Discussão:Aquecimento global/Arquivo/2

Comentário Geral editar

Percebí muitos erros e tendêncionismo neste texto.

1 - Apesar de haver muitos dados, nem todos citam suas fontes.

2 - Há informações questionáveis, como a "influência cósmica" no clima do planeta. Jamais lí nada científico a respeito.

3 - Gases de efeito estufa como vapor d´agua, amônia, metano e gás carbônico, possuem suas quantidades equilibradas respectivamente, pelo ciclo da água, do nitrogênio, e carbono. Mas, o desmatamento e o contínuo uso de combustíveis fósseis INSEREM na atmosfera uma quantidade de gases efeito estufa, que não existiam anteriormente. Já que, usando somente o raciocínio lógico, a natureza administra somente os elementos e substâncias que estão em seu meio. Combustíveis fósseis, que são, materia orgânica soterrada, adicionam CO2 na atmosfera, adicionando trabalho extra aos seres fotossintetizantes, que, para conseguirem darem conta da demanda teriam que crescer na mesma proporção que a emissão de gases na atmosfera. Pelo contrario, o desmatamento, a agricultura intensiva e o caos climático estão contribuindo para que a biomassa seja ainda reduzida.

4 - Este texto está dando uma falsa sensação de normalidade ao caos climático, rebatendo argumentos científicos dos cientistas do IPCC, que nada ganham com a divulgação de seus estudos.

5 - No Aquecimento global, todos sofrem, mas, pessoas e grupos econômicos que atualmente usufruem do status quo, insistem em falácias que lí nesta enciclopédia virtual.

6 - Exijo uma critreriosa revisão deste verbete, tirando opniões pseudocientíficas ou tendenciosas.

Gilson Dias Pedroso - Biólogo - gilsondpedroso@yahoo.com.br

Caro Gilson, muito obrigado pelo seu comentário mas, por favor, não exija nada: a Wikipédia é uma enciclopédia livre e gratuita. Só pode melhorar se os seus usuários a melhorarem. Se você tem ideias concretas para melhorar este verbete, baste se registar (vejo que não hesitou em escrever seu nome) para poder melhorá-lo. Mas cuidado... Todas as informações que colocar devem ser referenciadas; é preciso tomar em consideração que o aquecimento global É um fenômeno natural, que já aconteceu na história recente do planeta. O que está acontecendo é que esse processo natural está a ser exacerbado pela ação do homem, através dos processos que referiu - e que estão registados no verbete - como o desmatamento e o excessivo uso de combustíveis fósseis. Bom trabalho! --Rui Silva 12h35min de 21 de Novembro de 2007 (UTC)
Caro professor Gilson.
Na condição de biólogo, cabe uma postura científica e moderada. Não pense com as emoções, não vista de ciência aquilo que está apenas na mídia. Cuidado. O Senhor parece muito alterado. O aquecimento global pode ser causado pelo desmatamento, também. Quanto a "2 - Há informações questionáveis, como a "influência cósmica" no clima do planeta. Jamais lí nada científico a respeito." Se não leu procure se informar melhor, muita literatura publicada no Brasil é apenas tradução politicamente correta do que é editado no exterior. Não é porque o Senhor não leu, que não exista, cuidado com a arrogância.
Atenciosamente,--Bebeto maya (discussão) 07h23min de 26 de Junho de 2008 (UTC)
Mas cabe a você de concordar que o artigo está extremamente tendencioso, conforme as diversas tags de verificabilidade ao longo do texto diz. Em nenhum dos pontos polêmicos do texto incluem-se referências que comprovem o que o texto diz. Leonardo Mio (discussão) 12h04min de 1 de Setembro de 2008 (UTC)

Acabei de reverter um IP que afirmou que o aquecimento global é "uma teoria"... Pelo que eu sei (e não sou especialista no assunto, nem tenho me informado muito), é um fa(c)to comprovado e que já aconteceu no passado. Agora, não tenho visto edições, nem propostas concretas para melhorar o texto... Apelo a boas contribuições, uma vez que este é um assunto importante e atual!!! --Rui Silva (discussão) 10h24min de 8 de setembro de 2009 (UTC)

-Caro Rui Silva é uma teoria no que diz a respeito da influencia do homem sobre o clima, ou seja, não há fato comprovado sobre a influencia antrópica(ação do homem) na temperatura do globo. --Vinicius Santos

Li recentemente um livro chamado "ESTADO DE PÂNICO" O autor defende a a idéia que o aquecimento global não existe, e que está acontecendo exatamente o oposto. Talvez o inicio de uma idade do gelo.

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Pq este artigo é grande d+ com 53 kBytes se o em inglês tem 106 kBytes? --Chris.urs-o (discussão) 21h30min de 12 de fevereiro de 2009 (UTC)

Este artigo é parcial editar

O artigo aquecimento global devia constar que é defendido por alguns cientistas e por o IPCC!! quando a restante parte do artigo é baseado de supostas teorias, e os números que se encontram no artigo devia de passar a mensagem que foram obtidos pela comunidade cientifica que a defende! Outro aspecto a ter em consideração é que esta teoria pode ser uma farsa, no qual, é ou foi apresentado pelos meios de comunicação (ver aqui). As temperaturas do planeta tem a ver com os ciclos do sol e não com o CO2 (dióxido de carbono) que é defendido por esta comunidade cientifica a causadora do efeito de estufa e do aquecimento global. A imparcialidade impera devido a imprensa continuar a defender apenas um lado, ou seja esta teoria; na ciência não existe verdades absolutas, apenas teorias que podem ser admitas como verossímeis, e existe aqui na Wikipédia muita gente a dar créditos, dando a essas e esta teoria(s) como verdades absolutas. Por isso defendo que esta página seja eliminada ou o seu conteúdo ser alterado para que as pessoas comuns possam ver e interpretar como uma teoria e não como a verdade. Acabar com esta lavagem cerebral. (Tustiman (discussão))

Esta faltando um CAPITULO sobre outros cientistas que não concordam com os argumentos colocados. E das informações colocadas.(Taxicomum (discussão))
Taxicomum, a abordagem das hipóteses alternativas foi debatida aqui na discussão e é abordada hoje no artigo principal na medida de sua relevância dentro do meio científico. A seção "o consenso científico e a controvérsia popular" traz mais dados a respeito disso: existe muito barulho "cético" na mídia não especializada, e quase nenhuma produção científica que suporte as teorias alternativas (frequentemente contraditórias mesmo entre si). Hipóteses como a Oscilação Decadal do Pacífico, ou ciclo solar, ou raios cósmicos intergaláticos, ou mesmo a inexistência do aquecimento não são suficientemente embasadas por evidências. Além disso, o conhecimento acumulado a respeito da sensibilidade climática (ver seção) não mudaria ainda que houvesse hoje, de fato, por exemplo, uma fase quente na ODP. Ou seja: ainda que houvesse outros motivos concorrentes hoje para causar o aquecimento (o que não há), a variação da temperatura como resposta ao desequilíbrio energético causado pela maior concentração de gases estufa continuaria real. Se você gostaria de abordar alguma dessas hipóteses alternativas em especial, por favor redija a seção e a publique para apreciação da comunidade. Ou, melhor ainda, proponha-a aqui na discussão para que se publique já uma versão amadurecida. Assuntos polêmicos degringolam rapidamente para vandalismo ou guerra de edições. (Tiburcio43 (discussão))

Climategate editar

Em face do escandalo que expoe o aquecimento global antropogenico como a maior farsa do milenio, proponho que esta página seja alterada para conter uma chuva de novas informacoes a respeito do IPCC dos processo de peer-review e muito mais.[1] o comentário precedente não foi assinado por 194.74.151.201 (discussão • contrib.)

Em relacão ao ClimateGate, sugiro que leiam a extensa resposta de vários cientistas nas páginas:

GoEThe (discussão) 12h21min de 14 de dezembro de 2009 (UTC)

Um dos piores artigos da Wikipedia portuguesa editar

Basta comparar com o artigo em inglês, este nem sequer cita que o aquecimento global está longe de ser consenso cientifico e que muitos cientistas se opõem as alegações de tais estudos.

Pobre país carente de educação! --201.79.216.141 (discussão) 17h23min de 9 de dezembro de 2009 (UTC)

De facto o artigo em inglês está bastante melhor, principalmente porque a wikipédia em inglês tem bastantes mais contribuidores do que a portuguesa. Mas não é verdade que o artigo em inglês cita que o aquecimento global está longe de ser consenso científico. Da sua introdução "The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) concludes that most of the observed temperature increase since the middle of the 20th century was caused by increasing concentrations of greenhouse gases resulting from human activity such as fossil fuel burning and deforestation. The IPCC also concludes that variations in natural phenomena such as solar radiation and volcanoes produced most of the warming from pre-industrial times to 1950 and had a small cooling effect afterward. These basic conclusions have been endorsed by more than 40 scientific societies and academies of science, including all of the national academies of science of the major industrialized countries."
No entanto fazem falta realmente os outros artigos que mencionou e uma secção neste artigo sobre essa controvérsia. Convido-o então a escrever uma secção sobre esse assunto baseada em fontes fiáveis. Mesmo que o seu país (que não sei qual é) careça de educação. GoEThe (discussão) 17h45min de 9 de dezembro de 2009 (UTC)

Respota à comunidade editar

Caro senhor. Veja a exemplo * en:Global warming controversy. Opinião pública sendo referenciada como suporte para questões científicas, como veracidade do aquecimento global????? Não sabia que ciência era uma democracia aberta ao público! Há de se considerar, que mesmo em inglês, há muita PARCIALIDADE nos artigos! Um problema sério semelhante ocorre com o artigo sobre evolução, a qual está complemante provada falsa pela maioria dos cientistas quando o inquirido é um criacionista! A wiki DEVE ater-se ao que se sabe de fato, isto é, ÀS TEORIAS CIENTÍFICAS, e não ao que é de agrado à maioria. Aquecimento global existe, é consenso na comunidade! Se há de se colocar críticas, que se averigue muito bem as fontes como CIENTÍFICAS, citando as revistas CIENTÍFICAS de renome nos quais estes artigos encontrem-se publicados.

