Computador pessoal

computador destinado para o uso pessoal

Na tecnologia, o computador pessoal, mais conhecido pela sigla PC (do inglês personal computer) é uma expressão que representa um computador de pequeno porte (computador de mesa, computador portátil), que se destina ao uso pessoal/doméstico ou por um pequeno grupo de indivíduos/família. Onde os sistemas operacionais predominantes são Microsoft Windows, Mac OS e, os sistemas baseados em Linux, e as principais arquiteturas são as baseadas nos processadores x86, x64 (inicialmente usavam PowerPC).

Desenho estilizado de um moderno computador pessoal (estilo Desktop)

O termo PC foi bastante difundido entre usuários de computadores pessoais derivados do modelo da IBM, o IBM PC, devido à larga campanha publicitária em 1981. A atual convergência entre PCs e palmtops, celulares e dispositivos móveis que possuem funções similares, sistemas operacionais e componentes leva a uma discussão sobre a extensão do termo "computador pessoal" a esses dispositivos.

História editar

Primeiros computadores pessoais editar

Vídeo de 1974 onde o escritor de ficção científica, Arthur C. Clarke (1917-2008), "profetiza" o surgimento do computador pessoal e da Internet.
 
Os mainframes surgiam cada vez maiores e caros, sendo utilizados apenas por grandes empresas.

Até o final da década de 1970, reinavam absolutos os mainframes, computadores enormes, trancados em salas refrigeradas e operados apenas por poucos, que apenas grandes empresas e bancos podiam compra-los, investindo alguns milhões de dólares para tornar mais eficientes alguns processos internos e o fluxo de informações. A maioria dos escritórios funcionava mais ou menos da mesma maneira que no começo do século. Arquivos de metal, máquinas de escrever, papel carbono e memorandos faziam parte do dia a dia.

Em 1965, foi desenvolvida a primeira série de computadores pessoais, I 2, 6 anos antes dos primeiros computadores pessoais ocidentais. Entretanto, segundo o estadunidense Museu da História do Computador, o primeiro "computador pessoal" foi o Kenbak-1, lançado em 1971. Tinha 256 bytes de memória e foi anunciado na revista Scientific American por US$ 888; todavia, não possuía CPU e era, como outros sistemas desta época, projetado para uso educativo (ou seja, demonstrar como um "computador de verdade" funcionava). Em 1975, surge o Altair 8800, um computador pessoal baseado na CPU Intel 8080. Vendido originalmente como um kit de montar através da revista norte-americana Popular Electronics, os projetistas pretendiam vender apenas algumas centenas de unidades, tendo ficado surpresos quando venderam 10 vezes mais que o previsto para o primeiro mês. Custava cerca de 400 dólares e se comunicava com o usuário através de luzes que piscavam. Entre os primeiros usuários estavam o calouro da Universidade de Harvard, Bill Gates, e o jovem programador, Paul Allen, que juntos desenvolveram uma versão da linguagem "Basic" para o Altair. Pouco tempo depois, a dupla resolveu mudar o rumo de suas carreiras e criar uma empresa chamada Microsoft.

Nos anos seguintes, surgiram centenas de novos computadores pessoais como o Radio Shack TRS-80 (O TRS-80 foi comercializado com bastante sucesso no Brasil pela Prológica com os nomes de CP-300 e CP-500), Commodore 64, Atari 400 e outros com sucesso moderado.

Em 1997, Mark Dean foi vice-presidente de desempenho para a Divisão RS/6000 (na IBM) e, junto com seu colega Dennis Moeller, Dean foi introduzido no Hall da Fama Inventores Nacional dos Estados Unidos, que tem menos de 150 membros. Para inventar "um sistema que permitiu PCs para se tornar parte de nossas vidas".[1]

A Apple e a popularização editar

 
O Apple II foi lançado em 1977 com teclado integrado, gráficos coloridos, sons, gabinete de plástico e oito slots de expansão.

Em 1976, outra dupla de jovens, Steve Jobs e Steve Wozniak, iniciou uma empresa que mudaria o rumo da informática: a Apple.

Jobs e Wozniak abandonaram a Universidade de Berkeley para poderem se dedicar ao computador pessoal criado por Wozniak, o Apple I. Como Wozniak trabalhava para a HP, o seu projeto precisava ser apresentado para a empresa que recusou de imediato a ideia. Isso abriu o caminho para a criação da Apple, empresa fundada pelos dois que comercializaria os computadores. Montados na garagem de Jobs, os 200 primeiros computadores foram vendidos nas lojas da vizinhança a 500 dólares cada. Interessado no projeto, Mike Markkula (na época vice-presidente de marketing da Intel), resolveu investir 90 mil dólares de entrada na Apple, e depois mais 250 mil quando a empresa conseguisse uma receita positiva.

Alguns meses depois, já em 1977, foi lançado o primeiro microcomputador como conhecemos hoje, o Apple II. O equipamento já vinha montado, com teclado integrado e era capaz de gerar gráficos coloridos. Parte da linguagem de programação do Apple II havia sido feita pela Microsoft, uma variação do BASIC para o Apple II. As vendas chegaram a 2,5 milhões de dólares no primeiro ano de comercialização e, com o seu rápido crescimento de vendas, a Apple tornou-se uma empresa de capital aberto (ou seja, com ações que podem ser adquiridas por qualquer um na bolsa de valores) e ela construiu a sua sede principal — Infinite Loop — em Cupertino, Califórnia.

