Chico Anysio

humorista brasileiro
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Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, OMC[2] conhecido artisticamente como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931Rio de Janeiro, 23 de março de 2012) foi um humorista, ator, radioator, produtor, locutor, roteirista, escritor, dublador, apresentador, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de quarenta anos. Tendo criado mais de duzentos personagens cômicos em 65 anos de carreira, é considerado um dos maiores humoristas brasileiros.[3][4]

Chico Anysio
Chico Anysio
Nome completo Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho
Conhecido(a) por O Mestre do Humor
Nascimento 12 de abril de 1931
Maranguape, CE
Morte 23 de março de 2012 (80 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Alcione Mazzeo
Zélia Cardoso de Mello
Filho(a)(s)
Ocupação
Período de atividade 1948 - 2012
Principais trabalhos
Religião católico[1]

Dirigiu e atuou ao lado de importantes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros. Com 63 anos de carreira, é considerado um dos mais geniais humoristas brasileiros.[5] Em 2009 recebeu a mais alta honraria da cultura no Brasil, a Ordem do Mérito Cultural.[6]

Biografia editar

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu na cidade cearense de Maranguape em 12 de abril de 1931. Mudou-se, aos sete anos, com a mãe e três irmãos – entre eles a atriz Lupe Gigliotti e o cineasta Zelito Viana – para o Rio de Janeiro, morando em uma pensão no bairro carioca do Catete. O pai havia ficado no Ceará. Um incêndio havia destruído toda a frota de sua empresa de ônibus e ele não viajou, tentando refazer a vida na construção de estradas.[7] Tinha o objetivo de se tornar advogado, mas a habilidade natural para o humor e a necessidade de trabalhar o fizeram mudar de rumo.[8] Aos dezessete anos decidiu fazer um teste para locutor e radioator na Rádio Guanabara, saindo-se excepcionalmente bem no teste para locutor, ficando em segundo lugar. O primeiro lugar ficou com outro jovem iniciante, Silvio Santos.[8] Na rádio na qual trabalhava exercia várias funções de radioator a comentarista de futebol. Participou do programa Papel Carbono de Renato Murce. Na década de 1950 trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950 Chico passou a escrever diálogos e eventualmente atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.[9]

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959 estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.[9]

Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Veloso, para que este retornasse ao Brasil. Caetano e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao Regime Militar. Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, de onde só retornariam no início de 1972.[10]

Desde 1968 esteve ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num elenco que contava com os artistas mais famosos do Brasil, graças também à relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo em novembro de 1997, Chico paulatinamente perdia espaço na programação da emissora, situação agravada no mesmo ano por um acidente em que fraturou a mandíbula.[11] Anos antes, em entrevista concedida em 1989 para a revista Visão, já demonstrava sua insatisfação com a emissora que, segundo Chico, estava preferindo dar oportunidade aos mais jovens o deixando de lado.[12] Em 2009, aos 77 anos, concede entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, no qual afirma estar conformado com a "geladeira" (condição em que o artista é contratado pela emissora, mas fica sem trabalhar), admitia que sua situação era irreversível e que não sentia mais falta de apresentar programas humorísticos.[13][14]

 
Chico Anysio em 2003.

Em 2005 fez uma participação no Sítio do Pica-pau Amarelo, onde interpretava o "Dr. Saraiva" e, mais tarde, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.[15] Em 2009, participou da dublagem brasileira de Up - Altas Aventuras, como o protagonista Carl Fredericksen.[16] O elenco também incluía seu filho Nizo Neto.[17]

Vida pessoal editar

Família editar

Era filho de Francisco Anysio de Oliveira Paula, que possuía uma empresa de ônibus. A mãe chamava-se Haydeé Vianna de Oliveira Paula, que sofria de um problema no coração, o que a levou a ser internada várias vezes até sua morte aos 89 anos. É pai do ator Lug de Paula (famoso por interpretar o personagem Seu Boneco na Escolinha do Professor Raimundo), do casamento com a atriz e comediante Nancy Wanderley;[18] do ator, comediante e dublador Nizo Neto (Seu Ptolomeu da Escolinha, filho da atriz Rose Rondelli);[19] e do diretor de imagem Rico Rondelli, também filho da atriz e vedete Rose Rondelli;[20] do DJ Cícero Chaves, da união com a ex-frenética Regina Chaves; e do ator/escritor Bruno Mazzeo, do casamento com a ex-modelo e atriz Alcione Mazzeo;[21] e Rodrigo e Vitória com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, e de André Lucas, filho adotivo.