E mais, senhores! Fisicamente é evidente que o aquecimento global não tem nada a ver com ciclos solares ou com o sol, tão pouco com os raios cósmicos! Quando considerados intervalos de tempo pequenos - aqui milhões de anos - em comparação ao tempo de vida da estrela, a emissão de energia emitida pelo sol é constante. A saber, verifiquem em Sol#Ciclo solar e percebam que os cilcos solares são apenas "tempestades em sua superfície". A variação de emissão de energia por causa destes ciclos de 11 anos É IRRIZÓRIA: 1 W/m^2 ao redor de uma emissão média de 1366 W/m^2. Causa de aquecimento? Para quem não sabe o sol é o que se chama em física de um corpo negro (pesquise). O espectro de emissão (a "cor" do sol) e a radiância espectral (a quantidade de energia que emite) depende apenas de sua TEMPERATURA, que é constante para intervalos de tempo de milhões de anos. Peguem a exemplo as variações de temperatura na lua: -173,1 °C min +116,9 °C max. Diferença de centenas de graus entre a parte iluminada e a parte escura. Qualquer criança percebe que as condições de temperatura na terra são devidas à sua atmosfera e aos seus oceanos, não... devido ao Sol, e mudanças nelas, também.

E quanto aos raios cósmicos? Raios cósmicos têm partículas, e por extensão frequências e fótons com energia muito maiores que as do raio X. Ao atingirem a terra, estariam provocando reações nucleares na matéria, e não "vapor" e nuvens, como citam nos artigos e em filmes contra o aquecimento antropogênico. Sua intensidade é baixa, mesmo porque se não o fosse, a taxa de mutações e anomalias associadas à vida da terra (e ao dna) seria enorme. Praticamente a totalidade das partículas que integram os raios cósmicos interagem na alta atmosfera. A estorinha dos raios cósmicos desviados pelos ventos solares causando alterações do clima é muito engraçada (para não dizer outra coisa).

E quanto ao CO2 ser consequência e não causa do aquecimento. Nem um, nem outro. Os físicos mostram que esta molécula, e outras como metano e a própria água, ressonam muito bem na faixa do infravermelho associado à temperatura média na terra. Dai tem-se o princípio de funcionamento do microondas! CO2 não é nem causa, nem consequência apenas do aquecimento. Há uma relação interdependente, onde a variação de um leva à variação no outro, que por conseguinte altera o primeiro. Trata-se de um sistema de equações diferenciais acopladas, e não um sistema de uma única equação, onde se briga para ver quem é a causa, quem é a consequência.

--Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 15h31min de 16 de março de 2010 (UTC)

Caro Lauro Chieza de Carvalho, pedia-lhe que sugerisse mudanças para melhorar o artigo Aquecimento global. Se começarmos a discutir o assunto do artigo, e não maneiras de o melhorar, o artigo continuará do jeito que está. Peço-lhe então que faça uso do seu conhecimento para sugerir mudanças concretas ao artigo, baseado em fontes fiáveis (como bem disse, de revistas científicas) ou, melhor ainda, de as fazer directamente no artigo. GoEThe (discussão) 15h33min de 16 de março de 2010 (UTC)
Caro Lauro, é ponto cientificamente aceite de que o Aquecimento Global é influenciado pelo cosmos, seja através dos ciclos solares, seja através da radiação ou espectro radiométrico que chega à terra. Essa informação encontra-se inclusivé referenciada no artigo. Obviamente que não se trata de algo que acontece em décadas, mas sim num periodo (muito) mais longo. A própria trajectória da terra, e a sua proximidade ao sol é um factor importante. Se se colocar junto de uma fogueira, a temperatura tenderá a ser maior do que comparativamente a um outro local mais afastado.
Relativamente ao CO2, é sem margem de dúvida um gás com efeito de estufa. Independentemente de o meio ser a atmosfera em si ou o interior de um carro com uma taxa média de CO2, a verdade é que contribui para o aumento da temperatura média. Agora como falou, é algo comlpexo, e que a simples aplicação dos conceitos físicos elementares não é suficiente. Há reacções químicas que são potenciadas pela acção solar, há gradientes de temperatura que potenciam certas reacções fisico-quimicas, há diferentes camadas na atmosfera com propriedades bem diferentes. Basta dizer que os CFC's quando foram introduzidos seriam amigos do ambiente, pois não apresentavam reactividade. Com o tempo, descobriu-se que na camada superior da atmosfera, por acção das radiações solares, dava origem ao nefasto radical Cloro.
Mas passemos ao que interessa, quais os pontos que considera estarem errados no artigo? Gostava de tirar aquelas tags todas. Alchimista Fala comigo!

08h30min de 13 de abril de 2010 (UTC)

Caro Alchimista. Acho que fui bem claro em minha explicação acima ao citar os FATOS que contradizem diretamente o que você afirma e encontra-se afirmado no texto também. Só acrescentando algo mais, a temperatura da radiação cósmica de fundo é de 3 (TRÊS) Kelvins nos tempos modernos (mesmo considerado o "LONGO" período que cita). Assim, para conlcuir, só faltou você falar que as estações do ano são devidas à órbita elíptica da Terra (o que espero que saiba, NÃO é verdade). Brincando um pouco, já saímos da era da "alquimia" (apesar de hoje realmente se conseguir transmutar os elementos, eu sei, mas isto é FÍSICA NUCLEAR). Veja OS FATOS. São simples, MAS estão em CONFLITO com o que tenta afirmar. Quanto a contribuir para o artigo, assim que terminar os que estou trabalhando agora (já iniciados, ver Projeto Ciência), verei o que pode ser feito no que diz respeito à física neste artigo. Colocarei os pontos mais "polêmicos" para discussão antes de alterá-los. Só não posso fazê-lo de imediato.
Espero compreensão. Um abraço.
--Lauro Chieza de Carvalho (discussão)
Caro Lauro, não sou somente eu que o afirmo, são as entidades mais reputadas que o afirmam, é o que vem nos manuais de ciências ambientais e atmosféricas. Uma vez mais repito que não basta ter conhecimentos de fisica para entender o assunto, é preciso conhecer a própria atmosfera terrestre do ponto de vista químico igualmente e a sua dinâmica no seu todo. A variação solar influenciou ao longo dos tempos a temperatura terrestre, embora nuns períodos mais do que noutros, e teve um impacto directo no aquecimento global, isso é ponto aceite na comunidade científica. Já não há é um consenso tão alargado no que toca a contribuição que os ciclos solares deram aos ciclos térmicos atmosféricos, mas isso está referido no artigo. No que toca a questão do CO2, está patente nas referências a sua contribuição. Sinceramente não vejo motivos de fundo para a tag de revisão, muito menos para tantas tags que causam uma enorme poluição. Se tem objecções ao conteudo do artigo, convém apresentar aqui os pontos de discórdia, suportados por fontes fiáveis de entidades reputadas, que em conjunto melhoramos o artigo. Alchimista Fala comigo! 19h46min de 13 de abril de 2010 (UTC)
Neste momento o artigo tem nada mais do que 5 tags de manutenção, uma de artigo longo, outra sobre a imparcialidade, e 3(!) a solicitar a revisão. Alguém se opõe a que sema todas retiradas e fique somente a de revisão, por parte do projecto Ambiente? Não faz sentido ter tantas marcações, e sinceramente, creio que o que falta mesmo é uma reformulação no texto, de forma a torna-lo mais completo. Alchimista Fala comigo! 08h02min de 22 de abril de 2010 (UTC)

Caríssimos, não são apenas as tags que estão poluindo o artigo! Não precisa ser completado, precisa ser completamente revisto, a começar pela introdução - aquecimento global é uma teoria?! Francamente! O artigo terá sempre que ser longo para mostrar, não as controvérsias, mas a nossa (da Comunidade Cinetífica!) incapacidade de mostrar as causas e, consequentemente, o que podemos ou devemos fazer para nos adaptarmos a esse fenómeno - que é real, não uma teoria! Não estou contra tirarem-se a tag de "artigo longo" e duas de revisão, mas acho que a de "parcialidade" tem que ficar - pelo menos, enquanto não se reformular!. Agora, estou em dúvida se a revisão deve ser "ambientalista" ou "física", uma vez que o fenómeno é físico, antes de ser ambiental... E político - ou económico!!!! Sugiro que os "expertos", em vez de "repostas à comunidade" proponham um texto claro e imparcial. Eu tenho dificuldades, uma vez que reformular é mais complicado do que fazer "remendos"... Mas acredito que a "comunidade" consiga! --Rui Silva (discussão) 10h23min de 22 de abril de 2010 (UTC)

