Auto da Barca da Glória
Auto da Barca da Glória é auto escrito por Gil Vicente em 1519. O Texto seguinte é apenas um simples resumo do auto original.
Cena I - v. 1 a 147Editar
O Satanas pergunta à Morte porque que é que esta só lhe traz gente humilde e simples, "os ricos e honrados não aparecem!". Entra, então, a primeira personagem, um conde próspero. O Diabo acusa-o de ter gozado bem a vida. Apesar de denunciar todos os vícios do Diabo , este está predestinado a ser condenado, como todas as outras personagens, pois pertence à classe dos mais altos dignitários das instituições civis e eclesiásticas.
Cena II - v. 148 a 240Editar
A personagem seguinte é um Duque que foi severamente acusado pelo Diabo. Por muita cortesia que esta personagem exija, ela terá que entrar na Barca do Diabo.
Cena III - v. 241 a 328Editar
Segue-se o Rei, que também irá prosseguir para o Inferno, uma vez que pecou, não respeitando os humildes:
Porque fostes adorado
- sem pensar que éreis da terra,
- como os grandes mui irado,
- dos pequenos descuidado.
Cena IV - v. 329 a 408Editar
Entra o Imperador que, ao vangloriar-se dos seus feitos, nada heróicos, é conduzido à Barca do Inferno. Em vida foi cruel e extravagante.
Cena V - v. 409 a 529Editar
Começa a entrar a classe eclesiástica, sendo a primeira personagem o Bispo. Este vem muito cansado e dirige-se à Barca do Inferno para descansar. Apesar de acreditar em Cristo, levou uma vida de pecado.
Cena VI - v. 530 a 629Editar
Entra o Arcebispo, que em vida tratara mal os pobres e desamparados, explorando-os monetariamente. É, por isso, enviado para o Barca do Inferno.
Cena VII - v. 630 a 706Editar
Entra o Cardeal, que não é perdoado pelo Diabo, que o chama de "Vossa Premência ".