É irmão da falecida atriz Lupe Gigliotti, com quem contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira, da atriz e diretora Cininha de Paula e é tio-avô da atriz Maria Maya, filha de Cininha com o ator e diretor Wolf Maya. Era casado com a empresária Malga Di Paula.[9]

Depressão editar

Chico gravou um vídeo para o Congresso Brasileiro de Psiquiatria declarando que era depressivo e que, se não tivesse feito tratamento, não teria feito 20% do que fez em sua vida. Há 24 anos fazendo tratamento afirmou que o preconceito contra o doente mental e a psiquiatria era uma "burrice".[22]

Seu filho, Nizo Neto, confessou que o pai sofria de depressão e era hipocondríaco, porém, nunca assumiu este último. Admitiu que o pai pagava um salário para o farmacêutico ir uma vez por semana em sua casa lhe aplicar injeções e adorava cirurgias.[23]

Problemas de saúde e morte

O humorista foi internado em 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no hospital devido a falta de ar. Na avaliação inicial, detectou-se obstrução da artéria coronariana, sendo submetido à angioplastia. Chico Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas em 21 de março de 2011. Nesse período, permaneceu a maior parte do tempo na UTI.[24]

Em 23 de abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa "Zorra Total" interpretando a personagem Salomé. No quadro, Salomé conversava "de mulher para mulher" com a presidente Dilma Rousseff.[25]

O humorista também se preparava para gravar sua participação em alguns filmes, entre eles A Hora e a Vez de Augusto Matraga, dirigido por Vicente Coimbra, Desde o Princípio, dirigido por Cesar Nero, Os sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar, dirigido por Caco Milano, entre outros, porém, em 30 de novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma infecção urinária. Recebeu alta 22 dias depois, em 21 de dezembro,[26] mas já no dia seguinte voltou a ser internado, com hemorragia digestiva.[27] Em fevereiro de 2012 foi diagnosticado com uma infecção pulmonar. Apresentou uma piora nas funções respiratória e renal em 21 de março daquele ano.

Chico Anysio morreu em 23 de março de 2012, aos oitenta anos, no Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, por falência múltipla de órgãos.[28] O velório aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que foi aberto ao público ao meio dia, onde se reuniram milhares de fãs, amigos e colegas de trabalho como Maurício Sherman, Glória Pires, André Lucas, Orlando Drummond e José Santa Cruz. Seu último pedido foi o de ser cremado; parte de suas cinzas foi enviada para Maranguape, sua cidade natal, e o resto para os estúdios da Globo.[29][30][31]

Relação com futebol editar

 
Em 1970.

Em 1950, Chico Anysio comentou jogos da Copa do Mundo para a Rádio Guanabara.[32][33] Em 1990, após a grande popularidade de seu personagem Coalhada, um estereótipo do jogador de futebol da época, Anysio foi convidado pela Globo para ser um dos comentaristas do Mundial da Itália.[34] Em 2006, foi colunista convidado do jornal esportivo Lance. Em um de seus artigos, denominado "Cabelos em pé, galera!", Chico teceu críticas a alguns jogadores, como Cafu e Ronaldo. No mesmo artigo, ele teceu críticas de cunho racista à Dida, dizendo "Não tenho confiança em goleiro negro. O último foi o Barbosa, de triste memória na Seleção".[35][36] Na época, o artigo foi minimizado por Anysio, no qual disse que "Meu pensamento sobre goleiros negros não tem nada a ver com discriminação, porque eu adoro atacantes negros, zagueiros negros, craques negros e meio-campistas; eu não vejo como um branco ou amarelo ou vermelho pode ser melhor do que um preto nos 100 metros, longo ou triplo salto e eventos de longa distância. No basquete, os negros são deuses de verdade, e dominam o futebol americano. Eu só não gosto deles no gol".[37]

