BR-422

rodovia federal de ligação brasileira

A BR-422 é uma rodovia federal de ligação brasileira, inteiramente situada no estado do Pará, com início na cidade de Novo Repartimento e término em Limoeiro do Ajuru, atravessando as cidades de Tucuruí e Cametá e passando pelos territórios dos municípios de Baião e Oeiras do Pará.

BR-422
Nome popular Transcametá (no trecho entre Tucuruí e Cametá)
Identificador  BR-422 
Tipo Rodovia federal de ligação
Inauguração entre 1982 e 1985
Extensão 229 km
Extremos
 • Sul:
 • Norte:

Novo Repartimento, PA
Limoeiro do Ajuru, PA
Trecho da BR-422 (72 km) , BR-422 (207 km) e BR-422 (52 km)
Concessionária Pública
Sul
< Novo Repartimento, PA
BR-422 (72 km) Norte
Tucuruí, PA >
Sul
< Tucuruí, PA
BR-422 (207 km) Norte
Cametá, PA >
Sul
< Cametá, PA
BR-422 (52 km) Norte
Limoeiro do Ajuru, PA >

É uma importante via de ligação entre cidades do sudeste e norte do estado, sendo conhecida como Rodovia Transcametá, especialmente no trecho entre as cidades de Tucuruí e Cametá.

Serve também como via de contorno ao acesso rodoviário das cidades do oeste do estado até a capital Belém, no longo trajeto BR-163 - BR-230 - BR-422 - PA-263 - PA-150 - PA-483.

Desde sua instalação, no início dos anos 1980, jamais foi pavimentada em toda sua extensão, iniciando o asfaltamento apenas do trecho entre Novo Repartimento e Tucuruí no ano de 2023, após longo histórico de manifestações populares e ações judiciais.

Percorre terrenos altamente acidentados, com grandes ladeiras, barrancos e ribanceiras, no trecho de Novo Repartimento até a Vila do Km 50 em Baião. Daí em diante, apresenta vários trechos de curso reto e plano, com extensões de até 10 km sem curvas, aclives ou declives.

Cruza o lago da hidrelétrica de Tucuruí no trecho de Novo Repartimento, margeia pela esquerda o rio Tocantins a uma distância média de 5 km desde Tucuruí até Limoeiro do Ajuru e corta vários rios e igarapés, como o Trocará Grande, o Ipaú, o Anauerá e o Cupijó.

Atravessa a Terra Indígena Trocará e a reserva extrativista Ipaú-Anilzinho no município de Baião e perpassa várias comunidades quilombolas no município de Oeiras do Pará (Umarizal, Bailique, Igarapé Preto, Arequembaua, França, América, Porto Alegre), sendo palco de diversos protestos com bloqueios da passagem de veículos.[1][2]

Tem fluxo médio de tráfego entre Novo Repartimento e Tucuruí, com frequente circulação de veículos de carga e passageiros e de carros particulares, com nível mais baixo de trânsito no trecho Transcametá, possuindo histórico de ser espaço de serrarias ilegais e de transporte clandestino de madeiras oriundas de desmatamento criminoso.[3]

Ver também

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Referências

Ligações externas

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