Bisnovat R-4
O Bisnovat R-4 (Código na OTAN AA-5 Ash) foi um míssil ar-ar desenvolvido especificamente para o interceptador Tupolev Tu-128.[1]
| Bisnovat (R-4, AA-5 Ash OTAN) | |
|---|---|
 Míssil R-4 instalado em um dos cabides do interceptador Tupolev Tu-128, exposto no museu Centrla do Força Aérea em Monino, Moscou. | |
| Tipo | Míssil ar-ar |
| Local de origem |  União Soviética
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| História operacional | |
| Em serviço | 30 de abril de 1965-1990 |
| Utilizadores | União Soviética
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| Guerras | Guerra Fria |
| Histórico de produção | |
| Criador | Matus Bisnovat |
| Data de criação | 1958 |
| Variantes |
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| Especificações | |
| Peso | 512,5 kg (1 130 lb) (R-4RMT) |
| Comprimento | 5,53 m (5 500 mm) |
| Diâmetro | 0,340 m (340 mm) |
| Alcance máximo | 35 km |
| Ogiva | Carga de fragmentação |
| Peso da ogiva | 53,5 kg (118 lb) |
| Detonador | Radar, laser ativo |
| Motor | Motor de foguete a propelente sólido |
| Alcance operacional (veículo) |
30 km (19 mi) - 60 km (37,3 mi) |
| Velocidade | 1,4 Ma (1 730 km/h) |
| Plataforma de lançamento |
Tu-128 |
História editar
O Tupolev Tu-128 foi um interceptador desenvolvido para combater os bombardeiros da Força Aérea dos Estados Unidos (como o Boeing B-52 Stratofortress). Dentro do programa do Tu-128 foi desenvolvido o míssil R-4, guiado pelo radar RP-SM Smerch-M, instalado no nariz da aeronave.[2]
O primeiro protótipo começou a ser desenvolvido em 1958. Os mísseis R-4 foram vistos sendo transportados públicamente durante umdesfile militar em 1961, estando em fase de pré-produção nessa época. Os primeiros mísseis entraram em serviço ativo em 1965.[3]
Em operação editar
O R-4 nunca foi empregado contra outra aeronave em combate, sendo aposentado juntamente com o Tu-128 em 1990.[4]
Referências
- ↑ GUNSTON, Bill (1986). Mísseis Ar-Ar e Antitanque. [S.l.]: Nova Cultural. pp. 16 e 17
- ↑ «Smerch Radar». MiG Alley. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ «К-80, Р-4». Airwar. Consultado em 16 de julho de 2019
- ↑ Paul Duffy e A. I. Kandalov (1996). «Tupolev: The Man and His Aircraft». Páginas 137 a 139-google books. Consultado em 16 de julho de 2019
