Béla Bartók
Béla Bartók | |
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Béla Bartók em 1927 | |
Nome nativo | Béla Viktor János Bartók |
Nascimento | 25 de março de 1881 Sânnicolau Mare |
Morte | 26 de setembro de 1945 (64 anos) Nova Iorque, Estados Unidos |
Sepultamento | Cemitério Ferncliff, Cemitério de Farkasréti |
Nacionalidade | húngaro |
Cidadania | Hungria, Áustria-Hungria, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe:Paula Voit Pai:Béla Bartók |
Cônjuge | Márta Ziegler (1923) Ditta Pásztory |
Filho(s) | Béla Bartók III Péter |
Alma mater | Academia de Música Franz Liszt |
Ocupação | [compositor]], pianista, investigador de música |
Prêmios | Prêmio Kossuth, Prêmio Grammy Trustees, Cavaleiro da Legião de Honra |
Empregador | Academia de Música Franz Liszt, Nyugat |
Obras destacadas | A kékszakállú herceg vára |
Religião | unitarismo |
Causa da morte | leucemia |
Página oficial | |
http://www.bartok.hu | |
Béla Viktor János Bartók de Szuhafő (Nagyszentmiklós, 25 de março de 1881 – Nova Iorque, 26 de setembro de 1945), mais conhecido apenas como Bela Bartók (pronúncia em húngaro IPA: [ˈbeːlɒ ˈbɒrtoːk]), foi um compositor húngaro, pianista e investigador da música popular da Europa Central e do Leste.
BiografiaEditar
Béla Bartók é considerado um dos maiores compositores do século XX.[1] Foi um dos fundadores da etnomusicologia e do estudo da antropologia e etnografia da música.[1] Juntamente com seu amigo, o compositor Zoltán Kodály, percorreu cidades do interior da Hungria e da Romênia, onde recolheu e anotou um grande número de canções de origem popular.[1][2]
Durante a Segunda Guerra Mundial, decidiu abandonar a Hungria e emigrou para os Estados Unidos. Morando em Nova Iorque, Bartók decepcionou-se com a vida norte-americana. Havia pouco interesse pela sua obra, e suas apresentações, onde sua segunda esposa Ditta Pásztory também participava, deram pouco retorno financeiro. Ajudado financeiramente por amigos, prosseguiu em sua carreira de compositor, sendo o sexto quarteto uma de suas últimas composições. Em 1944 sua saúde declina, tanto que Bartók passa a viver no hospital, sob cuidados médicos. Apesar da situação, compõe ainda o 3° Concerto para Piano e um Concerto para Viola, que fica incompleto, ao morrer aos 64 anos, de leucemia.
ObrasEditar
- Três concertos para piano (n° 1 - 1926, n° 2 - 1931, n° 3 - 1945)
- Dois concertos para violino (n° 1 - 1908, n° 2 - 1938)
- Concerto para orquestra (1943)
- Música para Cordas, Percussão e Celesta (1936)
- Seis quartetos de cordas (n° 1 - 1909, n° 2 - 1917, n° 3 - 1927, n° 4 - 1928, n° 5 - 1934, n° 6 - 1939)
- Sonata para dois Pianos e Percussão (1937)
- The Miraculous Mandarin, Op.19, Sz.72 (BB 82) (1926)
- O Castelo de Barba-Azul (ópera, 1911)
- Sonata para Violino Solo
Além de inúmeras obras para piano solo, incluindo os seis volumes didáticos do Mikrokosmos (1926-1939)
Referências
- ↑ a b c Schonberg, Harold C. (2010). «O húngaro descompromissado - Bela Bartók». A Vida dos Grandes Compositores. Osasco: Editora Novo Século. p. 657-668. 744 páginas. ISBN 9 788576 793873 Verifique
|isbn=
(ajuda) - ↑ Barraud, Henry (1975). «Bartok, o cromatismo expressivo». Para Compreender as Músicas de Hoje. São Paulo: Perspectiva/Editora da Universidade de São Paulo. p. 66. 168 páginas