Cultura do Quirguistão

A cultura do Quirguistão é o resultado da grande mistura de etnias e culturas, sendo os quirguizes o grupo maioritário. Em 2010, a população do Quirguistão era estimada em cinco milhões de pessoas, formada por 65% de quirguizes, 14% de uzbeques, 13% de russos e o restante composto por minorias [1].

Um estudante quirguize. A etnia quirguize é a predominante no Quirguistão.

Os uigures são uma minoria de alguma importância política. Esse grupo numera apenas cerca de 36 000 pessoas no Quirguistão, mas cerca de 185 000 vivem no vizinho Cazaquistão. A maioria da população de uigures de cerca de oito milhões, vive na Região Autônoma Uigur de Xinjiang da China, localizada ao sudeste do Quirguistão.

Geralmente considera-se que há 40 clãs no Quirguistão. Isto é simbolizado pelos quarenta sóis amarelos no centro da bandeira do Quirguistão. As linhas no interior do sol se dizem a representar um ger.

A religião predominante do Quirguistão é o sunismo (91%). A população russa pertence à Igreja Ortodoxa Russa. As principais igrejas cristãs são a Ortodoxa Russa e a Igreja Ortodoxa Ucraniana.

A culinária do Quirguistão reflete as mais de 80 etnias e nacionalidades que compõem esta sociedade e também a sua história milenar de pastores nômades. Os componentes principais da sua mesa são as carnes e laticínios, preparados com poucos condimentos, e o pão ou as massas de farinha de trigo; no entanto, o arroz, na forma de plov, também encontrou um lugar cimeiro. Mas é preciso explicar que estas caraterísticas se referem principalmente aos quirguizes, a etnia predominante deste país, enquanto que os dunganes e uigures, duas importantes minorias na Quirguistão, têm tradicionalmente uma alimentação mais diversificada. [2]

Nomadismo editar

Uma faceta importante da história do Quirguistão e que domina a sua cultura é o nomadismo: os quirguizes foram historicamente um povo de pastores nómadas, vivendo em tendas chamadas yurt e passando o verão em pastagens chamadas jailoo. Estes elementos da paisagem foram recentemente recuperados da sovietização e transformados em valores turísticos.[3]

Referências