De dezembro de 2007 a outubro de 2010, Chico escrevia um blog pessoal no portal Bloglog, mantido pela Globo.com.[38] Em 27 de fevereiro de 2009, Anysio voltou a criticar Ronaldo, em artigo denominado "Multa covarde", após ele ser multado pelo Corinthians por chegar atrasado à concentração, em um hotel de Presidente Prudente.[39] No texto, Anysio ironiza o clube cobrar apenas R$ 2 mil de multa ao atleta.[40] Em 10 de março, após Derby contra o Palmeiras, Chico disse, em uma postagem chamada "Falta de Ídolos",[41] que existia um entusiasmo exagerado com o Fenômeno, após ele marcar o primeiro gol em seu retorno ao Brasil.[42] Torcedor vascaíno "vira-casaca", segundo ele mesmo,[43] foi homenageado pelo clube - de forma póstuma - com seu nome batizando a sala de imprensa do estádio São Januário.[44]

Filmografia editar

Televisão editar

Ano Título Papel Nota
1960–63 Chico Anysio Show Vários personagens Também redator e supervisor de criação
1963 Times Square (programa de televisão) Professor Raimundo
1968 Balança Mas Não Cai
1970-71 Chico Anysio Especial Vários Personagens
1971 Você Tem Tempo? Vários personagens[45]
1971-1972 Linguinha x Mr. Yes Linguinha / Lingote Também redator e supervisor de criação
1972 Chico Em Quadrinhos Vários Personagens
Uau,a Companhia Vários Personagens
1973–80 Chico City Vários personagens Também redator e supervisor de criação
1973–90 Fantástico Apresentador
1975 Azambuja & Cia Azambuja Também redator e supervisor de criação
1979 Feijão Maravilha Salomé de Passo Fundo Episódio: "4 de agosto"
1981 Chico Total Vários personagens Também redator
Viva o Gordo Vários Personagens
1982–90 Chico Anysio Show Vários personagens Também redator e supervisor de criação
1984 Os Trapalhões Apresentador Episódio: "25 de março"
1989 Que Rei Sou Eu? Taji Namas Episódios: "16–20 de maio"
1990–95 Escolinha do Professor Raimundo Professor Raimundo Também redator Redação Final e Supervisão de Criação
1990–92 Som Brasil Apresentador
1991 Estados Anysios de Chico City Vários personagens Também redator e supervisor de criação
1992 Fantástico Vários personagens Quadro: "Secretária Eletrônica"
1994 Delegacia de Mulheres Otoniel Episódio: "Raios e Trovões"
1995 Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados Vendedor de caixões Episódio: "2 de maio"
1996 Chico Total Vários personagens Também redator e supervisão de criação
1999–04 Zorra Total Alberto Roberto / Professor Raimundo / Dr. Rosseti / Frota
1999 Terra Nostra Barão Josué Medeiros Episódio: "13–16 de dezembro"
O Belo e as Feras Vários personagens
2002 Brava Gente Detetive Brito / Cego Episódio: "Loucos de Pedra"
Casseta & Planeta Urgente Ele Mesmo / Alberto Roberto / Bozó Episódio: "17 de setembro"
2003 Cartão de Visitas Vários personagens
2004 A Diarista Rúbio Episódio: "Aquele do Dinheiro"
2005 Sítio do Picapau Amarelo Dr. Saraiva Temporada 5
2006 Sinhá Moça Everaldo Batista
2007 Pé na Jaca Ezequiel Evangelista de Jesus (Cigano)
2008 Cilada Deputado Sandoval Episódio: "Eleições"
Guerra e Paz Padre Santo
2009 Caminho das Índias Namit Batra Episódios: "24 de julho–7 de setembro"
Chico e Amigos Vários personagens Especial de fim de ano
2009–12 Zorra Total Alberto Roberto / Justo Veríssimo / Bento Carneiro / Salomé
2010 Malhação ID Ele mesmo Episódio: "20 de dezembro"

Cinema editar

Ano Título Papel
1955 O Primo do Cangaceiro Cincinato
1958 Pé na Tábua Roterista
1959 Entrei de Gaiato Concreto
Garota Enxuta Roteirista
Eu Sou O Tal Dr. Republicano Nepomuceno
1960 Carareco Vem Aí Entrevistador
Pequeno Por Fora
1971 O Doce Esporte do Sexo Vários personagens
1981 O Mundo Mágico dos Trapalhões Narrador
1996 Tieta Zé Esteves
2001 Trepa nas Estrelas Jumbo Culano
2009 O Auto da camisinha Padrinho
Se Eu Fosse Você 2 Olavo
Up - Altas Aventuras Carl Fredricksen (voz)
Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei Ele mesmo
2010 Uma Professora Muito Maluquinha Monsenhor Aristides / Padre Velho
2011 Os Sonhos de um Sonhador: A História de Frank Aguiar Alemão
A Hora e a Vez de Augusto Matraga Major Consilva[46]

Discografia editar

 
Em 1957, com Nancy Wanderley.

