Apeadeiro de Vila Nova da Rainha

estação ferroviária em Portugal

O apeadeiro de Vila Nova da Rainha (nome tradicionalmente grafado pela C.P. como "Raínha" mesmo após 1945)[1] é uma interface da Linha do Norte, que serve a localidade de Vila Nova da Rainha, em Portugal. É utilizada pelos comboios suburbanos da Linha da Azambuja, em Lisboa, operados pela empresa Comboios de Portugal.

Vila Nova da Raínha
Apeadeiro de Vila Nova da Rainha
o apeadeiro de Vila Nova da Rainha, em 2013
Identificação: 31377 VNR (V.Nov.Raínha)[1]
Denominação: Apeadeiro de Vila Nova da Raínha
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha do Norte (PK 40+553)
Altitude: 5 m (a.n.m)
Coordenadas: 39°2′10.51″N × 8°55′42.09″W

(=+39.03625;−8.92836)

Mapa

(mais mapas: 39° 02′ 10,51″ N, 8° 55′ 42,09″ O; IGeoE)
Concelho: border link=AzambujaAzambuja
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Carregado
Lis-Apolónia
  R   Esp.Azambuja
Entroncam.to
P-Campanhã
Carregado
Lis-Apolónia
Alcântara-T.
  AZ   Esp.Azambuja
Azambuja

Coroa: Coroa 4
Equipamentos: Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Elevadores Acesso para pessoas de mobilidade reduzida
Website:
Aspeto da envolvente à estação

História editar

 Ver artigo principal: História da Linha do Norte

Século XIX editar

Antes da introdução do caminho de ferro, Vila Nova da Rainha fazia parte de uma das rotas da mala-posta introduzidas pelo governo Liberal; a viagem fazia-se de barco a vapor entre Lisboa e Vila Nova da Rainha, e por estrada até às Caldas da Rainha.[2] Com a inauguração do caminho de ferro até ao Carregado, em 1856, as diligências para Caldas da Rainha passaram a sair desse ponto.[3]

Nas bases para o concurso do Caminho de Ferro de Lisboa à Fronteira de Espanha, publicado em 6 de Maio de 1852, determinou-se que a primeira secção desta linha, até à Estação de Santarém, tivesse passagem junto a Vila Nova da Rainha.[4][5] A concessão foi entregue à Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro de Portugal, tendo o engenheiro Thomaz Rumball sido encarregado de estudar o traçado, cujo relatório de 7 de Dezembro desse ano confirmou a passagem por Vila Nova da Rainha.[6] Depois de vários problemas, a concessão foi retirada à Companhia Central Peninsular e passada para a gestão directa do estado, tendo sido desta forma aberto à exploração o troço entre o Carregado e Virtudes, em 31 de Julho de 1857.[7]

CP-USGL + CP-Reg + Soflusa + Fertagus
 
             
 
(n) Azambuja 
               
 Praias do Sado-A (u)
(n) Espadanal da Azambuja 
               
 Praça do Quebedo (u)
(n) Vila Nova da Rainha 
             
 Setúbal (u)
**(n) Carregado 
     
 
 
     
 Palmela (u)
(n) Castanheira do Ribatejo 
             
 Venda do Alcaide (u)
(n) Vila Franca de Xira 
       
 
 
 Pinhal Novo (u)(a)
(n) Alhandra 
             
 Penteado (a)
(n) Alverca   Moita (a)
(n) Póvoa   Alhos Vedros (a)
(n) Santa Iria   Baixa da Banheira (a)
(n) Bobadela   Lavradio (a)
(n) Sacavém   Barreiro-A (a)
(n) Moscavide   Barreiro (a)
(n) Oriente   (Soflusa)
(n)(z) Braço de Prata 
         
 
 
 Terreiro do Paço (a)
 
 
 
 
 
 
 
 
 Penalva (u)
(n)(ẍ) Santa Apolónia 
 
 
 
 
 
       
 Coina (u)
(z) Marvila 
 
         
 Fogueteiro (u)
(z) Roma-Areeiro 
           
 Foros de Amora (u)
(z) Entrecampos 
           
 Corroios (u)
(z)(7) Sete Rios 
           
 Pragal (u)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Campolide (z)(s)(u)*
(s) Benfica   Rossio (s)
(s) Santa Cruz-Damaia   Cais do Sodré (c)
(s) Reboleira   Santos (c)
(z) Alcântara-Terra 
 
 
 
 
   
 Alcântara-Mar (c)
(s) Amadora   Belém (c)
(s) Queluz-Belas   Algés (c)
(s) Monte Abraão   Cruz Quebrada (c)
(s) Massamá-Barcarena   Caxias (c)
(s)(o) Agualva-Cacém   Paço de Arcos (c)
 
 
 
         
 Santo Amaro (c)
(o) Mira Sintra-Meleças   Rio de Mouro (s)
(s) Mercês   Oeiras (c)
(s) Algueirão - Mem Martins   Carcavelos (c)
(s) Portela de Sintra   Parede (c)
(s) Sintra   São Pedro Estoril (c)
(o) Sabugo 
           
 São João Estoril (c)
(o) Pedra Furada 
           
 Estoril (c)
(o) Mafra 
           
 Monte Estoril (c)
(o) Malveira 
           
 Cascais (c)
**(o) Jerumelo 
 
 
     
 

2019-2021 []

Linhas: a L.ª Alentejoc L.ª Cascaiss L.ª Sintra C.ª X.
n L.ª Norteo L.ª Oestez L.ª Cinturau L.ª Sul7 C.ª 7 R.
(*) vd. Campolide-A   (**)   continua além z. tarif. Lisboa

(***) Na Linha do Norte (n): há diariamente dois comboios regionais nocturnos que param excepcionalmente em todas as estações e apeadeiros.
Fonte: Página oficial, 2020.06

Século XXI editar

Em Novembro de 2004, a Rede Ferroviária Nacional anunciou a realização de obras neste apeadeiro, no âmbito de um programa de modernização da Linha do Norte.[8]

Ver também editar

Referências

  1. a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. RODRIGUES et al, 1993:270
  3. RODRIGUES et al, 1993:287
  4. «Há Oitenta e Três Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1149). 1 de Novembro de 1935. p. 446. Consultado em 14 de Fevereiro de 2014 
  5. ABRAGÃO, Frederico de Quadros (1 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 68 (1637). p. 115-120. Consultado em 3 de Dezembro de 2016 
  6. ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1638). p. 131-138. Consultado em 3 de Dezembro de 2016 
  7. TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 14 de Fevereiro de 2014 
  8. VICENTE, António (22 de Novembro de 2004). «Refer elimina passagens de nível». Diário de Notícias. Consultado em 14 de Fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2014 

Bibliografia editar

  • RODRIGUES, Luís; TAVARES, Mário; SERRA, João (1993). Terra de Águas: Caldas da Rainha, História e Cultura 1.ª ed. Caldas da Rainha: Câmara Municipal de Caldas da Rainha. 527 páginas 
 
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Ligações externas editar