Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo
Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP) foi uma empresa operadora de telefonia fixa criada pelo governo estadual no ano de 1964 para atender diversos municípios e regiões que não dispunham até aquela época de serviço telefônico, tanto local como interurbano.[1]
Cotesp | |
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Razão social | Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo |
Atividade | Telecomunicações |
Fundação | 29 de maio de 1964 |
Encerramento | 1 de abril de 1976 |
Sede | São Paulo |
Área(s) servida(s) | São Paulo |
Proprietário(s) | Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) |
Subsidiárias | Empresa Melhoramentos de Andradina (EMA) |
Antecessora(s) | Companhia Telefônica Tupi |
Sucessora(s) | Telecomunicações de São Paulo (TELESP) |
Origem
editarAntecessora
editarA COTESP teve como antecessora a Companhia Telefônica Tupi, empresa fundada em julho de 1960 e com sede na cidade de Taubaté.[2]
Essa empresa prestava os serviços telefônicos no Litoral Norte (São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba), no Vale do Paraíba (Santa Branca, Salesópolis, Paraibuna, Jambeiro, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga[3] e Cunha)[4] e na cidade de Paraty (RJ),[5] locais onde antes o serviço telefônico era prestado por pequenas empresas deficitárias.[6]
Criação da Cotesp
editarCriada no governo Ademar de Barros, a COTESP originou-se com a compra das ações da Tupi pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) em maio de 1964.[7][8] Iniciou as atividades operacionais em setembro de 1964, com a incumbência da construção e exploração de serviços telefônicos locais e intermunicipais.[9]
Começou a atuar de forma emergencial nas áreas que eram atendidas pela Tupi (uma rede com cerca de 6 mil telefones), onde os serviços telefônicos achavam-se em situação de colapso total.[10]
Também passou a administrar os serviços que já eram explorados pelo DAEE no Litoral Sul (Registro, Pedro de Toledo, Cananéia e outras cidades) e na Alta Araraquarense (compreendendo áreas desde Fernandópolis até Santa Fé do Sul).
Além disso assumiu os sistemas intermunicipais que estavam sendo construídos pelo DAEE no sul do estado (Serviço Rádio Telefone do Litoral Sul e Alto Ribeira) e oeste paulista (Serviço Telefônico da Alta Araraquarense e Média Noroeste).[11][12]
Expansão
editarIncorporações
editarPouco tempo após o início de suas atividades a COTESP assumiu a concessão em algumas cidades e também incorporou serviços telefônicos locais, como a Telefônica Isabelense e a Telefônica Salto de Pirapora.[6]
Entre o final da década de 60 e o início da década de 70 incorporou o serviço telefônico da Estrada de Ferro Campos do Jordão[13] e a Central Telefônica de Cachoeira Paulista, e diversos sistemas telefônicos municipais (entre eles o S.M.T.A. Aparecida e a Telefônica Municipal de Caraguatatuba). Além disso tentou incorporar a CTI - Companhia Telefônica de Itanhaém, mas isso nunca se concretizou.[14][15]
A COTESP também assumiu a administração da Telefônica Sul Paulista (Capão Bonito) em 1969[16] e da Companhia Telefônica Registro em 1970,[17] e tinha como subsidiária a EMA - Empresa Melhoramentos de Andradina.