Publicações editar

Chico Anysio escreveu várias obras literárias, na maioria contos.[47]

  • O Batizado da Vaca (1972)
  • O Enterro do Anão (1973)
  • É Mentira Terta (1973)
  • A Curva do Calombo (1974)
  • Teje Preso (1975)
  • Feijoada no Copa (1976)
  • O Tocador de Tuba (1977)
  • Carapau (1978)
  • Tem aquela do… (1978)
  • O Telefone Amarelo (1979)
  • O Tiete do Agreste (1984)
  • Negro Leo (1985)
  • A borboleta cinzenta (1988)
  • Sou Francisco (1991)
  • Jesuíno, o Profeta (1993)
  • O Analista (1996)
  • Como Segurar seu Casamento (2000)
  • O Canalha (2001)
  • Salão de Sinuca (2004)
  • Armazém do Chico (2005)
  • Mesa de Boteco (2005)
  • 3 Casos de Polícia (2008)
  • Fazedores de Histórias (2010)
  • O Fim do Mundo é Ali (2011)

Personagens editar

Prêmios e indicações editar

Troféu Roquette Pinto editar

Ano Categoria Indicação Resultado
1963 Melhor Humorista[48] Chico Anysio Venceu

Homenagens póstumas editar

Ver também editar

Referências

  1. Raquel Pinheiro. «Quem - NOTÍCIAS - Leia a última entrevista de Chico Anysio à QUEM». Revista Quem. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  2. «Chico Anysio: a morte de um ícone da mídia». Meio & Mensagem. 23 de abril de 2012. Consultado em 15 de junho de 2022 
  3. «Chico Anysio, o maior humorista do Brasil». JC Online. 23 de dezembro de 2012. Consultado em 24 de março de 2022 
  4. «Dez anos sem Chico Anysio: relembre a carreira do humorista». G1. 23 de março de 2022. Consultado em 24 de março de 2022 
  5. «Morre Chico Anysio, um dos gênios do humor brasileiro». Veja. veja.abril.com.br. 23 de março de 2012. Consultado em 23 de março de 2012 
  6. «Chico Anysio morre aos 80 anos». G1. g1.globo.com. 23 de março de 2012. Consultado em 23 de março de 2012 
  7. «Chico Anysio». Memória Globo. Consultado em 1 de fevereiro de 2022 
  8. a b «Chico Anysio». Memória Globo. Consultado em 1 de fevereiro de 2022 
  9. a b c «Perfis / Chico Anysio». Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  10. Geneton Moraes Neto (8 de fevereiro de 2011). «Caetano revela: militares gravaram interrogatório a que foi submetido no Rio de Janeiro e pergunta: "Onde estarão estas fitas ?" E mais: o dia em que Chico Anysio se ofereceu para ajudar Caetano a voltar do exílio». G1. Dossiê Geral. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  11. «Roteirista». Globo.com. Consultado em 11 de fevereiro de 2022 
  12. «Brigado com a Globo, Chico Anysio detonou concorrente: "Provoca vômito"». TV História. 22 de janeiro de 2022. Consultado em 12 de fevereiro de 2022 
  13. «Chico Anysio diz que sua "geladeira" na Globo é irreversível». Vírgula. 27 de março de 2009. Consultado em 12 de fevereiro de 2022 
  14. «"Situação é irreversível": diz Chico Anysio sobre "geladeira" na Globo». Folha de S.Paulo. 27 de março de 2009. Consultado em 12 de fevereiro de 2022 
  15. «"Estou feliz", diz Chico Anysio sobre atuar em novela». Terra. Consultado em 12 de janeiro de 2011 [ligação inativa]
  16. Erika Azevedo (2 de setembro de 2009). «Dedicado ao cinema, Chico Anysio estreia como dublador em 'Up - Altas aventuras'». O Globo. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  17. Chico Anysio conta história para turma da neta no Rio
  18. «Morre a atriz Nancy Wanderley aos 81 anos». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  19. «'Dercy de Verdade': Nizo Neto interpreta o pai, Chico Anysio». Veja. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  20. «Rose Rondeli». Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  21. «Bruno Mazzeo - Ator Leva Humor ao Teatro, à TV e às Telas de Cinema». www.globoteatro.com.br. Consultado em 12 de janeiro de 2011 [ligação inativa]