Rui, vou explicar por tópicos, para ser mais perceptível.
  • O que está descrito no artigo é mesmo uma teoria, é assim que sempre vi nos documentos científicos, e mesmo em conferências é assim que é referido, porque não há como comprovar. De facto, é a teoria aceite pela grande maioria da comunidade cientifica, digamos provavelmente por mais de 90% dos especialistas da área. Aliás, basta pensar nas grandes agências mundiais de ambiente, e verificar a informação que dão ao público. Outro ponto, e esse prende-se igualmente com o que está descrito no artigo, é que em termos científicos, as unicas divergências que existem prendem-se com a magnitude dos efeitos do aquecimento global. Se prestarem atenção, normalmente as noticias que surgem nos jornais e atribuem como críticas à teoria do IPCC, prendem-se com as previsões, não com a teoria em si, o que é perfeitamente normal, pois é impossivel prever com exactidão os efeitos, sendo que de momento estão a ser desenvolvidos dezenas de modelos climáticos, não se sabendo qual o mais ajustado a realidade.
  • Sobre as causas, há igualmente um alargado consenso científico, tem sido ao longo de anos e décadas objecto dos campos mais estudados e controlados, tanto que se me disseres o modelo, a cilindrada e o ano de fabrico de um carro, consigo dizer-te quais as emissões médias de CO2 que emite em auto-estrada e na cidade. Há tabelas elaboradas, que servem de base para o cálculo das emissões nacionais de gases com efeito de estufa. Além disso, pelo globo estão dispersos centros de medição de poluentes atmosféricos, em locais estratégicos para medir as emissões e os níveis de poluentes de forma a que seja fácil de modelizar o seu comportamento, há satélites a analisar em exclusivo, especialmente por parte do NOOA e da ESA, as concentrações de gases na atmosfera, há balões de medição que são lançados periodicamente para fazer análises ao longo da camada atmosférica, há centrais meteorológicas a monitorizar 24 sobre 24 horas. Não há é essa informação para o grande público, ou melhor, reflexos na comunicação social, mas por exemplo, aqui podes consultar as medições nos ultimos tempos, e aqui as previsões para os próximos dias, obtidas pelo modelo adoptado pela APA.
  • Relativamente á física, é uma parte, mas não o todo. Por exemplo, nas previsões, tem muito mais importância a matemática porque se trata de pegar em dados estatísticos e encontrar modelos matemáticos que reproduzam esses mesmos dados, ou a informática, porque como são cálculos complexos, a simples escolha da linguagem de programação pode influenciar em muito os resultados finais. Os modelos mais precisos são até programados em FORTRAN, que muitos programadores nunca deram, simplesmente porque as outras linguagens não são tão precisas em certos cálculos matemáticos. Há ainda a questão da dinâmica atmosférica, os CFC's, por exemplo, foram muito elogiados no inicio, por não causarem grandes problemas em termos de poluição, e realmente não causam a baixa altitude, mas a altas altitudes são nefastos. Os gases dos aviões são outro exemplo, a certas altitudes causam danos menores quando comparado com uns quilómetros acima. Isto porque a atmosfera é ela própria um sistema dinâmico, com características próprias. Por isso falo em manter somente a marcação relativa a ambiente, e dar uma revisão. Provavelmente o mais indicado será focar mais na teoria do IPCC, e depois expandir-se o artigo sobre as teorias alternativas, por forma a que pelo menos a teoria em vigor esteja bem explicada. Alchimista Fala comigo! 15h34min de 22 de abril de 2010 (UTC)

Considerações sobre "Relativamente á física, é uma parte, mas não o todo" (e posições anteriores, incluso as citações em inglês). Entendi que você quis chamar a atenção para a complexidade dos modelos envolvidos mas vou enfatizar aqui o seguinte argumento: considerei anteriormente (conforme pode-se verificar) e estou considerando aqui OS PRINCÍPIOS MAIS BÁSICOS e FUNDAMENTAIS da FÍSICA, e não de dealhes relevantes em pontos específicos de modelos avançados e sofisticados. Assim, a menos que se consiga mudar o PARADIGMA VÁLIDO ATUALMENTE em física, como as leis da termodinâmica, da gravitação universal e outros, qualquer proposta cientificamente válida concernente ao assunto, independente de sua complexidade, NÃO PODE contradizer as leis fundamentais da física, ainda mais as da termodinâmica, cujas leis são as mais abrangentes da ciência, sendo relevantes ao estudo de TODO E QUALQUER SISTEMAS naturais, sejam eles biológicos, químicos, físicos, etc. Assim, REITERO o que disse no início da discussão, (e acrescento mais adiante).

Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 01h34min de 11 de agosto de 2010 (UTC)--

Precisamente, devem obedecer ás leis elementares da física, mas igualmente às leis elementares da química e restantes conhecimentos das ciencias atmosféricas. O aquecimento global não depende somente de fenómenos físicos, e mesmo a componente física deve sempre estar enquadrada nos restantes parâmetros, dai as ciências atmosféricas serem temas complexos. Alchimista Fala comigo! 02h21min de 11 de agosto de 2010 (UTC)
Lauro, ciências do ambiente não são simples como tu queres fazer crer. A Física participa? Claro! Mas nunca podemos basear os dados sobre um dado poluente somente em determinações físicas, porque o Ambiente não um circuito fechado e controlado como um laboratório de física. No ambiente acontecem milhares de coisas ao mesmo tempo (como o Alchimista explicou cá acima - e muito bem). E quanto ao Alchimista querer "complicar" as coisas, em facto ele não quer. Ele somente está a seguir os princípios básicos da dispersão dos poluentes atmosféricos (cuja fórmula mais simples de cálculo pode encontrar aqui). O que ele quer, o que nós queremos, é que proves com base nas ciências ambientais a tua teoria. Béria Lima msg 09h36min de 11 de agosto de 2010 (UTC)

A física do aquecimento global relaciona-se meramente ao balanço de energia recebida do sol e emitida pela terra ao espaço. Há, qualquer que seja a situação, uma temperatura média de equilíbrio da terra que leva à igualdade entre estas duas taxas; nesta temperatura de equilíbrio as duas são EXATAMENTE as mesmas, visto que a terra não possui fonte própria de energia (como a nuclear que origina a energia solar) [1]. Isto é termodinâmica básica. Na situação em questão a energia que sai iguala-se a que entra, e a energia interna e temperatura média estabilizam-se em valores "fixos" somente quando isto ocorre. Os ciclos solares estão ai a milênios e milênios, em nada diferentes do que medimos hoje. Porque só agora estariam causando uma DERIVADA de temperatura em função do tempo tão alta, em patamares nunca observados antes na história da terra, pelo menos ao longo dos milênios para os quais levantamos experimentalmente a temperatura média? Nos ciclos naturais de aquecimento e glaciações NUNCA se verificou tamanha derivada, tamanho aumento da temperatura em tão curto intervalo de tempo. (O problema NÃO é o aumento da temperatura, pois inclusive já houve no passado, em acordo com os registros naturais, temperaturas maiores que as atuais. O problema é A DERIVADA associada a este aumento, nunca antes observada nos registros naturais analisados). Não, a causa do aquecimento global NÃO são as tempestades solares. As causas desta derivada acentuada NÃO são mudanças na órbita da terra, não são mudanças no sol. A irradiação do sol varia sim ao longo de sua vida se considerarmos BILHÕES de anos, mas para os intervalos de tempo aqui envolvidos ela é PARA TODO E QUALQUER EFEITO constante. O sol é um corpo negro à temperatura constante neste caso. Para os tempos aqui envolvidos - alguns milênios, (e para o termo aquecimento global algumas décadas ou séculos, em verdade) a distância média terra sol e a temperatura na superfície do mesmo SÃO para todos os efeitos constantes. A variação de distância entre a terra e o sol, que ocorre a cada ano em valores absolutos extremamente maiores que qualquer "mudanças na órbita" da terra que os senhores possam considerar NÃO é responsável nem sequer pelas estações do ano, como muitos pensam. O quanto o inverno no norte difere do inverno no sul? A precessão do eixo da terra, e demais fatores, todos juntos, por si só NÃO explicam as mudanças atuais. Influências associadas a estes fatores no clima seriam mínimas comparadas ao que temos hoje. Estes fatores SEMPRE estiveram presentes e NUNCA provocaram qualquer mudança comparada a que vemos hoje (apesar de poderem sim acarretar mudanças em escala muito e muito menor ao se considerar cada um em específico). Raios cósmicos? A temperatura da radiação de fundo do universo é atualmente TRÊS KELVINS!!!!! Qualquer que seja a causa do aquecimento global medido hoje, encontra-se em mudanças NA TERRA, em sua atmosfera e/ou solos e oceanos. Basta ver os registros históricos. Fala sério! Isto é FÍSICA BÁSICA. A atmosfera desempenha papel o mais importante. E a mudança mais significativa no planeta nas últimas décadas é obvia: quantidade de CO2 NO CICLO NATURAL deste elemento em ascensão constante e a taxas também nunca antes observadas nos registros naturais coletados, o que gera um efeito cascata (com deriva térmica positiva), onde maior quantidade de vapor de água, e tudo o mais, certamente contribui. Estamos devolvendo ao ciclo o carbono que a terra aprisionou no solo nos primórdios de sua existência, quando, ai sim, esta era literalmente um "inferno" de quente, e posteriormente na massa orgânica associada aos seres vivos (petróleo, etc.). Se a intenção for considerar toda a história da terra aqui, não temos nem sequer um aquecimento global, teremos um resfriamento global, quando a terra emanava mais energia do que recebia do sol, liberando o excesso de energia interna que recebera durante a sua formação: a energia gravitacional liberada na agregação de sua massa, que fez da mesma uma bola incandescente nos primórdios (a mesma que eleva a temperatura de uma estrela antes da fornalha nuclear acender). Esta escala de tempo entretanto NÃO é a que se subentende quando falamos de aquecimento global, obviamente. Não, senhores, uma simples inspeção nos registros históricos nos mostra que estes fatores que citam NÃO são as causas das mudanças que verificamos hoje, apesar de poderem apresentar alguma influência sobre o clima, certamente. Reflexão básica. Agora uma coisa é verdade: é o fim da terra? O fim da vida na terra? Certamente não! A evolução é um processo formidável, e consolidou-se justamente por garantir a sobrevivência da vida frente às adiversidades e mudanças do meio. Estamos "apenas" elevando a temperatura de equilíbrio, em uma variação acumulada não maior que cerca de uma dúzia de graus, isto à medida que devolvemos o carbono ao ciclo. Quando todo ele estiver devolvido (e estará - o home VAI queimar, mais cedo ou mais tarde, com diferenças de décadas,talvez, se formos "cuidadosos", TODO o pretróleo no subsolo - ou será que a Petrobrás, por exemplo, pretende deixar o petróleo lá no pré-sal intacto por causa do aquecimento?) um novo equilíbrio será estabelecido! Todos perdem? Não! Muitos perdem, MAS MUITOS TAMBÉM GANHAM com as mudanças climáticas. A questão é: quem perde? Como quem perde joga para "ratear" de forma sorrateira os "prejuízos" pelas mudanças? São aqueles que ainda não usaram seus recursos naturais que (e que portanto menos contribuíram para as mudanças) que devem sair "prejudicados" com restrições ao uso dos mesmos? Mas isto é uma questão político econômica, e não técnico-científica. Ai abstenho-me. Restrinjo-me aqui aos fatos naturais. E espero que no novo ponto de equilíbrio o brasil saia favorecido!

Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 18h14min de 11 de agosto de 2010 (UTC)--

Nível de informação sobre críticas editar

Creio que a parte sobre críticas deva ser expandida: o artigo está parcial. Importantes comunidades científicas estão se opondo a essa idéia e eu não encontrei sequer a menção àqueles milhares de e-mails hackeados que são evidência de que todo o aquecimento global é farsa. Creio que alguém pode dar uma pesquisada melhor e mostrar as evidências e acusações contrárias ao AG. Trata-se de uma oposição considerável.

Momergil (discussão) 20h24min de 5 de abril de 2010 (UTC)


Resposta editar

"Importantes comunidades científicas" . Não há varias comunidades científicas. Há uma única, supranacional. "estão se opondo a essa idéia" Não, ela não está. Enquanto pode haver realmente alguma discussão sobre como os mecanismos antropogênicos envolvidos no aquecimento global realmente funcionam e qual o real peso de cada um, não há muita discussão se o o aquecimento esta ou não realmente acontecendo, tão pouco se as causas antropogênicas podem ser descartadas ou não. "àqueles milhares de e-mails hackeados" Você disse bem: prefere confiar em um hacker, literalmente um ladrão na rede, um fora da lei, a uma autoridade (epa, hoje em dia isto é questionável, mas tem ainda que ser dito)? E mais, não foram "milhares de emails" Foram e-mails de "um" pesquisador em específico. Bem, isto não é argumento para não haver investigação, concordo. Mas mesmo que ele(s) fosse(m) culpado(s), e realmente tivesse(m) fraudado dados, o método científico garante que "as peças que não se encaixam no quebra-cabeças sendo montado" (forjadas ou não) sejam logo descobertas. Neste ponto a ciência tem uma arma muito poderosa contra "falsificações" e "falsificadores": o método científico, neste caso apoiado pela estatística. Os dados desta(s) "fraude(s)" não são a base da teoria, e tão pouco fariam falta a ela. Os seus "erros propositais" diluem-se muito em meio à vasta gama de dados analisados oriundos de centenas de pesquisadores independentes, e não afetam as conclusões, conforme relato do próprio órgão que investiga as fraudes. "Trata-se de uma oposição considerável" ! Sim, pode haver uma oposição considerável oriunda de áreas não científicas, principalmente das áreas econômica e política, e da própria área popular (influenciada pela mídia sensacionalista à procura de audiência). Mas ciência NÃO é democracia aberta ao público (apesar de ter sempre o bem-estar do "público" como meta), e a opinião destes realmente NÃO importa à teoria científica, e não há valor científico algum que requeira que estas sejam citadas, a não ser como "informação extra", no artigo.

--Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 02h30min de 6 de abril de 2010 (UTC)

Réplica editar

Acho que seria importante citar no Artigo, que o Co-fundador e ex-presidente do Greenpeace, Patrick Moore, defende a ideia da mudança climática natural, a Revista americana Forbes também tem um artigo que combate e tenta desconstruir a teoria do Aquecimento Global, acho que é importante mostrar a contraposição de vários cientistas a essas teorias. Temos ai o Canadense Patrick Moore, o Professor Ricardo Augusto Felício, o jornalista Larry Bell, entre diversos outros, o problema é que não ganham visibilidade alguma por conta do grande consenso entre as organizações científicas. [2] Valter Queiroz (discussão) 01h41min de 14 de janeiro de 2017 (UTC)

Adição Claudio Angelo lança "O Aquecimento Global", da série Folha Explica Folha de S. Paulo Ciência 99.88.229.17 (discussão) 20h41min de 18 de maio de 2010 (UTC)

Últimas edições editar

Em vista às últimas edições, realizei algumas correções para corrigir possíveis POVs:

  • Removi os negritos que favoreciam um determinado POV (viola WP:NPOV);
  • Também removi algumas palavras que davam a impressão expressa de POV (suposto, alegado, etc);
  • Embora eu reconheça que existem cientistas "anti-aquecimento global" (pesquisas sérias, não pseudociência), a Wikipédia não deve ser usada como ferramenta para "teorias da conspiração", e deve priorizar a corrente principal de cientistas (óbvio que não deixando de mencionar a possível não-existência do aquecimento global), e que se evite dar "peso indevido~" a certas questões. -Ramissés DC 23h18min de 3 de agosto de 2010 (UTC)

  Concordo Também tinha reparado nas alterações, mas resolvi esperar para ver. Se o editor tivesse adicionado fontes e não usasse negritos, talvez o assunto merecesse mais discussão, mas não é o caso. --Stegop (discussão) 03h36min de 4 de agosto de 2010 (UTC)

  Discordo Relembro que não é nenhuma "teoria da conspiração" e que se deve dar relevância que na ciência não há uma verdade absoluta, eu queria dar essa ênfase ao artigo (pelo menos foi o que eu aprendi na escola!!!). quanto " que se evite dar "peso indevido~" a certas questões." acho que todas as questões devem ser tratadas, porque até as perguntas mais simples nem sequer um mero cientista tem resposta conclusiva, ele tem sempre uma opinião, de acordo com que estudou, a sociedade que se insere, etc. E por isso/isto e muito mais tudo deve ser questionado! Quem não questiona não pode ser um bom cientista, ja dizia um professor meu no secundário. Se o artigo continuar assim acho que vai continuar a ser parcial, visto que trata uma teoria politica como uma verdade inquestionável e absoluta, e na ciência, relembro que todas as teorias são questionadas e são consideradas como verossímeis, e pensem o que pensarem, a ciência não é uma ditadura, e só vira ditadura quando pessoas fora do meio pretende, e ligadas principalmente à política. Tustiman (discussão) 08h01min de 4 de agosto de 2010 (UTC)

Por favor apresente fontes fiáveis para o que diz. A sua edição introduziu muitas palavras evasivas sem atribuição, tal como "A comunidade científica mais visível" (mais visível para quem?), "suposta variação" (a fonte citada nessa frase não fala em suposta variação, devem ser apresentadas outras fontes que mostrem que não há variação), "alegado consenso". O artigo precisa de ser muito melhorado, mas a inserção deste tipo de linguagem, além de o piorar estilisticamente, não o melhora em termos científicos. GoEThe (discussão) 09h16min de 4 de agosto de 2010 (UTC)

  Concordo com a alteração. Apesar de tudo poder ser questionado, temos de relatar aquilo que é aceite pela comunidade científica. Além do mais, até erros foram incluídos, como a referência aos "políticos" do IPCC, quando se tratam de técnicos altamente especializados. Alchimista Fala comigo! 09h51min de 4 de agosto de 2010 (UTC)

Tustiman, concordo com você, a questão não está fechada. Entretanto deve ser levado em conta o que a comunidade científica aceita (sim, a corrente principal de cientistas), pois a WP é uma enciclopédia e, como tal, deve refletir o que é mais aceito. Por exemplo, é mais aceita atualmente a origem orgânica do petróleo, mas existe um ramo científico que afirma a origem inorgânica (a Terra teria "lagos naturais" de hidrocarbonetos desde a sua criação). No entanto esta não é a corrente mais aceita, e o artigo não enfatiza este ponto de vista, embora deva ser citado.
Tornar um artigo imparcial não significa dar a mesma ênfase a todos os pontos de vista. A WP reflete a importância do ponto de vista mais aceito pela comunidade em geral, mas isso não significa que o ponto de vista secundário não deva ser mencionado. Além disso, é indispensável o uso das fontes para fundamentar, não somente um determinado ponto de vista, mas para praticamente tudo. -Ramissés DC 22h56min de 4 de agosto de 2010 (UTC)

  Concordo Caro Tustiman, e demais: vou discorrer sobre a sua frase: na ciência não há uma verdade absoluta! Está INCORRETA! Em ciência há verdades absolutas: os FATOS científicos (as evidências científicas)! Fatos científicos DESCOBREM-SE E SE VERIFICAM-SE. Fatos científicos têm que ser obrigatoriamente VERIFICÁVEIS, mas NÃO necessariamente reprodutíveis! Entretanto é correto dizer que um conjunto de fatos científicos sozinhos não tem sentido algum, e associado as mesmos precisamos das IDEIAS, NECESSARIAMENTE FALSEÁVEIS, e por fim, PRECISAMOS de uma TEORIA CIENTÍFICA. O que você quis dizer foi na ciência não há IDEIAS absolutas, ou seja, EM CIÊNCIA NÃO HÁ DOGMAS. Uma TEORIA CIENTÍFICA é formada pela UNIÃO INDISSOLÚVEL do conjunto de TODOS OS FATOS CONHECIDOS até a data em questão e do CONJUNTO DAS IDEIAS que os conectam de forma lógica e coerente, dando-lhes sentido (ordenando-os em uma sequência de causa efeito). Assim, como consequência, uma teoria NUNCA é, também, uma verdade absoluta, isto não em função dos fatos nela contidos mas sim em função DAS IDEIAS. Por isto NUNCA se provam teorias científicas, qualquer que seja, incluindo a teoria da gravitação e a da evolução. Elas estão em contastante teste e EVOLUEM com o tempo em virtude da descoberta de NOVOS fatos, antes desconhecidos. As ideias MUDAM quando necessárias de forma que se ajustem sempre ao conjunto de todos os fatos conhecidos até o momento, de forma a ter-se sempre um PARADIGMA CIENTÍFICO VÁLIDO. Entretanto mudam as idéias mas o conjunto de fatos simplesmente AUMENTA com a descoberta de NOVOS fatos! E mais, o conjunto de fatos é ÚNICO! Não há os "fatos da física, os fatos da química, etc." HÁ UM ÚNICO CONJUNTO DE FATOS, e uma teoria científica válida não pode ser contradita por nenhum deles, qualquer que seja a área que dê enfoque ao mesmo. Este argumento é muito usado pelos "conspiradores": ciência contradiz ciência, e logo tudo é uma simples teoria, tudo descartável. Este raciocínio NÃO PROCEDE! Em resumo, dizer que uma teoria nunca é provada, e que suas IDEIAS devem, em acordo com o método científico, ser necessariamente falseáveis NÃO SIGNIFICA dizer, TERMINANTEMENTE, que ela seja algo DUVIDOSO ou DESCARTÁVEL, que você ignora quando quiser. Portanto seu argumento: "na ciência não há uma verdade absoluta, logo pode-se dizer o que se quiser" NÃO é válido dentro de ciência e NÃO tem apoio do método científico. A remoção dos seus pareceres da teoria da conspiração foi correta!

