Hortensius-Emile Charles Cros (Fabrezan, 1 de outubro de 18429 de agosto de 1888) foi um poeta e inventor francês.

Charles Cros
Hortensius-Emile Charles Cros
Charles Cros
Nascimento 1 de outubro de 1842
Fabrezan, França
Morte 9 de agosto de 1888 (45 anos)
Paris, França
Nacionalidade França Francês
Ocupação Poeta, inventor

Biografia editar

Desde a infância, Charles interessava-se por idiomas antigos e modernos, música, matemática e medicina.

Em 1867, em Paris, na Exposição Universal, exibe um telégrafo automático de sua invenção, e comunica à Academia de Ciências um projeto seu de reprodução de cores, formas e movimentos, que só vai ser valorizado 9 anos depois, sendo que Charles foi um dos inventores do fonógrafo.

Em 1868, começa a freqüentar o salão de Nina de Villard, por quem se apaixona e se inspira para fazer os primeiros versos. Envolve-se com celebridades ligadas ao simbolismo e parnasianismo.

Em 1869, comunica à Sociedade Francesa de Fotografia a sua descoberta da fotografia em cores.

Em 1877 acaba o seu relacionamento com Nina de Villard e casa-se, no ano seguinte, com Mlle. Hjardemaal.

Em 1878, anuncia a invenção do cronômetro, continuando ininterruptamente suas pesquisas sobre fotografia e reprodução em cores. Morre em 1888, na completa pobreza.

Alguns escritores, entre eles André Breton, atribuem a Cros a paternidade do surrealismo.

Obras principais editar

  • Le coffret de santal (O Cofrezinho de Sândalo) (1873) – Foi a única coletânea poética publicada em vida, pelo próprio autor.
  • Le collier de griffes (O Colar de Garras) (1908) – Publicado postumamente por seu filho Guy-Charles Cros. Apresenta poemas e textos em prosa.
  • Poemas e Prosas (1944) – edição feita pela Gallimard. Posteriormente, da mesma editora, a Bibliothèque De La Plêiade apresenta suas obras completas, em 1970.

Bibliografia editar

 
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