Dirt (álbum de Alice in Chains)
Dirt é o segundo álbum de estúdio da banda de rock americana Alice in Chains, lançado em 29 de setembro de 1992 pela Columbia Records.[7] As faixas "Would?", "Them Bones", "Angry Chair", "Rooster" e "Down in a Hole" foram lançadas como singles. Álbum que trouxe fama à banda, Dirt é lembrado por muitos como o magnum opus do Alice in Chains, e clássico da era de ouro do grunge, tendo vendido mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo.[8] Gravado enquanto o vocalista Layne Staley estava sofrendo devido ao vício em heroína,[9] a música sombria e torturada ajudou-o a se tornar um sucesso, alcançando a sexta posição na parada Top 200 da Billboard,[8] e ganhando disco de platina pela Recording Industry Association of America em menos de 2 meses de seu lançamento,[10] e através dos anos subindo até quádruplo disco de platina.[10]
Dirt | |||||||
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Álbum de estúdio de Alice in Chains | |||||||
Lançamento | 29 de setembro de 1992 | ||||||
Gravação | 29 de abril[1] – maio de 1992 no One on One e Eldorado em Los Angeles, Califórnia | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 57 min 35 s | ||||||
Formato(s) | CD, Vinil, Cassete | ||||||
Gravadora(s) | Columbia Records | ||||||
Produção | Dave Jerden Alice in Chains | ||||||
Cronologia de Alice in Chains | |||||||
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Singles de Dirt | |||||||
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Dirt é habitualmente colocado em listas profissionais de melhores álbuns rock de todos os tempos.[11] Bem recebido tanto por público como crítica, chegou a ser indicado para um Grammy Awards em 1992, como melhor performance vocal de hard rock.[12]
Antecedentes
editarApós ganharem disco de ouro pelo seu álbum de estreia, Facelift, e pela popularidade do grunge estar cada vez maior devido a explosão do Nirvana, lançando Nevermind em 1991, criou-se antecipação pelo próximo lançamento do AIC e passou-se a promover o grupo como alternativo, em oposição às audiências de heavy metal como nas primeiras turnês.[13] Assim, em 1992, a banda lançou um EP de composições semi-acústicas intitulado Sap,[14] que contava com as participações de Ann Wilson do Heart, Chris Cornell do Soundgarden e Mark Arm do Mudhoney.[15]
No mesmo ano, a banda estreou na sétima arte no filme Vida de Solteiro, do diretor Cameron Crowe, como uma banda de bar durante uma das cenas do filme tocando "It Ain't Like That" e a canção inédita "Would?", que foi lançada como single para a trilha sonora do filme.[16] De acordo com Jerry Cantrell em entrevista a uma rede de TV canadense, essa aparição aconteceu devido a Seattle não ser uma cidade grande e o Alice in Chains conhecer a banda Heart, a qual guitarrista Nancy Wilson é esposa do diretor Cameron Crowe. A banda então enviou a Crowe, em 1991, uma demo com 10 músicas[17] (algumas que apareceriam mais tarde no álbum Dirt e outras que formaram o EP Sap) e "Would?" foi escolhida e regravada para integrar a trilha sonora.[1]
"Would?" foi bem recebido, inclusive ganhando um MTV Video Music Awards em 1993 como Best Video from a Film,[12] e tido como um dos hinos do grunge e da Geração X, gerando antecipação pelo próximo LP do grupo.[16] No final de 1991 foram apresentadas ao público as canções "Sickman" e "Junkhead".[18]
Seguindo o lançamento do single, o Alice in Chains começou a gravar o sucessor de Facelift,[19] sem qualquer pressão ou interferência da gravadora.[20]
Produção
editarGravação
editarOs membros da banda começaram a ensaiar o álbum em Los Angeles, Califórnia e em 29 de abril de 1992,[1] entraram nos estúdios One on One e Eldorado com o produtor Dave Jerden,[21] continuando a parceria dos dois álbuns anteriores da banda.[22]
Tom Araya, vocalista do Slayer, foi chamado para participar de uma brincadeira de Jerry Cantrell com um riff constantemente tocado pelo guitarrista para irritar os outros membros de banda e a canção "Iron Man" (do Black Sabbath), cantando a vinheta intitulada "Iron Gland". Tom, a princípio, achou a ideia idiota, mas foi persuadido quando Cantrell afirmou que era exatamente por esse motivo que ele tinha que cantar isso. A vinheta somente apareceu no álbum após Cantrell prometer nunca mais tocar o riff novamente.[23]
Durante as gravações, animosidades entre Staley e o produtor Dave Jerden surgiram devido ao produtor repetidamente ter pedido para o vocalista ficar limpo e sóbrio naquele tempo, o que teria criado tensões. Jerden mais tarde comentou "E qual o meu trabalho como um produtor? Produzir um disco. Eu não estou sendo pago para ser amigo do Layne".[24]
As sessões acabaram em maio do mesmo ano. O álbum foi mixado por Jerden no Eldorado e a masterização foi feita por Eddy Scheryer e Steve Hall no Future Disc, em Hollywood.[21] Na pós-produção, treze canções foram consideradas para inclusão no álbum, das quais somente 12 acabaram na versão final,[25] com a adição em último momento de "Would?".
