Desmatamento da Floresta Amazônica
As principais fontes de desmatamento na Amazônia são assentamentos humanos e desenvolvimento da terra.[1] Entre 1991 e 2000, a área total de floresta amazônica desmatada para a pecuárias e estradas aumentou de 415.000 km² para 587.000 km² - uma área mais que seis vezes maior do que Portugal, 64% maior do que a Alemanha, 55% maior do que o Japão, 21% maior ou igual do que a Sichuan e 84% da área do Texas. A maior parte dessa floresta perdida foi substituída por pastagem para o gado.[2] Em fevereiro de 2008, o governo brasileiro anunciou que a velocidade de destruição da floresta amazônica havia diminuído notavelmente durante a época do ano que normalmente diminui. Mas, apenas nos últimos cinco meses de 2007, mais de 3.200 km², uma área equivalente ao estado de Rhode Island (EUA) havia sido desmatada.[3]
A taxa anual de desmatamento na Amazônia cresceu, entre 1990 e 2003, devido a fatores locais, nacionais e internacionais.[4] A partir de 2004, o ritmo declinou drasticamente, até 2012. Entre agosto daquele ano e julho de 2013, a área desmatada voltou a crescer, registrando um aumento de 92%.
O país que tem a pior pontuação no índice Country Canopy é a Bolívia. A cada 16 árvores cortadas, somente uma é replantada. O desflorestamento da Amazônia na Bolívia vem crescendo nos últimos anos devido ao estimulo da agricultura no país. Essas medidas não sustentáveis da Bolívia fazem o Brasil aparecer em quinto lugar na lista, atrás da Bolívia, Malásia, Canadá e Indonésia.[5]
Desmatamento na AmazôniaEditar
RitmoEditar
Desde 2005, o ritmo do desmatamento vinha sendo reduzido, passando de 27 423 km² para 6 418 km² em 2011, um recorde histórico de mínima.[6][7] Em 2006, o Brasil perdeu 5% da sua área total de floresta.[5]
De agosto de 2011 a julho de 2012, o desmatamento baixou ainda mais (1 047 km²) mas, entre agosto de 2012 e julho de 2013, voltou a crescer, aumentando 92% e assim chegando a 2 007 km², segundo o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). Foi a primeira vez desde 2004 que houve aumento do "corte raso" (eliminação da mata com o uso de correntes de navio presas entre 2 tratores que arrancam a árvore pela raiz). Em 2012, o chamado "Arco do Desmatamento" (a região da Amazônia Legal que mais perde áreas de floresta), alcançou o sul do Amazonas e o noroeste do Pará, estado que liderou o ranking do desmatamento no ano, com 810 km² (40% do total), sendo seguido pelo Mato Grosso, com 621 km² (31%), Amazonas (14%) e Rondônia (13%). O dado mais inquietante foi a velocidade com que o desmatamento ocorreu no Amazonas, estado que estava fora do "Arco". Lá, o desflorestamento mais do que triplicou (cresceu 223%) em relação ao período anterior, com 273 km² de área desmatada. No Mato Grosso, a área desmatada dobrou (102%) e, no Pará, chegou perto disso (91%). Apenas dois estados apresentaram redução: Acre (-32%) e Roraima (-18%).[8]
Segundo o boletim do Imazon, em janeiro de 2015, 389 km² de mata fora alteradas. Sendo 288 km² degradação através do "corte raso".[carece de fontes]
De novembro de 2014 a janeiro de 2015, o Mato Grosso desmatou 179 km² de floresta. O estado brasileiro degradou 61,5% (quase dois terços) do desmatamento total da Amazônia no país.[9] Em 2019, o desmatamento no Brasil aumentou novamente.[10]
No entanto, de acordo com dados do Instituto Socioambiental (Isa), nos dois primeiros meses de 2019 a destruição da vegetação nativa na bacia do rio Xingu atingiu 8.500 hectares de floresta, o equivalente a 10 milhões de árvores e superou em 54% o desmatamento no mesmo período em 2018. Os dados foram obtidos por meio do Sirad X, o sistema de monitoramento de desmatamento da Rede Xingu +.[11] Em 21 de agosto de 2019, após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectar mais 74 mil focos de incêndios florestais na Amazônia.[12]
ImpactoEditar
Grandes florestas, como a Amazônia são o habitat natural de diversas plantas e animais. Esses espaços preservam biodiversidade e possuem grande relevância econômica para um país. Além disso, a Floresta Amazônica é essencial para manter o ciclo da água na região. A densidade da floresta tropical influencia a quantidade de chuva reciclada e a quantidade de água retida no solo.[13] A redução da mata reduz sua densidade, que por sua vez facilita o crescimento de plantas curtas, como grama, tornando a floresta vulnerável a incêndios florestais. A grama possui a habilidade de queimar facilmente e ao mesmo tempo se recuperar com a mesma facilidade. Uma vez que a floresta começa a queimar, o lugar muda, criando uma vegetação de cerrado, e consequentemente mudando o habitat dos animais.