--Lauro Chieza de Carvalho (discussão) 01h02min de 11 de agosto de 2010 (UTC)

Contribuição do usuário Japf editar

Acabei de fazer uma revisão ortográfica do artigo e tentei chegar ao fim sem fazer mais do que isso e dificilmente consegui. O artigo é parcial sim senhores, mas de direcção inversa ao que é dito nesta discussão. Ao longo de todo o artigo a dúvida de que o aquecimento global está a acontecer e a sua causa é antropogénica é insistentemente anunciada.JF (discussão) 15h25min de 20 de agosto de 2010 (UTC)

Que, como foi exaustivamente discutido acima, é a corrente mais aceita pela comunidade científica atualmente. -Ramissés DC 00h34min de 21 de agosto de 2010 (UTC)
O que o Japf está a dizer é que o artigo transmite mais a dúvida do que a corrente mais aceite. GoEThe (discussão) 09h33min de 21 de agosto de 2010 (UTC)
Exactamente. "Existe um alargado consenso científico, mas isto, no entanto aquilo, porém qualquer coisa, mas há dúvidas etc...". A ciência não é uma democracia. Uma grande maioria dos dados disponíveis actualmente concordam que o planeta está aquecer. Uma outra grande maioria desses dados (não tão grande, é certo) relaciona esse aquecimento com o efeito de estufa. É isso que este artigo deve reflectir e não tratar as duas correntes de pensamento como se fossem equivalentes e equiprováveis. Como o artigo já está bem crescidinho poderia haver no parágrafo introdutório um esclarecimento que não há unanimidade e chamar atenção para o artigo Cepticismo climático. E toda a propaganda das petrolíferas e do conservadorismo norte-americano, incluindo a sondagem devem ir para lá (Se haver ou não haver aquecimento global dependesse de opiniões, estava o mundo salvo).JF (discussão) 11h53min de 21 de agosto de 2010 (UTC)

Caros, acabo de colocar a marca de {{parcial}} no artigo ceticismo climático. Felizmente que a ciência não é uma "democracia"; infelizmente a WP é... Ou seja, qualquer artigo da WP sobre temas polémicos DEVE incluir as 2 (ou mais) correntes de opinião sobre o assunto, mas de forma imparcial, sem tomar partido - como se tenta que aconteça no Criacionismo e noutros. O que não é fácil, evidentemente. Este artigo deve mostrar as evidências para o aquecimento global (já devem estar lá), a teoria de que esse aquecimento PODE estar a ser influenciado pelas atividades antrópica (como decerto já está) e, finalmente, a(s) teoria(s) que refutam essa influência. Não importa se as várias correntes de pensamento são ou não "equiprováveis" - elas existem e, se existem fontes, elas devem estar patentes no artigo. Não me parece tão difícil... --Rui Silva (discussão) 13h04min de 21 de agosto de 2010 (UTC)

(Ao JF e Goethe) pensei que o comentário do JF estivesse falando da parcialidade do artigo com tendência à origem atropogênica da aquecimento global (Citação: mas de direcção inversa ao que é dito nesta discussão. Ao longo de todo o artigo a dúvida de que o aquecimento global está a acontecer e a sua causa é antropogénica é insistentemente anunciada.) não percebi que o destaque do comentário é a dúvida às origens antropogênicas.
(Ao Rui Silva) Permita-me discordar educadamente de ti. Felizmente, a Wikipédia também não é uma democracia, e como uma enciclopédia, e ao contrário de uma ferramenta da conspiração, felizmente não deve haver equiparação de pontos de vista. -Ramissés DC 00h24min de 22 de agosto de 2010 (UTC)

Untitled editar

Pessoal, gostaria de contribuir com este artigo. Nunca editei artigos da Wikipedia antes, mas percebi que o verbete Aquecimento Global não tem o link editar como a maioria dos outros. Imagino e entendo os motivos. Qual o procedimento para editar ou sugerir mudanças? comentário não assinado de Tiburcio43 (discussão • contrib) (data/hora não informada)

  Respondido na página de discussão do usuário. Wiki   D 16h42min de 15 de junho de 2012 (UTC)

Referências editar

  1. O presente texto, anterior e doravante, encontra apoio físico no artigo "As emissões industriais de CO2 estão aquecendo nosso meio ambiente?" - Fundamentos de Física - Gravitação, Ondas e Termodinâmica - Hallyday Resnick Walker 4ª ed. - LTC -1996 e no artigo "O Balanço de Energia na Terra e o Aquecimento do Globo - Física - Vol. 2 - Terceira Edição - Pau Tipler - Guanabara Koogan. Nestes apresentam-se inclusive alguns cálculos em modelos muito simples para a compreensão dos conceitos fundamentais envolvidos no "aquecimento global"
  2. http://www.forbes.com/sites/larrybell/2013/08/21/the-new-york-times-global-warming-hysteria-ignores-17-years-of-flat-global-temperatures/#5ee0e3ec6895

Fusão Aquecimento global; Mudança global


Debate e ceticismo editar

Eu sugiro substituir o item "Debate e ceticismo" deste artigo pelo texto abaixo, com novo nome "O consenso científico vs. A controvérsia da imprensa" (formatação de referencias e links seriam feitos na postagem definitiva):


Os principais aspectos do aquecimento global estão bem estabelecidos na ciência, como a propriedade dos gases estufa de reterem radiação infravermelha, o aumento de temperatura decorrente da maior concentração destes gases, a causa humana em sua acumulação, e a importância deste aquecimento no clima.

De fato, o consenso do meio científico a este respeito é virtualmente unânime. Um levantamento realizado em periódicos científicos analisou os 928 artigos publicados entre 1993 e 2003 a respeito de mudanças climáticas, e não encontrou um único estudo que rejeitasse a posição de consenso (ref. 1). Estudos posteriores encontraram resultados similares. (ref 2 e 4)

Em contraste, a mídia não-científica, numa distorcida busca por equilíbrio e imparcialidade, com frequência procura apresentar “os dois lados” da questão. pesquisa similar, feita com artigos de alguns grandes jornais dos EUA, encontrou-se que 67% deles negava explicitamente algum dos aspectos do aquecimento global (o aumento da temperatura em si, sua causa ou a gravidade de suas consequências), ou apresentava um texto “equilibrado”, dando espaço similar aos discordantes.(ref. 3)

Esta discrepância é corroborada por outro estudo (ref 4), em que entrevistados respondiam se 1) as temperaturas globais eram maiores hoje que no século XIX e 2) se a ação humana tinha um papel significativo nisso. Apenas 47% do público em geral respondeu afirmativamente às duas questões. A proporção tornou-se gradativamente maior quanto mais o segmento pesquisado tinha conhecimento na área de climatologia, chegando a 97% de concordância entre os climatólogos em atividade, que publicavam estudos neste campo.

Obviamente, o equilíbrio de espaço entre posições discordantes é diretriz razoável na busca da imparcialidade jornalística. Entretanto, proporcionar igual visibilidade a uma corrente científica tão marginal seria análogo a esperar que as notícias relacionadas à AIDS proporcionassem o mesmo espaço à ínfima minoria de cientistas que discordam do papel do vírus HIV em sua causa. Neste caso, o “equilíbrio” traduz-se em atenção desproporcional a visões marcadamente marginais e sem correspondente respaldo dentro da comunidade científica.


