Autotrofismo ou autotrofia (grego trofein, alimentar-se), em biologia, é a qualidade do ser vivo de produzir seu próprio alimento[1] a partir da fixação de dióxido de carbono, por meio de fotossíntese ou quimiossíntese. É o oposto de heterotrofismo. Os seres vivos com essa característica são chamados de autótrofos ou autotróficos.
Estão entre eles bactérias (Cyanobacteria), protistas (algas), e plantas. Os animais e os fungos são heterótrofos.
Hipótese autotróficaEditar
A hipótese autotrófica diz que os primeiros seres vivos produziam seu próprio alimento assim como as plantas atuais. Entretanto, essa hipótese não consegue explicar muito bem como esses seres conseguiram se desenvolver. Essa hipótese é a menos defendida na comunidade científica justamente pela sua falta de respostas.
Para os defensores dessa proposta, a vida não teria surgido em mares rasos e muito quentes; teria sido impossível a vida primitiva sobreviver. A Terra era um local inóspito, com muitos bombardeios de meteoros, vulcanismo intenso e chuvas em excesso. Esses fatores teriam sido o suficiente para acabar com a vida primitiva que poderia ter se desenvolvido aqui.
O fato da Terra ter sido um local caótico no início faz com que os defensores da hipótese autotrófica defendam que a vida tenha se desenvolvido em locais mais protegidos como os assoalhos oceânicos dos primeiros mares do planeta.
Referências
- ↑ Petrin, Natália. «autotrofismo». Estudo prático. Consultado em 3 de janeiro de 2019