A floresta Amazônica também é essencial por armazenar grande parte do CO2 existente no planeta. Sem a floresta, mais gás é emitido para a camada de ozônio, e assim, essa se torna prejudicada.[14]
CausasEditar
As queimadas têm acelerado o processo de formação de área de savana no Mato Grosso e sul do Pará.[15] Cerca de 70% da área anteriormente coberta por floresta e 91% da área desmatada desde 1970, é usada para criação de gado.[16][17] Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor global de soja (atrás apenas dos EUA), usada sobretudo como ração para animais. À medida que o preço da soja sobe, os produtores avançam para o norte, em direção às áreas ainda cobertas por floresta. Pela legislação brasileira, abrir áreas para cultivo é considerado "uso efetivo" da terra e é o primeiro passo para obter sua propriedade.[4] Áreas já abertas valem 5 a 10 vezes mais que áreas florestadas e por isso são interessantes para proprietários que tem o objetivo de revendê-las. Segundo Michael Williams, professor emérito de geografia da Universidade de Oxford, "o povo brasileiro sempre viu a Amazônia como uma propriedade comunal que pode ser livremente cortada, queimada e abandonada."[18] A indústria da soja é a principal fonte de divisas para o Brasil, e as necessidades dos produtores de soja têm sido usadas para validar muitos projetos controversos de infraestrutura de transportes na Amazônia.[4]
As duas primeiras rodovias, Belém-Brasília (1958) e Cuiabá-Porto Velho (1968), eram, até o fim da década de 1990, as duas únicas rodovias pavimentadas e transitáveis o ano inteiro na Amazônia Legal. Costuma-se dizer que essas duas rodovias são o cerne de um ‘arco de desmatamento’". A rodovia Belém-Brasília atraiu cerca de 2 milhões de colonizadores em seus 20 primeiros anos. O sucesso da rodovia Belém-Brasília em dar acesso à Amazônia foi repetido com a construção de mais estradas para dar suporte à demanda por áreas ocupáveis. A conclusão da construção das estradas foi seguida por intenso povoamento das redondezas, com impactos para a floresta.[18]
Cientistas usando dados de satélites da NASA constataram que a ocupação por áreas de agricultura mecanizada tem se tornado, recentemente, uma força significativa no desmatamento da Amazônia brasileira. Essa modificação do uso da terra pode alterar o clima da região e a capacidade da área de absorver dióxido de carbono. Pesquisadores descobriram que em 2003, então o ano com maiores índices de desmatamento, mais de 20% das florestas no Mato Grosso foram transformadas em área de cultivo. Isso sugere que a recente expansão agrícola na região contribui para o desmatamento. Em 2005, o preço da soja caiu mais de 25% e algumas áreas do Mato Grosso mostraram diminuição no desmatamento, embora a zona agrária central tenha continuado com o desmatamento.
A taxa de desmatamento pode retornar aos altos níveis de 2003 à medida que a soja e outros produtos agrícolas voltam a se valorizar no mercado internacional. O Brasil tornou-se um líder mundial na produção de grãos, incluindo a soja, que totalizam mais de um terço do PIB brasileiro. Isso sugere que as altas e baixas dos preços de grãos, carne e madeira podem ter um impacto significativo no destino do uso da terra na região.[19]
Em 2006, o então governador do Mato Grosso Blairo Borges Maggi recebeu o prêmio "Motosserra de Ouro" do Greenpeace por ser, de acordo com a organização, o brasileiro que mais contribuiu para a destruição da Floresta Amazônica.[20]
Os efeitos do desmatamento em larga escala, seja para o extrativismo madeireiro ou para propósitos agrícolas, pode mudar o balanço hídrico do território, que é ligado ao de outras regiões, alerta o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O desmatamento, a poluição, a agricultura e a construção de hidrelétricas como Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, estão ameaçando os rios da Amazônia, que formam a maior bacia de água doce do mundo.[21]
Fazendas de gadoEditar
O Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) publicou um artigo de 2008 afirmando que debates sobre o aquecimento global forçariam a redução de emissões de carbono. Grande parte da emissão de CO2 no Brasil provém do desmatamento da Amazônia e a utilização de áreas desmatadas para pecuária. Em dezembro de 2008, como parte do Plano Nacional sobre Mudança no Clima, o governo brasileiro anunciou a meta de reduzir o desmatamento na Amazônia em 72% até 2017. Entre 1990 e 2005 o rebanho bovino brasileiro aumentou cerca de 40% (de 147 milhões para 207 milhões de cabeças – IBGE, 2006). 80% deste crescimento ocorreu na Amazônia Legal cujo saltou de 26 milhões (18% do total nacional) para 73 milhões de cabeças, o equivalente a 36% do total nacional. Isso possibilitou que em 2004, o Brasil se tornasse o maior exportador mundial de carne bovina (USDA, 2006).
