Dígitro

Empresa brasileira

Dígitro Tecnologia é uma empresa multinacional de Sociedade Anônima Fechada de Florianópolis criada em 8 de setembro de 1977, famosa por ter desenvolvido uma série de produtos para a Telebrás e na área de segurança pública, como o sistema Guardião, software de grampeio de telefones usado pela Polícia Federal (PF) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Dígitro Tecnologia
Dígitro
Razão social DIGITRO TECNOLOGIA LTDA
Sociedade Anônima Fechada
Atividade
Fundação 08 de setembro de 1977 (46 anos)
Fundador(es)
  • Geraldo Augusto Xavier Faraco
  • Marcos Regueira
  • Lúcio Prazeres
Sede  Santa Catarina, Florianópolis
Área(s) servida(s) América Latina

Caribe

África

Presidente Milton João de Espindola
Pessoas-chave
  • Octávio Henrique Porto Carradore (diretor)
  • Rafael Vitor Rodrigues de Pina Pereira (diretor)
  • Geraldo Augusto Xavier Faraco (conselheiro de administração)
  • Jorge Mochdece Salles (conselheiro de administração)
  • José Fernando Xavier Faraco (conselheiro de administração)
  • Marcelo Carvalho de Amorim (conselheiro de administração)
Website oficial https://www.digitro.com/

Criação e parceria com a Telebrás editar

Criação editar

A Dígitro foi criada em Florianópolis como uma empresa privada que se assemelhava a uma startup[nota 1] em 8 de setembro de 1977[3] por Geraldo Augusto Xavier Faraco, Marcos Regueira, mestre em eletrônica pela UFSC e ex-funcionário da TELESC, e Lúcio Prazeres.[4][5] A empresa foi criada especificamente para fornecer produtos para a Telebrás.[6] Ela foi uma das primeiras empresas de base tecnológica da capital.[6]

Os primeiros produtos da Dígitro foram um placar eletrônico para o Estádio Orlando Scarpelli e um relógio para corridas de rali, que facilitava os cálculos do piloto por dividir a hora por 100, e não por 60.[7]

TELESC editar

Em 1980, o Centro de Desenvolvimento Tecnológico da TELESC havia desenvolvido o Disque 134, um despertador automático, com o objetivo de criar parcerias com a iniciativa privada. A tecnologia foi entregue a Dígitro para a produção em massa,[5] que foi chamada de SIDATA, produzida ao custo de NCr$ 1,2 milhão. Este foi o primeiro produto da Dígitro para a estatal.[8][9] Em 1982, inventou o SITEST 300 PLUS, capaz fazer testes de frequência MFC, operação complexa usada para testes em centrais telefônicas.[5]

Em 1985, ela contava com 22 funcionários e um capital de Cr$ 750 milhões.[8] Entre os seus funcionários estavam José Fernando Xavier Faraco,[8] Milton João de Espindola, engenheiro eletricista e ex-funcionário da Embratel,[5] e Walter Moecke.[10] No ano seguinte, o número de colaboradores subiu para 30.[10]

Em 1991, lançou o DACT-512T, que integrou uma série de serviços especiais da Telebrás.[11] No mesmo ano, houve um excesso de chamadas a cobrar internacionais em Santa Catarina, o que levou a TELESC a criar um sistema de concorrência pública para apresentar a melhor solução, que seria implementada pelo estado. A Dígitro concorreu com a Equitel e Monitel, e apresentou a solução mais avançada e barata, baseada em um PC comum. A empresa desenvolveu o sistema, STAR-102, antes da IBM, que também estava buscando uma solução. O sistema operava como uma máquina de comutação, que atendia a chamada, dava o sinal de aguarde e tocava uma música até que a telefonista estivesse disponível. Nesta época, a TELESC se tornou uma das melhores empresas estaduais do sistema Telebrás.[5]

De 1990 até fevereiro de 1993, a Dígitro também atuou no ramo de compactação de placas de circuito impresso. Ela elaborou um método de redução de seis placas em uma, com a compactação sendo possível até 32 placas em uma.[5]

