Caiçara (Belo Horizonte)
Caiçara ou Caiçaras é um bairro nobre da região Noroeste de classe média-alta do município de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, no Brasil. O bairro é conhecido por sediar a TV Globo Minas, prodabel e cemitério da paz. Pode-se destacar como principais vias: Avenida Presidente Carlos Luz e Avenida Dom Pedro II, que são as principais vias de acesso ao Centro de Belo Horizonte. Nestas vias, estão localizados importantes pontos comerciais da região. As ruas Belmiro Braga, Rosinha Sigaud, Francisco Bicalho e Maria de Lourdes Camelo são as principais do bairro.
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| Bairro do Brasil | ||
| Localização | ||
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| Coordenadas | ||
| Unidade federativa | Minas Gerais | |
| Zona | Noroeste | |
| Região administrativa | Noroeste | |
| Município | Belo Horizonte | |
| Características geográficas | ||
| Área total | 2,03 | |
| População total | 20 198 hab. | |
| • Expectativa de vida ao nascer (anos) | 76,35 | |
| Outras informações | ||
| Domicílios | 5 851 | |
| Limites |
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| Fonte: PNUD/2000[1] | ||
Etimologia editar
A palavra Caiçara provém do tupi antigo ka'aysá (ou ka'aysara), que designava uma cerca rústica feita de galhos de árvores.[2]
História editar
À época da fundação da capital estadual (1893), há registro de atividades agrícolas e de pecuária no local do atual bairro. A ocupação residencial começa de fato entre os anos 1940 e 1950, a partir da urbanização da Avenida Dom Pedro II (hoje situada sobre o córrego do Pastinho, afluente do Ribeirão Arrudas). Essa ocupação foi acelerada nos anos 1970 e 1980, inclusive com uma maior diversificação de atividades comerciais. Atualmente, passa por um processo de verticalização, fato esse visível pelo constante surgimento de novos prédios residenciais e comerciais nos últimos anos.
Hoje, conhecemos todo o bairro como "Caiçara", mas, oficialmente,[carece de fontes] existem quatro "caiçaras" - Alto dos Caiçaras, Caiçara Adelaide, Monsenhor Messias e Caparaó. Anteriormente, havia a Vila Adelaide, Vila São Geraldo, Vila Futuro,Vila Araci e Vila Amaral. Dessa época, ficaram as lembranças de uma época mais pacata, muitos terrenos baldios, crianças brincando nas ruas (algumas ainda de terra) e vizinhos conversando nas calçadas. O bairro se parecia com uma pequena cidade de interior onde os moradores se conheciam, sabiam da origem de cada um, se confraternizavam. Era uma grande família. Grande parte desses moradores ainda reside no bairro. Criaram seus filhos(as), que se casaram com filhos(as) de vizinhos, e continuam morando no bairro e preservando a história.
Hoje, existem vários marcos que fazem o bairro reconhecido em toda cidade, como o Edifício Jardim das Acácias, que ganhou o apelido de "Espigão", por ser considerado o prédio mais alto do bairro; a árvore da Rua Itaguaí, que fica curiosamente no meio da via e é mantida dessa forma a pedido dos moradores; o Shopping Center Del Rey, o maior centro comercial da região Noroeste; dentre outros.
Moradores editar
O bairro é composto por cerca de 20 mil habitantes, dos quais alguns tem notório destaque. Um que se pode ter como exemplo é João Victor França, que é um importante cientista brasileiro que estuda metais na Universidade Federal de Minas Gerais. [2]
Principais vias editar
Linhas de ônibus editar
Diametrais/Radiais editar
- 4032 (Savassi, Santo André e Caiçara);
- 4107 (Serra, Alto Caiçara e Caiçara Adelaide);
- 4108 (Mangabeiras, Pedro II e Caiçara Adelaide);
- 4150 (Belvedere, Padre Eustáquio e Caiçara);
- 4201 (Nova Cintra e Alto Caiçara);
- 9403 (Paraíso, Alto Caiçara e Caiçara adelaide);
- 9405 (Inst. Agronômico, Monsenhor Messias e Caiçara adelaide)
Troncais editar
- 5550 (Estação São José e Estação Pampulha, via Pedro II);
- 64 (Estação Vilarinho e Lourdes, via Presidente Carlos Luz);
- 67 (Estação Vilarinho e Lourdes, via Presidente Carlos Luz)
Intermunicipais editar
- 2140 (Jardim Laguna/Catalão)
Referências
- ↑ PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Belo Horizonte
- ↑ a b NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 210.