O rebanho bovino aumentou na Amazônia devido o aumento da área de pastos, que são geradas por desmatamento. Isso tem resultado em preocupações ambientais crescentes (Margulis, 2003; Arima et al., 2005). Entre 1990 e 2006 foram desmatados 30,6 milhões de hectares na região conforme estimativas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe (Inpe, 2007), sendo 5,3 milhões de hectares destinados à agricultura e reflorestamento (IBGE, 2007). Na maioria dos anos o desmatamento subiu e desceu, respectivamente conforme a subida e queda do preço do gado no ano anterior. Um outro fator que influencia o desmatamento é o preço da soja, já que os campos desmatados também são utilizados para o cultivo da soja.[22]
Fiscalização e monitoramentoEditar
Até 2015, o governo brasileiro expandiu o número e tamanho de áreas protegidas enquanto as autoridades locais reforçaram cuidado de terras com ajuda de órgãos públicos. Hoje em dia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) através do programa Deter (Detecção em Tempo Real de Alteração na Cobertura Florestal) utiliza tecnologias de satélite para monitorar o uso e desmatamento de florestas, principalmente aqueles feitos de maneira ilegal. Isso permite que ações sejam medidas o mais rápido possível.[23] No entanto, os números do Deter não são definitivos, já que o objetivo do sistema é alertar rapidamente a fiscalização. Anualmente, os dados completos de desmatamento são consolidados pelo Inpe, através do Prodes (Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite).[23]
O governo federal vinha aumentando os esforços contra o desmatamento e a exploração ilegal de madeira na Amazônia com base na Lei de Crimes Ambientais e no Código Florestal. Depois do desmatamento recorde em 1995, em 1996 o governo federal reduziu de 50% para 20% a área que poderia ser legalmente desmatada nos imóveis rurais da Amazônia . Além disso, aumentou a emissão de multas contra a exploração de madeira e desmatamento ilegais de pouco mais de R$ 200 milhões em 2001 para R$ 1,4 bilhão em 2005. No entanto, o desmatamento caiu apenas quando os preços da soja e gado caíram.[24]
AtivistasEditar
Nos últimos anos, grupos sociais e ambientalistas no Brasil pressionaram as indústrias de soja e gado do país para voluntariamente cobrar moratória nos produtos que forem cultivados em terras desflorestadas.[5]
Ambientalistas estão preocupados com a perda de biodiversidade resultante da destruição da floresta, além da emissão de carbono, o que pode acelerar o aquecimento global. A vegetação da Amazônia possui cerca de 10% das reservas de carbono em seu ecossistema. Estudos recentes comprovam que o desmatamento não sustentável da floresta levará à redução de chuvas e aumento de temperatura.[25]
Unidades de conservaçãoEditar
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) possui várias unidades de conservação nos estados ocupados pela Amazônia. Entre as de proteção integral existem dez Parques Nacionais (como o Parque do Jaú) e oito reservas biológicas, entre outros. Entre as unidades de uso sustentável, estão as reservas extrativistas.
Os programas de uso sustentável são em grande número, desenvolvidos por ONGs em parceria com o poder público e com as próprias populações locais, acostumadas ao uso sustentado dos recursos naturais. Surgiram iniciativas como a Escola da Floresta, no Acre, para formar técnicos em floresta e agrofloresta.