Com o sucesso do Apple II, vieram o Visicalc (a primeira planilha eletrônica inventada), processadores de texto e programas de banco de dados. Os micros já podiam substituir os fluxos de caixa feitos com cadernos e calculadoras, máquinas de escrever e os arquivos de metal usados para guardar milhares de documentos. Os computadores domésticos deixaram então de ser apenas um hobby de adolescentes para se tornarem ferramentas indispensáveis para muitas pessoas.

Entretanto, até o começo dos anos 80, muitos executivos ainda encaravam os computadores pessoais como brinquedos. Além das mudanças de hábitos necessárias para aproveitar a nova tecnologia, os mais conservadores tinham medo de comprar produtos de empresas dirigidas por um rapaz de 26 anos que há menos de cinco trabalhava na garagem dos pais.

Os computadores pessoais para empresas editar

 Ver artigo principal: IBM-PC
 
O IBM PC utilizava o PC-DOS e possuía a BIOS como única parte de produção exclusiva da IBM.

Em 1980, a IBM estava convencida de que precisava entrar no mercado da microinformática e o uso profissional dos micros só deslanchou quando ela entrou nesse mercado. A empresa dominava (e domina até hoje) o mercado de computadores de grande porte e, desde a primeira metade do século XX, máquinas de escrever com sua marca estavam presentes nos escritórios de todo o mundo. Como não estava acostumada à agilidade do novo mercado, criado e dominado por jovens dinâmicos e entusiasmados, a gigantesca corporação decidiu que o PC não podia ser criado na mesma velocidade na qual ela estava acostumada a desenvolver novos produtos.

Por isso, a empresa criou uma força tarefa especial para desenvolver o novo produto. Assim, um grupo de 12 engenheiros liderados por William C. Lowe foi instalado em um laboratório em Boca Raton, na Flórida, longe dos principais centros de desenvolvimento da corporação que, até hoje, ficam na Califórnia e em Nova Iorque. O resultado desse trabalho foi o IBM-PC, que tinha um preço de tabela de US$ 2 820, bem mais caro que os concorrentes, mas foi um sucesso imediato. Em cinco meses foram vendidas 35 mil unidades, cinco vezes mais do que o esperado. Como observou o jornalista Robert X Cringley: "ninguém nunca tinha sido despedido por comprar produtos IBM". Os micros deixaram definitivamente de ser um brinquedo.

A Parceria IBM-Microsoft editar

 
Bill Gates era o homem mais rico do mundo graças à parceria com a IBM.

Como todo computador, o IBM PC precisava de um sistema operacional para poder ser utilizado. Durante o processo de desenvolvimento do IBM PC, houve uma tentativa sem sucesso de contratar a Digital Research, uma empresa experiente na criação de Sistemas Operacionais, para o desenvolvimento do Sistema Operacional da IBM.

Sem alternativa, a IBM recorreu à Microsoft que ofereceu um Sistema Operacional para a IBM, mas na verdade eles não tinham nada pronto. Ao assinar o contrato de licenciamento do DOS (Disk Operating System - Sistema Operacional de Disco) para a IBM, Bill Gates e Paul Allen foram atrás da Seattle Computer, uma pequena empresa que desenvolvia o Sistema Operacional QDOS e que o vendeu para a Microsoft por 50 mil dólares sem imaginar o fim que esse sistema teria.

A Microsoft então adaptou-o e criou o PC-DOS. O contrato com a IBM previa uma royalty (de 10 a 50 dólares por cada máquina vendida) e um pequeno pagamento inicial. Mas o sistema continuava sobre propriedade da Microsoft, assim como a possibilidade de distribuir versões modificadas (MS-DOS).

Esse contrato é, sem dúvida alguma, um dos mais importantes do século XX, pois, através desse contrato, a Microsoft deixou de ser uma microempresa de software para se tornar a empresa mais poderosa no ramo da informática e tornar Bill Gates um dos homens mais ricos do mundo na atualidade.

A aposta da Apple para continuar no topo editar

 
A aposta Apple Inc para se manter no topo do mercado: o Macintosh.

Em dezembro de 1979, a Apple Computer era a empresa de maior sucesso da microinformática. O carro chefe da empresa, o Apple II+ já estava presente em escolas e residências da elite americana. Entretanto, as máquinas ainda eram difíceis de usar. Para operar um microcomputador, era preciso conhecer a "linguagem" do sistema operacional e a sintaxe correta para aplicá-la. Todas as interações do usuário com a máquina eram feitas através da digitação de comandos. Uma letra errada e a operação não era realizada, exigindo a digitação do comando correto. Assim, antes de aproveitar os benefícios da informática, era indispensável aprender todos os comandos de controle do computador. O computador da Apple estava com quase 2 anos de existência e já começava a ficar velho. A empresa precisava criar algo novo para continuar competindo.

