Crise saudita-libanesa de 2017
A crise saudita-libanesa de 2017 é um conflito entre o Líbano e a Arábia Saudita que começou depois que o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, anunciou a sua renúncia em 4 de novembro de 2017.[1][2] No mesmo dia, a Arábia Saudita interceptou e derrubou um míssil balístico lançado a partir do Iêmen e cujo possível alvo era Riade.[3] Logo depois, as relações exteriores entre o país mediterrâneo e a monarquia saudita, bem como seus vizinhos e aliados regionais tornaram-se cada vez mais tensas. Em 6 de novembro de 2017, a Arábia Saudita afirmou que o Líbano havia declarado guerra entre os dois estados, enquanto os líderes libaneses declararam o contrário. Em 9 de novembro de 2017, a Arábia Saudita, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos solicitaram aos seus cidadãos para que saíssem do Líbano.[4][5] Nesse mesmo dia, o líder da milícia libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que a renúncia de Hariri era ilegal e que a Arábia Saudita tinha declarado guerra ao Líbano e ao Hezbollah.[6]
Crise saudita-libanesa de 2017 | |||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||
Líbano
Apoio: Irão |
Arábia Saudita Aliança 14 de Março Apoio: |
Ver também
editarReferências
- ↑ Chandrika Narayan. «Lebanese Prime Minister Saad Hariri resigns». CNN
- ↑ «Lebanon's prime minister just resigned 'over plot to target his life'» (em inglês). The Independent. 4 de novembro de 2017
- ↑ Almosawa, Shuaib; Barnard, Anne (4 de novembro de 2017). «Saudis Intercept Missile Fired From Yemen That Came Close to Riyadh» (em inglês). The New York Times
- ↑ «Saudi, UAE, Kuwait urge citizens to leave Lebanon». www.aljazeera.com
- ↑ «Saudi Arabia Tells Its Citizens To Leave Lebanon, And It's Not Completely Clear Why» (em inglês). NPR.org
- ↑ «Saudi Arabia 'has declared war' on Lebanon, says Hezbollah leader» (em inglês). The Washington Times