Música
editarDiferente de Facelift, Dirt marca o abandono completo da veia glam rock que a banda possuia em começo de carreira e que permeava algumas canções do álbum antecessor. O som se encontra mais pesado,[26] tendendo mais ao heavy metal mas caracterizado suficiente para ser rotulado grunge, uma evolução natural ao som da banda, ainda que o último lançamento tenha sido o acústico Sap. Um diferencial é a presença de uma típica balada na faixa "Down in a Hole". O guitarrista Jerry Cantrell, principal compositor da banda, escreveu grande parte do material, mas contou com uma participação maior dos outros membros do grupo, notadamente o vocalista Layne Staley, que compôs "Hate to Feel" e "Angry Chair", além de assinar as letras de quase todas as canções presentes no álbum. A colaboração conjunta de todo o grupo foi a canção "Rain When I Die",[27] visivelmente diferente do resto do álbum. Steve Huey, da All Music Guide, afirmou que o tom das canções do álbum "lembram muito a paisagem quebrada e assombrada de sua arte de capa".[9]
O conteúdo lírico de Dirt inclui examinações sobre o amor em "Down In A Hole" e "Rain When I Die", ainda que o tema principal seja o vicio em drogas. As canções "Sickman", "Junkhead", "Dirt", "God Smack", "Hate to Feel" e "Angry Chair" são baseadas nas experiências de Staley com heroína e formam o semi-conceito do álbum.[20]
“ | Estas canções são colocadas em sequência no segundo lado, estas cinco de "Junkhead" a "Angry Chair" por uma razão: Porque elas contam uma história. Começa com essa atitude realmente ingênua e jovem em "Junkhead", como drogas são demais, sexo é demais, rock 'n' roll, yeah! Então, enquanto progride, há um pouco de amadurecimento e um pouco de realização do que se trata, e não é daquilo o que se trata.[20] | ” |
Outros temas são abordados neste álbum. A mortalidade é o tema de "Them Bones", exorcizando os demônios de Jerry Cantrell,[20] e "Would?", baseado na morte do vocalista do Mother Love Bone, Andrew Wood.[23] "Dam That River" é sobre uma briga entre Cantrell e Kinney,[20] e "Rooster" é baseada nas experiências do pai de Cantrell, que lutou na Guerra do Vietnã.[9]
Metade do material para Dirt foi composto durante a turnê Clash Of The Titans, de um ano e meio a dois antes da gravação do álbum ("Dirt" e "Rooster" são ainda mais velhas, tendo sido apresentadas ao público durante a turnê de 1990 com Iggy Pop), enquanto a outra metade foi escrita e composta um mês antes da gravação.[20]
Promoção e lançamento
editarO grupo partiu para a filmagem do vídeo para o primeiro single do álbum, "Them Bones", filmado por Rocky Schenck[28] em Los Angeles.[29] O vídeo mostra a banda tocando em um vale, enquanto imagens diversas em relação ao tema da música são mostradas.[30]
Alice in Chains começou sua turnê para Dirt poucos dias antes de seu lançamento, incluindo uma performance na festa de lançamento do filme Vida de Solteiro, tocando "Junkhead"[ligação inativa] e "Would?"[ligação inativa].[31] Dirt foi lançado mundialmente em 29 de setembro de 1992. As primeiras prensagens do álbum, incluindo os lançamentos canadense e europeu, apresentam "Down in a Hole" como a penúltima faixa ao invés da quarta, o que constitui um erro, já que dessa forma acabava cortando a linha de história do semi-conceito sobre vício, da tentativa de se desvincular do vício enquanto o álbum progride.[32] Nesta versão, o número de faixa de "Iron Gland" não está presente em nenhum lugar do álbum, levando a crer que há somente 12 canções no disco. O erro nunca foi reparado nas versões australiana (exceto a versão em cassete) e britânica do álbum, até mesmo em impressões posteriores, apesar de agora incluirem "Iron Gland" no disco, ainda que não na relação de faixas.
