A gente Cláudia (em latim: Claudia; pl. Claudii) era uma das mais proeminentes casas patrícias da Roma Antiga e sua origem remontava os primeiros dias da República Romana. O primeiro dos Cláudios a chegar ao consulado foi Ápio Cláudio Sabino Regilense, em 495 a.C., e, a partir daí, seus membros frequentemente ocuparam os postos mais altos da magistratura romana, tanto no período republicano como no imperial.[1]

Busto do imperador Cláudio

Cláudios plebeus aparecem nos registros logo no início da história romana. Alguns eram descendentes de membros da família que passaram para a plebe enquanto que outros eram descendentes de libertos da gente e que passaram o nome aos seus descendentes. A variação Clódia (pl. Clodii) era frequentemente utilizada pelos Cláudios plebeus.[1]

Em seu relato sobre a vida do imperador Tibério, o historiador Suetônio forneceu um sumário da história dos Cláudios e diz: "com o passar do tempo, ela [a gente] foi honrada com vinte e oito consulados, cinco ditaduras, sete censorados, seis triunfos e duas ovações". Escrevendo décadas depois da queda da dinastia júlio-claudiana, Suetônio também tratou de mencionar os maus feitos atribuídos aos membros da família.[2]

Os Cláudios patrícios eram notórios por seu orgulho e arrogância e pelo profundo ódio que nutriam pela plebe. Em sua "História de Roma", Niebuhr escreveu que:

A casa, no decorrer dos séculos, produziu diversos homens famosos e poucos grandes homens; dificilmente um de nobres intenções. Em todas as épocas, ela se destacou tanto por um espírito de arrogante desafio, pelo desprezo pelas leis e pela dureza de seus corações de ferro[3]
 
Barthold Georg Niebuhr, História de Roma.

Durante o período republicano, nenhum Cláudio patrício adotou um membro de outra gente e o imperador Cláudio foi o primeiro a romper com a tradição ao adotar Lúcio Domício Enobarbo, o infame imperador Nero.[1][4][5]

Origem dos Cláudios editar

Segundo a lenda, o primeiro Cláudio foi um sabino chamado Átio Clauso (em latim: Attius Clausus), que mudou-se para Roma com seus criados em 504 a.C., o sexto ano da República Romana[6][a]. Nesta época, a frágil república estava em guerra contra os sabinos e conta-se que Clauso seria o líder da facção que visava a paz com os romanos. Quando seus esforços deram em nada, ele desertou levando consigo nada menos que 500 homens prontos para guerra segundo Dionísio de Halicarnasso.[8]

Clauso, que trocou seu nome sabino pela forma latina "Ápio Cláudio" (em latim: Appius Claudius), foi listado entre os patrícios e recebeu uma cadeira no Senado Romano, do qual se tornou rapidamente um dos mais influentes membros[6][7][b]. Seus descendentes foram agraciados com um túmulo no sopé do monte Capitolino e seus seguidores receberam terras do outro lado do rio Aniene, os primeiros membros da futura tribo "Cláudia Antiga".[6][7][8]

Conta-se que o imperador Cláudio teria feito referência a estas tradições num discurso perante o Senado no qual ele defendeu a admissão dos gauleses entre os senadores. "Meus ancestrais, o mais antigo dos quais foi imediatamente aceito como cidadão e nobre de Roma, me encorajam a governar pela mesma política de transferir para esta cidade todos os méritosos notáveis, onde quer que sejam encontrados".[9] Já no período imperial, a influência dos Cláudios era tão grande que o poeta Virgílio os elogiou com um anacronismo proposital. Em sua Eneida, ele fez de Átio Clauso um contemporâneo de Eneias para cuja presença ele conclama uma horda de quirites ("lanceiros", um termo que depois passaria a designar os próprios romanos)[c].[10]

