Confinamento (animais)

tipo de pecuária intensiva

O confinamento é um sistema para pecuária intensiva, no qual lotes de animais são fechados em piquetes, currais ou baias, com área restrita. Os alimentos são fornecidos em cochos e a água em bebedouros. Esse sistema é geralmente, empregado nas épocas de seca, devido à escassez de forragem para o pastejo dos animais, ou para obter melhores ganhos nas carcaças dos animais. No Brasil, o confinamento é muito utilizado do setor de pecuária de corte.[1]

Uma fazenda de porcos nos Estados Unidos.

Inicialmente, o confinamento surgiu como uma estratégia para viabilizar a compra de animais nos períodos de safra e sua revenda nos períodos de entressafra. Posteriormente, foi utilizado como forma de aproveitamento de resíduos ou sub-produtos das agroindústrias. Finalmente, começou a ser utilizado como ferramenta de manejo, auxiliando em sistemas de produção – cria, recria e engorda – e manejo de pastagens, superando parte das dificuldades associadas à estacionalidade da produção forrageira. O confinamento é, nesse sentido, uma atividade com características estratégicas que, além de acelerar o crescimento bovino, procura retirar os animais mais pesados do pasto, durante a seca.[2]

Ver também editar

Referências

  1. «Portal do Agronegócio». Consultado em 16 de novembro de 2017 
  2. Duarte, Dante Pazzanese (1996). «A terminação de bovinos em confinamento» (PDF). Embrapa Gado de Corte 
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