A Xerox, empresa que dominava o mercado de copiadoras, acreditava que o seu negócio poderia perder rentabilidade com a redução do fluxo de documentos em papel, por causa do uso de documentos em formato eletrônico. Foi criado então, em 1970, o Palo Alto Research Center (PARC) com o intuito de inventar o futuro. Nessa época o PARC desenvolvia muitas novidades como as redes locais e impressoras laser, mas a pesquisa mais importante era a interface gráfica e o mouse. Após grandes desastres na tentativa de comercializar computadores do PARC (o computador do PARC saia por 17 mil dólares enquanto o da IBM custava apenas 2,8 mil dólares), a Xerox desistiu do projeto.

Steve Jobs também desenvolvia nos laboratórios da Apple a interface gráfica. Buscando saber detalhes de como ela ficaria depois de pronta, trocou opções de compra de ações da Apple por uma visita detalhada de três dias ao PARC. O primeiro produto lançado pela Apple usando os conceitos criados pela Xerox foi o Lisa. Apesar de moderno, não chegou a ser produzido em grande quantidade, pois o mercado não estava preparado para pagar quase 10 mil dólares apenas pela facilidade de uso.

Em 1979, Jef Raskin, um especialista em interfaces homem-máquina, imaginou um computador fácil de utilizar e barato para o grande público. Ele então lançou as bases do projeto Macintosh. O projeto inovador do Macintosh atraiu a atenção de Steve Jobs, que saiu do projeto Lisa com sua equipe para se concentrar no projeto Macintosh. Em janeiro de 1981, ele tomou a direção do projeto, forçando Jef Raskin a deixar o mesmo.

Em 24 de janeiro de 1984, surgiu o Macintosh, o primeiro computador de sucesso com uma interface gráfica amigável, usando ícones, janelas e mouse. Sua acolhida foi extremamente entusiástica, grande parte disso devido às campanhas publicitárias em massa da Apple. O principal anúncio de seu lançamento foi durante o intervalo da Super Bowl XVIII (evento comparável com a importância da Copa do Mundo para o Brasil). Essa propaganda é conhecida como "1984", pois era baseada no livro "Nineteen Eighty-Four" (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro) de George Orwell, e retrata um mundo no qual todos eram submetidos ao regime totalitário do "Big Brother" (Grande Irmão). Uma heroína representada por Anya Major destrói um telão no qual o Big Brother falava ao público. O intuito do comercial era relacionar a IBM ao "Big Brother" e a heroína à Apple.

Os "IBM-PC Compatíveis" editar

 Ver artigo principal: IBM PC compatível
 
A clonagem do BIOS quase tirou a IBM do mercado de PCs

O mesmo grupo que criou o IBM-PC também definiu que o componente básico do computador, a BIOS, seria de fabricação exclusiva da IBM. Esse chip tem a finalidade de fornecer aos PCs uma interface de entrada e saída de dados. Como todos os outros componentes do computador eram fabricados por outras empresas, a IBM tinha nesses chips a sua maior fonte de renda e a única coisa que vinculava qualquer PC à IBM.

Algumas empresas, dentre elas a Compaq, aplicaram a técnica de engenharia reversa no BIOS, clonaram-na e construíram computadores similares ao da IBM. Em novembro de 1982, a Compaq anuncia o Compaq Portable, primeiro PC que não usa a BIOS da IBM e mantém 100% de compatibilidade com o IBM PC.

Esses computadores são conhecidos como "IBM PC compatíveis" e são os PCs que são vendidos nas lojas até hoje, apenas bem mais evoluídos do que os primeiros PCs. Isso levou a IBM a se tornar uma simples empresa que fabricava computadores pessoais e concorria como qualquer outra nesse mercado. A IBM praticamente abandonou o mercado de PCs e se dedicou ao mercado de servidores, na qual é imbatível até hoje.

A disputa dos sistemas operacionais Mac OS e Windows editar

 
Sede da Microsoft em Redmond. Sua larga expansão ocorreu graças a popularização do Windows.
 
A IBM, após perder um enorme mercado com a clonagem do BIOS, via o PC-DOS ficar obsoleto.
 
Steve Jobs apresentando o Mac OS X Tiger, a 4ª versão do sistema operacional Mac OS X, utilizando os processadores Intel, uma parceria firmada recentemente.

Após o lançamento do Macintosh com a sua interface gráfica, a IBM e a Microsoft perceberam que o DOS já havia se tornado obsoleto perante a interface gráfica do Mac OS (na época chamado de System 1.0) e que iriam perder um grande mercado caso não desenvolvessem algo similar.

Não dispondo de tempo suficiente para criar um sistema operacional totalmente gráfico como o Mac OS, a Microsoft cria o Windows 1.0. Ele era uma interface gráfica bidimensional para o MS-DOS e foi lançado em 20 de novembro de 1985. Era necessário o MS-DOS 2.0, 256 KB RAM e um disco rígido para executá-lo. Como era uma solução rápida, foi criado um sistema multitarefa "cooperativo", pois não era o processador que controlava a multitarefa, mas sim os programas que se interrompiam automaticamente para a execução de outro.