Entre outros produtos lançados para a TELESC estão um sistema que toma a ligação a cobrar direta automática utilizando o DDD local, e não o nacional, que barateou o processo por não ser mais necessário o uso do satélite da Embratel, o SATA-100, Serviço de Atendimento Automático que opera em centrais telefônicas trocando chamadas de uma região para outra, o Telecard automático (0801), que eliminou a necessidade do telefonista no serviço antigo (107), a caixa postal telefônica, a Linha Executiva, Não Perturbe, e a Conferência e Consulta.[5] Também desenvolveu um robô helicóptero teleguiado capaz de se manter no mesmo lugar enquanto operante.[5]

Expansão para outros estados editar

Com o sucesso do Teledespertador, o serviço acabou sendo implementado nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Ceará, Penambuco, Paraná, Amazonas, São Paulo (1997).[11] Em São Paulo, a Ericsson, maior concorrente da Dígitro, tentou anular o contrato da empresa catarinense com o estado, que entrou na justiça para defender seus interesses. Em 1990, o estado demandou 28 máquinas da Dígitro apenas para a capital, que fez com que durante quatro meses, a empresa trabalhasse em jornadas duplas, seis dias por semana, sem direito a férias. Outros produtos da Dígitro, como o DACT e o SITEST, se tornaram um sucesso, e a empresa conquistou todas as concessionárias da Telebrás.[5]

Complexo Industrial de Informática editar

Diversos órgãos governamentais e a iniciativa privada estiveram no cerne das discussões sobre os problemas do município, e em 1986, o Complexo Industrial de Informática foi criado, funcionando dentro do CELTA. Diversas empresas de tecnologia passaram a operar dentro do Complexo, incluindo a Dígitro. Lá, as empresas se organizaram para compartilhar tecnologia entre si e pressionar o governo por melhoras para o setor.[6] A Dígitro teve grande importância no desenvolvimento do polo industrial da cidade, e era encarregada do projeto do complexo.[5] O próprio José Fernando Xavier Faraco pressionou o então prefeito de Florianópolis, Edison Andrino, a promulgar a Lei nº 2.994/88, a primeira legislação municipal de Florianópolis para a indústria de informática, que criou um dispositivo legal para isenção fiscal para o setor.[6]

Em 1995, o Complexo Industrial de Informática foi movido para o PARQTEC ALFA.[6]

Privatização da Telebrás editar

 Ver artigo principal: Privatização da Telebrás

Durante o governo Collor, a Dígitro sofreu com a instabilidade econômica, foi obrigada a cancelar a ampliação de sua matriz e passou a fabricar produtos terceirizados. Como resultado, ela se especializou em desenhos gráficos computadorizados e desenvolvimento de softwares. Parte de seus setores foram desmontados e se tornaram novas empresas, como a Teclan, a Giron e a Netvox. Também, o período foi marcado por mudanças na diretoria. Lúcio Prazeres saiu da empresa e Marcos Regueira saiu da diretoria em 1993 para chefiar a empresa coligada Giron. Então, a nova sociedade passou a ter a seguinte configuração: 40% das ações permaneceram com José Xavier Faraco, 30% ficaram com seu irmão, Geraldo Faraco, e 30% ficaram com Milton Espíndola.[5][10]

A Dígitro também formou uma parceria com a IBM, para produzir no Brasil uma secretária eletrônica com sintetizador de voz. As empresas estrangeiras Unysis e a Burroughs também tentaram fazer parcerias com a Dígitro, mas a empresa negou por já estar empregando o sistema da IBM, e caso aceitasse, teria que recomeçar suas pesquisas do zero.[5] Também criou o Persona, software capaz de personalizar serviços de navegações em Unidade de Resposta Audível (URA).[10]

Recuperação financeira editar

Recuperação financeira editar

Nos anos 2000, a Dígitro se destacou no ramo de sistemas digitais, e em 2001 foi campeã de vendas na área, segundo a Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (ABIEE), e na 8ª posição em vendas de centrais de comutação e na 10ª posição em prestação de serviço para empresas de telecomunicação, de acordo com a IDG Computer World.[10] Em 2007, possuia 530 funcionários e seu faturamento era de R$ 91 milhões.[10] Em 2008, ela possuia 580 funcionários.[11] Nessa época, a Dígitro também começou a investir em operações de call center.[12] Pela primeira vez, ela ofereceu serviços ao invés de produtos.[13] Em 2009, a empresa mudou a sede principal para Capoeiras. O novo prédio ganhou o prêmio Expressão e Ecologia em 2012.[14] Em 2010, participou da vertical de empresas da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) na área de telecom.[15]