(ref 1) http://www.sciencemag.org/content/306/5702/1686.full (ref 2) http://www.pnas.org/content/early/2010/06/04/1003187107.abstract (ref 3) http://www.eci.ox.ac.uk/publications/downloads/boykoff04-gec.pdf (ref 4) http://tigger.uic.edu/~pdoran/012009_Doran_final.pdf

Desde que não seja cópia dessas fontes (e assim evitando violações de direito do autor), sinta-se livre para realizar as modificações. Heiligenfeld disc 22h00min de 20 de setembro de 2012 (UTC)
Concordo com as alterações propostas. GoEThe (discussão) 09h35min de 21 de setembro de 2012 (UTC)
Pessoal, ainda sou novato aqui e gostaria de me familiarizar com o procedimento. Não entendi o ocorrido: minha sugestão ficou aqui por mais de uma semana para debate, sem objeções. Entretanto, quatro horas após a edição, foi revertida. É assim mesmo? Bem, mas indo ao mérito: a justificativa da remoção de conteúdo. O tópico "Debate e ceticismo" está (aparentemente) fragmentado pelas sucessivas edições, e ficou com um texto em que cada parágrafo parece pertencer a um tema diferente. O primeiro parágrafo diz respeito a obstáculos políticos ao protocolo de Quioto. Não diz respeito à ciência e evidências quanto à existência, causas ou importância do aquecimento global. O segundo parágrafo é sobre a opinião pública a respeito do aquecimento. De novo, não fala sobre o fato: evidências, interpretação de dados, atribuição de causas. O terceiro parágrafo discorre, meio titubeante, sobre a discussão sobre a conveniência econômica da mitigação. O que normalmente se entende como "ceticismo climático" foi apenas de passagem mencionado no último parágrafo, o menor deles. Mesmo assim, dar uma lista de nomes de "céticos" (incluindo pelo menos dois nomes alheios à climatologia), principalmente sem dar a perspectiva geral do consenso científico, acaba por ser o falso "equilíbrio" que menciono no meu texto novo. Por isso, entendi como sendo mais informativo refazer o texto todo, dando uma perspectiva geral do "debate" em questão: as evidências já são tão fortes que é debate superado nos periódicos científicos. Curiosamente, na mídia não especializada, em que nem leitores nem editores alcançam a física envolvida, a "controvérsia" reina. Novamente, vou dar uma semana de quarentena pra dar oportunidade de quem discorda se manifestar. Estou aberto a críticas/pedidos de esclarecimento/sugestões. Depois disso, se não houver objeções, eu vou, com respeito e sem intenção de criar guerra de edições, republicar meu texto. [Usuário:Tiburcio43]

Modelos Climáticos editar

Sugiro substituir o texto da seção "Modelos Climáticos" pelo texto abaixo, que é em grande medida uma tradução do verbete correspondente em inglês. Sugiro inclusive suprimir com isso a subseção "Modelo de Hansen", por ser específico demais: em que pese o trabalho inovador de Hansen na década de 80, este estudo com o modelo da NASA de 2006 não tem, até onde sei, nada de especial frente a outros tantos que justificaria destacá-lo desta forma no artigo. Seria mais informativo acrescentar uma seção a respeito de sensibilidade climática - estou preparando algo assim.

Modelos Climáticos

Um modelo climático é uma representação computadorizada de cinco componentes do sistema climático: atmosfera, hidrosfera, criosfera, superfície continental e biosfera (ref 1). Estes modelos se baseiam em princípios físicos que incluem dinâmica de fluidos, termodinâmica e teoria de transporte radiativo. Podem incluir componentes que representam o movimento do ar, sua temperatura, nuvens, e outras propriedades atmosféricas; temperatura oceânica, salinidade, e circulação; cobertura de gelo continental e oceânica; a transferência de calor e umidade do solo e vegetação para a atmosfera; processos químicos e biológicos; entre outros.

Apesar dos pesquisadores procurarem incluir tantos processos quanto possível, simplificações do sistema climático real são inevitáveis, uma vez que há limitações quanto à capacidade de processamento e disponibilidade de dados. Resultados dos modelos podem variar devido a diferentes projeções de emissões de gases, bem como à sensibilidade climática do modelo. Por exemplo, a margem de erro nas projeções do relatório do IPCC de 2007 (AR4) deve-se a (1) o uso de diversos modelos (ref 2) com diferentes sensibilidades à concentração de gases estufa (ref 3), (2) o uso de diferentes estimativas das emissões humanas futuras de gases estufa (ref 2), e (3) outras emissões provindas de feedbacks climáticos que não foram incluídas nos modelos do IPCC, como a liberação de metano quando do derretimento do permafrost (ref 8).

Os modelos não tomam o aquecimento como premissa, mas calculam, segundo as leis da física conhecidas, como os gases estufa vão interagir quanto ao transporte radiativo e outros processos físicos. Apesar de haver divergências quanto à atribuição de causas do aquecimento ocorrido na primeira metade do século XX, eles convergem no tocante ao aquecimento recente, a partir da década de 70, ter sido causado por emissões humanas de gases estufa. (ref 4)

O realismo físico dos modelos é testado através da simulação do clima presente e passado, a partir dos dados conhecidos. (ref 5) De fato, as principais projeções do IPCC, quando comparadas às observações subsequentes, mostram-se precisas (ref 6). Em alguns casos, como o aumento do nível do mar e a retração da calota polar Ártica (ref 7), estas projeções mostraram-se conservadoras demais, com os eventos observados ocorrendo em ritmo bem mais rápido que o previsto.

Ref 1 http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/syr/en/annexessglossary-a-d.html Ref 2 http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/ch10s10-5-4-6.html Ref 3 http://www.globalchange.gov/publications/reports/scientific-assessments/us-impacts/full-report/global-climate-change Ref 4 http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/ch9s9-4-1-5.html Ref 5 http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/ch8.html Ref 6 http://www.pik-potsdam.de/~stefan/Publications/Nature/rahmstorf_etal_science_2007.pdf Ref 7 http://adsabs.harvard.edu/abs/2007GeoRL..3409501S Ref 8 http://adsabs.harvard.edu/abs/2011TellB..63..165S

10 de outubro de 2012 [Usuário:Tiburcio43]

Na minha opinião, pode substituir o texto, mas conservando o modelo de Hansen. Visto que este assunto dá azo a muitas reações exacerbadas aguarde pela resposta de mais editores.JF (discussão) 17h50min de 10 de outubro de 2012 (UTC)
JF, obrigado pela aprovação. Quanto ao Modelo de Hansen, a não ser que vc tenha algum bom motivo para destacar esse estudo em específico, eu insisto pela sua supressão. Fora o meu argumento acima, há outras irregularidades nesse trecho: Não há link apontando para o estudo, impossibilitando verificar o escopo desse estudo. *Parece* ser este o estudo a que o texto se refere: http://pubs.giss.nasa.gov/abs/ha07110b.html. Se for isso, o estudo trata-se, principalmente de contrapor as projeções que Hansen fez em 1988 (aqui: http://pubs.giss.nasa.gov/abs/ha02700w.html ) com as observações subsequentes. O grande mérito desses estudos do Hansen nos anos 80 foram sua exatidão (considerando-se os recursos limitados de computação e conhecimento na época), e o pioneirismo do Hansen em levar isso à esfera da administração pública, alertando para a necessidade de ação. Nenhum desses dois aspectos é abordado no texto. O texto dá a entender que foi esse modelo que verificou o aumento de temperatura, tanto global, quanto no Ártico, quanto em alguns oceanos. Os modelos apenas simulam a partir da aplicação de leis da física e condições iniciais. Quem verifica são os termômetros, satélites ou registros de paleoclima. Além disso, os modelos atuais são tão mais avançados e detalhados que dificilmente se poderia dizer que o modelo usado recentemente pela NASA é "um modelo climático aperfeiçoado desde os anos 80". São inúmeros modelos, com várias abordagens diferentes, que simulam o clima a partir de várias bases de dados diferentes. Seria como dizer que os sistemas operacionais de hoje são "UM sistema aperfeiçoado a partir do MS-DOS";(Tiburcio43)
Corrigi um engano meu no comentário acima quanto ao aquecimento apontado no estudo. 0,2ºC por década, ou 0,6 em 30 anos. 11 de outubro de 2012 (Tiburcio43)
Ao parar para articular os problemas que percebo no subtópico "Modelo de Hansen", acabei me dando conta de que, se melhorado, ele pode, de fato, ser informativo e relevante. Assim, eu acatei a opinião do JapF e pretendo editá-lo mais adiante. (Tiburcio43) 18 de outubro de 2012

Sensibilidade Climática editar

Gostaria de acrescentar a seguinte seção no artigo. Assim como tenho feito, vou dar uma quarentena de pelo menos uma semana para dar a oportunidade a sugestões/críticas/melhorias/objeções:


Sensibilidade Climática

A sensibilidade climática é uma medida de quanto a temperatura do sistema climático responde a uma variação da forçante radiativa. Em outras palavras, é quanto a temperatura do clima varia quando se muda a quantidade de energia nele aplicada, na forma de luz visível, infravermelha ou ultravioleta. Por exemplo, um grande erupção vulcânica causa maior reflexão da luz solar de volta ao espaço, provocando resfriamento do sistema climático.

Vários estudos se dedicaram a quantificar a variação da temperatura em resposta à mudança da forçante radiativa causada pela variação da concentração de gases estufa, em particular o dióxido de carbono. Estas investigações incluem não só os efeitos diretos do CO2, como também outras consequências que aumentem ou diminuam a perturbação inicial, na forma de feedbacks, como o aumento do vapor d’água ou a diminuição da calota polar ártica.

O primeiro estudo desse tipo data de 1896, feito pelo sueco Svante Arrhenius(ref 3). Daí em diante, inúmeros outros foram feitos (ref 2), a partir de diversos conjuntos de dados e abordagens metodológicas, em países e épocas diferentes. Neles incluem-se tanto levantamentos empíricos, realizados a partir de dados paleoclimáticos ou medições instrumentais recentes, quanto cálculos teóricos baseados em simulações de computador – os modelos climáticos. Tanto nas estimativas calculadas quanto naquelas baseadas em observações, os resultados encontrados nas últimas décadas convergem para uma sensibilidade climática entre 2 e 4,5ºC, sendo a estimativa mais provável a de 3ºC de aquecimento (ref 4), se a concentração de CO2 subir para o dobro dos níveis pré-industriais, isto é, de 280 ppm para 560 ppm.

Em 2012, esta concentração já atingiu 390 ppm (ref 6), e projeções conservadoras apontam para mais de 600 ppm até 2100. A evolução das emissões, mantidas como vêm se mostrando até aqui (business-as-usual), sugerem mais de 1000 ppm até o final do século (ref 5).