O vídeo para "Angry Chair" foi filmado em dezembro de 1992, por Matt Mahurin,[28][29] continuando o caminho já pavimentado de "Them Bones" e aumentando ainda mais a popularidade da banda. A banda seguiu produzindo vídeos: "Rooster", por Mark Pellington[28] e, em agosto de 1993, para "Down in a Hole", filmado por Nigel Dick[28] em Palm Springs e dedicado a Chuck, falecido cachorro de Mike Inez.[29]
Turnês de suporte
editarApós alguns concertos pequenos, o Alice in Chains embarcou em uma turnê de 3 meses com Ozzy Osbourne pelos Estados Unidos, na qual Layne Staley quebrou seu pé e ainda assim seguiu se apresentando com a banda de cadeira de rodas e muletas, não perdendo nenhuma data. Camisas dessa turnê mostravam o raio-X do pé quebrado de Staley.[29]
Após, seguiu-se uma turnê pela costa oeste dos EUA, com as bandas de abertura Screaming Trees e Gruntruck.[29][33]
Antes de embarcar para a Europa, o grupo teve uma rápida, mas marcante passagem pelo Brasil, se apresentando no festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro e São Paulo. Estas datas foram as últimas com o baixista Mike Starr que abandonou a banda devido ao cansaço das extensas turnês. A banda prontamente convocou o baixista da banda de Ozzy Osbourne, Mike Inez, para substituí-lo.[34] Com esta formação, o Alice in Chains percorreu o velho continente durante os meses seguintes, o que incluiu uma apresentação no programa televisivo Later with Jools Holland tocando "Them Bones"[ligação inativa] e "Would?"[ligação inativa].[35]
Após esta, no verão de 1993, a banda participou das datas do festival alternativo Lollapalooza, ao lado de bandas como Primus, Tool, Rage Against the Machine e Babes in Toyland,[36] confirmando Inez como novo baixista.[34] A banda foi bem recebida durante o festival, porém, seria a última vez que o Alice in Chains embarcaria em uma grande turnê.
A banda ainda fez uma turnê relâmpago chamada Down In Your Hole que passou pelos EUA, Europa, Japão e Austrália em 6 semanas[29][37] e contou com as bandas de abertura My Sister's Machine, Sweetwater, Tad, The Poor Boys e Suicidal Tendencies, acabando suporte para o álbum em outubro de 1993.[38]
Durante suas turnês de divulgação, mesmo com Dirt fazendo sucesso, o grupo tocou seus concertos como atração principal apenas em lugares pequenos, devido a receios por parte de empresários e dos agentes de reserva de concertos.[39] Às suas apresentações, a banda incorporou uma grande parte de canções do novo álbum, mantendo os sucessos do álbum anterior, Facelift, e suprimindo completamente canções antigas das demos da banda que apareciam esporadicamente (como "Queen of the Rodeo" e "Social Parasite") e canções como "I Know Somethin' ('Bout You)" e "I Can't Remember".[40] "Iron Gland" passou a ser geralmente usada como uma introdução para os concertos da banda a partir desta época.
