Diretor Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata
O diretório foi a forma de governo estabelecida em 1814 pela Assembléia Geral Constituinte de 1813 para as Províncias Unidas do Rio da Prata, de acordo com a qual o Diretor Supremo exercia o poder executivo com mandato de dois anos e tinha o título oficial de Diretor Supremo das Províncias Unidas do Rio da Prata.
A assembléia tentava assim se defrontar à ameaça monarquista, agravada por confrontos internos no seguimento patriota. Com o objetivo de evitar abusos de poder, o diretório devia ser integrado por um Conselho de Estado composto por nove pessoas e responder a um congresso destinado a realizar as funções legislativas.
Diretores SupremosEditar
Imagem | Diretor Supremo | Período |
Gervasio Antonio de Posadas | 31 de janeiro de 1814 — 9 de janeiro de 1815 | |
Carlos María de Alvear | 11 de janeiro — 18 de abril de 1815 | |
José Rondeau [1] | 20 de abril — 21 de abril de 1815 | |
Ignacio Álvarez Thomas[2] | 21 de abril de 1815 — 16 de abril de 1816 | |
Antonio González Balcarce | 16 de abril — 9 de julho de 1816 | |
Juan Martín de Pueyrredón | 9 de julho de 1816 — 9 de junho de 1819 | |
José Rondeau | 9 de junho de 1819 — 1 de fevereiro de 1820 | |
Juan Aguirre y López | 1 de fevereiro — 11 de fevereiro de 1820 |
Após a renúncia de José Rondeau provocada pela derrota na batalha de Cepeda, assume interinamente Juan Aguirre y López que não pôde se manter no cargo devido a dissolução do congresso, o que levou o Cabildo a assumir o controle da cidade e da província de Buenos Aires. A dissolução do congresso deu início a chamada "Anarquia dos anos 20"
Subsequentemente o controle das Províncias Unidas passou foi exercido pelos Governadores de Buenos Aires.
Referências
- ↑ The New Encyclopaedia Britannica: Micropaedia (10 v.) (em inglês). [S.l.]: Encyclopaedia Britannica. 1983. p. 688
- ↑ Arana, Diego Barros (2000). Historia general de Chile: Parte novena (continuacíon) (em espanhol). Santiago: Editorial Universitaria. p. 12. ISBN 9789561117877