Etimologia editar

O nome Cláudio (Claudius), originalmente Clauso (Clausus), é geralmente tido como sendo uma derivação do adjetivo latino "claudus", que significa "manco" ou "coxo". Como cognome, Claudo (Claudus) é ocasionalmente encontrado em outras gentes. Porém, como não existe na tradição nenhuma história de um antigo Cláudio que fosse manco, é possível que o nome seja uma referência a um ancestral de Átio Clauso. É possível ainda que a referência seja metafórica ou irônica; não se pode descartar, ainda, a hipótese de que esta hipótese de derivação seja errônea. A metatese de "Clausus" em "Claudius" (e em sua forma plebeia "Clodius") envolve alternância de "o" e "au", o que era comum em palavras de origem sabina. A alternância de "s" e "d" ocorre em palavras emprestadas do grego: "rosa" em latim de "rhodos" em grego, por exemplo. Porém, neste caso, "clausus" ou "closus" é uma palavra sabina que se transformou em "clod-" em latina. O nome pode ter se originado de colonos gregos no Lácio, mas não há evidências que sustentem esta hipótese.[11][12]

Prenomes (praenomina) editar

 
Marco Cláudio Marcelo, um dos heróis da Segunda Guerra Púnica e o mais proeminente membro do ramo plebeu da gente Cláudia

Os primeiros Cláudios preferiam os prenomes Ápio (Appius), Caio (Gaius) e Públio (Publius) e estes foram utilizados pelos Cláudios patrícios por toda sua história. Tibério (Tiberius) foi utilizado pela família dos Cláudios Neros e Marco (Marcus), apesar de utilizado ocasionalmente pelos primeiros Cláudios patrícios, era muito usado pelos ramos plebeus da família.[13] Segundo Suetônio, a gente evitava o prenome Lúcio (Lucius) por que dois dos primeiros membros que o utilizaram trouxeram desonra para a família, um deles condenado por roubo e outro, por assassinato.[1][7] Os Cláudios plebeus aparentemente utilizaram todos os prenomes dos Cláudios patrícios (apesar de menor preferência por "Ápio"), e também Quinto (Quintus), Sexto (Sextus) e, pelo menos ocasionalmente, Lúcio (Lucius).[14]

O prenome Ápio é geralmente tido como exclusivo dos Cláudios e seria uma latinização do nome sabino Átio. Mas, na realidade, há outras figuras na história romana com o nome Ápio e, mais tarde, o prenome foi utilizado por gentes plebeias como os Júnios e os Ânios. Assim, parece ser mais correto afirmar que os Cláudios foram a única família patrícia de Roma a utilizar o prenome Ápio. O prenome sabino equivalente, Átio, tem sido alvo de debates. A forma "Attus" é mencionada por Valério Máximo, que o liga com o nome bucólico grego "Atys". Braasch o traduziu para o alemão como "väterchen" ("papaizinho", "pequeno pai") e conectou o termo com outros nomes infantis para os pais, como "atta", "tata" e "acca". Segundo ele, estes termos estão na origem do prenome "Tácio" (Tatius), também sabino, e "Atílio" (Atilius).[15]

No final do período republicano e começo do imperial, os Cláudios Neros, que se transformaram na família imperial, adotaram o prenome Décimo", raramente utilizado por famílias patrícias. Logo depois, a nova família imperial passou a substituir os prenomes tradicionais por nomes que entraram para a família como cognomes, como "Nero", "Druso" e "Germânico".

Ramificações e cognomes (cognomina) editar

Os Cláudios patrícios tinham vários sobrenomes (cognomes), incluindo Cego (Caecus), Cáudice (Caudex), Centão (Centho), Crasso (Crassus), Nero, Pulcro (Pulcher), Regilense (Regillensis) e Sabino (Sabinus). Estes dois últimos, embora aplicáveis à toda gente, foram raramente utilizados depois que os principais cognomes se consolidaram. Poucos Cláudios patrícios foram mencionados sem um sobrenome. Os Cláudios plebeus usavam os sobrenomes Aselo (Asellus), Canina, Centúmalo (Centumalus), Cícero (Cicero), Flâmine (Flamen) e Marcelo (Marcellus).[1]

A maioria dos que utilizaram a grafia Clódio (Clodius) eram descendentes de membros plebeus da gente, mas uma família que utilizou este sobrenome era um ramo cadete da família dos Cláudios Pulcros que voluntariamente passou para a plebe e passou a utilizar esta forma para se diferenciar de seus parentes patrícios.[16]

Cláudios Sabinos, Regilenses, Crassos e Cegos editar

 
Imperador romano Nero

Os primeiros Cláudios tinham o sobrenome de "Sabino", um sobrenome comum a todos os descendentes de sabinos como era o caso do Cláudios[d]. Ele só deixou de ser utilizado depois de ter sido substituído por "Crasso".[1]