Só que em 1971 sua situação estava caótica, levando o governador Abreu Sodré, após ouvidos técnicos do estado e da União, a optar pela incorporação da empresa pela Companhia Telefônica Brasileira como única solução.[18] No entanto, antes que se tornasse efetiva a incorporação, o estado passou a ser administrado por Laudo Natel, que rejeitou a proposta, justificando a condição de deficitária da COTESP devido a sua missão social de servir as zonas mais pobres do estado.[19][10]
A partir daí a empresa teve sua situação agravada ainda mais, assumindo obsoletos serviços municipais,[20][21][22] mesmo o Ministério das Comunicações tendo baixado portarias proibindo transferência de concessões. Em março de 1972 o ministro das comunicações Hygino Corsetti tenta dissuadir o governador Laudo Natel da posição em que se colocara, para efetivar a incorporação da COTESP pela CTB, mas não obteve sucesso.[10]
Convênio Cotesp / Telesp
editarComo o Ministério das Comunicações estabeleceu como política básica para realização dos grandes planos de expansão a integração operacional nos estados e territórios, deu entrada na Câmara Federal em junho de 1973 um projeto de lei para desapropriar as ações da COTESP e incorporá-la a Telebrás.[23]
Em outubro de 1973, através de um convênio firmado entre a COTESP (representada pelo presidente Vicente Marques) e a Telecomunicações de São Paulo (TELESP), empresa-pólo da Telebrás no estado e sucessora da CTB (representada pelo presidente Antonio Salles Leite), com a interveniência do governo estadual (representado por Laudo Natel) e da Telebrás (representada pelo presidente Euclides Quandt de Oliveira), o processo de incorporação começou a se concretizar.[24][25]
Pelo convênio foram transferidos imediatamente para a TELESP todo seu serviço interurbano e as concessões dos serviços urbanos de 89 localidades. Também foi elaborado em conjunto o Plano Diretor Estadual de Telecomunicações, sob a coordenação da Telebrás, pelo qual até o ano de 1980 a média de telefones no estado deveria ser de 12 por 100 habitantes e que cidades com mais de 10 mil habitantes deveriam estar interligadas ao DDD.[23]
Somente permaneceram com a COTESP os serviços urbanos das 86 localidades que faziam parte de seu plano de expansão e automatização.[26][27]
Estrutura operacional
editarSede administrativa
editarSua primeira sede administrativa, inaugurada em setembro de 1964, ficava na Rua Álvaro de Carvalho, 48 - 2° andar - República,[28] transferida em janeiro de 1968 para a Avenida Paulista, 1009 - 15º andar - Jardim Paulista.[29]
Em novembro de 1971 foi adquirida a sede própria, o edifício da Rua Costa, 55 - Consolação.[30][31]
Presidentes
editar- 1964-1965: José Osias Calazans de Araújo, no governo Ademar de Barros[9][32]
- 1965-1966: João Accioli, ainda no governo Ademar de Barros[33]
- 1966-1967: Walter Machado Suppo, no governo provisório de Laudo Natel[34][35]
- 1967-1971: Homero Silva, no governo Abreu Sodré[36][37]
- 1971-1975: Vicente Marques, no governo Laudo Natel[38][39]
Terminais telefônicos
editarEliminação de zonas mudas
editarUm dos principais objetivos da COTESP era eliminar as chamadas "zonas mudas" (cidades sem nenhuma comunicação telefônica) em sua área de atuação, com a instalação de Postos de Serviços (PS) nessas cidades, interligados a linhas interurbanas que os conectavam a outras cidades que já dispunham de serviços telefônicos.[40][41][42][43]
No início de 1972 eliminou as últimas zonas mudas da Região Sul,[44][45][46][47] com a inauguração das linhas telefônicas de Barra do Turvo, Juquitiba e São Lourenço da Serra, assim como inaugurou as linhas telefônicas de Jambeiro, Lagoinha, Natividade da Serra e Redenção da Serra, eliminando as últimas zonas mudas do Vale do Paraíba.[48]
E em agosto de 1972 a COTESP eliminou a última zona muda da Alta Araraquarense e Média Noroeste, com a inauguração da linha telefônica de Itapura.[49]
Plano de expansão