Trabalho de arte
editarA arte de Dirt foi feita por Mary Maurer (direção e efeitos), Doug Erb (design) e David Coleman (logotipo), enquanto a fotografia ficou a cargo de Rocky Schenck.[21]
A capa do álbum mostra uma mulher enterrada num terreno com erosão no meio do deserto, ao fundo tendo montanhas distantes e céu laranja. Ao contrário da crença popular, a modelo que posou para as fotos da capa não é a antiga namorada de Layne Staley, Demri Parrott,[41] e sim a modelo e atriz Mariah O'Brien,[42] que já havia sido fotografada anteriormente por Schenck para a capa do single “Bitch School“ da banda Spinal Tap.[42] Schenck divulgou as imagens dos bastidores da sessão de fotos com Mariah O'Brien na revista Revolver em 2011.[42] Uma versão alternativa da capa, sem a mulher, ainda que suas roupas e cabelo permaneçam, é apresentada no disco dois da coletânea Music Bank de 1999.[43]
Na parte de trás do CD de Dirt há a listagem das músicas do álbum (não incluindo "Iron Gland") sobre uma foto de Mike Starr, Layne Staley e Sean Kinney sem camisa, com Jerry Cantrell ao fundo estendendo seus braços.[44] O encarte inclui fotos da banda, as letras das músicas e o desenho icônico do sol feito por Staley, em um fundo vermelho.[45] Somente os singles de "Would?", "Them Bones" e "Angry Chair" utilizaram imagens da sessão de fotos de Dirt.[46]
O álbum foi assim intitulado a partir da canção de mesmo nome, que exprime o ambiente desesperançoso que permeia o álbum, melhor descrito através da passagem:
“ | You have the talent to make me feel like dirt And you, you use your talent to dig me under And cover me with dirt |
” |
Recepção e repercussões
editarCríticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
All Music Guide | link |
Dying Days | link[ligação inativa] |
Ultimate Guitar | link |
Robert Christgau | (B) link |
Rolling Stone | link[ligação inativa] |
Alternative Press | (favorável) Março de 1993 (p. 40) |
Q | Fevereiro de 2002 (p. 120) |
Vox | Dezembro de 1992 (p. 63) |
Zona-Zero | link |
MusicHound | (1998-99) |
Críticas profissionais | |
---|---|
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Spin | Spin's Book of Alternative Albums (1995) |
Virgin Books | Virgin Encyclopedia of Popular Music (2002) |
José Ramón Pardo | (1997) |
Piero Scaruffi | link |
A recepção do público foi calorosa e Dirt entrou na parada Top 200 da Billboard na 6ª posição. O álbum permaneceu na parada por 102 semanas.[47] Após menos de dois meses, o álbum já era disco de platina,[10] e através dos anos chegou a quádruplo disco de platina.[10] Layne Staley comentou sua surpresa a receptividade por não considerar o material "tão acessível e aceitável", imaginando que o álbum ficaria nas últimas posições das paradas e subiria gradativamente, tal como acontecera com Facelift.[48] Críticos responderam bem ao álbum, ainda que muitos o tenham criticado como "ostensivamente pró-heroína". Staley comentou dizendo que o álbum é "ostensivamente contra", ainda que "algumas pessoas percebam sobre o que se trata, mas entendam uma mensagem completamente errada".[39] Eventualmente, surgiram rumores de que Staley era um viciado na droga,[13] o que o levou a evitar entrevistas.[20] A relação entre o vocalista e a imprensa somente pioraria com o passar dos anos e confirmaria os rumores.[49]