"Regilense", ocasionalmente encontrado na forma "Inregilense", era um sobrenome dos primeiros Cláudios e era uma referência à cidade de Regilo, um assentamento sabino onde vivia Átio Clauso com sua família e seguidores antes da migração para Roma. Sua localização exata é desconhecida, mas certamente ficava às margens do lago Regilo, onde algumas das mais importantes batalhas da história da República Romana foram travadas. O mesmo cognome era utilizado também pelos Postúmios, mas, no caso deles, o nome era uma referência à Batalha do Lago Regilo, na qual o general romano vitorioso foi o ditador Aulo Postúmio Albo.[7][18][19]

"Crasso", por vezes na forma diminutiva "Crassino", era um sobrenome comum geralmente traduzido como "grosso", "sólido" ou "monótono".[20] Este sobrenome substituiu "Sabino" no ramo principal da gente Cláudia e foi utilizado do século V ao III a.C.. As outras principais famílias dos Cláudios patrícios descendiam de Ápio Cláudio Cego, desta mesma estirpe. Seus filhos usavam os sobrenomes Crasso, Pulcro, Centão e Nero. Porém, foi nesta mesma geração que se extiguiram os Cláudios Crassos.[13]

"Cego", o sobrenome de um dos Cláudios Crassos, é uma referência à sua cegueira, bem atestada nas fontes, embora ele só a tenha adquirido na velhice. Segundo uma lenda, Ápio Cláudio Cego foi cegado pelos deuses durante seu censorado depois de induzir a antiga família dos Potitos a ensinarem os ritos sagrados de Hércules a escravos públicos. Conta-se que os próprios Potitos teriam recebido um castigo pior e foram todos mortos. Porém, é importante ressaltar que Cláudio Cego era relativamente jovem na época de seu censorado, em 312 a.C., e foi eleito cônsul dezesseis anos depois, em 296 a.C..[21] O irmão de Cego, que compartilhava do mesmo prenome, foi destacado pelo sobrenome "Cáudice", que significa, literalmente, "tronco de árvore", mas foi utilizado neste caso de forma metafórica como um insulto e significa "estúpido". Contudo, segundo Sêneca, o Jovem, ele teria obtido este sobrenome por sua atenção aos assuntos navais da república.[22]

Membros editar

Cláudios Pulcros editar

 
Imperador romano Calígula
 Veja também: Clódios

"Pulcro", o sobrenome do segundo mais importante ramo da gente Cláudia, significa "belo" ou "adorável", mas é possível que o cognome tenha sido atribuído como uma troça.[42] A família dos Cláudios Pulcros era enorme e dela emergiram diversos cônsules romanos; ela ainda existia no período imperial.[13]

Membros editar

Cláudios Neros editar

A próxima família em importância entre os Cláudios patrícios utilizava o sobrenome "Nero", originalmente um prenome sabino que, segundo as fontes, significava "fortis ac strenuus ("forte e robusto"). É possível que este prenome seja o mesmo prenome úmbrio "Nério" (em latim: Nerius). Esta família se destacou por todo o período tardio da República Romana e dela emergiram diversos dos primeiros imperadores romanos, incluindo Tibério, Cláudio e Nero. Uma curiosidade em relação aos nomes pelos quais estes imperadores são conhecidos atualmente é que diversos de seus ancestrais tiveram o nome completo "Tibério Cláudio Nero": assim, dos três imperadores desta família, um conhecido pelo prenome, outro pelo nome e o terceiro pelo cognome.[7]

Membros editar

 
Cláudia Antônia, filha do imperador Cláudio e da imperatriz Élia Pecina
 
Cláudia Otávia, filha do imperador Cláudio com a imperatriz Valéria Messalina

Cláudios Centões editar

Cláudios Marcelos editar

A mais ilustre família dos Cláudios plebeus era a dos "Marcelos" (Marcelii), uma forma diminutiva do prenome "Marco" (em latim: Marcus), que ganharam fama eterna por causa dos feitos de Marco Cláudio Marcelo, um dos mais habilidosos generais romanos e um dos mais importantes da Segunda Guerra Púnica. Ele foi cinco vezes cônsul e conquistou a spolia opima ao derrotar em combate singular o rei gaulês Viridomaro.[74]