Ref 2 http://bartonpaullevenson.com/ClimateSensitivity.html Ref 3 http://es.ucsc.edu/~rcoe/eart206/Arrhenius.pdf Ref 4 http://www.iac.ethz.ch/people/knuttir/papers/knutti08natgeo.pdf Ref 5 http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/figure-10-26.html Ref 6 http://www.esrl.noaa.gov/gmd/ccgg/trends/

Tiburcio43 em 20 de outubro de 2012

Parece-me bem. Ponha espaços entre os números e os ºC e escreva CO<sub>2</sub>.JF (discussão) 15h40min de 21 de outubro de 2012 (UTC)
Correção anotada e acatada. Tiburcio43 em 27 de outubro de 2012
Considero que este parágrafo transcrito a seguir da subseção "Atribuição de causas" fica mais apropriado se for transposto para a subseção "Sensibilidade Climática", talvez com adaptações menores para encaixar no contexto - Nenhum dos efeitos produzidos pelos fatores condicionantes é instantâneo. Devido à inércia térmica dos oceanos terrestres e à lenta resposta de outros efeitos indiretos, o clima atual da Terra não está em equilíbrio com o condicionamento que lhe é imposto. Estudos de compromisso climático indicam que ainda que os gases estufa se estabilizassem nos níveis do ano 2000, um aquecimento adicional de aproximadamente 0,5 °C ainda ocorreria.[35] Tiburcio43 em 12 de novembro de 2012

Modelo de Hansen editar

Coloco para discussão a substituição da subseção "Modelo de Hansen" pelo texto abaixo. Chamo a atenção para a questão das referências, nesse caso: as informações sobre comparações posteriores do Hansen 1981 e observações subsequentes foram tiradas de dois blogs (RealClimate e SkepticalScience), uma vez que não tenho acesso à íntegra desse artigo. O RealClimate é mantido por climatologistas conhecidos e conceituados. O SkepticalScience tem alguns cientistas na equipe, e tem endosso explícito de outros.

Entretanto, esse tema é cheio de "especialistas" de blogs falando os mais diversos disparates, e eu não gostaria de ver o nível do artigo voltar a cair por conta desse tipo de permissividade. Por isso, submeto a questão à comunidade daqui. Se houver muita controvérsia, não gastarei muita energia defendendo meu texto abaixo. Entretanto, entendo que a versão que está publicada hoje padece de problemas grandes, muito maiores do que os da minha proposta. Se a substituição for vetada (ou gerar muita controvérsia), defendo a supressão do texto atual. Acho que sua ausência evitaria desinformação, e acrescentaria concisão.


Os primeiros modelos computadorizados

Nos anos 80, foram feitos os primeiros estudos dos impactos das emissões humanas de gases estufa que utilizavam modelos computadorizados de circulação atmosférica e oceânica.

Dois destes trabalhos pioneiros foram realizados pelo Dr. James Hansen, da NASA, em 1981 (ref 1) e 1988 (ref 2). Apesar das limitações da época quanto aos dados e capacidade computacional disponíveis, ambos os trabalhos, quando comparados às observações subsequentes, mostram bastante precisão (ref 5 e 4). O primeiro deles projetou evolução de temperatura ligeiramente inferior ao observado, e se baseou em cálculos que incluíam sensibilidade climática de 2,8 ºC (ref 6). O segundo, por sua vez, superestimou o aumento de temperatura, se baseando em sensibilidade climática de 4,2 ºC (ref 5). Tais resultados corroboram o consenso em torno da sensibilidade climática de cerca de 3 ºC.

Também em 1988, Hansen levou seus resultados a uma audiência com o congresso dos Estados Unidos (ref 7), marcando a primeira tentativa da comunidade científica de alertar o poder público da necessidade de ação para limitar emissões de gases-estufa.

Em 2006, foi publicado estudo na PNAS (ref 5) que trata, entre outros temas, de comparar as conclusões do artigo de 1988, bem como as afirmações de Hansen ao Congresso, com as observações até então.

Ref 1 http://www.sciencemag.org/content/213/4511/957

Ref 2 http://pubs.giss.nasa.gov/abs/ha02700w.html

Ref 4 http://www.realclimate.org/index.php/archives/2007/05/hansens-1988-projections/

Ref 5 http://pubs.giss.nasa.gov/docs/2006/2006_Hansen_etal_1.pdf

Ref 6 http://skepticalscience.com//news.php?f=lessons-from-past-predictions-hansen-1981

Ref 7 http://www.nytimes.com/1988/06/24/us/global-warming-has-begun-expert-tells-senate.html

Tiburcio43 em 28 de outubro de 2012.

Acabei por mudar um pouco o texto proposto acima na versão publicada, buscando corrigir alguns aspectos do meu texto (por exemplo, aparentemente Hansen 1981 ainda não era estudo baseado em modelo computadorizado), minimizar uso de referências fora da literatura científica, e para tentar manter o texto anterior onde fosse possível. Também tive dificuldades para acertar a sintaxe da Wikipedia ao citar uma referência mais de uma vez (usando ref name). No histórico da página apareceu ainda uma observação de "código wiki errado". Aceito ajuda... Tiburcio43 em 3 de novembro de 2012.

Atribuição de causa editar

Quero propor o texto abaixo em substituição à seção "Causas Possíveis". Vou deixar de quarentena até o próximo final de semana. Encorajo todos a apresentar críticas/sugestões/pedidos de esclarecimento.

Atribuição de causa

Em tese, vários fatores poderiam ser responsáveis por um aquecimento do sistema climático terrestre. No que diz respeito ao aquecimento rápido observado desde a segunda metade do século XX, no entanto, as evidências observadas apontam como causa o efeito estufa intensificado pela atividade humana:

- a concentração do CO2 atmosférico está aumentando, e sua composição isotópica indica que ele tem origem fóssil, como a maioria de nossos combustíveis. A quantidade de O2 também tem diminuído de forma consistente com a liberação de CO2 por meio de combustão. (ref 1)

- Menos calor está escapando para o espaço. Num planeta em aquecimento, este fato é consistente apenas com um efeito estufa intensificado, pois analogamente a um cobertor (embora por mecanismos diferentes), ele retém o calor na atmosfera. Além disso, este calor é retido nas faixas de frequência correspondentes aos gases estufa, como o CO2 e CH4. (ref 2)

- Mais calor está retornando da atmosfera de volta à superfície (ref 3). Esta evidência é o outro lado da moeda da evidência anterior, pois o calor que deixa de ser liberado ao espaço acaba retornando para a superfície. Também nesse caso, observam-se os padrões no espectro de frequência que indicam a ação dos gases estufa.

- O padrão de aquecimento nas diferentes profundidades dos oceanos é consistente com o que se esperaria com o aumento do efeito estufa. (ref 4)

- A forma com que têm se aquecido as diferentes camadas da atmosfera é consistente com o padrão provocado pelo aquecimento por aumento do efeito estufa. (ref 5)

No seu conjunto, as evidências acima são consistentes apenas com a intensificação do efeito estufa causada pela atividade humana.

Por exemplo, uma explicação “alternativa” popular é que o aquecimento poderia ser originado por maior atividade solar. Entretanto, neste caso, o calor emitido pelo planeta de volta ao espaço seria maior, e sem as alterações observadas no espectro de frequência. Além disso, a atividade solar das últimas décadas não aumentou. (ref 6)


Ref 1 http://www.esrl.noaa.gov/gmd/icdc7/proceedings/abstracts/keeling.rFF328Oral.pdf

Ref 2 http://www.nature.com/nature/journal/v410/n6826/abs/410355a0.html

Ref 3 http://www.agu.org/pubs/crossref/2009/2009JD011800.shtml

Ref 4 http://www.sciencemag.org/content/309/5732/284.short

Ref 5 http://www.agu.org/pubs/crossref/2003/2002GL016377.shtml

Ref 6 http://www.mps.mpg.de/en/projekte/sun-climate/

Tiburcio43 em 4 de novembro de 2012.

Alteração publicada. Mantive o último parágrafo do texto original, acrescentei um item de evidência a mais que a proposta acima, e mudei um pouco o formato da "análise de alternativa" para maior clareza. De novo, esbarrei nas minhas limitações quanto à sintaxe da Wikipedia. Gostaria de deixar o texto visualmente mais claro, tabulando os itens. Aceito ajuda... Tiburcio43 em 11 de novembro de 2012.
O trecho a seguir foi introduzido na seção "Atribuição de causas". Entendo que se encaixa melhor na própria introdução, com correções. "Por efeito estufa entende-se a retenção de calor pela atmosfera, impedindo-o de se dissipar totalmente no espaço. O efeito estufa é um mecanismo natural fundamental para a preservação da vida no mundo e para a regulação e suavização do clima global, que oscilaria entre extremos diariamente se ele não existisse. Vários elementos entram em jogo para formá-lo, entre eles a cobertura de nuvens, o albedo terrestre, a grande inércia térmica dos oceanos, e vários gases que atuam como isolantes atmosféricos,[5][77][58] dos quais os mais importantes atualmente são o gás carbônico (dióxido de carbono ou CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (NO2), o ozônio (O3) e o vapor d'água, chamados em conjunto gases do efeito estufa ou, abreviadamente, gases estufa.[78] O diferencial contemporâneo é que o efeito estufa está sendo amplificado pelo homem." Entre outros reparos menores, albedo e inércia térmica influenciam na temperatura, mas não no efeito estufa em si. Tiburcio43 em 12h47min de 14 de março de 2013 (UTC)

certo, já removi as referências ao albedo etc. eu tenho a tendência de considerar os efeitos integrados, vou prestar atenção nisso. sobre o local adequado para o trecho, acho que ele está no lugar certo, mas não me oponho a vc fazer alguma outra menção ao efeito estufa na intro. Tetraktys (discussão) 14h05min de 14 de março de 2013 (UTC)