Dirt ganhou vários títulos, incluindo Álbum do Ano pela Spin Magazine[50] e Kerrang.[39] A Virgin Books em seu Virgin Encyclopedia of Popular Music deu a pontuação máxima para o álbum, enquanto também recebeu ótimas críticas da All Music Guide,[9] Rolling Stone,[51] Ultimate Guitar[52] e Q.[53] Em 2000, Dirt foi considerado um dos 100 Álbuns Mais Importantes da Década de 90 pela revista alemã Visions[54] e até hoje é considerado o álbum que levou o Alice in Chains ao chamado mainstream, além de ser o melhor recebido por crítica e público,[55] muitos o considerando como o magnum opus da banda.[56][57] Raw Magazine comentou que o disco é "possivelmente um dos mais significantes álbuns a emergir nos tempos recentes, porque é um disco imensamente pessoal cheio de demônios igualmente pessoais e uma perfeita síntese musical de 20 anos de rock 'n' roll".[58]
Suporte para Dirt acabou no final de 1993, um período particularmente pequeno para um álbum tão bem sucedido e em comparação com os 2 anos e meio de turnês para Facelift.[33][59] Finalizou com quatro singles, já que "Would?" foi lançado como single para a trilha sonora do filme Vida de Solteiro.[16]
Dirt também marcou a ruptura entre o Alice in Chains e o produtor Dave Jerden, tendo a banda, especialmente Layne Staley, escolhido trabalhar em seus álbuns subseqüentes com Toby Wright. Apesar disso, o Alice in Chains voltaria a trabalhar com o produtor brevemente em 1998 na gravação de "Get Born Again" e "Died" para a coletânea Music Bank. Entretanto, após nova desavença, a banda decidiu continuar as gravações com o produtor Toby Wright.[24]
Faixas
editarVersão oficial
editar# | Faixa | Letra | Música | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "Them Bones" | Jerry Cantrell | Jerry Cantrell | 2:30 | |
2. | "Dam That River" | Jerry Cantrell | Jerry Cantrell | 3:09 | |
3. | "Rain When I Die" | Jerry Cantrell / Layne Staley | Jerry Cantrell / Mike Starr / Sean Kinney | 6:03 | |
4. | "Down in a Hole" | Jerry Cantrell | Jerry Cantrell | 5:39 | |
5. | "Sickman" | Cantrell/Staley | Jerry Cantrell | 5:31 | |
6. | "Rooster" | Jerry Cantrell | Jerry Cantrell | 6:16 | |
7. | "Junkhead" | Cantrell/Staley | Jerry Cantrell | 5:11 | |
8. | "Dirt" | Cantrell/Staley | Jerry Cantrell | 5:18 | |
9. | "God Smack" | Cantrell/Staley | Jerry Cantrell | 3:52 | |
10. | "Untitled |
Tom Araya |
Jerry Cantrell | 0:43 | |
11. | "Hate to Feel" | Layne Staley | Layne Staley | 5:16 | |
12. | "Angry Chair" | Layne Staley | Layne Staley | 4:49 | |
13. | "Would?" | Jerry Cantrell | Jerry Cantrell | 3:26 |
Nota: "Sickman", "Junkhead", "Dirt" e "God Smack" foram creditadas à Cantrell/Staley sem especificação de letra ou música.[60]
Versão australiana/britânica e primeiras prensagens
editar- "Them Bones" (Cantrell) – 2:30
- "Dam That River" (Cantrell) – 3:09
- "Rain When I Die" (Cantrell, Staley, Kinney, Starr) – 6:01
- "Sickman" (Cantrell, Staley) – 5:29
- "Rooster" (Cantrell) – 6:15
- "Junkhead" (Cantrell, Staley) – 5:09
- "Dirt" (Cantrell, Staley) – 5:16
- "God Smack" (Cantrell, Staley) – 3:50
- "Iron Gland" (não listada) (Cantrell) – 0:43
- "Hate to Feel" (Staley) – 5:16
- "Angry Chair" (Staley) – 4:47
- "Down in a Hole" (Cantrell) – 5:38
- "Would?" (Cantrell) – 3:28
Outtakes
editarAs seguintes canções foram escritas e gravadas para Dirt, mas não entraram na versão final, não foram completadas ou não passaram do estágio de demo.
