Coqueiro Baixo

município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul
 Nota: Para outro significado da palavra Coqueiro, veja Coqueiro (desambiguação).

Coqueiro Baixo é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Sua população estimada em 2010 era de 1.528 habitantes.

Coqueiro Baixo
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Coqueiro Baixo
Bandeira
Brasão de armas de Coqueiro Baixo
Brasão de armas
Hino
Gentílico coqueirense
Localização
Localização de Coqueiro Baixo no Rio Grande do Sul
Localização de Coqueiro Baixo no Rio Grande do Sul
Localização de Coqueiro Baixo no Rio Grande do Sul
Coqueiro Baixo está localizado em: Brasil
Coqueiro Baixo
Localização de Coqueiro Baixo no Brasil
Mapa
Mapa de Coqueiro Baixo
Coordenadas 29° 10' 40" S 52° 05' 34" O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Sul
Municípios limítrofes Nova Bréscia, Travesseiro, Relvado, Pouso Novo e Putinga
Distância até a capital 165 km
História
Fundação 16 de abril de 1996 (27 anos)
Emancipação 1 de janeiro de 2001 (23 anos)
Administração
Prefeito(a) Jocimar Valer[1] (MDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 112,439 km²
População total (2021) [3] 1 490 hab.
 • Posição RS: 489º BR: 5539º
Densidade 13,3 hab./km²
Clima Não disponível
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (2010) [4] 0,692 médio
 • Posição RS: 342º BR: 2134º
PIB (2020) [5] R$ 43 495,81 mil
 • Posição RS: 491º BR: 5313º
PIB per capita (2020) R$ 29 094,19
Sítio https://www.coqueirobaixo.rs.gov.br/ (Prefeitura)
http://camaracoqueirobaixo.com.br (Câmara)

É um município da Região Alta do Vale do Taquari, desmembrado do município de Nova Bréscia e Relvado, através da Lei Estadual n.º 10.765, de 16 de abril de 1996 e instalado em 1º de janeiro de 2001.

História editar

O território que compõem hoje o município de Coqueiro Baixo pertencia, inicialmente, aos municípios de Arroio do Meio e Encantado. Não são conhecidas fontes seguras de dados sobre origem/história de fundação da comunidade de Coqueiro Baixo. Os dados mais antigos e confiáves,posto que vindos de testemunha ocular, provêm de relato do Sr. Vital Caumo (filho de Guglielmo Caumo e de Honorata Conzatti), o qual migrou de Garibaldi para esta comunidade no dia 16 de maio de 1916, juntamente com os pais.Vital tinha então 11 anos de idade.Segundo relata, os primeiros habitantes da região foram colonos de origem alemã que se estabeleceram na comunidade vizinha e atualmente conhecida como Três Reis; Conheceu algumas dessas famílias alemãs as quais ali se estabeleceram provavelmente antes do ano de 1900.Recorda que por volta do ano de 1925/1928 uma epidemia de febre tifoide vitimou famílias dessa colonia alemã; lembra a dificuldade de socorro as mesmas devido ao medo do contágio.Relata também, que antes da chegada dos primeiros colonos de origem Italiana,pelo menos duas famílias afro-brasileiras habitavam na várzea em frente a atual Igreja de Coqueiro Baixo, terra esta que pertence ou pertenceu ao Sr. João Baioco. Os primeiros colonos de origem Italiana aqui se estabeleceram por volta do ano de 1910, oriundos de Garibaldi-RS; Essas primeiras famílias foram: Battista Meneghetti, Angelo Meneghetti, Maximino Meneghetti, Angelo Cattoi, Marcelo Dal Bosco, Angelo Campiol, Angelo Manica( pai de Vicente Manica), Angelo Viecelli, Angelo Bagatini, Franz Peccini, Fausto Joppi, Mingo Secchi, Guglielmo Caumo (pai de Vital Caumo, Donato Caumo, Roberto Caumo,Balduino Caumo) e alguns anos depois, João Bagatini e Angelo Battisti (Angelo Battisti migrou solteiro, vindo a casar posteriormente com Carolina Campiol, filha de Angelo Campiol). Relata que a primeira Igreja (construída em madeira) foi inaugurada no ano de 1918, no local onde hoje está a Igreja atual, sendo o terreno doado pelo Sr. Mingo Secchi. A primeira Escola primária iniciou suas atividades nas dependências dessa Igreja sendo a primeira professora a então Senhorita Genoveffa Gerevini ( filha de Battista Gerevini de Encantado-RS). Uma segunda Igreja (de madeira também) foi erguida em 1927 no lugar onde se encontra o salão paroquial.A título de curiosidade relata que em Maio/1916 existiam duas casas de comércio, a saber: Casa Comercial de Fausto Joppi( na propriedade pertencente posteriormente a Oreste Bortoncello)e Casa Comercial de Mingo Secchi(na bifurcação da entrada para Três Reis). Existia também uma Ferraria de propriedade de Angelo Bagatini. Relata também que Franz Peccini(pai de João Peccini), então proprietário de grande quantidade de muares, fazia regularmente o transporte de produtos coloniais para Lajeado. Relata também que o local era conhecido por Linha Coqueiros e que a denominação "Coqueiro Baixo", deveu-se à necessidade de então, em distinguir as pequenas comunidades entre si, fazendo-se uso, por isso, dos adjetivos alto, baixo etc. ( Relato do Sr. Vital Caumo de abril de 1990).

Demografia editar

A colonização italiana deixou marcas em todas as comunidades do município. Isso é percebido pelas edificações de igrejas e de vários capitéis religiosos que manifestam também a pelo catolicismo pregado até hoje pela maioria da população. As marcas da colonização também se manifestam na alimentação, no modo de falar, viver e principalmente nas diversões, destacando-se o Festival da Canção Italiana.

Educação editar

O município possui três escolas municipais de ensino fundamental, duas escolas municipais de educação infantil, além de quatro escolas estaduais de ensino fundamental. Além disso, auxilia os estudantes de ensino médio e universitário, uma vez que o município não possui esses níveis de ensino em seu território.

Referências

  1. «COQUEIRO BAIXO». Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. 2 de outubro de 2016. Consultado em 9 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2017 
  2. «Cidades e Estados». IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  3. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO BRASIL E UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2021» (PDF). IBGE. 2021. Consultado em 12 de maio de 2023 
  4. «Ranking». IBGE. 2010. Consultado em 12 de maio de 2023 
  5. «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 a 2020». IBGE. 2020. Consultado em 12 de maio de 2023 

Ligações externas editar

Ver também editar

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