes, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Ligações externas editar

  Este artigo sobre transporte ferroviário é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.