Francisco Gomes de Oliveira

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Francisco Gomes de Oliveira (Ituaçu, 17 de setembro de 1827 - Salvador, 8 de novembro de 1896), primeiro e único barão do Sincorá - foi um nobre e fazendeiro brasileiro.

Barão do Sincorá

Fazendeiro baiano dos que, como disse Wilson Lins , "Eram ricos senhores de muitas terras, como o Barão de Sincorá que, podendo viver vida de lordes, na Corte ou na capital da Província, preferiam morar na fazenda, dirigindo seus vaqueiros e negros de lavoura, comandando-os nas vaquejadas, estimulando-os com sua presença nas limpas dos pastos ou nas plantas e colheitas do feijão, do milho, da mandioca."[1]

Biografia editar

Era filho do comendador José Pires de Oliveira e de Mariana Souza Gomes. Casou-se em primeiras núpcias com Leovegilda Pires Teixeira,[nota 1] em 1850, que falece cinco anos mais tarde; casou-se novamente com Anna Lizarda de Senna, em 1856 e que falece de parto em 1858, deixando dois filhos: o engenheiro, formado na Europa, Francisco de Oliveira Júnior, que foi o primeiro intendente da terra natal e o bacharel em Direito José Pires de Oliveira e Silva.[2]

Foi Comandante Superior da Guarda Nacional, como Tenente-Coronel (1870); agraciado com a honraria de Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e, finalmente, Barão do Sincorá, título que remetia à Serra do Sincorá na terra natal, em 20 de junho de 1889.[2]

Foi, graças à sua amizade junto ao Imperador D. Pedro II, responsável direto pela emancipação da terra natal, então com o nome de Vila Agrícola de Nossa Senhora do Alívio do Brejo Grande. Na República lutou para a elevação da vila à condição de cidade, o que efetivou-se um ano após sua morte, na capital do Estado, para onde se deslocara em tratamento de saúde.[2]

Notas e referências

Notas

  1. Irmã do médico Deocleciano Pires Teixeira.

Referências

  1. Wilson Lins (15 de fevereiro de 1971). «A Aristocracia dos Currais». jornal A Tarde. Consultado em 22 de julho de 2010 
  2. a b c Ordálvio Souza Guimarães (2009). Ruas, Praças, Becos e Caminhos e Ituaçu. [S.l.]: Gráfica Bandeirante, Brumado. pp. 10–14 
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