Membros editar

 
Imperador romano Pupieno

Cláudios Caninos editar

Cláudios Aselos editar

Cláudios Pompeianos editar

Outros editar

 
Imperador romano Tibério
 
Flávio Cláudio Constantino Augusto, um usurpador romano conhecido como Constantino III
 
Imperador romano Juliano, o Apóstata

Árvore genealógica editar


Ver também editar

Notas editar

  1. As diversas fontes fornecem variações de seu nome e prenome, incluindo Átio Clauso,[6] Ata Cláudio (Atta Claudius)[7] e Tito Cláudio (Titus Claudius).[8]
  2. Uma tradição alternativa, mencionada por Suetônio, conta que os Cláudios vieram para Roma com o rei sabino Tito Tácio na época de Rômulo, o primeiro rei de Roma.[7]
  3. "Sangue antigo sabino, eis Clauso, donde A tribu Claudia propagou no Lácio, Dêsque em parte aos Sabinos se deu Roma; Valendo um batalhão, commanda immensos...", disponível na Wikisource.
  4. Presumivelmente os Cláudios tinham orgulho de sua ancestralidade sabina e utilizavam este sobrenome para reafirmar sua identidade étnica.[17]
  5. Em diversas edições, seu prenome aparece como sendo Caio (em latim: Gaius).
  6. Algumas fontes identificam o legado de 236 como sendo Marco Cláudio Clíneas. Seu destino é incerto; conta-se que ele foi entregue aos corsos por causa do tratado, mas foi devolvido incólume. Segundo várias fontes, foi depois preso e banido ou executado.

