BuzzFeed
BuzzFeed | |
---|---|
Slogan | The Media Company for the Social Age |
Proprietário(s) | BuzzFeed Inc. |
Requer pagamento? | Não |
Gênero | Portal de notícias e entretenimento |
Cadastro | Opcional e gratuito |
País de origem | ![]() |
Idioma(s) | Inglês Português Francês Espanhol Alemão |
Lançamento | ![]() ![]() |
Posição no Alexa | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Desenvolvedor | Jonah Peretti |
Endereço eletrónico | www |
Estado atual | Ativo |
BuzzFeed é uma empresa norte-americana de mídia de notícias. Foi fundada em 2006 na cidade de Nova Iorque, como um laboratório viral por Jonah Peretti, a empresa cresceu mundialmente.[2] A empresa cobria uma variedade de tópicos, incluindo a política, DIY, animais e negócios. No final de 2011, o jornalista Ben Smith, do jornal Politico, foi contratado como editor chefe, visando expandir o site ao jornalismo sério, com reportagens longas, embora mantendo o conteúdo orientado para entretenimento e diversão, tendo como uma das características o viés de esquerda política e pautas feministas.[3]
No Brasil, o site foi inaugurado em português no dia 18 de outubro de 2013.[4][5][6][7]
HistóriaEditar
Inicialmente, o “BuzzFeed Labs” foi criado pelos editores do BuzzFeed para testar, rastrear e criar o conteúdo viral na Internet. Sem nenhuma agenda de lançamento, os projetos anteriores eram realizados esporadicamente. Tais projetos incluíam: tentar quebrar uma garrafa de cerveja ao meio, para usá-la como canivete em uma briga de bar; jornalismo cidadão investigando um incêndio na Ponte de Manhattan ; a criação de uma bebida energética de malte, usando cerveja e uma lata de Red Bull.[carece de fontes]
FinanciamentoEditar
Em agosto de 2014, o BuzzFeed arrecadou $50 milhões da empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, mais do que as rodadas duplicadas anteriores de financiamento.[8][9] O site teria sido avaliado em cerca de $850 milhões por Andreessen Horowitz.[8] O BuzzFeed gera a sua receita de publicidade através de publicidade nativa, que corresponde ao seu próprio conteúdo editorial e não depende de anúncios em banners.[10]
AquisiçõesEditar
A primeira aquisição do Buzzfeed aconteceu em 2012, quando a empresa comprou o Kingfish Labs, uma empresa iniciante focada na otimização de anúncios do Facebook.[11]
Em 28 de outubro de 2014, o Buzzfeed anunciou a sua próxima aquisição, a Torando Labs. A equipe da Torando viria a se tornar primeira equipe de engenharia de dados do Buzzfeed.[12]
Reformulação GlobalEditar
Em janeiro de 2019, o grupo inicia uma mudança global, colocando o foco em conteúdos diferentes dos anteriores. Como parte da mudança, alguns escritórios como o do Espanha são fechados e o conteúdo local desativado. No Brasil, a empresa reduziu em 40% o quadro de funcionários, incluindo redatores e jornalistas, e dimuindo em 50% as postagens e conteúdos do portal.
CríticasEditar
Campanha contra Donald TrumpEditar
Durante a campanha presidencial de Donald Trump, o site publicou um documento de 35 páginas não comprovadas sobre uma tentativa russa de prejudicá-lo, o que gerou críticas do presidente dos Estados Unidos. Segundo o jornal brasileiro Gazeta do Povo, muitos jornalistas consideraram Trump como correto em sua atitude. O site ressaltou que quando Trump critica algum meio de comunicação, há uma campanha de jornalistas para apoiá-lo. Segundo o site brasileiro, não houve mobilização quando Trump chamou o BuzzFeed de uma pilha falida de lixo. A vice-presidente do Instituto Poynter, em sua coluna no The New York Times, disse que o BuzzFeed deixou que Trump colocasse uma sombra de dúvida em todo o jornalismo. Outros colunistas americanos também criticaram o site.[13]
Reportagem sobre Trump e advogadoEditar
A versão americana do BuzzFeed publicou uma reportagem que acusa Trump de pedir ao seu ex-advogado, Michael Cohan, que mentisse em depoimento ao Congresso dos Estados Unidos sobre a suposta interferência russa nas eleições americanas. O gabinete do procurador especial americano, Robert Mueller, responsável pelas investigações da suposta interferência russa, considerou a reportagem como imprecisa. O Estadão classificou o pronunciamento como raro, dizendo a equipe do procurador não tem o costume de se pronunciar. Trump comentou a declaração dizendo que as notícias falsas são inimigas do povo.[14]
NotasEditar
Referências
- ↑ «Alexa Traffic Ranks - BuzzFeed» (em inglês). Alexa Internet. Consultado em 19 de abril de 2015
- ↑ «BuzzFeed gets $50 mn cash infusion, to set up operations in India» (em inglês). The Economic Times. 12 de agosto de 2014
- ↑ Stelter, Brian (12 de dezembro de 2011). «BuzzFeed Adds Politico Writer» (em inglês). The New York Times - Media Decoder Blog
- ↑ «BuzzFeed chega ao Brasil traduzido por alunos de curso de inglês online». Terra Tecnologia. 13 de outubro de 2013
- ↑ «BuzzFeed estreia sexta-feira no Brasil com todo o conteúdo traduzido para o português». Gizmodo. 14 de outubro de 2013
- ↑ «Buzzfeed ganha versão traduzida para o português!». Todateen. 22 de outubro de 2013
- ↑ «BuzzFeed chega ao Brasil nesta sexta-feira com tradução de plataforma online gratuita». Tecnoblog
- ↑ a b «BuzzFeed raises another $50 million to fund expansion» (em inglês). CNNMoney. Consultado em 29 de agosto de 2014
- ↑ «Site BuzzFeed recebe financiamento de US$ 50 milhões». Terra Tecnologia. 11 de agosto de 2014
- ↑ Shontell, Alyson. «Inside BuzzFeed: The Story of How Jonah Peretti Built the Web's Most Beloved New Media Brand» (em inglês). Business Insider
- ↑ Constine, Josh (13 de setembro de 2012). «BuzzFeed's First Acquisition Kingfish Labs Could Make Its FB Ads Go More Viral Than Football Cats» (em inglês). TechCrunch
- ↑ Ha, Anthony (28 de outubro de 2014). «BuzzFeed Acquires Startup Torando Labs To Create A New Data Engineering Team» (em inglês). TechCrunch
- ↑ https://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/por-que-tantos-jornalistas-estao-furiosos-com-o-buzzfeed-592e541ubhqr3gwwhtjhjp8s3/
- ↑ https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,procurador-especial-classifica-reportagem-sobre-trump-e-cohen-como-imprecisa,70002685945