Colé Santana
Petrônio Rosa de Santana, conhecido como Colé Santana ou simplesmente Colé (Cruzeiro, 1º de dezembro de 1919 - Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2000), foi um ator, dramaturgo, produtor e diretor teatral brasileiro.[1]
Colé Santana | |
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Nome completo | Petrônio Rosa de Santana |
Conhecido(a) por | Colé |
Nascimento | 1 de dezembro de 1919 Cruzeiro, SP |
Morte | 29 de agosto de 2000 (80 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Parentesco | Dedé Santana (sobrinho) Dino Santana (sobrinho) |
Ocupação | Ator, dramaturgo, produtor e diretor teatral |
Período de atividade | 1945 - 1991 |
Gênero literário | comédia |
Filho de artistas circenses, começou a atuar no circo aos 12 anos, como "ajudante de palhaço". Era, então, o palhacinho "Picolé". Estreou no teatro no fim da década de 1930, na Companhia Típica Brasil. Em 1941, é contratado pela companhia de Jardel Jércolis (ou Jardel Gonzaga de Bôscoli, pai do ator Jardel Filho), do Rio de Janeiro,[2] estreando na revista Filhas de Eva, de Jardel e Custódio Mesquita. Com a companhia, viaja pelo Brasil e adota o nome artístico de Colé. De volta ao Rio, tem seu primeiro sucesso cômico na revista Hoje Tem Marmelada, de Jardel Jércolis e Luiz Peixoto, em 1942. No teatro de revista, incorpora o tipo malandro e mulherengo, que levará também para o rádio e o cinema. Na década de 1950, por sugestão de Procópio Ferreira, monta a sua própria companhia, obtendo grande sucesso, sempre no subgênero revista. No cinema, contracenou com Grande Otelo, Oscarito, Dercy Gonçalves e Virgínia Lane, na época áurea das chanchadas. Nos anos 1960 e 1970, Colé voltou sua carreira para a televisão, participando de programas humorísticos.[1][3]
Faleceu em 29 de agosto de 2000, aos 80 anos, por falência de múltiplos órgãos.[4]
Era tio dos atores e humoristas Dino e Dedé Santana.[1]
FilmografiaEditar
Ano | Título |
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1945 | O Cortiço |
Loucos por Música | |
1946 | Segura esta Mulher |
1948 | Poeira de Estrelas |
Estou aí | |
1949 | Todos por Um |
Coração Materno | |
1951 | O Falso Detetive |
1952 | Carnaval Atlântida |
1953 | Três Recrutas [5] |
1954 | Malandros em Quarta Dimensão |
Mulher de Verdade | |
1956 | Eva no Brasil |
1957 | Um Pirata do Outro Mundo |
1959 | Dona Xepa |
1971 | Jesus Cristo Eu Estou Aqui |
1973 | Com a Cama na Cabeça |
1974 | A Transa do Surf |
1975 | Aventuras d'um Detetive Português |
1977 | O Ibrahim do Subúrbio |
1978 | O Gigante da América |
1980 | Bububu no Bobobó |
1981 | O Segredo da Múmia |
1982 | Tabu |
1983 | Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez |
1985 | Brás Cubas |
1986 | As Sete Vampiras |
1988 | Lili, a Estrela do Crime |
1991 | O Escorpião Escarlate |
Referências
- ↑ a b c Colé (1919-2000). História do Cinema Brasileiro, 15 de abril de 2014.
- ↑ Enciclopédia Itaú Cultural. Jardel Jércolis
- ↑ Enciclopédia Itaú Cultural. Colé
- ↑ Tributo. Por Vanya Fernandes. ISTOÉ Gente.
- ↑ Cinemateca Brasileira. Três Recrutas
BibliografiaEditar
- Ramos, Fernão; Luiz Felipe Miranda. «Enciclopédia do Cinema Brasileiro». São Paulo: SENAC, 2000