Nota: Se procura a pele rente às unhas, veja Eponíquio.

Cutícula pode se referir à epiderme do homem e dos animais; especificamente, por exemplo, ao eponíquio, epiderme morta ou cornificada que circunda a base da unha.[1]

Os frutos, folhas e flores das plantas estão providos de cutícula

Pode se referir ainda à membrana externa que cobre o corpo dos artrópodes (ver a seguir); à parede celular de um animal unicelular; e, em botânica, à película hialina, muito fina, de substâncias gordurosas, que reveste a superfície de muitas folhas, caules, frutos e outros órgãos vegetais, prevenindo a dessecação.[1]

Em zoologia, chama-se cutícula à cobertura resistente, mas flexível, do corpo dos animais do clado Ecdysozoa, que inclui os artrópodes, Nematoda e vários outros filos.

Para poderem crescer, estes organismos que têm de se desfazer do exosqueleto "apertado" e formar um novo, um processo designado muda ou ecdise (donde provém o nome do grupo).

A capacidade de mudar o exoesqueleto é uma estratégia evolutiva com várias vantagens, principalmente para animais pequenos que vivem na água ou que voam. Em primeiro lugar, um exosqueleto não mineralizado é mais leve e exige menos energia a formar-se. Por outro lado, apesar de existirem muitos ecdisiozoários que não mudam de forma ao crescerem, a possibilidade de mudar a “pele” permite-lhes também mudarem de forma, as metamorfoses que permitem que o animal se adapte a novos ambientes.

Também serve como alimento em muitas culturas anglo-africanas.

A cutícula é constituída por duas camadas:

Cutícula em vegetais

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Ver Cutícula vegetal

Referências

  1. a b «Cutícula». Michaelis On-Line. Consultado em 5 de agosto de 2017