Periodo[26] | Território remanescente coberto por floresta na Amazônia brasileira (km²) |
Floresta desmatada anualmente (km²) |
Porcentagem de floresta remanescente em 1970 |
Total de floresta perdido desde 1970 (km²) |
---|---|---|---|---|
Pré 1970 | 4.100.000 | — | — | — |
1977 | 3.955.870 | 21.130 | 96,5% | 144.130 |
1978–1987 | 3.744.570 | 21.130 | 91,3% | 355.430 |
1988 | 3.723.520 | 21.050 | 90,8% | 376.480 |
1989 | 3.705.750 | 17.770 | 90,4% | 394.250 |
1990 | 3.692.020 | 13.730 | 90,0% | 407.980 |
1991 | 3.680.990 | 11.030 | 89,8% | 419.010 |
1992 | 3,667,204 | 13,786 | 89.4% | 432.796 |
1993 | 3.652.308 | 14.896 | 89,1% | 447.692 |
1994 | 3.637.412 | 14.896 | 88,7% | 462.588 |
1995 | 3.608.353 | 29.059 | 88,0% | 491.647 |
1996 | 3.590.192 | 18.161 | 87,6% | 509.808 |
1997 | 3.576.965 | 13.227 | 87,2% | 523.035 |
1998 | 3.559.582 | 17.383 | 86,8% | 540.418 |
1999 | 3.542.323 | 17.259 | 86,4% | 557.677 |
2000 | 3.524.097 | 18.226 | 86,0% | 575.903 |
2001 | 3.505.932 | 18.165 | 85,5% | 594.068 |
2002 | 3.484.538 | 21.394 | 85,0% | 615.462 |
2003 | 3.459.291 | 25.247 | 84,4% | 640.709 |
2004 | 3.431.868 | 27.423 | 83,7% | 668.132 |
2005 | 3.413.022 | 18.846 | 83,2% | 686.978 |
2006 | 3.398.913 | 14.109 | 82,9% | 701.087 |
2007 | 3.387.381 | 11.532 | 82,6% | 712.619 |
2008 | 3.375.413 | 11.968 | 82,3% | 724.587 |
2009[27] | 3.367.949 | 7.464 | 82,2% | 732.051 |
2010[27] | 3.360.949 | 7.000 | 82,0% | 739.051 |
2011[27] | 3.354.711 | 6.238 | 81,8% | 745.289 |
2012[27] | 3.350.140 | 4.571 | 81,7% | 749.860 |
2013[27] | 3.344.297 | 5.843 | 81,6% | 755.703 |
2014[27] | 3.339.449 | 4.848 | 81,4% | 760.551 |
2015 | 3.330.689 | 6.207 | 81,2% | 769.311 |
2016 | 3.322.796 | 7.893 | 81,0% | 777.204 |
2017 | 3.315.849 | 6.947 | 80,9% | 784.151 |
2018 | 3.307.949 | 7.900 | 80,7% | 792.051 |
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ Various (2001). Bierregaard, Richard; Gascon, Claude; Lovejoy, Thomas E.; Mesquita, Rita, ed. Lessons from Amazonia: The Ecology and Conservation of a Fragmented Forest. [S.l.]: Yale University Press. ISBN 0300084838
- ↑ Centre for International Forestry Research (CIFOR) (2004)
- ↑ Staff (7 de fevereiro de 2008). «Amazon Deforestation Rate Escalates». The Real Truth. Consultado em 19 de agosto de 2008
- ↑ a b c Kirby, K. R., Laurance, W. F., Albernaz, A. K., Schroth, G., Fearnside, P. M., Bergen, S., Venticinque, E. M., & De Costa, C. (2006). The future of deforestation in the Brazilian Amazon. Futures of Bioregions, 38, 432-453. Retrieved November 26, 2006, from Science Direct database.
- ↑ a b c Corporate Knights Winter 2015 issue. pp 57 - 60.
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- ↑ INPE: Estimativas Anuais desde 1988 até 2009
- ↑ Amazônia teve 2007 km² desmatados entre agosto de 2012 e julho passado. Por Cleide Carvalho. O Globo, 19 de agosto de 2013.
- ↑ MAURÍCIO TUFFANI (2015). «Ritmo de devastação na virada do ano cresceu na Amazônia». Folha de S.Paulo
- ↑ Reuters (3 de julho de 2019). «Brazil: huge rise in Amazon destruction under Bolsonaro, figures show». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077
- ↑ Congresso em Foco, ed. (10 de abril de 2019). «Meio ambiente enfrenta retrocessos e desmonte nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro, apontam ambientalistas». Consultado em 16 de maio de 2019
- ↑ Oliveira, Joana (22 de agosto de 2019). «Onda de incêndios na Amazônia sobe e Governo admite descontrole "criminoso"». El País. Consultado em 22 de agosto de 2019
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- ↑ «Forests around the world affected by climate change». PIK
- ↑ Desmatamento pode acabar com 95% da Amazônia até 2075 - O Estado de S. Paulo, 22 de fevereiro de 2010 (visitado em 22-2-2010).
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- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 5 de julho de 2011. Arquivado do original em 16 de março de 2010
- ↑ «"Rios da Amazonia e agua doce do mundo estao sob ameaca dizem pesquisadores"». UOL. Consultado em 9 de maio de 2014
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- ↑ From article by Rhett A. Butler, which is taken from INPE and FAO figures. Retrieved January 18, 2010.
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