Naquela altura, o MS-DOS só conseguia suportar 1 MB de aplicações. Nessa época, instalado em computadores XTs que tinham apenas 512 KB de memória, ocupava praticamente toda a memória disponível. O Windows 1.0 não foi nenhum grande sucesso comparado com seus sucessores da década de 1990, devido à limitação do hardware da época. Inicialmente, ele foi lançado em quatro disquetes de 5.25 polegadas de 360 KB cada um. Continha o Reversi (jogo), um calendário, bloco de notas, calculadora, relógio, prompt de comando (uma janela direta para o DOS), Write, Control Painel, Paint e programas de comunicação. Permitia a utilização de mouse, janelas e ícones. Nesta versão ainda não havia sobreposição de janelas.

O Windows usufruiu muito da expansão do mercado de PCs, pois como o Mac OS só era executado em computadores da Apple, o Windows era a única opção para os IBM PC Compatíveis. A Microsoft então lançou duas linhas de sistemas operacionais: uma derivada do Windows 1.0 e do DOS, outra de sistemas operacionais totalmente gráficos e orientados a servidores. O Windows XP, lançado em 2001, unificou as duas linhas e seu sucessor, o Windows Vista, modificou bruscamente a interface gráfica do Windows. Atualmente a Microsoft trabalha no Windows Server 2008 (para servidores) e no Windows 7, sucessor do Windows Vista, que foi lançado em outubro de 2009.

Existe uma discussão sobre o desenvolvimento do primeiro Windows. Na época do lançamento do Macintosh, a Microsoft tinha se oferecido para trabalhar desenvolvendo aplicativos para o Macintosh e, para tanto, receberam três protótipos Macintosh com o System 1.0 instalado. Alguns acreditam que a Microsoft, após ver no Lisa que a interface gráfica os havia colocado décadas atrás, copiou o System 1.0 e remodelou para os computadores da IBM, rebatizando então de Microsoft Windows 1.0.

No entanto, Steve Jobs foi demitido da Apple um ano após o lançamento do Macintosh. Ele fundou então a NeXT e comprou a Pixar da Lucasfilms, depois revendida para a Disney tornando Steve Jobs o maior acionista individual da empresa. Beirando a falência, a Apple compra a Next e traz Steve Jobs de volta em 1997. O sistema operacional da Next tornou-se então a base para o Mac OS X, décima e atual versão do Mac OS. Na época a Microsoft era acusada de monopólio e se a Apple quebrasse e levasse consigo o Mac OS, seria muito difícil para a Microsoft justificar que realmente não era monopolista no mercado de sistemas operacionais. A Microsoft então investiu em ações da Apple sem direito a voto e se comprometeu a desenvolver o pacote Microsoft Office e outros produtos para o Mac OS. O investimento da Microsoft salvou na verdade as duas empresas, uma da falência e outra de um possível processo de divisão como o ocorrido com a AT&T anos antes.

Uma nova discussão recai sobre o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows Vista, ter sido criado com base nas inovações do Mac OS X.[2] A própria Apple mostrou numa exposição as semelhanças entre os dois sistemas. Em outubro de 2007, a Apple lança a 5ª versão do Mac OS X, o Mac OS X Leopard, com vários recursos presentes também no Windows Vista. A Microsoft rebate as acusações de cópia afirmando que a Apple teria criado o Leopard com base nas ideias que a Microsoft tinha divulgado anos antes sobre as inovações do Windows Vista.

A Apple insiste até os dias atuais em manter o Mac OS exclusivo para os computadores da Apple. Horas antes do lançamento do Mac OS X Leopard, um grupo de hackers brasileiro chamado BrazilMAC publicou na Internet instruções detalhadas sobre como instalar o programa em IBM PC Compatíveis.[3] Mesmo sendo um processo complexo, milhares de pessoas já baixaram os pacotes com instruções, atualizações e ferramentas de uso disponibilizados pelo grupo BrazilMAC. Segundo responsáveis pela segurança do Mac OS X Leopard, se a utilização do programa em outras máquinas se popularizar, a Apple desenvolverá travas e bloqueios para o Leopard.

O mercado de PCs editar

Os PCs representam atualmente um dos maiores mercados mundiais. As vendas de PCs crescem constantemente e batem recordes extraordinários. De acordo com a empresa de pesquisa IDC,[4] 66,9 milhões de PCs foram comercializados já em 2007, contra 57,9 milhões um ano antes. As vendas de computadores portáteis contaram muito para o aumento de 15,5% nas vendas globais de PCs de julho até setembro de 2007, em relação ao mesmo período do ano anterior, especialmente na Europa, segundo a empresa de pesquisa IDC. A pesquisa também aponta um crescimento maior nas vendas fora dos Estados Unidos.

As três maiores fabricantes de PCs de acordo com a IDC, no terceiro trimestre de 2007, eram:

  1. HP: 18,8% de participação no mercado;
  2. Dell: 14,4% de participação no mercado;
  3. Acer: 8,1% de participação no mercado.

Vale do Silício editar

 
Steve Jobs e Bill Gates. Os co-fundadores da Apple e da Microsoft estabeleceram inicialmente as suas sedes no Vale do Silício.

Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, (em inglês, Silicon Valley), é um conjunto de empresas implantadas a partir da década de 1950 com o objetivo de inovar científica e tecnologicamente, destacando-se na produção de Chips, na eletrônica e informática. O Vale do Silício abrange várias cidades do estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, como Palo Alto e Santa Clara, estendendo-se até os subúrbios de San José.

