O camelauco[1] (do latim camelaucum e este do grego καμιλαυκιον, talvez de κάμιλος: corda, ou de κάμηλος: camelo, pelo uso da pele; ou ainda uma corruptela de καλυμμαύχιον, de καλυμμα: véu) é uma espécie de barrete frígio alto, de forma cônica ou cilíndrica, usado por monges cristãos da Igreja Ortodoxa ou das Igrejas Católicas Orientais. Seu uso passou depois do Oriente a Roma, simbolizando a liberdade. Pelo fim do século IV, foi adotado pelos papas.

Camelauco russo

Não se confirma, historicamente, a tradicional afirmação de que o Papa Silvestre I recebeu de Constantino I o camelauco, em sinal da liberdade da Igreja. O certo é que os papas usavam, inicialmente o camelauco, símbolo tradicional de soberania no Oriente, com a intenção de portarem uma peça distinta da mitra dos bispos.

O camelauco deu origem à tiara papal. Alguns autores julgam que o camelauco tenha originado também o camauro.

Camelauco ortodoxo editar

Na Igreja Ortodoxa, o camelauco é uma cobertura de cabeça usada pelos monges (neste caso é de cor preta) ou concedida a um clérigo como sinal de distinção de sua dignidade (neste caso é vermelho ou roxo).

Trata-se sempre de um chapéu cilíndrico, mas variando de estilo:

  • O grego apresenta uma borda cônica aplanada no topo
  • O russo é alargado e chato no alto
  • o sérvio é liso e alto.

Ver também editar

 
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Referências editar

  1. «Camelauco». Infopédia 
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