Criança-soldado é o termo que refere-se a menores que estão ativamente envolvidos em guerras e outros conflitos armados. Atuam não somente em combates, mas também servindo como cozinheiros, espiões, carregadores ou mensageiros.[1][2]

Uma criança soldado sudanesa, na África.
Escolta militar com fuzil AK-47 durante o caminho, Guinea-Bissau. Criança-soldado do PAIGC, 1974.

Este tipo de organização existe principalmente na África e em países em guerra civil, onde não há organização legal para os exércitos. Porém não se restringe somente a cenários de guerra, existem crianças-soldado no crime organizado, principalmente o do narcotráfico.[3]

Um dos relatos mais conhecidos de criança-soldado está no livro A Long Way Gone: Memoirs of a Boy Soldier, escrito por Ishmael Beah e publico em 2007, um ex-combatente de Serra Leoa.

O Conselho de Segurança da ONU estima um número de 300 mil crianças-soldados espalhadas por pelo menos 86 países.[2]

Ver também editar

Referências

  1. Gabriel Bonis (29 de outubro de 2013). «As crianças soldados da República Democrática do Congo». Carta Capital. Consultado em 15 de novembro de 2014 
  2. a b Flávio Aquistapace (8 de maio de 2013). «300 mil crianças são recrutadas como soldados no mundo». Portal Aprendiz/UOL. Consultado em 15 de novembro de 2014 
  3. «Existem crianças soldado no Brasil e na Ámerica Latina». DiplomaciaCívil. 27 de maio de 2016. Consultado em 15 de novembro de 2018 
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