Carta Einstein–Szilárd

A carta Einstein–Szilárd foi uma carta escrita por Leó Szilárd e assinada por Albert Einstein que foi enviada ao Presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt em 2 de agosto de 1939. Escrita em consulta com os colegas e físicos húngaros Edward Teller e Eugene Wigner, a carta alertava que a Alemanha poderia desenvolver bombas atômicas e pedia por ação de Roosevelt, que por fim resultou no Projeto Manhattan a desenvolver as primeiras bombas atômicas.

Carta Einstein-Szilárd

A carta afirmava que:

Resposta de Roosevelt

A carta foi assinada por Einstein em 2 de agosto, e entregue a Roosevelt pelo economista Alexander Sachs. Contudo, ela só chegou em 11 de outubro devido à preocupação do presidente com a invasão germânica da Polônia, que viria a iniciar a Segunda Guerra Mundial. Após ouvir um resumo de Sachs da carta Roosevelt autorizou a criação do Comitê Consultivo do Urânio (Advisory Committee on Uranium, no original). A primeira reunião do comitê ocorreu em 21 de outubro, liderada por Lyman Briggs, presidente do National Bureau of Standards. US$ 6 000 foram disponibilizados para experiências com o nêutron, feitas por Enrico Fermi na Universidade de Chicago.

A carta é frequentemente vista como uma das origens do Projeto Manhattan, o bem sucedido projeto nuclear que viria a produzir as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.

Apesar de não ter trabalhado no projeto atômico, de acordo com Linus Pauling, Einstein mais tarde teria se arrependido de ter assinado a carta.[1]

Notas

  1. (em inglês) Scientist Tells of Einstein's A-bomb Regrets. The Philadelphia Bulletin, 13 de maio de 1955.
 
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