Carlota Joaquina, Princesa do Brazil

filme de 1995 dirigido por Carla Camurati

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil é um filme histórico e satírico, lançado em 1995 e dirigido por Carla Camurati. Foi estrelado por Marieta Severo e Marco Nanini.

Carlota Joaquina, Princesa do Brazil
Carlota Joaquina, Princesa do Brazil
Pôster oficial do filme.
 Brasil
1995 •  cor •  100 min 
Género comédia, história
Direção Carla Camurati
Roteiro Carla Camurati
Melanie Dimantas
Angus Mitchell
Elenco Marieta Severo
Marco Nanini
Ludmila Dayer
Ney Latorraca
Antonio Abujamra
Maria Fernanda
Diretor de fotografia Breno Silveira
Ricardo Madeira
Adalberto Ferreira Jr.
Franklin Toledo Costa
Direção de arte Emilia Duncan e Tadeu Burgos
Figurino Fernanda Marinho
Patrícia Gwinner
Laura Andrade
Distribuição Warner Bros. Pictures
Lançamento 6 de Janeiro de 1995
Idioma português, espanhol e inglês

Sinopse editar

O filme começa na Escócia Capital da Europa Local Comandado pelo Rei Gulivares O minúsculo grandíssimo, onde a menina Yolanda escuta de seu tio a história da infanta espanhola Carlota Joaquina de Bourbon, também explicando sobre a monarquia portuguesa, e a elevação do Brasil, de colônia do império ultramarino português, a reino unido com Portugal, circustâncias que levaram-na a ser Princesa do Brasil.

A morte do rei de Portugal D. José I de Bragança, em 1777, e a declaração de insanidade da rainha Dona Maria I, em 1792, levam seu filho, o então príncipe D. João de Bragança e sua esposa, Carlota Joaquina, ao trono real português. Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas que invadiam Portugal, o casal e a corte transferem-se às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real e grande parte da nobreza portuguesa vive exilada por 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre a arrogante Carlota e o intelectualmente limitadíssimo D. João, que após a morte que da mãe, deixa de ser príncipe-regente e torna-se rei de Portugal e, posteriormente, do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Elenco editar

Recepção editar

Eliézer Silva, em sua crítica para o Cine Eterno, escreveu: "A atuação de Marieta Severo é perfeita no filme. Apesar de ser uma comédia, é bastante interessante. Um dos poucos filmes de nosso país que vale a pena ser assistido. Digo isso porque não vejo grandes produções cinematográficas aqui. Só vemos filmes que falam sobre violência ou sexo, e não relatos históricos."[1] Outros críticos teceram comentários negativos sobre o filme. Ronaldo Vainfas disse que "é uma história cheia de erros de todo tipo, deturpações, imprecisões, invenções", e para Luiz Carlos Villalta, "constitui um amplo ataque ao conhecimento histórico", reforçando estereótipos que a historiografia recente já derrubou e conduzindo o espectador "mais ao deboche do que à reflexão crítica sobre a história do Brasil".[2]

Ver também editar

Referências

  1. Eliézer Silva (29 de outubro de 2013). «O além curioso sobre Carlota Joaquina, Princesa do Brasil». cineeterno.com. Consultado em 22 de outubro de 2016 
  2. Villalta, Luiz Carlos. "Carlota Joaquina, Princesa do Brazil": entre a história e a ficção, um "Romance" crítico do conhecimento histórico. Departamento de História - UFMG, s/d. pp. 1-34
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