editarA COTESP elaborou seu plano de expansão, iniciado em 1973, abrangendo serviços locais e interurbanos, dividindo a execução desse plano em duas etapas, levando-se em conta um programa de prioridades ditado pelas necessidades sócio-econômicas das regiões atendidas.[26]
O plano consistia, além da ampliação do número de terminais telefônicos, na implantação de centrais automáticas em diversas localidades e de centrais trânsito, e ampliação dos serviços interurbanos, interligando toda a área de concessão da COTESP com as demais do estado.[26]
A primeira etapa foi completamente implantada, mas a maior parte da segunda etapa ficou apenas no planejamento. No entanto ambas foram finalizadas pela TELESP.[50]
Telefones instalados
editarNo início de 1973 a COTESP possuía cerca de 16 mil telefones, quando funcionava em todo o estado de São Paulo uma rede de quase 1 milhão de telefones, ou seja, a empresa operava apenas 1,3% do total de telefones do estado.[10]
Telefonia rural
editarFoi a COTESP que, de forma pioneira, inaugurou o primeiro posto telefônico rural do país, ao instalar uma estação satélite automática no Bairro do Alegre, município de Salesópolis, em 1968.[51][52]
Centrais telefônicas
editarCentrais automáticas
editarAntes de serem atendidas pela COTESP as cidades de Andradina (1.000 T.), Aparecida (700 T.), Campos do Jordão (1.500 T.),[53][54] Capão Bonito (200 T.), Itararé (320 T.) e Nhandeara (100 T.) já contavam com sistema telefônico automático.[11]
A COTESP implantou entre os anos de 1966 e 1973 centrais telefônicas automáticas em várias cidades de sua área de cobertura:[55][22][41][56][57]
- inaugurou centrais decádicas em Bananal (150 T.),[58] Buri (150 T.),[59] Guapiara, (100 T.)[59] Pariquera-Açu (150 T.),[60] Peruíbe (200 T.),[61] Salesópolis (150 T.),[51] São Miguel Arcanjo (300 T.),[62] e Sete Barras (100 T.),[60] instaladas em prédios simples de alvenaria[63]
- ampliou a central decádica da cidade de Capão Bonito (300 T.),[64] que foi substituída pela TELESP por central MFC instalada em novo prédio especial construído pela COTESP
- inaugurou centrais decádicas provisórias em Caçapava (600 T.)[65] e Registro (600 T.),[66][67] instaladas em prédios simples de alvenaria, que foram substituídas pela TELESP por centrais MFC instaladas em prédios especiais construídos pela COTESP
- inaugurou centrais MFC em Arujá (300 T.), Ilhabela (300 T.), Ilha Solteira (1.200 T.),[68][69] Paraibuna (300 T.), Santa Branca (200 T.),[70] Santa Isabel (300 T.), São Sebastião (600 T.) e Ubatuba (600 T.),[71] instaladas em prédios especiais[72][73][48]
- inaugurou centrais MFC em Praia do Lázaro (200 T.) e São Francisco da Praia (200 T.), instaladas em prédios simples de alvenaria[72][73]
Através de seu plano de expansão implantou mais centrais telefônicas automáticas entre os anos de 1974 e 1975:[26][74][75][76]
- inaugurou em 20 cidades centrais decádicas do tipo UD (Philips-Inbelsa), instaladas em prédios padrão modulados,[77] cujas características principais eram o seu custo econômico e a facilidade de instalação a curto prazo, as quais proporcionavam solução rápida à problemas de comunicação em locais de baixa densidade populacional: Cananéia, Eldorado, Iporanga, Itariri, Juquitiba, Miracatu, Pedro de Toledo e Ribeira,[78] Clementina, Estrela d'Oeste, Gastão Vidigal, General Salgado, Getulina, Indiaporã, Macaubal, Meridiano, Populina, Salto de Pirapora, Santa Rita d'Oeste e Sud Mennucci[79][80][81]
- inaugurou centrais decádicas provisórias em Angatuba (200 T.), Auriflama (200 T.) e Nhandeara (200 T.), também instaladas em prédios padrão modulados, que foram substituídas pela TELESP por centrais MFC instaladas em prédios especiais construídos pela COTESP[82]
- ampliou as centrais decádicas de Itararé (400 T.) e Peruíbe (400 T.), também substituídas pela TELESP por centrais MFC instaladas em prédios especiais construídos pela COTESP[82]
- substituiu centrais decádicas por novas centrais MFC na cidade de Campos do Jordão (Abernéssia 2.000 T. e Emílio Ribas 1.000 T.), instaladas em prédios especiais[50]
