Karoly Vagujhely Tolnai, mais conhecido como Charles de Tolnay (Budapeste, 1899 - Florença, 1981) foi um professor e historiador da arte da Hungria.

Charles de Tolnay
Nascimento 27 de maio de 1899
Budapeste
Morte 17 de janeiro de 1981 (81 anos)
Florença
Residência Florença
Cidadania Hungria, Estados Unidos
Alma mater
Ocupação historiador de arte, professor universitário, museólogo
Prêmios
Empregador(a) Universidade Columbia, Universidade de Princeton, Casa Buonarroti

Carreira editar

Estudou no Staatsovergymnasium de Budapeste, participando do célebre Budapest Sonntagskreis, sendo colega entre outros de Georg Lukács e Arnold Hauser. A partir de 1918 estudou história da arte e arqueologia em Berlin com Adolph Goldschmidt, em Frankfurt com Rudolf Kautzsch e em Viena, onde completou sua dissertação sobre Hieronymus Bosch em 1925, orientado por Julius Schlosser e influenciado por Max Dvořák. Em 1928 tornou-se professor da Universidade de Hamburgo, já concentrado no tema em que se especializaria, Michelangelo, e encontrando Erwin Panofsky. Em 1930 casou-se com Rina Ada Clara Bartolucci. Ainda que fosse protestante, era um inimigo do nazismo, e emigrou para Paris em 1933, dando aulas na Sorbonne. Na França realizou estudos que puderam estabelecer a identidade de dois mestres obscuros, o Mestre de Flémalle e Jacques Daret, como nomes alternativos de Robert Campin. Recomendado por Panofsky, mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e passou a dar aulas na Universidade de Princeton, até 1948, e nesse período ganhou cidadania estadunidense. A partir de 1953 ensinou na Universidade de Columbia, até mudar-se para a Itália em 1965, tornando-se o diretor da Casa Buonarroti, em Florença. Em 1971 casou-se pela segunda vez, com Anna-Marie Reps.[1]

Entre seus trabalhos se destacam editar

  • Die späten architektonischen Projekte Michelangelos. Hamburg, 1929;
  • Pierre Bruegel l'ancien. 2 vols. Brussels: Nouvelle société d'éditions, 1935;
  • Corpus dei disegni di Michelangelo. Novara: Istituto geografico De Agostini, 1975ff;
  • Hieronymus Bosch. Basle: Les Éditions Holbein, 1937;
  • Le Maître de Flémalle et les frčres Van Eyck. Brussels: Éditions de La Connaissance, s.a., 1939;
  • Michelangelo, Princeton: Princeton University Press, dividido nos volumes:
    • The Youth of Michelangelo, 1943 (vol. 1),
    • The Sistine Ceiling, 1945 (vol. 2),
    • The Medici Chapel, 1948 (vol. 3),
    • The Tomb of Julius II, 1954 (vol. 4),
    • The Final Period: Last Judgment, Frescoes of the Pauline Chapel, Last Pietàs, 1960 (vol. 5).[1]

Referências

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