Diogo Dias foi um navegador português do século XV. Irmão de Bartolomeu Dias, contava entre os navegadores experientes da frota de Pedro Álvares Cabral na segunda armada à Índia, comandando um dos navios que chegou ao Brasil. Separando-se da expedição, descobriu a ilha de Madagáscar.[1]

Diogo Dias
Diogo Dias
Nacionalidade Reino de Portugal Português
Ocupação Navegador

Diogo acompanhou seu irmão Bartolomeu na viagem que resultou no descobrimento do Cabo da Boa Esperança. Mais tarde, na frota de Pedro Álvares Cabral na segunda armada à Índia, é referido por Pero Vaz de Caminha na Carta do Descobrimento do Brasil como «homem gracioso e de prazer», que fora almoxarife de Sacavém, e que o descreve dançando na praia em Porto Seguro com os índios, «ao jeito deles e ao som de uma gaita».[2]

A 10 de Agosto de 1500, após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, separou-se do resto da expedição devido aos ventos, e descobriu uma ilha à qual denominou São Lourenço (prática comum na época para designar as novas paragens, atribuindo-lhes o nome do santo do dia em que eram descobertas), hoje chamada Madagáscar. Sua embarcação se perdeu durante a tormenta, e acabou sendo o primeiro capitão português a viajar pelo mar Vermelho. Incapaz de prosseguir rumo à Índia, retornou ao Reino de Portugal, onde chegou com apenas sete homens, tendo os demais tripulantes ficado pelo caminho vitimados pela fome e pela sede.

Seguiu na nau São Gabriel, como escrivão, na viagem de Vasco da Gama à Índia. Em Calecute, foi aprisionado e conseguiu escapar com dificuldade.

Ver também editar

Referências

  1. «CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Bartolomeu Dias». www.newadvent.org. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  2. Wikisource - Carta a El Rei D. Manuel
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