- "Fear The Voices": Foi lançada em 1999 na compilação Music Bank e como single[61]
- "Lying Season": Foi lançada em 1999 na compilação Music Bank[61]
Créditos
editarInformações retiradas da entrada para o álbum no sítio Discogs.[21]
Banda
editar- Layne Staley – vocal, guitarra
- Jerry Cantrell – guitarra, vocal
- Mike Starr – baixo
- Sean Kinney – bateria
Participações
editar- Tom Araya – vocal em "Iron Gland"
Técnicos de produção
editar- Produção: Dave Jerden e Alice in Chains
- Engenharia de Som: Bryan Carlstrom
- Assistente de Engenharia de Som: Annette Cisneros (Eldorado) e Ulrich Wild (One on One)
- Mixagem: Dave Jerden (El Dorado)
- Assistente de Mixagem: Annette Cisneros
- Masterização: Steve Hall e Eddy Schreyer no Future Disc, em Hollywood, CA
- Trabalho de Arte: Mary Maurer (direção de arte e efeitos), Doug Erb (design), David Coleman (logotipo da banda) e Layne Staley (logotipo do sol e ícones)
- Fotografia: Rocky Schenck
Outros
editar- Empresários: Susan Silver e Kelly Curtis
- Gerente de Produto: Peter Fletcher
- Agendamento de concertos: ICM - Troy Blakely
- Agendamento de concertos para o exterior: ICM/Fair Warning - John Jackson
- Contabilidade: VWC - Lee Johnson
- Assuntos Legais: Manatt, Phelps, Phillips & Kantor - Jody Graham
- A&R: Nick Terzo
Posições nas paradas
editarÁlbum
editarAno | Parada | Posição |
---|---|---|
1992 | Billboard Top 200 | 6[47] |
1996 | Top Pop Catalog | 28[62] |
Singles
editarInformações retiradas do histórico das paradas da Billboard.[63]
Ano | Single | Parada | Posição |
---|---|---|---|
1992 | "Would?" | Mainstream Rock Tracks | 5 |
1992 | "Would?" | Modern Rock Tracks | 11 |
1992 | "Them Bones" | Mainstream Rock Tracks | 24 |
1992 | "Them Bones" | Modern Rock Tracks | 30 |
1993 | "Rooster" | Mainstream Rock Tracks | 7 |
1992 | "Angry Chair" | Mainstream Rock Tracks | 34 |
1992 | "Angry Chair" | Modern Rock Tracks | 27 |
1993 | "Down in a Hole" | Mainstream Rock Tracks | 10 |
1993 | "Down in a Hole" | Modern Rock Tracks | 10 |
1994 | "Down in a Hole" | Mainstream Rock Tracks | 11 |
Distinções
editarA informação relativa a distinções atribuídas a Dirt é adaptada de AcclaimedMusic.net.[11]
Publicação | País | Distinção | Ano | Posição |
---|---|---|---|---|
Kitsap Sun | EUA | Top 200 álbuns dos últimos 40 anos | 2005 | 161 |
Cassell Illustrated | - | 1001 Álbuns que você deve ouvir antes de morrer | 2005 | * |
Classic Rock & Metal Hammer | Reino Unido | Os 200 Melhores Álbuns dos anos 90 | 2006 | * |
Kerrang | Reino Unido | 100 Álbuns Que Você Deve Ouvir Antes de Morrer | 1998 | 49 |
Classic Rock | Reino Unido | 100 Melhores Álbuns de Rock de Todos os Tempos | 2001 | 50 |
Hot Press | Irlanda | 100 Melhores Álbuns de Todos os Tempos | 2006 | 44 |
Raw | Reino Unido | 90 Álbuns Essenciais dos Anos 90 | 1995 | * |
Terrorizer | Reino Unido | Os 100 Álbuns Mais Importantes dos Anos 90 | 2000 | * |
Slitz | Suécia | 3 Álbuns Estrangeiros por Ano 1980-94 | 1995 | * |
Visions | Alemanha | Os Melhores Álbuns 1991-96 | 1996 | * |
Visions | Alemanha | 100 Álbuns Mais Importantes da Década de 1990 | 2000 | 14 |
Rock & Folk | França | Os Melhores Álbuns de 1963 a 1999 | 1999 | * |
Screenagers | Polônia | Top 100 Álbuns dos Anos 90 | 2005 | 22 |
Tylko Rock | Polônia | 100 Álbuns Que Sacudiram o Rock Polonês | 1999 | 43 |
(*) listas não ordenadas.
Referências
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- ↑ «10 Best Grunge Bands of All Time». Loudwire. Consultado em 23 de setembro de 2015
- ↑ «Alice In Chains' 'Dirt,' the Era's Most Nihilistic Album, Turns 25». Billboard. Consultado em 17 de outubro de 2018
- ↑ «The 100 Greatest Metal Albums of All Time». Rolling Stone. Consultado em 11 de janeiro de 2019
- ↑ Robinson, Joe (9 de novembro de 2011). «Top 11 Metal Albums of the 1990s». Loudwire
- ↑ 50 Best Alternative Albums of the '90s MetroWeekly
Retrieved 29 March 2016 - ↑ Albums & EPs Discography Arquivado em 27 de outubro de 2007, no Wayback Machine.. Again! An Alice in Chains Home Page (15/03/03). Retirado em 17 de novembro de 2007.
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