Bandeira dos Trinta e Três Orientais

A bandeira dos Trinta e Três Orientais é um dos símbolos nacionais do Uruguai. Foi hasteada pela primeira vez pelo exército dos Trinta e Três Orientais durante a Cruzada Libertadora, em 19 de abril de 1825, em sua jornada para libertar a Província Oriental do domínio do Império do Brasil.

Bandeira dos Trinta e Três Orientais
Bandeira dos Trinta e Três Orientais
Aplicação Normal
Proporção2:3
Adoção19 de abril de 1825
DescriçãoTrês faixas horizontais: a superior azul, a central branca e a inferior vermelha. Na faixa branca, estão impressas as palavras Libertad o Muerte ("Liberdade ou Morte").
TipoNacional

História e simbolismo

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Projetada para ser hasteada durante a Cruzada Libertadora de 19 de abril de 1825, foi confeccionada por Luis Ceferino de la Torre e a inscrição central foi originalmente pintada pelo pintor suíço Jean-Philippe Goulu.[1] Inspirada na bandeira de Artigas da Província Oriental hasteada em 1815 na cidade de Montevidéu, que consistia nas mesmas cores na mesma ordem, mas sem a inscrição central.[2]

A bandeira foi composta por três faixas horizontais de tamanho igual: a faixa azul superior simbolizava a grandeza, a faixa branca do meio simbolizava a República e a faixa vermelha inferior simbolizava o sangue derramado pela liberdade e independência. A faixa central traz a inscrição "Libertad o Muerte".

A bandeira original permaneceu no Museu Nacional até 1969, quando foi roubada pela organização guerrilheira anarquista OPR-33; seu destino é desconhecido até hoje. Uma réplica dela está localizada na Basílica de Florida, onde está a imagem de Nossa Senhora dos Trinta e Três. A bandeira é exibida ao lado da venerada imagem.

Na arte

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Juramento dos Trinta e Três Orientais, de Juan Manuel Blanes. A bandeira é visível no centro da pintura.

Uma pintura a óleo de Juan Manuel Blanes chamada El Juramento de los Treinta y Tres Orientales retrata o líder dos Trinta e Três, Juan Antonio Lavalleja, seu segundo Manuel Oribe e o resto dos patriotas hasteando esta bandeira assim que desembarcaram na praia da Agraciada.

Ver também

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Bibliografia

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  • Hugo Cores, Memorias de la Resistencia
  • Alfonso Lessa, La Revolución Imposible

Referências

  1. Observador, El. «Treinta y tres cosas que usted no sabía de los Treinta y Tres». El Observador. Consultado em 12 de setembro de 2020 
  2. «Una investigación cuestiona el origen de las banderas del Frente Amplio y de Cerro Largo». la diaria (em espanhol). 31 de agosto de 2019. Consultado em 12 de setembro de 2020 

Ligações externas

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