Circuito fechado de televisão

uso de câmeras de vídeo para transmitir um sinal para um local específico em um conjunto limitado de monitores
(Redirecionado de CFTV)
 Nota: Para o grupo de canais televisivos estatais chineses, veja Televisão Central da China.

Circuito fechado de televisão (CFTV) ou circuito interno de televisão (em inglês: closed-circuit television, CCTV) é um sistema de televisão que distribui sinais provenientes de câmeras localizadas em locais específicos, para um ou mais pontos de visualização.[1][2]

Câmeras de vigilância na esquina de um prédio.

Funcionamento editar

O sistema do circuito interno é na sua versão mais simples constituído por câmera(s), meio de transmissão e monitor. Inicialmente sendo um sistema analógico, o CFTV transmitia as imagens das câmeras por meio de cabo coaxial para monitores CRT (analógicos). Esta transmissão era e é apenas destinada a algumas pessoas, pelo que se trata de um sistema fechado. O facto de ser um sistema fechado e a captura e transmissão das imagens ser de acordo com os conceitos e formatos da televisão analógica conduziu à sigla "CFTV".[3][4]

Evolução editar

 
Câmera de vigilância para monitoramento.

Os circuitos internos encontram-se em estado de periódica evolução, em ambos termos de tecnologias materiais e digitais. Em termos tecnológicos, é hoje possível ter o sistema todo em formato digital, usufruindo de riscos e mais-valias da era digital. Em termos aplicacionais, o circuito interno de televisão já não é apenas um sistema simples de monitorização de segurança, tendo evoluído para áreas como o reconhecimento facial, reconhecimento de matrículas, vigilância rodoviária, etc.[5][6]

O sistema de circuitos internos não é aplicado somente com propósitos de segurança e vigilância. Também é utilizado em outras áreas como laboratórios de pesquisa, em escolas, empresas privadas, na área médica, pesquisa e monitoramento de fauna e flora, monitoramento de relevo, condições climáticas e controle de processos, assim como nas linhas de produção de fábricas. Algumas destas áreas não utilizam a designação "CFTV".[7][8][9]

Ver também editar

Referências

  1. Dempsey, John (18 de julho de 2007). Introduction to Private Security (em inglês). [S.l.]: Cengage Learning 
  2. Kumar, Vikas; Svensson, Jakob (30 de junho de 2015). Promoting Social Change and Democracy Through Information Technology (em inglês). [S.l.]: IGI Global 
  3. «What's Wrong With Public Video Surveillance?». American Civil Liberties Union (em inglês). Consultado em 15 de agosto de 2022 
  4. Verma, Romesh (1 de janeiro de 2005). Distance Education In Technological Age (em inglês). [S.l.]: Anmol 
  5. Kruegle, Herman (15 de março de 2011). CCTV Surveillance: Video Practices and Technology (em inglês). [S.l.]: Elsevier 
  6. «Rise of Surveillance Camera Installed Base Slows | 2016-05-05 | SDM Magazine». www.sdmmag.com (em inglês). Consultado em 15 de agosto de 2022 
  7. «National Institute of Justice Research Report: Chapter 2-Video Surveillance: Video Cameras-Legal aspects of the use of video cameras in schools». web.archive.org. 15 de fevereiro de 2016. Consultado em 15 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2016 
  8. Wollerton, Megan. «Try This Free DIY Hack to Repurpose Your Old Android or iPhone». CNET (em inglês). Consultado em 15 de agosto de 2022 
  9. Birnhack, Michael; Perry-Hazan, Lotem (28 de abril de 2020). «School Surveillance in Context: High School Students' Perspectives on CCTV, Privacy, and Security». Rochester, NY (em inglês). doi:10.2139/ssrn.3587450. Consultado em 15 de agosto de 2022 

Ligações externas editar

 
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