Bosque dos Jequitibás
Bosque dos Jequitibás | |
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Panorama do Bosque dos Jequitibás | |
Localização | Sudeste |
País | ![]() |
Estado | ![]() |
Município | ![]() |
Endereço | Rua Coronel Quirino, 2, Bosque |
Tipo | Público |
Inauguração | 1915 (106 anos) |
Administração | Prefeitura Municipal de Campinas |
Coordenadas | |
Localização no Brasil |
O Bosque dos Jequitibás, criado na década de 1880, é um parque localizado na Região Central da cidade de Campinas, sendo uma das maiores e mais antigas áreas de lazer da cidade, com aproximadamente um milhão de visitantes por ano[1]. Está localizado a uma altitude entre 652 m e 681 m. Possui uma área total aproximadamente 10 ha, enquanto a área de reserva florestal nativa da Mata Atlântica é de 2,33 ha, misturada a outros tipos de vegetação e edificações[2].
HistóriaEditar
Até o final do século XIX toda a região onde hoje está o Bosque era denominada "Campo das Caneleiras" e pertencia a Francisco Bueno de Miranda. Em 1880, ele resolveu tornar o lugar um ponto de recreio da população[3]. O arquiteto Ramos de Azevedo realizou um projeto que deu à área o conceito de jardim inglês, o que havia sido feito alguns anos antes no Jardim Público de Campinas (atual Centro de Convivência), acrescentando ao bosque um chalé, um restaurante, entre outras construções.
Em 1915, o Bosque foi adquirido pela Prefeitura de Campinas[4]. Nas décadas seguintes, projetos paisagísticos e urbanísticos de Anhaia Melo e Prestes Maia vieram aprimorar o conceito do Bosque e inseri-lo no contexto de desenvolvimento vivido pela cidade de Campinas ao longo do século XX.
Reconhecimentos oficiaisEditar
O Bosque dos Jequitibás foi tombado pelo CONDEPHAAT em 1970[5]; sendo que em 1993 o Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas) tombou sua área envoltória, através da proibição da construção de edificações com mais de dois pavimentos, em um raio de 100 m[6]. E, em 1995 foi obtido o reconhecimento de seu minizoológico por parte do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente). Em 2004, o Museu de História Natural de Campinas entrou em processo para tombamento específico[7].
Atrações dentro do BosqueEditar
- Aquário Municipal
- Casa do Caboclo (moradia de moradia rural, feita em pau-a-pique).
- Museu de História Natural de Campinas.
- Teatro Carlos Maia (teatro infantil)
- Minizoológico
Galeria de FotosEditar
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ Bosque dos Jequitibás Prefeitura Municipal de Campinas. Acesso em 8 de julho de 2009.
- ↑ Dinâmica da vegetação nativa de um fragmento urbano (Bosque dos Jequitibás - Campinas, SP GOMES, José Ataliba Mantelli Aboin et alii. Acesso em 8 de julho de 2009.
- ↑ Bosque dos Jequitibás - um lugar de recreio público SABB. Acesso em 8 de julho de 2009.
- ↑ cf. nota 1
- ↑ CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) [1970]: Bem Tombado - Bosque dos Jequitibás. Resolução de 09/04/1970. [1] consultado em 05/12/2011.
- ↑ CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas) [1993]: Bens Tombados - Processo 003/93 - Bosque dos Jequitibás. [2] Volume 01/04, consultado em 05/12/2011.
- ↑ «Patrimonio Historico e Cultural > Cultura > Governo | Prefeitura Municipal de Campinas». www.campinas.sp.gov.br. Consultado em 11 de dezembro de 2017