- também substituiu centrais decádicas já existentes por centrais MFC em Andradina (4.400 T.)[83][84] e Caçapava (2.600 T.), instaladas em prédios especiais[50][85]
Prédios
editarDiferente de outras companhias telefônicas, os prédios das centrais foram projetados para atender as necessidades locais sem perder de vista os aspectos arquitetônicos, harmonizados com as características urbanísticas de cada cidade.[57][76][86]
As maiores cidades receberam prédios especiais de até cinco pavimentos, e nas menores cidades foram utilizados de início prédios simples de alvenaria, e depois prédios padrão modulados,[77] com projeto do arquiteto Júlio Katinsky.[87]
O arquiteto Ruy Ohtake,[88] um dos mais conceituados do Brasil, fez para a COTESP vários projetos, todos inspirados na arquitetura brutalista, entre os quais merecem destaque as centrais telefônicas de Campos do Jordão[89][90][91] e Ibiúna.[92][90][93]
De acordo com convênio firmado em 1973, coube a COTESP a parte referente a construção dos prédios, fornecimento de força, engenharia e supervisão das novas centrais telefônicas de Angatuba, Aparecida, Auriflama, Cachoeira Paulista,[94] Capão Bonito, Caraguatatuba,[95] Cardoso, Ibiúna,[96][97][98] Itararé, Nhandeara, Pereira Barreto,[83] Peruíbe,[99] Piquete e Registro,[100][101][102] enquanto a TELESP se encarregou da instalação e ativação dos equipamentos.[74][75]
Os prédios das centrais telefônicas são utilizados até hoje pela Vivo, mas são bens imóveis passíveis de reversão (bens reversíveis).[103]
Numeração telefônica
editarFormatos numéricos
editarTendo em vista a realidade da implantação do DDD, em 1971 a COTESP começou a utilizar prefixos telefônicos de um dígito nas centrais automáticas de maior porte que iam sendo inauguradas.
A partir de 1973 em todas as centrais automáticas inauguradas, inclusive nas de pequeno porte, eram utilizados os prefixos telefônicos de um dígito, pois já estavam preparadas para o DDD.[78]
Sistemas DDD/DDI
editarImplantação
editarCampos do Jordão foi a única cidade a receber o sistema de Discagem Direta à Distância (DDD) enquanto era atendida pela COTESP. A inauguração ocorreu em 29 de maio de 1974, data do 10º aniversário de fundação da COTESP, tratando-se da obra mais dispendiosa da empresa em sua história.[104] Já o sistema de Discagem Direta Internacional (DDI) foi inaugurado na cidade pela TELESP.[105]
Rotas interurbanas
editarA COTESP foi a responsável por ampliar os serviços interurbanos interligando as suas áreas de concessão com as demais do estado, através de sistemas de ondas portadoras, UHF e microondas, permitindo a posterior implantação do sistema de Discagem Direta à Distância (DDD).[26] Foram obras da COTESP:
- a ampliação do sistema UHF no Vale do Ribeira, inaugurado em 1960, interligando a torre do Morro da Boa Vista[99][106][107][108] em Pedro de Toledo com a estação repetidora do Morro do Chiqueiro em Itapecerica da Serra, e desta com a torre do Sumaré[109] em São Paulo. Foi desativado em 1977 com a inauguração do sistema microondas[110][111]
- a implantação dos troncos de microondas Campos do Jordão-Taubaté e Caraguatatuba-Taubaté, sendo eles interligados ao tronco São Paulo-Rio de Janeiro da Embratel[110]
- o planejamento dos troncos de microondas Registro-São Paulo,[112] Peruíbe-Itanhaém, Itararé-Itapeva, Andradina-Araçatuba e Jales-São José do Rio Preto, que foram implantados pela TELESP
- a implantação das centrais trânsito dos centros terciários de Jales[113] e Andradina, e a construção das centrais trânsito dos centros terciários de Caraguatatuba[114] e Registro,[100][14] que foram implantadas pela TELESP
Área de cobertura
editarA COTESP atuava em três grandes áreas distintas do estado de São Paulo:[41][27][115][116]
- Litoral Norte e Vale do Paraíba
- Região Sul e Vale do Ribeira
- Região Oeste (Alta Araraquarense e Média Noroeste)
Também assumiu os serviços telefônicos de várias cidades localizadas fora dessas três regiões, mas por pouco tempo.
