Bacan (pronunciado "batchane") ou, na sua forma portuguesa, Bachão[1][2] é uma ilha da província indonésia das Molucas do Norte, situada a 0°13'- 0°55' S. e 127°22'- 128° E. Está separada da península sudoeste de Halmahera pelo estreito de Patinti. A norte situam-se as ilhas de Kayoa, Makian, Ternate e Tidore.

Bacan

Ter cerca de 1.900 km² de área e 13.000 habitantes. A principal cidade de Bacan é Labuha, na parte ocidental. O sul da ilha é montanhoso e o ponto mais elevado atinge os 2.111 m de altitude. A sua forma é muito irregular, à semelhança de outras ilhas próximas.

Bacan forma, em conjunto com as ilhas de Kasiruta a noroeste, Mandioli a oeste, e 80 outras, o arquipélago de Bacan.

O interior de Bacan é pouco povoado. Os habitantes do litoral não são indígenas. Os Sirani (de nasrani, "cristão" em língua malaia, dizem-se descendentes de portugueses), malaios, papuas e imigrantes de outras ilhas.

A ilha tem interesse para a zoologia devido à grande biodiversidade.

História editar

Bacan foi dantes um sultanato. O interesse dos europeus por Bacan era devido à sua posição estratégica que permitia o controlo do comércio de especiarias que florescia em Ternate, Tidore e Halmahera. A ilha em si não dispõe de muitos recursos naturais interessantes.

Em 1558, os portugueses construíram aí um forte. Em 1609, a VOC (Companhia Neerlandesa das Índias Orientais) tomou-o.

Em 1882, os neerlandeses começaram a explorar a ilha, sem êxito, devido à pobreza do solo e da falta de mão-de-obra.

Em 1889, foi substituida a monarquia por um conselho de chefes tradicionais.

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Bachão

Referências

  1. Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 362 
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022