Referências

  1. a b c d e f Smith, Claudia gens, p. 762
  2. Suetônio, Vida dos Doze Césares, Vida de Tibério 1–3.
  3. Niebuhr, vol. I, p. 599.
  4. Suetônio, Vida dos Doze Césares, Vida de Cláudio 39.
  5. Tácito, Anais xii.
  6. a b c d Lívio, Ab Urbe Condita ii. 16
  7. a b c d e f g Suetônio, Vidas dos Doze Césares, Vida de Tibério 1.
  8. a b c Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas v. 40.
  9. Tácito, Anais xi. 24.
  10. Virgílio, Eneida VII, 706, 707.
  11. Dictionnaire étymologique latin, p. 44.
  12. Dictionnaire étymologique de la langue latine, p. 126.
  13. a b c Smith, Claudius, pp. 765–775
  14. Smith, Claudius (plebeus), p. 775
  15. Braasch, pp. 7-8.
  16. Smith, Claudius (40), p. 771
  17. Farney, p. 88.
  18. Lívio, Ab Urbe Condita xxx. 45.
  19. Niebuhr, vol. i. p. 556.
  20. Cassell's Latin and English Dictionary, "Crassus".
  21. Lívio, Ab Urbe Condita ix. 29.
  22. Sêneca, o Jovem, , De Brevitate Vitae, 13.
  23. Lívio, Ab Urbe Condita ii. 56-61.
  24. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas ix. 43-45, 48-54.
  25. Niebuhr, vol. ii, pp. 186, 219-228.
  26. Lívio, Ab Urbe Condita iii. 15-21, 35, 40, 58; iv. 6.
  27. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas x. 9, 12-17, 30, 32; xi. 7-11, 49, 55, 56.
  28. Lívio, Ab Urbe Condita iii. 33, 35-58.
  29. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas x. 54–xi. 46.
  30. Fastos Capitolinos
  31. Lívio, Ab Urbe Condita iv. 35, 36.
  32. Lívio, Ab Urbe Condita vi. 40.
  33. Lívio, Ab Urbe Condita v. 1-6, 20.
  34. Niebuhr, vol. ii, p. 439, note 965.
  35. Lívio, Ab Urbe Condita vi. 40-42; vii. 6 ff, 24, 25.
  36. a b Lívio, Ab Urbe Condita viii. 15.
  37. a b c d Fastos Capitolinos.
  38. Marco Veleio Patérculo, i. 14.
  39. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis viii. 1. § 4.
  40. a b Suetônio, Vidas dos Doze Césares, Vida de Tibério 2.
  41. Aulo Gélio x. 6.
  42. Cassell's Latin and English Dictionary, "Pulcro".
  43. Lívio, Ab Urbe Condita xxix. 14.
  44. Ovídio, Fastos, iv. 305 ff.
  45. Cícero, De Haruspicum Responsis, 13.
  46. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis i. 8. § 11.
  47. Plínio, História Natural vii. 35.
  48. Lívio, Ab Urbe Condita xxiii. 2.
  49. Cícero, De Legibus, iii. 19.
  50. Cícero, Pro Scauro, ii. 32, Sobre a Oratória, ii. 60, 70.
  51. Cícero, Pro Caelio, 14.
  52. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis v. 4. § 6.
  53. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Tibério Graco 4.
  54. Apiano, Guerra Civil, i. 68.
  55. Salústio, Histórias, frag. 1.
  56. Cícero, Pro Domo Sua, 32.
  57. Ascônio Pediano, in Cic. Mil., p. 36.
  58. Cícero, Ad Atticum, xiv. 13. A.
  59. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis iii. 5. § 3.
  60. Suetônio, Vidas dos Doze Césares, Vida de Tibério 3.
  61. Aulo Gélio xiii. 22.
  62. Lívio, Ab Urbe Condita xxix. 11; xxx. 26, 39.
  63. Lívio, Ab Urbe Condita xxxiii. 43; xxxvii. 55.
  64. Lívio, Ab Urbe Condita xl. 18.
  65. Lívio, Ab Urbe Condita xli. 5, 8, 18; xlii. 19; xlv. 16.
  66. Floro, Epítome de T. Livio Bellorum Omnium Annorum DCC libri duo, iii. 6.
  67. Apiano, Guerra Mitridática, 95, Guerra Civil, ii. 5.
  68. Salústio, Conspiração de Catilina, 50.
  69. Cícero, Tusculanae Quaestiones i. 1, Bruto, 18.
  70. Lívio, Ab Urbe Condita xx. 34, xxv. 2.
  71. Lívio, Ab Urbe Condita xxxi. 14, 22 ff
  72. João Zonaras, Epítome Histórica, ix. 15.
  73. Lívio, Ab Urbe Condita xl. 59; xli. 22, 31, 33; xlii. 25; xliii. 11, 12.
  74. Smith, Marcelo (2), vol. II, p. 927
  75. Lívio, Ab Urbe Condita viii. 18, 24.
  76. Fastos Sículos.
  77. Lívio, Ab Urbe Condita xxiii. 30.
  78. Lívio, Ab Urbe Condita xxxix. 23, 44, 45, 54-56; xliv. 18.
  79. Lívio, Ab Urbe Condita xxxviii. 35, 42.
  80. Lívio, Ab Urbe Condita xlii. 32.
  81. Drumann, vol. ii, p. 393.
  82. Júlio Obsequente, Liber de Prodigiis, 83.
  83. Cicero, Sobre a Oratória, i. 13.
  84. Pseudo-Ascônio, Ad Verr., p. 206.
  85. Cícero, In Verrem, ii. 3, 21, iii. 16, 91, iv. 40, 42, ff., Divinatio em Caecilium, 4, De Divinatione, ii. 35, De Legibus, ii. 13, Epístolas aos Familiares, xv. 8, Pro Sulla, 6
