Cadeiras na calçada

Cadeiras na calçada é um livro escrito por Telmo Vergara, publicado originalmente em 1936. No mesmo ano, o livro foi vencedor do Prêmio Humberto de Campos, oferecido pela Editora José Olympio.[1][2][3][4]

Cadeiras na calçada
Autor(es) Telmo Vergara
Idioma português
País Brasil
Género Coletânea de contos
Editora José Olympio
Lançamento 1936

Estilo editar

Nesta obra e em outras, Telmo Vergara faz uso preponderante de uma técnica narrativa denominada fluxo de consciência, que alterna entre dois modos narrativos: um narrador onisciente em terceira pessoa, e um narrador-personagem em primeira pessoa.[5] Os modos são utilizados pelo autor de forma simultânea em um mesmo texto.[6] O fluxo de consciência foi uma técnica marcante de Vergara, já visível em Seu Paulo Convalesce (1934), e desenvolvida posteriormente em Estrada Perdida (1939). Trata-se de uma técnica consagrada por grandes nomes da literatura mundial, como Virginia Woolf, James Joyce e Katherine Mansfield, que começavam a receber traduções para o português a partir da década de 1940.[7]

Contos editar

  1. Cadeiras na calçada
  2. O relógio do tio Tulio
  3. Aluga-se
  4. Rosa bonita, de jardim
  5. Voz angelica, de magnifica efeito
  6. O peixe grande do chafariz
  7. Caíu um raio na amexeira
  8. Janela embaciada

Referências

  1. Vergara 1936.
  2. Matos 2015, p. 45.
  3. Milano & Salla 2017, p. 77.
  4. Steyer 2011, p. 168.
  5. Silva 2010, p. 2.
  6. Steyer 2006, p. 98.
  7. Steyer 2006, p. 99.

Bibliografia editar

  • Vergara, Telmo (1936). Cadeiras na calçada. Rio de Janeiro: José Olympio. 172 páginas .