CT Paraíba (D-28)

contratorpedeiro da Marinha do Brasil

O CT Paraíba foi um contratorpedeiro da Classe Pará (1963), da Marinha do Brasil. O navio anteriormente havia prestado serviços a Marinha dos Estados Unidos com o nome de USS Davidson (FF-1045).[1]

CT Paraíba
 Estados Unidos
Nome USS Davidson
Operador Marinha dos Estados Unidos
Fabricante Avondale Shipyards
Homônimo Lyal A. Davidson
Batimento de quilha 30 de setembro de 1963
Lançamento 2 de outubro de 1964
Comissionamento 1º de dezembro de 1965
Descomissionamento 8 de dezembro de 1988
Número de registro
  • DE-1045
  • FF-1045
Destino Transferido para o Brasil
 Brasil
Nome CT Paraíba
Operador Marinha do Brasil
Homônimo Paraíba
Aquisição 25 de julho de 1989
Comissionamento 25 de julho de 1989
Descomissionamento 26 de julho de 2002
Número de registro D-30
Destino Afundou em fevereiro de 2005
Características gerais
Tipo de navio Contratorpedeiro, depois fragata
Classe Garcia
Deslocamento 2 624 t (leve)
Maquinário 1 turbina a vapor
2 caldeiras
Comprimento 126,34 m
Boca 13,44 m
Calado 7,47 m
Propulsão 1 hélice
- 35 360 cv (26 000 kW)
Velocidade 27 nós (50 km/h)
Autonomia 4 000 milhas náuticas a 20 km/h
(7 400 km a 37 km/h)
Armamento 2 canhões de 127 mm
1 lançador de foguetes
2 tubos de torpedo de 480 mm
6 tubos de torpedo de 324 mm
Aeronaves 1 helicóptero
Tripulação 16 oficiais
231 marinheiros

Carreira

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Estados Unidos

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O USS Davidson foi um contratorpedeiro da Classe Garcia que serviu na Marinha dos Estados Unidos. Foi reclassificado posteriormente como fragata.

O nome do navio homenageia o Vice-Almirante Lyal Ament Davidson, que recebeu a Medalha por Serviços Distintos que é a segunda maior condecoração militar que pode ser dado a um membro do Exército dos Estados Unidos.[2]

Brasil

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Chegou a cidade do Rio de Janeiro, em 13 de dezembro de 1989,[3] acompanhado dos também contratorpedeiros CT Pará (D-27), CT Paraná (D-29) , CT Pernambuco (D-30), quando foram incorporados a Força de Contratorpedeiros.

 
CT Paraíba (D-28) em manobras, ao fundo corveta da Classe Inhaúma
fonte:SRPM.

Com uma longa lista de serviços participou das operações TEMPEREX-II/91, DRAGÃO XXVII e UNITAS XXXII em 1991, TROPICALEX-I/92 e UNITAS XXXIII em 1992, TROPICALEX-I/93 em 1993, ASPIRANTEX 96 em 1996, BOGATUN II, ADEFASEX, FRATERNO XVII e VENBRAS-97 em 1997, ASPIRANTEX-00 e TROPICALEX/APRESTEX 00 no ano de 2000.

Em 26 de julho de 2002, baixa do serviço e foi submetido a Mostra de Desarmamento, sendo colocado em reserva. No ano de 2003 deu baixa em definitivo. Vendido em leilão, saiu a reboque em fevereiro de 2005, com destino a Alang, Índia, aonde deveria ser desmontado. O navio começo a fazer água e afundou ao largo das Ilhas das Maricás. Um mês após o afundamento, o grupo Wreckfinder de mergulhadores do Rio de Janeiro, enquanto realizavam buscas pelo naufrágio do Alagoas, naufragado nas proximidades, acabou encontrando o Paraíba coincidentemente.

O navio está inteiro, inclinado num ângulo de aproximadamente 45º sobre bombordo, a uma profundidade de 52 metros.[4]

Referências

  1. HullNumber. «USS Davidson (FF-1045), Vigilant - Valiant - Victorious» (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2011  Texto "publicado" ignorado (ajuda)
  2. Arlington National Cemetery. «Lyal Ament Davidson , Vice Admiral, United States Navy» (em inglês). Consultado em 1 de agosto de 2011 
  3. «Nafrágio CT Paraíba, Naufrágios do Brasil» 
  4. «Naufrágio CT Paraíba, VTN Viagens e Turismo» 

Ligações externas

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