Localidades atendidas
editarLocalidades atendidas pela COTESP transferidas para a TELESP:[11]
Localidade | Transf. Cotesp | Tipo central | Ano inst. | Transf. Telesp |
---|---|---|---|---|
Adolfo | 1973 | PS | 1973 | |
Águas de Santa Bárbara [117] | 1972 | manual | 1973 | |
Álvares Florence | 1971 | manual | 1975 | |
Alvinlândia | 1972 | manual | 1973 | |
Américo de Campos | 1973 | manual | 1975 | |
Andradina | 1968 | automática | 1957, 1975 | 1975 |
Angatuba [118] | 1972 | automática [nota 1] | 1974 | 1975 |
Anhembi | 1972 | manual | 1973 | |
Aparecida [119] | 1972 | automática | 1968 | 1975 |
Aparecida d'Oeste | 1968 | manual | 1975 | |
Apiaí [120][118] | 1965 | manual | 1975 | |
Araçoiaba da Serra | 1971 | manual | 1973 | |
Arealva | 1972 | manual | 1973 | |
Arujá [121][118] | 1965 | automática | 1971 | 1975 |
Auriflama [118] | 1971 | automática [nota 1] | 1974 | 1975 |
Balbinos | 1972 | PS | 1973 | |
Bananal [122][118] | 1965 | automática | 1968 | 1975 |
Barão de Antonina | 1973 | manual | 1975 | |
Barbosa | 1972 | manual | 1975 | |
Barra do Turvo | 1972 | PS | 1973 | |
Bento de Abreu | 1973 | manual | 1975 | |
Biritiba Mirim | 1971 | PS | 1973 | |
Borá | 1973 | manual | 1973 | |
Boracéia [117] | 1971 | manual | 1973 | |
Braúna [117] | 1972 | manual | 1975 | |
Buri | 1970 | automática | 1971 | 1975 |
Buritama [123][117] | 1973 | manual | 1975 | |
Caçapava [124][118] | 1965 | automática | 1969, 1975 | 1975 |
Cachoeira Paulista | 1972 | manual [nota 2] | 1975 | |
Campina do Monte Alegre [117] | 1972 | manual | 1975 | |
Campo Limpo Paulista [125] | 1972 | manual | 1973 | |
Campos do Jordão [126] | 1971 | automática | 1959, 1974 | 1975 |
Campos do Jordão - Emílio Ribas | 1971 | automática | 1959, 1974 | 1975 |
Campos Novos Paulista [118] | 1972 | manual | 1973 | |
Cananéia [118] | 1969 | automática | 1974 | 1975 |
Capão Bonito [16] | 1969 | automática [nota 1] | 1955, 1971 | 1975 |
Capela do Alto | 1972 | manual | 1973 | |
Caraguatatuba [127][118] | 1970 | manual [nota 2] | 1975 | |
Cardoso [128][118] | 1969 | manual [nota 2] | 1975 | |
Castilho [117] | 1968 | manual | 1975 | |
Clementina [118] | 1972 | automática | 1974 | 1975 |
Coroados | 1973 | manual | 1975 | |
Coronel Macedo | 1972 | manual | 1973 | |
Cosmorama [129][117] | 1970 | manual | 1975 | |
Cunha [121] | 1964 | manual | 1975 | |
Dolcinópolis | 1969 | PS | 1975 | |
Duartina | 1972 | manual | 1973 | |
Echaporã | 1973 | manual | 1973 | |
Eldorado [118] | 1968 | automática | 1974 | 1975 |
Estrela d'Oeste [118] | 1971 | automática | 1974 | 1975 |
Floreal [117] | 1971 | manual | 1975 | |
Gabriel Monteiro | 1972 | PS | 1973 | |
Gastão Vidigal [118] | 1971 | automática | 1974 | 1975 |
General Salgado [130][118] | 1968 | automática | 1974 | 1975 |
Getulina [118] | 1972 | automática | 1974 | 1975 |
Guaimbê [117] | 1972 | manual | 1973 | |
Guapiara | 1970 | automática | 1971 | 1975 |