Como essa região sempre concentrou um grande número de empresas tecnológicas, o Vale do Silício foi o epicentro do desenvolvimento dos computadores pessoais. Muitas empresas que hoje estão entre as maiores do mundo foram gestadas na região: Apple, Google, NVIDIA Corporation, Electronic Arts, Symantec, Advanced Micro Devices (AMD), eBay, Maxtor, Yahoo!, Hewlett-Packard (HP), Intel, Microsoft (hoje está em Redmond, próximo a Seattle), entre muitas outras.

Tanto a Apple como a Microsoft iniciaram as suas operações nessa região. A interface gráfica desenvolvida pelo PARC também foi criada aqui. A industrialização dessa região teve início nos anos 90, mas o impulso para o seu desenvolvimento se deu com a Segunda Guerra Mundial e principalmente durante a Guerra Fria, devido à corrida armamentista e aeroespacial. Foram as indústrias eletrônicas do Vale do Silício que forneceram transístores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que guiaram as naves do Projeto Apollo.

Utilizadores de PCs editar

Computadores pessoais são normalmente utilizados por um único utilizador com o intuito de realizar tarefas gerais tais como processamento de texto, navegação na Internet, fax, e-mail, execução de conteúdo multimídia, jogos, programação de computadores, etc.. O uso de um moderno computador pessoal pode requerer algum conhecimento sobre o sistema operativo e as aplicações nele utilizados, mas não é necessário uma pessoa possuir conhecimento sobre como escrever programas para computadores. No entanto, muitos programadores utilizam primariamente um PC para escrever seus programas.

Sistemas operacionais editar

Windows editar

 Ver artigo principal: Microsoft Windows

O Windows é desenvolvido pela Microsoft. É o líder de mercado e o mais conhecido, apesar de grande número de cópias ilegais, erros e falhas frequentes. Sua primeira versão, Windows 1.0, foi lançada em 1985 com o propósito de ser um ambiente gráfico para o sistema operacional MS-DOS. A versão seguinte, Windows 2.0 ainda usava um executivo de DOS. Essa função foi usada até a versão NT, que usava uma nova tecnologia. A versão Windows 3.0 e seus sucessores Windows 3.1 e Windows for Workgroups foram as primeiras a terem o uso disseminado no mercado, já se tornando líder no mercado a partir dessa geração. Seguiu-se o Windows 95, em 32 bits, que introduziu um novo conceito para a inicialização de programas e gerenciamento de tarefas e passou a ser vendida em conjunto com o MS-DOS. O Windows XP foi a primeira versão a ser efetivamente um sistema operacional, e tornou-se a versão do Windows que mais tempo permaneceu como líder do mercado, liderança que persiste até hoje, embora em declínio, mesmo após o lançamento de seu sucessor, o Windows Vista. O Windows 8, uma versão que foi criada para tablets, mas podendo ser usada em Desktops, mudando totalmente o seu conceito para uma tela com tiles (pequenos quadrados que tomaram o lugar dos ícones) que redefiniu alguns elementos de interface, passando a agrupar as atividades por aplicativo, e não mais por janela.

OS X editar

 Ver artigo principal: OS X

O OS X é desenvolvido pela Apple para seus computadores de mesa e laptops (os Macs). Baseado no kernel Darwin e seguindo as especificações POSIX, foi desenvolvido em substituição ao antigo sistema operacional Mac OS e foi lançado no mercado como uma "décima versão" desse sistema, haja vista que última versão do Mac OS era a versão 9, de forma que até a versão 10.7 ("Lion") era chamado comercialmente de "Mac OS X". Apesar disso, a base de código é totalmente diferente e não há compatibilidade entre os dois sistemas. Atualmente se encontra num distante segundo lugar no mercado, atrás do Windows. A versão atual é a 10.13 ('High Sierra').

Linux editar

 Ver artigo principal: Linux

Linux é um kernel derivado do Unix que foi desenvolvido por Linus Torvalds inspirado no sistema MINIX, que por sua vez é uma versão simplificada do Unix, e que por fim proveio do sistema Multics, isto é, o primeiro sistema operacional de tempo compartilhado (CTSS - Compatible Timesharing System). O Linux é um dos mais preeminentes exemplos de desenvolvimento com código aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente.

Existem centenas de sistemas operacionais para computadores pessoais construídos sobre o Linux, sendo atualmente o Ubuntu o mais usado de todos.[5] Outros sistemas baseados em Linux incluem o Linux Mint, o Fedora, o OpenSuSE, o Debian e o Arch Linux, entre outros.

Inicialmente desenvolvido e utilizado por nichos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, a Sun Microsystems, a Hewlett-Packard, e a Novell, ascendendo como principal sistema operacional para servidores—oito dos dez serviços de hospedagem mais confiáveis da Internet utilizam o sistema Linux em seus servidores web.

Um sistema Linux é capaz de funcionar em um grande número de arquiteturas computacionais. É utilizado em supercomputadores, computadores pessoais e até em aparelhos celulares.

O Linux é na verdade o núcleo dos sistemas operacionais Linux, de forma que todo sistema operacional que tem o núcleo Linux como base, é chamado genericamente de Linux. Richard M. Stallman, criador e líder do projeto GNU, solicita aos usuários e programadores que se refiram a sistemas baseados no Linux como GNU/Linux pois vários sistemas operacionais Linux construídos em torno do seu núcleo utilizam como base, os programas do projeto GNU, que oferecem interpretador de comandos, utilitários, bibliotecas de software, compiladores, etc.

