Danilo Astori

político uruguaio

Danilo Ángel Astori Saragosa (Montevidéu, 23 de abril de 1940) é um contador, economista e político uruguaio, católico, filiado ao Frente Amplio. Foi Vice-presidente do Uruguai, tendo concorrido na chapa de José Mujica nas eleições de 2009. Foi o décimo quinto político a ocupar o cargo de vice-presidente do Uruguai. Antes de 1934 não estava previsto esse cargo. Recém com a Constituição de 1934 é que ele foi concebido. O primeiro vice-presidente havia sido o colorado César Charlone acompanhando a chapa de Gabriel Terra.

Danilo Astori
Danilo Astori
Danilo Astori
Vice-presidente do Uruguai Uruguai
Período 1 de março de 2010
até 1 de março de 2015
Presidente José Mujica
Antecessor(a) Rodolfo Nin Novoa
Sucessor(a) Raúl Fernando Sendic
Dados pessoais
Nascimento 23 de abril de 1940 (83 anos)
Montevidéu
Partido Frente Amplio
Profissão Contador, Economista
Assinatura Assinatura de Danilo Astori

É o líder da Asamblea Uruguay e da Frente Líber Seregni, uma ala social-democrata do partido Frente Amplio.

Foi por duas vezes Decano da Faculdade de Ciências Económicas e Administração da Universidade da República .

Carreira política Editar

Concorreu para vice-presidente na eleição de 1989 com Líber Seregni como candidato presidencial, obtendo o terceiro lugar com 21% dos votos.

Foi eleito senador da República em 1989, 1994, 1999, 2004 e 2014.

Antes das eleições de 2004, dando um sinal ao mercado financeiro, Astori foi anunciado por Tabaré Vázquez como ministro de Economia e Finanças. Isto ajudou também a captar eleitores centristas, e a Frente Ampla recebeu 51,7% dos votos[1], chegando pela primeira vez ao poder rompendo o bipartidarismo do Partido Colorado (Uruguai) e do Partido Nacional (Uruguai) que com a exceção da ditadura cívico-militar (1973-1985) se revezavam no governo desde a terceira década do século XIX.

Portanto no primeiro governo de Tabaré Vázquez foi ministro de Economia e Finanças (2005-2008), e foi novamente ocupante deste cargo de 4 de março de 2015 até 1 de março de 2020.

Concorreu, nas primárias do seu partido, para a candidatura presidencial duas vezes: em abril de 1999, e em junho de 2009, perdendo ambas para Tabaré Vázquez e José Mujica, respectivamente.

Política econômica Editar

Astori seguiu uma linha de conservadorismo fiscal, e não abandonou os alinhamentos macroeconômicos dos governos anteriores, mas permitiu aumentos nos gastos de bem-estar social, educação e cuidados de saúde. Ele tem sido um defensor de acordos e tratados comerciais com os Estados Unidos, União Europeia, República Popular da China e Índia, tendo como modelo o "regionalismo aberto" chileno. [2]

Referências

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