Em 2016, Milton João de Espindola virou o presidente da Dígitro.[16]

Produtos e serviços editar

Em 1999, a Dígitro forneceu para a Brasil Telecom 22 processadores de correios de voz para os terminais telefônicos da operadora.[11] No ano 2000, houve uma unificação dos sistemas BXS regionais através de links de dados por digitalização e compressão da voz.[11] Em 2002,[11] durante a reforma dos sistemas de informação da Universidade Federal Fluminense (UFF), a empresa forneceu a solução Converge Dígitro, que usa tecnologia VoIP para unificar os sistemas de voz da UFF através da internet.[17]

A Dígitro lançou diversos produtos importantes para as empresas na área de telecomunicação. Em 1995, lançou a plataforma digital de arquitetura aberta AXS, capaz de agregar funções com o passar do tempo.[11] Ganhou expansão em 2001, o AXS/20.[18] O produto estava em desenvolvimento desde 1983.[10] Em 1997, lançou a BXS, similar ao AXS mas focado para aplicações corporativas.[11] O produto passou por expansões nos anos seguintes, como o BXS - RAS (1998), BXS COMP@CT (2001), BXS/20 e BXS OFFICE (2003).[10] Em 2004, lançou a linha de plataforma de dados Next Generation Communication (NGC), com NGC OFFICE, NGC CORPORTAION e NGC EVOLUTION.[10][11] No mesmo ano, lançou o Easy Call, software de call center programado em JavaScript que suporta uma série de ligações simultâneas.[19] No ano seguinte, o programa foi adotado na central da Brasil Telecom em Goiânia.[11] Em 2005 lançou o Analog Telephone Adaptor (ATA), que utiliza a internet de banda larga para fazer ligações interestaduais e internacionais a custo zero.[10] Em 2007, lançou o DígitroNet, que oferece toda a estrutura de call center pela internet,[13] e a Dígitro Service, que presta serviços na área de call center.[12] Em 2020, lançou o UNA,[20] aplicativo de mensagens feito para competir com o WhatsApp.[21]

Expansão internacional editar

Além do Brasil, a empresa também atua em 11 países da América Latina, Caribe e África, sendo eles Paraguai, Uruguai, Peru, Chile, Argentina, Colômbia, Bolívia, México, Equador, El Salvador e Moçambique.[22][23][24][25]

Em 1987, a Dígitro fechou parceria com a Argentina para a venda do SIDAC e o Sitest-300 para empresas de telecomunicação, e já havia planos para a venda do sistema para o Peru.[26] Em 2003, fechou parceria com a empresa uruguaia Teleimpressores.[11]

Porém, o processo de internacionalização realmente aconteceu quando empresas brasileiras também almejavam a mesma coisa e requeriram os serviços da Dígitro.[27] Em 2004, a Dígitro passou a prestar serviços para a Datasul no México. Em 2006, firmou contrato com a Marfrig na Argentina. Ainda na Argentina, em 2008, passou a prestar serviços para a Datasul no país.[27]

Em 2010, a Dígitro abriu sua primeira filial, em Assunção, no Paraguai. Em 2012, abriu outra filial em Lima, no Peru.[25]

Em julho de 2014, o governo do Uruguai comprou o Guardião em segredo.[28]

Segurança pública editar

Produtos editar

O primeiro produto da Dígitro na área de segurança foi o Sistema de Identificação de Assistente Chamador (SIDAC),[29] criado em outubro de 1985 para o Centro de Operações da Polícia Militar de Santa Catarina (Copom-SC) para combater o trote aos números de emergência (190 e 185).[30] Em 1999,[31] lançou o Guardião, programa passivo que recebe ligações gravadas por empresas de segurança e disponibiliza uma série de ferramentas para a análise.[32][33][34] O programa foi amplamente usado por órgãos do governo.[35][36][37]