BSD editar

 
PC-BSD 7.0
 Ver artigo principal: Berkeley Software Distribution

BSD é uma família de sistemas operacionais baseados em Unix, desenvolvidos na Universidade de Berkeley. Os principais sistemas BSD atualmente são o FreeBSD, o NetBSD, o OpenBSD e o PC-BSD. Assim como o Linux, os sistemas BSD são compatíveis com uma grande variedade de dispositivos e disponibilizados sob uma licença livre, a licença BSD, que, ao contrário da licença GNU, permite o uso de seu código para desenvolver aplicações proprietárias. O OS X é um exemplo de sistema operacional proprietário e de código fechado oriundo do BSD.

Os sistemas BSD, embora possam ser usados em computadores pessoais, em geral são mais usados em servidores. Os usuários de sistemas BSD em computadores pessoais são poucos, em geral entusiastas de sistemas Unix.

Estrutura de um IBM PC Compatível editar

Componentes de um PC editar

 
Uma visão explodida de um moderno computador pessoal: 1 - Monitor; 2 - Placa-mãe; 3 - Processador; 4 - Memória RAM; 5 - Placas de expansão; 6 - Fonte; 7 - Dispositivo Óptico; 8 - Armazenamento (Disco Rígido ou SSD); 9 - Teclado; 10 - Mouse.

O PC, tal como o conhecemos hoje, foi desenvolvido pelo grupo da IBM que desenvolveu o IBM PC. O modelo de placa-mãe utilizado sofreu algumas adaptações e passou para PC XT (eXTended - estendido), PC AT (Advanced Technology - Tecnologia Avançada) e na sua versão atual PC ATX (Advanced Technology eXtended - Tecnologia Avançada Estendida).

O grupo de desenvolvedores da IBM definiu que o PC seria uma junção de várias peças construídas por várias empresas (dá-se ao processo de junção dessas peças o nome de "integração"). Logo, as empresas que vendem computadores como a HP e a Dell na verdade não os fabricam, mas apenas integram as peças compradas de várias outras empresas. Por exemplo: um computador da Dell pode ser integrado com um processador Intel, uma placa-mãe Asus, uma placa de vídeo usando a GPU nVidia e assim por diante. No entanto, existem algumas empresas que realmente fabricam algumas peças, como a Compaq.

Com a clonagem da BIOS da IBM e a criação dos "IBM PC Compatíveis", o número de integradoras de computadores e o mercado mundial expandiu com uma velocidade inacreditável. Todo dia as empresas de tecnologia competem umas com as outras pelo desenvolvimento de tecnologias superiores por preços acessíveis. Houve também uma segmentação do mercado, criando segmentos como o de baixo-custo (para mercados emergentes e pessoas que adquirem um computador pela primeira vez) e o Gamer (para jogadores profissionais que dispõem de recursos financeiros para investir em máquinas extremamente potentes).

A expansão do mercado foi algo muito favorável ao ramo da informática, pois estimulou a criação de empresas que competem pelo mesmo mercado e, portanto, não havendo monopólio e preços abusivos por componentes do computador. Os principais mercados com dois exemplos de concorrentes são:

Microprocessador editar

 Ver artigo principal: Microprocessador
 
Intel Core 2 Duo - Linha de processadores da Intel de dois núcleos. Os processadores recebem dados, processam e fornecem uma saída de dados.

O microprocessador, popularmente chamado de processador é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador.

O microprocessador moderno é um circuito integrado responsável pela execução das instruções num sistema. Escolhido entre os disponíveis no mercado, determina, em certa medida a capacidade de processamento do computador e também o conjunto primário de instruções que ele compreende. Embora seja a essência do computador, o microprocessador diferente do microcontrolador, está longe de ser um computador completo. Para que possa interagir com o utilizador precisa de: Memória, E/S Entradas/Saídas, um clock, controladores e conversores de sinais entre outros. Cada um desses circuitos de apoio interage de modo peculiar com os programas e, dessa forma, ajuda a moldar o funcionamento do computador.

Hoje existe no mercado processadores multi-nucleares, ou seja, possuem dois ou mais núcleos encapsulados, o que aumenta a capacidade de processamento sem aumentar de forma significativa o consumo de energia e seu custo, pois os núcleos compartilham dos mesmos componentes do sistema.

Placa-mãe editar

 Ver artigo principal: Placa-mãe
 
Uma placa-mãe com o barramento AGP destacado. A placa-mãe integra todos os componentes do computador.

