Carlos Roberto Scarpelini (Apucarana, 31 de janeiro de 1952) é um comerciante, agricultor e político brasileiro.[1][2]

Carlos Scarpelini
Deputado federal pelo Paraná
Período 1 de fevereiro de 1991 a 31 de janeiro de 1995
Prefeito de Apucarana
Período 1º mandato:
1 de janeiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988
2º mandato:
1 de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000
Vereador de Apucarana
Período 1 de janeiro de 1977 a 31 de dezembro de 1982
Dados pessoais
Nome completo Carlos Roberto Scarpelini
Nascimento 31 de janeiro de 1952 (72 anos)
Apucarana, PR
Progenitores Mãe: Jandira Gomes Ferreira
Pai: Adelino Scarpelini
Cônjuge Lucimar Nunes Scarpelini
Partido MDB, PMDB, PST, PP (1993), PPB, PSDB, PDT e PP (2003—2018)
Profissão Comerciante, agricultor e político

Biografia editar

Filho de Adelino Scarpelini e Jandira Gomes Ferreira, é também irmão de José Domingos Scarpelini, prefeito de Apucarana entre 1989 e 1992 e deputado estadual pelo Paraná durante 4 mandatos.

Em 1974, filiou-se ao MDB (partido de oposição ao regime militar), pelo qual foi eleito vereador em 1976. 2 anos depois, concorreu sem sucesso a uma vaga de deputado federal. Em 1979, com a extinção do bipartidarismo, vai para o PMDB e disputou simultaneamente a eleição estadual (candidatou-se a deputado federal) e a eleição municipal para a prefeitura de Apucarana, sendo eleito em ambas. Optou em assumir o executivo municipal em 1983, permanecendo no cargo até 1988, tendo sua gestão elogiada pela imprensa do Paraná, que o considerou o melhor prefeito do estado.

Em 1990, elegeu-se deputado federal com 31.440 votos. Já filiado ao PST, votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. Tentou se reeleger em 1994 pelo PP, mas não conseguiu e deixou a legislatura ao término de seu mandato.

Voltou à prefeitura de Apucarana em 1996, ao se eleger com 24.065 votos pelo PPB, e durante o segundo mandato filiou-se ao PSDB, onde disputou a reeleição em 2000 e ficou na segunda posição. Era pré-candidato a deputado federal em 2002, mas perdeu os direitos políticos após decisão do Ministério Público, que o acusou de improbidade administrativa após a contratação de seu sobrinho, Wilson Scarpelini, para ser assessor político da prefeitura municipal sem ter feito concurso público[3].

Scarpelini chegou a lançar sua candidatura a deputado federal pelo PDT em 2006. Ao descobrir que seu nome figurava entre os candidatos que tinham contas irregulares pelo Tribunal de Contas, decidiu abandonar a disputa. Em 2008, participou da campanha de sua esposa, Lucimar Nunes Scarpelini, para uma vaga na Câmara Municipal de Apucarana, e sua última participação como candidato foi em 2010, quando tentou concorrer pela sexta vez a deputado federal, desta vez pela legenda do PP (atual Progressistas), mas teve sua candidatura negada. Em 2011, foi condenado a devolver valores correspondentes ao repasse mensal ao futebol profissional de Apucarana entre 1997 e 1999 - o valor não foi anunciado, mas falou-se em 3 milhões de reais[4].

Não disputou nenhum cargo eletivo em 2014, e chegou a pensar em disputar as eleições de 2016[5], sem lançar oficialmente nenhuma candidatura.

Referências

  1. «Perfil de Carlos Scarpelini no portal da Câmara dos Deputados». Consultado em 6 de maio de 2020 
  2. «Carlos Roberto Scarpelini». CPDOC. Consultado em 6 de maio de 2020 
  3. «TJ cassa direitos políticos de Carlos Scarpelini». Folha de Londrina. 6 de agosto de 2002. Consultado em 6 de maio de 2020 
  4. «Carlos Scarpelini é condenado a devolver dinheiro público». AN Notícias. 12 de maio de 2011. Consultado em 6 de maio de 2020 
  5. «Carlos Scarpelini disse ao AN Notícias que não pretende sair candidato em 2014 e sim 2016». AN Notícias. 17 de janeiro de 2014. Consultado em 6 de maio de 2020