Biotratamento é o processamento de resíduos ou substâncias perigosas ou poluentes usando organismos vivos como bactérias, fungos ou protozoários.

É um meio ecologicamente correto e relativamente simples de recuperação ambiental, e costuma apresentar um custo-benefício superior aos meios tradicionais de remoção físico-química.[carece de fontes?]

Biodegradação de Óleos e Graxas editar

Óleos e graxas provenientes de fontes como o petróleo e seus derivados, restaurantes, fábricas de alimentos e esgotos domésticos são muitas vezes tóxicos à maioria dos seres vivos e causam poluição hídrica e do solo.[carece de fontes?] A biodegradação pode ser empregada para degradar resíduos oleosos.[1]

Biodegradação de resíduos sólidos editar

Ambientes confinados, como biorreatores, vêm sendo desenvolvidos de forma a superar as limitações de ordem física, química e biológica dos processos tradicionais de biotratamento, que costumam ocorrer em ambientes outdoor e são, portanto, expostos às intempéries e a outros fatores bióticos e abióticos.

A grande versatilidade e o controle mais preciso, possibilitados pela engenharia própria dos ambientes confinados, permitem o tratamento de uma ampla gama de resíduos, mesmo os perigosos ou tóxicos, de modo a otimizar a estequiometria, a velocidade e a eficiência dos processos. Uma enorme variedade de microorganismos pode ser utilizada, e como as interações com o meio externo são controladas, é possível utilizar e testar avanços de engenharia genética, bem como lançar mão de produtos químicos, aquecimento, aplicação de pressão e outras técnicas ambientalmente mais agressivas. Muitas tecnologias originalmente desenvolvidas para a medicina ou farmácia podem ser aplicadas com o objetivo de melhorar a eficiência do biotratamento em ambientes confinados.[2]

Aterros Sanitários editar

Os aterros sanitários são o processo de biotratamento mais expressivamente usado em todo o mundo. Um aterro sanitário comum consiste na formação de biopilhas ao ar livre, com a aplicação de técnicas de engenharia para evitar a contaminação dos ecossistemas ao redor do aterro.

São considerados a melhor opção para a destinação de resíduos sólidos não-perigosos, geralmente resíduos urbanos, embora representem parcela ínfima da destinação final destes.[carece de fontes?] Na cidade fluminense de Nova Iguaçu, foi instalado um dos mais modernos aterros sanitários do mundo, sendo considerado o primeiro empreendimento do planeta a receber créditos de carbono pelo mecanismo MDL.

Por sua vez, os depósitos públicos de lixo urbano a céu aberto, popularmente conhecidos no Brasil como lixões, representam a maioria esmagadora do destino final do lixo das cidades em muitos países, como o próprio Brasil.[carece de fontes?]

Os resíduos considerados perigosos, geralmente de origem industrial, não podem ser dispostos em aterros sanitários urbanos, devendo ser enviados para incineração, ou para tratamento e posterior disposição em aterros industriais.[carece de fontes?]

Ver também editar

Referências

  1. Martins VAP; et al. (2008). «Genomic Insights into Oil Biodegradation in Marine Systems». Microbial Biodegradation: Genomics and Molecular Biology. [S.l.]: Caister Academic Press. ISBN 978-1-904455-17-2 
  2. Stenuit B; et al. (2008). «High-Throughput Approaches to Analyze Waste Biotreatmentin Confined Environments». Microbial Biodegradation: Genomics and Molecular Biology. [S.l.]: Caister Academic Press. ISBN 978-1-904455-17-2 
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