A placa-mãe, também denominada em inglês mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico que integra todos os componentes vitais ao funcionamento do computador pessoal. É considerada o elemento mais importante de um computador, pois, como ela permite que o processador se comunique com todos os periféricos instalados, todos os dados que estão sendo transferidos e processados passam por ela. Na placa-mãe encontramos não só o processador, mas também a memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores do barramento PCI e os chipsets, que são os principais circuitos integrados da placa-mãe e são responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais componentes. As placas-mãe podem ser:

  • On-board: como o próprio nome diz, o componente on-board vem diretamente conectado aos circuitos da placa mãe, funcionando em sincronia e usando capacidade do processador e memória RAM quando se trata de vídeo, som, modem e rede. Tem como maior objetivo diminuir o preço das placas ou componentes mas, em caso de defeito o dispositivo não será recuperável, no caso de modem AMR, basta trocar a "placa" do modem AMR com defeito por outra funcionando, pois, este é colocado em um slot AMR na placa-mãe. São exemplos de circuitos on-board: vídeo, modem, som e rede.
  • Off-board: são os componentes ou circuitos que funcionam independentemente da placa mãe e por isso, são separados, tendo sua própria forma de trabalhar e não usando o processador, geralmente, quando vídeo, som, modem ou rede, o dispositivo é "ligado" a placa-mãe usando os slots de expansão para isso, têm um preço mais elevado que os dispositivos on-board, sendo quase que totalmente o contrário em todos os aspectos do tipo on-board, ou seja, praticamente todo o processamento é realizado pelo próprio chipset encontrado na placa do dispositivo.

Memória RAM editar

 Ver artigo principal: Memória RAM
 
DDR400 de 1GB da Kingston
 
Local de colocação da memória RAM na placa-mãe.

Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais.

O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas.

O nome da Memória RAM não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória (ROM, etc.) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória de Leitura e Escrita.

Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o implementa, basicamente um tipo específico de chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido quando a alimentação da memória é desligada.

Placa de Vídeo editar

 Ver artigo principal: Placa de vídeo
 
Placa de Vídeo GeForce 7800 GT, usando a GPU nVidia.

Placa de vídeo ou placa gráfica é um componente de um computador que envia sinais deste para o monitor, de forma que possam ser apresentadas imagens ao utilizador. Normalmente possui memória própria, com capacidade medida em bytes.

Nos computadores de baixo custo, as placas de vídeo estão incorporadas na placa-mãe, não possuem memória dedicada, e por isso utilizam a memória RAM do sistema, normalmente denomina-se memória (com)partilhada. Como a memória RAM de sistema é geralmente mais lenta do que as utilizadas pelos fabricantes de placas de vídeo, e ainda dividem o barramento com o processador e outros periféricos para acedê-la, este método torna o sistema mais lento.

Também existem duas tecnologias voltadas aos jogadores: SLI e CrossFire. Essas tecnologias permitem juntar duas ou mais placas de vídeo para trabalharem em paralelo, multiplicando o poder de processamento gráfico e melhorando seu desempenho. SLI é o nome adotado pela nVidia, enquanto CrossFire é utilizado pela ATI. Apesar da melhoria em desempenho, ainda é uma tecnologia cara que exige, além das placas de vídeo, uma placa-mãe que aceite esse tipo de arranjo. E a quantidade de energia consumida pelo computador aumenta, muitas vezes exigindo uma fonte de alimentação de maior potência.

Disco rígido editar

 Ver artigo principal: Disco rígido
 
Disco rígido aberto. Sua função no PC é o armazenamento permanente de dados.

O disco rígido (HD) é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados

Este sistema é necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado quando o computador é desligado. Desta forma, temos um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados da próxima vez em que o computador for ligado. O disco rígido é também chamado de memória de massa ou ainda de memória secundária.

Nos sistemas operacionais mais recentes, o disco rígido é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Nesse sistema, parte do disco rígido é considerado como uma extensão da memória e os dados que não podem ser gravados na memória RAM convencional são armazenados temporariamente aqui.

Existem vários tipos de discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS.

Os computadores Apple editar

 
Novo iMac - Uma moderna revisão do Macintosh com todos os componentes do computador inclusos numa única peça.

Macintosh, ou Mac, é o nome dos computadores pessoais fabricados e comercializados pela Apple Inc. desde janeiro de 1984.

O nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin. O Macintosh foi o primeiro computador pessoal a popularizar a interface gráfica (GUI), na época um desenvolvimento revolucionário. Ele é muito utilizado para o tratamento de vídeo, imagem e som.

Os primeiros modelos foram construídos em torno dos microprocessadores da família 68000 da Motorola. Com o surgimento de arquiteturas mais poderosas, a partir de 1994 foi empregada a família de processadores PowerPC da IBM e Motorola. Em 2006, uma nova transição ocorreu, com a adoção de processadores Intel, da família Core.

Em setembro de 2006, três diferentes processadores são utilizados nos diferentes modelos de Macintosh à venda:

  • Core Solo: processador menos poderoso, usado em modelos mais simples de Mac Mini;
  • Core 2 Duo: processador voltado para uso em notebooks de alta performance, usado em Mac Mini, MacBook, MacBook Pro e iMac;
  • Xeon 5100: processador voltado para uso em servidores, usado na workstation Mac Pro e nos servidores Xserve.

Os Macintosh funcionam normalmente com o sistema operacional Mac OS, mas outros sistemas também são disponíveis, como o Linux ou FreeBSD.

Um cluster de PowerMacs G5 apelidado de Big Mac era um dos computadores mais rápidos em 2003.

Computadores portáteis editar

Laptops editar

 Ver artigo principal: Laptop
 
Um laptop.

