Arte interativa é a forma de arte que envolve, de algum modo, a participação do espectador. Alguns conseguem isso fazendo o espectador andar pela obra, como grandes esculturas ou instalações, ou mesmo fazendo o espectador literalmente vestir a obra como uma peça de roupa.. Outros trabalhos incluem computadores e sensores para responder o movimento, sons, calor ou outros tipos de estímulo. Muitas obras de arte encontradas na Internet ou arte electrônica são altamente interativas, fazendo o visitante navegar por hipertextos, aceitando que a participação ou a influência da audiência local ou remota altere o curso da obra.

Escultura com 12 m de altura, exposta em Doetinchem, Países Baixos, muda de cor conforme interação dos usuários pela Internet

Se distingue pelo diálogo entre a peça e o participante; mais especificamente, é habilitado a agir e muitas vezes, convidado a interagir com a obra, que, por sua vez, permite a interação. Arte interativa não deve ser confundida com outros tipos de arte que não permitem este dialogo.

Em termos de criação de grupos, ferramentas próprias, e adequação do meio, os artistas que trabalham com ‘’arte eletrônica’’ são a linha de frente na exploração da interatividade. Vários artistas adotaram cedo novas interfaces e técnicas para obter a participação do espectador; novos meios de expor a obra, como vídeos, laser, mecatrônica; novas formas de interação humano-humano e humano-máquina, como telecomunicações, jogos eletrônicos e Internet; e novos contextos sociais de interatividade, como critica social, liberação e política.

O ‘’Prix Ars Electronica’’ é a maior exibição anual na Austria em Linz e concede prêmios aos melhores exemplos de interatividade. Outros festivais são o ‘’DEAF’’ na Holanda, o ‘’Transmediale’’ na Alemanha e o ‘’AV Festival’’ na Inglaterra. A ‘’SIGGRAPH’’ é outra conferencia anual que ressalta muitos artistas interativos em sua galeria.Na América do Sul o maior evento é o FILE - Festival Internacional da Linguagem Eletrônica que acontece na cidade de São Paulo no Brasil.

Bibliografia editar

  • Arantes, Priscila. Arte e mídia: perspectivas da estética digital. São Paulo: Editora Senac, 2005.ISBN 85-7359-452-7
  • (em inglês) Oliver Grau. Virtual Art, from Illusion to Immersion, MIT Press 2004, pp. 237–240, ISBN 0262572230
  • Bullivant, Lucy (2005). 4dspace: Interactive Architecture (Architectural Design). London: John Wiley & Sons. ISBN 0470090928.
  • Bullivant, Lucy (2006). Responsive Environments: architecture, art and design (V&A Contemporaries). London: Victoria and Albert Museum. ISBN 1851774815.
  • Paul, Christiane (2003). Digital Art (World of Art series). London: Thames & Hudson. ISBN 0500203679.
  • Venturelli, Suzete (2004). Arte: espaço_tempo_imagem. Brasília: Edunb.
  • (em inglês) Wilson, Steve (2001). Information Arts: Intersections of Art, Science and Technology, ISBN 026223209X
  • (em castelhano) Martín Prada, Juan (2012). "Interactividad electrónica e Interacción social", Prácticas artísticas e Internet en la época de las redes sociales, Editorial AKAL, Madrid, ISBN 978-84-460-3517-6
  • (em francês) Sédano, Jean-Robert (2016). L'art interactif en jeu , Un livre interactif avec QR codes et anaglyphes, Éditions Ludicart, ISBN 978-2-9555803-0-1

Ver também editar

Ligações externas editar


Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Categoria no Commons