Guarani d'Oeste | 1971 | PS | 1973 | |
Guareí | 1971 | manual | 1975 | |
Guzolândia | 1968 | PS | 1975 | |
Iacanga | 1971 | manual | 1973 | |
Ibiúna [118] | 1972 | manual [nota 2] | 1975 | |
Igaratá | 1971 | n/d | 1973 | |
Ilha Solteira | 1968 | automática | 1971, 1973 | 1975 |
Ilhabela [121][118] | 1964 | automática | 1973 | 1975 |
Indiaporã [118] | 1969 | automática | 1974 | 1975 |
Iporanga [118] | 1968 | automática | 1974 | 1975 |
Irapuã | 1972 | manual | 1973 | |
Itaberá [131][117] | 1971 | manual | 1975 | |
Itaporanga | 1973 | manual | 1975 | |
Itapura | 1972 | PS | 1975 | |
Itararé | 1972 | automática [nota 1] | 1952, 1974 | 1975 |
Itariri [118] | 1969 | automática | 1974 | 1975 |
Jaci | 1972 | manual | 1973 | |
Jambeiro [117] | 1964 | PS | 1973 | |
Júlio Mesquita [132] | 1972 | manual | 1973 | |
Juquitiba | 1972 | automática | 1974 | 1975 |
Lagoinha | 1972 | PS | 1973 | |
Lavínia | 1973 | manual | 1975 | |
Lucianópolis | 1973 | manual | 1973 | |
Luiziânia | 1972 | manual | 1975 | |
Lupércio | 1972 | manual | 1973 | |
Lutécia | 1973 | manual | 1973 | |
Macatuba [133][117] | 1972 | manual | 1973 | |
Macaubal [134][118] | 1969 | automática | 1974 | 1975 |
Macedônia [117] | 1972 | PS | 1975 | |
Magda [135] | 1969 | manual | 1975 | |
Marinópolis | 1968 | PS | 1973 | |
Mendonça | 1971 | PS | 1973 | |
Meridiano [118] | 1971 | automática | 1974 | 1975 |
Mira Estrela [117] | 1968 | PS | 1975 | |
Miracatu [118] | 1969 | automática | 1973 | 1975 |
Mirassolândia | 1971 | PS | 1973 | |
Mombuca | 1973 | manual | 1973 | |
Monções | 1968 | manual | 1975 | |
Monte Castelo | 1971 | manual | 1973 | |
Monteiro Lobato | 1971 | PS | 1975 | |
Murutinga do Sul | 1973 | manual | 1975 | |
Narandiba | 1973 | PS | 1973 | |
Natividade da Serra | 1964 | PS | 1973 | |
Nhandeara [136][118] | 1972 | automática [nota 1] | 1965, 1974 | 1975 |
Nipoã [137] | 1969 | manual | 1975 | |
Nova Guataporanga | 1972 | PS | 1973 | |
Nova Independência [138] | 1972 | manual | 1973 | |
Nova Luzitânia | 1971 | manual | 1975 | |
Ocauçu | 1973 | manual | 1973 | |
Óleo [117] | 1973 | manual | 1973 | |
Oscar Bressane | 1973 | manual | 1973 | |
Ouro Verde | 1972 | manual | 1973 | |
Ouroeste [117] | 1971 | PS | 1973 | |
Paraibuna [121][118] | 1964 | automática | 1973 | 1975 |
Paranapuã | 1968 | PS | 1975 | |
Paraty [121] | 1964 | manual | 1973 | |
Pariquera-Açu [122][118] | 1965 | automática | 1967 | 1975 |
Pedranópolis | 1969 | PS | 1973 | |
Pedro de Toledo [139] | 1964 | automática | 1974 | 1975 |
Pereira Barreto [118] | 1968 | manual [nota 2] | 1975 | |
Peruíbe [122][118] | 1965 | automática [nota 1] | 1966 | 1975 |
Piacatu [117] | 1972 | manual | 1975 | |
Pilar do Sul | 1969 | manual | 1975 | |
Piquete [118] | 1972 | manual [nota 2] | 1975 | |
Planalto [117] | 1971 | manual | 1975 | |
Platina | 1973 | PS | 1973 | |
Poloni [117] | 1971 | manual | 1975 | |
Pongaí | 1972 | manual | 1973 | |
Pontes Gestal | 1969 | PS | 1973 | |