  86. Cícero, In Verrem, iv. 42.
  87. Cícero, In Catilinam, i. 8.
  88. a b Paulo Orósio, vi. 6.
  89. Cícero, Pro Sestio, 4.
  90. Suetônio, Vidas dos Doze Césares, Vida de Otaviano 43.
  91. Sêneca, iv. praef.
  92. Tácito, Anais iii. 11.
  93. Fastos Sículos, 354.
  94. Lívio, Ab Urbe Condita xxvii. 41; xxviii. 10; xxix. 11.
  95. Apiano, Sobre a Guerra Anibálica, 37.
  96. Cícero, Sobre a Oratória, ii. 64, 66.
  97. Aulo Gélio, ii. 20, iii. 4.
  98. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis vi. 3. § 8.
  99. Dião Cássio, lxxi. 3, 20, lxxiii. 3.
  100. Herodiano, i. 8. § 6.
  101. Júlio Capitolino, "Vida de Marco Aurélio", 20.
  102. Vulcácio Galicano, Vida de Avídio Cássio, 11.
  103. Élio Lamprídio, Vida de Cômodo
  104. a b c d Mennen, pp. 95–97.
  105. Dião Cássio, lxxii. 4.
  106. Herodiano, i. 8.
  107. Élio Lamprídio, Vida de Cômodo, 4.
  108. Amiano Marcelino, xxix. 4.
  109. Lívio, Ab Urbe Condita iii. 31.
  110. Lívio, Ab Urbe Condita Epitome, xix.
  111. Dião Cássio, fragmento 45.
  112. João Zonaras, viii. p. 400. B.
  113. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis vi. 3. § 3.
  114. Lívio, Ab Urbe Condita xxi. 63.
  115. Cícero, Sobre os Ofícios, ii. 16
  116. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis viii. 2. § 1.
  117. Cícero, Epístolas a Ático, iv. 15, Filípicas, ii. 4, 17, iii. 9.
  118. Dião Cássio, xlv. 30, xlvi. 8.
  119. Suetônio, De Claris Rhetoribus, 5.
  120. Cícero, Epístolas aos Familiares, iii. 4-6, 8.
  121. Pseudo-Cícero, Epístolas a Bruto, i. 1.
  122. Cícero, Pro Milone, 17.
  123. Quinto Ascônio Pediano, in Cic. Mil., p. 33, ed. Orelli.
  124. Júlio César, Commentarii de Bello Civili, iii. 57.
  125. Apiano, Guerra Civil, v. 49.
  126. Eckhel, v. p. 172.
  127. Jean Foy-Vaillant, "Anton." nos. 14, 15, "Claud." 43-46.
  128. Cícero, Epístolas aos Familiares, xi. 22.
  129. Apiano, Guerra Civil, iv. 44, 55.
  130. Dião Cássio, xlvii. 24.
  131. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Antônio 22, Vida de Bruto 28.
  132. Apiano, Guerra Civil, v. 2.
  133. Tácito, Histórias i. 68.
  134. Tácito, Histórias iv. 18, 56, 66, 70.
  135. Plínio, o Jovem, Epístolas, vi. 13.
  136. Fastos Capitolinos.
  137. Élio Espartano, Vida de Sétimo Severo 1.
  138. Corpus Juris Civilis 6. tit. 26. s. 1.
  139. Digesta seu Pandectae, 17. tit. 1. s. 6. § 7, 20. tit. 3. s. 1. § 2, 50. tit. 19. s. 16, 50. tit. 7. s. 4.
  140. Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica iv. 27, v. 19.
  141. Jerônimo, De Viris Illustribus, 26, Epístolas, 84.
  142. Fócio, Cod. 14.
  143. Teodoreto, De Haereticarum Fabularum, iii. 2.
  144. Crônica Pascoal.
  145. Dião Cássio, lxxv. 2.
  146. Aurélio Vítor, Epítome dos Césares, 20.
  147. Digesta seu Pandectae, 23. tit. 3. s. 78. § 4, 27. tit. 1. s. 44, 48. tit. 19. s. 39, 49. tit. 14. s. 50.
  148. Códice de Teodósio, 1. tit. 9. s. 1.
  149. Código do Direito Civil, 8. tit. 45. s. 1, et alibi.
  150. Flávio Vopisco, Carinus, 18.
  151. Suda, s. v. Διδυμος.
  152. Estêvão de Bizâncio, Ethnica, s. vv. Ακη, Ιουδαια, Δωρος, Λαμπη, Γαδειρα.
  153. Πελοποννγσιακα, Schol. ad. Nicand. Ther., 521.

Bibliografia editar

Fontes primárias editar

Fontes secundárias editar

  • Eckhel, Joseph Hilarius. Doctrina Numorum Veterum (em alemão). [S.l.: s.n.] 
  • Foy-Vaillant, Jean (1674). Numismata Imperatorum Romanorum (em latim). [S.l.: s.n.] 
  • Niebuhr, Barthold Georg (1828). Hare, Julius Charles; Thirlwall, Connop, eds. The History of Rome (em inglês). Cambridge: John Smith 
  • Drumann, Wilhelm (1834–1844). Geschichte Roms in seinem Übergang von der republikanischen zur monarchischen Verfassung, oder: Pompeius, Caesar, Cicero und ihre Zeitgenossen (em alemão). Königsberg: [s.n.] 
  • Bréal, Michel; Bailly, Anatole (1885). Dictionnaire étymologique latin. Col: Librarie Hachette (em francês). Paris: [s.n.] 
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  • Mennen, Inge (2011). Power and Status in the Roman Empire, AD 193–284 (em inglês). Leiden: Koninklijke Brill NV 

Ligações externas editar