Cátia de França
Cátia de França , cujo nome de batismo é Catarina Maria de França Carneiro (João Pessoa, 13 de fevereiro de 1947), é uma cantora e compositora brasileira. Sua música tem como fonte a literatura, fazendo referências à obra de Guimarães Rosa, José Lins do Rego, Manoel de Barros, além de João Cabral de Melo Neto.[1]
Cátia de França | |
---|---|
Informação geral | |
Nome completo | Catarina Maria de França Carneiro |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1947 (77 anos) |
Origem | João Pessoa Paraíba |
País | Brasil |
Gênero(s) | MPB |
Ocupação(ões) | Cantora compositora e instrumentista |
Instrumento(s) | Vocal, Violão |
Período em atividade | Década de 60—presente |
Gravadora(s) | Epic |
Afiliação(ões) | Chico César, Xangai |
Página oficial | Cátia de França |
Primeiros anos editar
Desde menina, Cátia aprendeu a dominar instrumentos como o piano, a sanfona e o violão. Mais tarde se interessou pelos estudos da flauta e pela percussão. Foi professora de música por algum tempo, até começar a compor em parceria com o poeta Diógenes Brayner.
Carreira editar
Na década de 60, a cantora participou de festivais de música popular, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico do qual participava. De volta ao Brasil, foi para o Rio de Janeiro, onde contatou outros músicos nordestinos, como Zé Ramalho, Elba Ramalho, Amelinha e Sivuca. Mais tarde, foi parceira de palco de Jackson do Pandeiro durante a primeira versão do Projeto Pixinguinha, em 1980.
O primeiro LP solo, 20 Palavras ao Redor do Sol, foi lançado em 1979, com músicas compostas com base em poemas de João Cabral de Melo Neto. Uma música da cantora foi trilha sonora do filme Cristais de Sangue, de 1975. Em cerca de 40 anos de carreira, Cátia gravou três LPs: Vinte Palavras ao Redor do Sol, Estilhaços e Feliz Demais, e dois CDs: Avatar (com participações de Chico César e Xangai ) e Cátia de França canta Pedro Osmar, no qual ela demonstra a força criativa da música paraibana.[2]
Cátia também adentrou pelo mundo da literatura e das artes plásticas, com destaque para os livros Zumbi em Cordel, Falando de Natureza Naturalmente (infantil) e Manual da Sobrevivência, um resgate de sua trajetória pessoal e profissional.
Vida pessoal editar
A cantora, celebrada em todo o país, reside desde meados de 2000, em São Pedro da Serra, Distrito de Nova Friburgo - RJ, local onde inaugura em novembro de 2017 o Centro Cultural Cátia de França.
Cátia de França é publicamente homossexual.[3]
Discografia editar
- 20 Palavras ao redor do Sol (1979)
- Estilhaços (1980)
- Feliz demais (1985)
- Avatar (1998)
- No Bagaço da Cana / Um Brasil Adormecido (2012)
- Hóspede da Natureza (2016)
Referências
- ↑ Cultural, Instituto Itaú. «Cátia de França». Enciclopédia Itaú Cultural
- ↑ «Cátia de França está em ebulição». Trip
- ↑ Lima', 'Irlam Rocha (10 de abril de 2019). «Discos clássicos de Cátia de França são relançados pela Sony Music». Acervo