Populina [118] | 1968 | automática | 1974 | 1975 |
Porangaba [117] | 1972 | manual | 1973 | |
Praia do Lázaro [121][118] | 1964 | automática | 1971 | 1975 |
Redenção da Serra | 1971 | PS | 1973 | |
Reginópolis | 1972 | manual | 1973 | |
Registro [17][118] | 1969 | automática [nota 1] | 1971 | 1975 |
Ribeira [118] | 1968 | automática | 1974 | 1975 |
Ribeirão Branco [117] | 1971 | manual | 1975 | |
Riversul [117] | 1972 | manual | 1975 | |
Rubiácea | 1972 | manual | 1975 | |
Rubinéia | 1968 | PS | 1973 | |
Sabino | 1972 | manual | 1973 | |
Salesópolis [122][118] | 1964 | automática | 1968 | 1975 |
Salmourão | 1972 | manual | 1975 | |
Salto de Pirapora | 1971 | automática | 1974 | 1975 |
Sandovalina | 1973 | PS | 1973 | |
Santa Branca [121][118] | 1964 | automática | 1971 | 1975 |
Santa Clara d'Oeste | 1969 | PS | 1973 | |
Santa Isabel [121] | 1965 | automática | 1971 | 1975 |
Santa Rita d'Oeste [118] | 1968 | automática | 1974 | 1975 |
Santana da Ponte Pensa | 1968 | PS | 1973 | |
Santo Antônio do Pinhal [117] | 1971 | manual | 1975 | |
Santópolis do Aguapeí | 1969 | manual | 1975 | |
São Bento do Sapucaí | 1971 | manual | 1975 | |
São Francisco | 1968 | PS | 1973 | |
São Francisco da Praia [121][118] | 1964 | automática | 1971 | 1975 |
São Francisco Xavier | 1972 | PS | 1973 | |
São João das Duas Pontes | 1969 | PS | 1973 | |
São João do Pau d'Alho | 1972 | PS | 1973 | |
São Lourenço da Serra | 1972 | PS | 1973 | |
São Luiz do Paraitinga [121][118] | 1964 | manual | 1975 | |
São Miguel Arcanjo [118] | 1971 | automática | 1974 | 1975 |
São Pedro do Turvo | 1972 | manual | 1973 | |
São Sebastião [121][118] | 1964 | automática | 1971 | 1975 |
Sapucaí-Mirim [41] | 1971 | PS | 1975 | |
Sarapuí | 1971 | manual | 1975 | |
Sebastianópolis do Sul | 1969 | PS | 1973 | |
Sete Barras [122][118] | 1965 | automática | 1967 | 1975 |
Sud Mennucci [118] | 1972 | automática | 1974 | 1975 |
Taciba | 1973 | manual | 1973 | |
Taguaí | 1973 | manual | 1973 | |
Tapiraí [117] | 1972 | PS | 1975 | |
Tarabai | 1973 | PS | 1973 | |
Tejupá | 1973 | manual | 1973 | |
Timburi [117] | 1972 | manual | 1973 | |
Turiúba | 1968 | manual | 1975 | |
Turmalina [140] | 1970 | PS | 1973 | |
Ubatuba [121][118] | 1964 | automática | 1971 | 1975 |
Ubirajara | 1973 | manual | 1973 | |
União Paulista [141] | 1969 | PS | 1973 | |
Uru | 1972 | PS | 1973 | |
Valentim Gentil [117] | 1971 | manual | 1975 |
Fim da empresa
editarA COTESP encerrou suas operações em 13 de março de 1975, no governo Paulo Egydio Martins, quando foram transferidos para a TELESP os serviços urbanos das localidades que atendia,[142][143] e o controle acionário da empresa,[144] sendo incorporada definitivamente em 1º de abril de 1976.[145]
Ver também
editarNotas e referências
Notas
Referências
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Ligações externas
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