Um laptop (também chamado de notebook) é um computador portátil, leve, designado para poder ser transportado e utilizado em diferentes lugares com facilidade. Geralmente um laptop contém tela de LCD (cristal líquido), teclado, mouse (geralmente um touchpad, área onde se desliza o dedo), unidade de disco rígido, portas para conectividade via rede local ou fax/modem, gravadores de CD/DVD, os mais modernos não possuem mais a unidade de discos flexíveis (disquetes). Quando há a necessidade de se utilizar um desses, pode-se conectar uma unidade externa em uma das portas USB.

A expressão laptop deriva da aglutinação dos termos em inglês lap (colo) e top (em cima) significando computador portátil, em contrapartida ao desktop (em cima da mesa).

Laptops podem ser divididos em duas categorias: os portáteis, voltados especialmente aos que necessitam de um computador como acessório de trabalho, mas que se locomovem com frequência entre um lugar e outro, e os desktops replacements, voltados a pessoas que querem computadores com alguma mobilidade, e com performance semelhante à de um computador de mesa.

Laptops portáteis são pequenos e leves, e são designadas de modo a fazerem com que suas baterias sejam capazes de abastecer o laptop por um longo período (quatro a cinco horas ou mais). Isto vem a custo de outras especificações do laptop, como RAM (raramente superior a 1 GB), placa de vídeo (raramente superior a 128 MB, compartilhado), velocidade do processador raramente superior a 1,8 GHz, e raramente mais do que 80 GB de espaço no disco rígido. As telas mais comuns são as de 14" (ou 14,1" em widescreen) e 15" (ou 15,4" em widescreen).

Tablets editar

 Ver artigo principal: Tablet
 
Um tablet.

Um Tablet é um dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet, organização pessoal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas, entretenimento com jogos, entre outras inúmeras finalidades.

Apresenta uma tela sensível ao toque que é o dispositivo de entrada principal. Tornou-se bastante popular com o lançamento do iPad pela Apple em 2010. Muito embora a existência dos Tablet PCs seja anterior à deste dispositivo, o iPad trazendo recursos do já bastante popular iPhone criou um novo conceito e popularizou este tipo de dispositivo portátil.

Outras companhias, incentivadas pelo sucesso da Apple, lançaram dispositivos com recursos semelhantes utilizando principalmente o Sistema Operacional Android da Google, projetado para Smartphones.

Os Tablets são cotados por diversos especialistas em computação pessoal como substitutos dos PCs convencionais em um futuro não muito distante, e a indústria já tem reportado queda nas vendas de Notebooks e Desktops após a popularização dos Tablet PCs.

Os dispositivos móveis editar

Um dispositivo móvel, designado popularmente em inglês por handheld é um computador de bolso equipado com um pequeno ecrã (output) e um teclado em miniatura (input). Em alguns casos o output e o input combinam-se num ecrã táctil.

Smartphones editar

 Ver artigo principal: Smartphone
 
Um smartphone.

Atualmente, os dispositivos móveis mais populares são os chamados Smartphones, equipados com tela sensível ao toque, seguindo o conceito criado pela Apple em 2007 com o lançamento do iPhone. Os Smartphones são capazes de realizar tarefas antes restritas aos computadores convencionais como por exemplo acessar a Internet através de redes wireless e redes móveis (2G, 3G, 4G), e geralmente permitem a instalação de aplicativos, expandindo as possibilidades à imaginação dos desenvolvedores de Software ao redor do mundo. Podem ser equipados com diferentes tipos de sensores como GPS, bússola, acelerômetro, sensores de proximidade e iluminação, oferecendo ao usuário uma forma mais rica de interação.

Os sistemas operacionais para Smartphones mais populares são o iOS, presente apenas nos dispositivos da Apple, Windows 10 Mobile (Anteriormente Windows Phone) presente em celulares Microsoft e também de outros fabricantes como HP e Alcatel e o Android, presente na maioria dos dispositivos de outras fabricantes.

A atual ascensão dos dispositivos de bolso inteligentes tem levado ao questionamento sobre a extensão do termo "Computador Pessoal" a este tipo de dispositivo.

Riscos à saúde editar

Riscos óbvios a saúde incluem problemas na coluna devido a uma má-postura e exposição excessiva dos olhos à radiação luminosa do monitor que pode ocasionar dor de cabeça. No entanto, obesidade e LER (lesão por esforço repetitivo) também podem ser resultado de uso excessivo do computador.

Ver também editar

Referências

  1. «Mark Dean - Computer Scientist of the African Diaspora». www.math.buffalo.edu. Consultado em 23 de janeiro de 2021 
  2. «IDG Now! Galeria de fotos demonstrando as semelhanças entre o Mac OS X Leopard e o Windows Vista». Consultado em 23 de novembro de 2007. Arquivado do original em 3 de novembro de 2007 
  3. «IDG Now! - Hackers já rodam Leopard em PCs». idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/10/29. Consultado em 16 de setembro de 2016. Arquivado do original em 3 de novembro de 2007 
  4. «Concatenar - Acer supera Lenovo e ameaça Dell no mercado mundial de PCs». www.concatenar.com.br. Consultado em 7 de outubro de 2016 
  5. Distrowatch. Acesso em 30 de abril de 2011

Ligações externas editar

 
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