  22. «Chico Anysio diz que tratamento psiquiátrico foi fundamental para enfrentar depressão». Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Consultado em 20 de março de 2022 
  23. «Nizo Neto diz que Chico Anysio "era hipocondríaco e adorava cirurgia"». Quem. 29 de agosto de 2021. Consultado em 20 de março de 2022 
  24. «Chico Anysio recebe alta e deixa hospital». UOL. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  25. «Chico Anysio volta ao Zorra Total». zorratotal.globo.com. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  26. «Chico Anysio recebe alta após 22 dias internado». G1. Consultado em 12 de janeiro de 2011 
  27. «Humorista Chico Anysio morre aos 80 anos no Rio». Folha de S.Paulo. 23 de março de 2012. Consultado em 23 de março de 2012 
  28. «Morre aos 80 anos Chico Anysio». UOL. 23 de março de 2012. Consultado em 23 de março de 2012 
  29. «Chico Anysio morre aos 80 anos». Pop & Arte. 23 de março de 2012 
  30. «Morre aos 80 anos Chico Anysio - Últimas Notícias - UOL TV e Famosos». UOL TV e Famosos 
  31. «Corpo de Chico Anysio é cremado no Rio». Pop & Arte. 25 de março de 2012 
  32. «Chico Anysio » Comentarista». redeglobo.globo.com. Consultado em 19 de setembro de 2022 
  33. «Chico Anysio e o futebol». esportes.yahoo.com. Consultado em 19 de setembro de 2022 
  34. «Chico Anysio no futebol: comentarista, caricatura Coalhada e polêmica do goleiro negro | Entretenimento». A Crítica (em inglês). Consultado em 12 de setembro de 2021 
  35. «Opinião racista de Chico Anysio no LANCE | CASACA!». web.archive.org. 16 de setembro de 2016. Consultado em 11 de setembro de 2021 
  36. «Estigma racista do goleiro negro persiste 70 anos após Maracanazo». Folha de S.Paulo. 15 de julho de 2020. Consultado em 11 de setembro de 2021 
  37. «Tim Vickery column» (em inglês). 6 de novembro de 2007. Consultado em 11 de setembro de 2021 
  38. «Chico Anysio». web.archive.org. 21 de julho de 2015. Consultado em 11 de setembro de 2021 
  39. «Chico Anysio ironiza multa cobrada a Ronaldo». CidadeVerde.com (em inglês). Consultado em 12 de setembro de 2021 
  40. «Chico Anysio». web.archive.org. 26 de janeiro de 2012. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  41. «Chico Anysio». web.archive.org. 26 de janeiro de 2012. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  42. «EGO - NOTÍCIAS - Chico Anysio diz que entusiasmo com Ronaldo Fenômeno é exagerado». ego.globo.com. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  43. lance. «10 anos sem Chico Anysio: vascaíno comentou Copa e criou personagens». Terra. Consultado em 19 de setembro de 2022 
  44. «Vasco homenageia Chico Anysio em sala após Eurico vetar nome de humorista». www.uol.com.br. Consultado em 19 de setembro de 2022 
  45. «Você Tem Tempo?». Globo.com. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  46. «Último filme de Chico Anysio estreia nos cinemas depois de anos de atraso». GlamuramaUOL. 23 de setembro de 2015. Consultado em 6 de outubro de 2016 
  47. Escritor
  48. Folha de S.Paulo (26 de fevereiro de 1963). «Eles foram os melhores de 62!». Consultado em 13 de janeiro de 2018 
  49. Que Horas Ela Volta leva 7 troféus no 15º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

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