Em 2021, a Dígitro formou parceria com a Web-IQ para facilitar o monitoramento da deep e da dark web.[38] Em agosto do mesmo ano, lançou a Academia Dígitro, com cursos focados para guardas municipais em Inteligência de Segurança Pública.[39]

Outros produtos da empresa foram o Raptus, que monitora o espectro electromagnético, Inviolatus, que dá proteção aos produtos da Dígitro,[40] IDseg, que integra informações vindas de diversos bancos de dados, Centralis, que centraliza informações vindas de diversos setores de atendimento à população,[41] e Atenttus.[42]

A Dígitro faz parte da Base Industrial de Defesa (BID),[43] e em 2018 a Dígitro foi era responsável por 95% das soluções de inteligência de segurança pública no país.[44]

Grandes eventos editar

Durante a preparação para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o governo brasileiro teria ocultado a existência de grupos extremistas islâmicos no país,[45] mas o WikiLeaks postou documentos sigilosos do Ministério da Justiça, onde o governo teria financiado o Consórcio Integração Pan. A Dígitro era um dos membros do consórcio, junto com a Motorola e a ISDS.[46]

Em 2011, a Dígitro anunciou parceria com a Israel Aerospace durante a LAAD 2011, maior feira de defesa da América Latina, com o objetivo de criar soluções de segurança interna durante os eventos. A parceria foi realizada através da EAE Soluções Aeroespaciais,[47] que apresentou soluções para Centros de Comando, Controle e Inteligência e controle de fronteiras, incluindo sensores inteligentes para a proteção de sedes de infraestrutura, plataformas de petróleo e centros públicos.[48]

Investigações criminais editar

CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas editar

Havia o medo de que o Guardião estivesse realizando gravações de forma ativa e ilegal.[49] Os membros da CPI fiscalizaram a sede da Dígitro e concluíram que o programa realmente era passivo. O problema era a falta de legislação, que permitia uma série de abusos por parte dos investigadores, como copiar os áudios em um pendrive. Também, não havia legislação o suficiente que regulamentasse a venda de escutas telefônicas.[50]

Denúncia no Ministério Público Federal de Santa Catarina editar

Hugo César Hoeschl, que reivindica junto com dois colegas os direitos autorais a dois softwares usados no sistema Guardião, e acusou Faraco e Corrêa de serem amigos e passararem as férias juntos em 2005 e 2006. A Dígitro afirmou que Faraco mantinha relacionamento com representantes das comunidades de inteligência e tecnologia da informação, incluindo Corrêa, e que apenas o recebeu em sua casa durante as férias uma vez em um evento social, por eles se conhecerem há mais de quinze anos.[51] Além disso, a Dígitro teria sido beneficiada por vender o Guardião sem concorrência[52] e Corrêa teria recebido royalties pelas vendas do software.[53] Em junho de 2012, tanto a Dígitro quanto Corrêa afirmaram desconhecer sobre as investigações.[54]

Em dezembro de 2010, o Ministério Público Federal de Santa Catarina e o Tribunal de Contas da União (TCU) abriram uma investigação contra a empresa e a PF para averiguar supostas irregularidades nas compras de 36 plataformas do Guardião. A investigação era sigilosa e acusava as organizações de desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e uso fraudulento de sistema informatizado.[52][55]

Prêmios e certificações editar

Certificações editar

  • Certificado Empresa Estratégica de Defesa[56]
  • Certificado Capability Maturity Model Integration[57]
  • ISO 9001[58]
  • TL 9000[59]
  • Selo Certics (IntelleTotrum)[60]

Prêmios editar

  • Prêmio FINEP de Inovação Tecnológica, na Categoria Grande Empresa (2004)[61]
  • Prêmio Expressão de Ecologia (2012)[14]

Notas

  1. O termo startup começou a ser usado no Brasil apenas nos anos 90,[1] mas os fundadores da Dígitro entendem que caso ela fosse criada hoje em dia, seria considerada como tal.[2]

Referências editar

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