Minha observação é por causa do assunto: trata-se de explicação básica do que é o efeito estufa. Cabe melhor na introdução, ou talvez num subtópico próprio explicando os fundamentos do efeito. De qualquer maneira, não é atribuição de causa, pois não se trata de evidência que mostre a origem do aquecimento. Os outros reparos menores a que me referi são os seguintes: 1) "impedindo-o de se dissipar totalmente no espaço": mesmo sem efeito estufa, vc teria alguma retenção de calor pela massa do planeta. Ele nunca se dissiparia "totalmente". Sugiro substituir por "obstruindo parte de sua irradiação para o espaço". 2) "vários gases que atuam como isolantes atmosféricos": a ação dos gases estufa é bem diferente da dos isolantes (como o vácuo, por exemplo). Sugiro deixar mais claro que trata-se de analogia, ou substituir por "vários gases obstruem a perda de calor da atmosfera" Tiburcio43 em 20h17min de 14 de março de 2013 (UTC)

concordo com a mudança no fraseado para deixar as coisas mais exatas, mas discordo de que se remova o trecho dali.

no parágrafo imediatamente anterior foi dito que "sua origem (do aquecimento) deriva principalmente do efeito estufa intensificado pela atividade humana". sim, "mas o que é efeito estufa, afinal?" fica o leitor a pensar, pendurado no espaço. até então, e já estamos na metade do artigo, ele já foi citado mais de uma vez mas ainda não se descreveu o que ele é. não há como não falar agora, quando ele foi explicitamente invocado e é um termo fundamental na equação do aquecimento. eu penso que este é o momento mais do que adequado, pois além de ser natural para o desenvolvimento do tópico, aqui a curiosidade do leito já deve estar explodindo rsrs foi o que aconteceu comigo mesmo ao ler este artigo pela primeira vez. Tetraktys (discussão) 21h28min de 14 de março de 2013 (UTC)

PS: de fato, eu até entendo o que vc quer dizer, mas os tópicos não precisam ser excessivamente analíticos, como um artigo científico, e o leitor médio vai aproveitar uma redação mais ampliada e contextualizada. Tetraktys (discussão) 21h34min de 14 de março de 2013 (UTC)

Evidências do aquecimento global editar

De todo o texto desta seção, apenas o primeiro parágrafo trata de fato das evidências do aquecimento. O restante contém texto que ficaria melhor colocado, no geral, em "Determinação da temperatura global à superfície". Por isso, proponho substituir o primeiro parágrafo pela lista de evidências abaixo. Os parágrafos restantes seriam, num primeiro momento, transpostos para a seção imediatamente abaixo. Mais adiante, pretendo propor revisão também nesta outra seção.

A sugestão fica aqui de quarentena para sugestões até sábado 24/11.

Evidências do aquecimento global editar

Entre as evidências do aquecimento global [1] [2] , incluem-se:

- O aumento observado das temperaturas na superfície continental e oceânica, através de estações meteorológicas, registros de paleoclima (v. Paleoclimatologia), e rede de batitermógrafos, satélites, entre outros métodos de medição; [3] [4] [5]

- A retração da vasta maioria das geleiras; [6]

- A diminuição da área coberta por neve; [7]

- A retração do gelo oceânico global; [8]

- O aumento do nível do mar; [9]

- O deslocamento da área de ocorrência de espécies animais e vegetais em direção aos pólos, ou a altitudes mais elevadas; [10]

- O aumento do conteúdo de calor oceânico; [11]

- O adiantamento da ocorrência dos eventos associados à primavera;

Tiburcio43 em 16 de novembro de 2012

Determinação da temperatura global à superfície editar

Proponho novo texto para esta seção. Mantive tanto texto quanto julguei possível, corrigindo as imprecisões que encontrei, ou suprimindo quando se envereda pela pseudociência. Como de costume, vou deixar aqui de quarentena para sugestões e críticas. Pretendo publicar a modificação em 8 de janeiro.

Determinação da temperatura global à superfície

A determinação da temperatura global à superfície é feita a partir de dados recolhidos em terra, sobretudo em estações de medição de temperatura em cidades, e nos oceanos, por meio de navios e batitermógrafos. É feita uma seleção das estações a considerar, que são as que se consideram mais confiáveis, e é feita uma correção no caso de estas se encontrarem perto de urbanizações. As tendências de todas as seções são então combinadas para se chegar a uma anomalia de temperatura global – o desvio apurado a partir de uma determinada temperatura média de referência.

O método de cálculo varia segundo os procedimentos de cada instituição de pesquisa. Por exemplo, no Hadley Center, do Reino Unido, o globo é dividido em seções (por ex., quadriláteros de 5º latitude por 5º longitude) e é calculada uma média ponderada da temperatura mensal média das estações escolhidas em cada seção. As seções para as quais não existem dados são deixadas em branco, sem as estimar a partir das seções vizinhas, e não entram nos cálculos. A média obtida é então comparada com a referência para o período de 1961-1990, obtendo-se o valor da anomalia para cada mês. A partir desses valores é então calculada uma média pesada correspondente à anomalia anual média global para cada Hemisfério e, a partir destas, a anomalia global. (ref 1) Mesmo utilizando-se de métodos diferentes, as várias instituições de pesquisa que calculam este dado regularmente encontram valores similares.

Desde janeiro de 1979, os satélites da NASA passaram a medir a temperatura da troposfera inferior (de 1000m a 8000m de altitude) através da monitoração das emissões de microondas por parte das moléculas de oxigénio na atmosfera. O seu comprimento de onda está diretamente relacionado com a temperatura (estima-se uma precisão de medida da ordem dos 0.01 °C). Não são, portanto, diretamente comparáveis à temperatura de superfície, mas a tendência de aquecimento apresentado por nas séries históricas de temperatura por satélite são bastante similares àquelas medidas por termômetros na superfície: enquanto os dados do NOAA, de superfície, mostram aquecimento de 0,154 ºC/década, os dados da Universidade de Huntsville, Alabama, tomados a partir dos satélites da NASA, indicam 0,142 ºC no mesmo período entre 1979 e 2012. (Ref 2 e 3)

O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme, o que era previsto em teoria já desde o trabalho seminal de Arrhenius em 1896. As temperaturas sobre os continentes têm se elevado mais rapidamente que sobre os oceanos (ref 4) (como consequência, o hemisfério norte, com maiores áreas continentais, aqueceu-se mais que o hemisfério sul). (ref 5) As temperaturas nas latitudes mais altas, também, tendem a apresentar maior aquecimento do que aquelas nas baixas latitudes.


Ref 1 http://www.metoffice.gov.uk/hadobs/indicators/index.html Ref 2 http://www.ncdc.noaa.gov/temp-and-precip/msu/ Ref 3 http://www.ncdc.noaa.gov/cmb-faq/anomalies.php Ref 4 http://www.metoffice.gov.uk/hadobs/hadcrut3/diagnostics/comparison.html Ref 5 http://data.giss.nasa.gov/gistemp/graphs_v3/

Tiburcio43 em 1º de janeiro de 2013.

atualização editar

ainda há duas tags de manutenção no topo da página, uma desde 2009 e outra desde 2010. me parece que ambas já são desnecessárias. alguém ainda duvida que o AG é um fato? alguém ainda acha que a campanha na imprensa merece crédito contra os inumeráveis estudos científicos e o consenso internacional sacramentado até pela ONU nas várias convenções e tratados assinados pela vasta maioria dos países do mundo? se ainda houvesse alguma dúvida digna de consideração, os governos do mundo em massa, com todos os seus interesses políticos e econômicos, rejeitariam as "teorias" da ciência e os tratados internacionais sequer existiriam. não vejo como ainda alegar que não há consenso se a própria ONU, que é o próprio epítome do consenso mundial, já deu o seu parecer. como se não bastasse tudo isso, nenhuma das outras grandes wikis - en, fr, de, ne, it, es, algumas delas com seu artigo em destaque - mostra essas marcações indicativas de parcialidade, inconsistência ou de confiabilidade duvidosa, de modo que até a wikipédia apoia o consenso global, mas permanecemos na ridícula posição de sermos do contra em nome de um "equilíbrio" de opiniões que é em tudo artificioso. o que poderia ser colocado é a tag "mais fontes", pois alguns trechos ainda carecem de ser referenciadosTetraktys (discussão) 01h10min de 21 de fevereiro de 2013 (UTC)

Referências

  1. MetOffice (2010). «Evidence: The state of the climate» (PDF) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012 
  2. National Climatic Data Center (2011). «Global Climate Change indicators» (html) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012 
  3. National Climatic Data Center (corrente). «Global surface temperature anomalies» (html) (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. NASA (corrente). «GISS Surface Temperature Analisys (GISTEMP)» (html) (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  5. Japan Meteorological Agency (corrente). «Global Average Surface Temperature Anomalies» (html) (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  6. World Glacier Monitoring Service (2008). «Global Glacier Changes: facts and figures» (PDF) (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2012 
  7. National Snow and Ice Data Center (2008). «Northerns Hemisphere Snow» (html) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012 
  8. Arctic Climate Research at the University of Illinois (corrente). «Global Sea Ice Area» (html) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  9. CU Sea level Research Group (22 de agosto de 2012). «Global Mean Sea Level Time Series» (html) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012 
  10. Parmesan, C. & Yohe, G. (2 de janeiro de 2003). «A globally coherent fingerprint of climate change impacts across natural systems» (PDF) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012 
  11. Murphy, D. et. al. (9 de setembro de 2009). «An observationally based energy balance for the Earth since 1950» (PDF) (em inglês). Consultado em 16 de novembro de 2012 

Introdução editar

A respeito do trecho abaixo, acrescentado pelo usuário Tetraktys:

O aquecimento global é um processo cíclico, depende de vários fatores em combinação, incluindo as atividades humanas, e, influenciando os ecossistemas de todo o mundo, produz efeitos que se auto-reforçam, realimentando o ciclo, ao que se dá o nome de aquecimento global amplificado.

O aquecimento global, se for entendido como o aquecimento de origem antrópica observado desde meados do século XX, não é cíclico: não se pode encontrar período, frequência nem amplitude nesse sinal. É evento único, causado pelas emissões crescentes de gases estufa. O mito da "origem natural" do aquecimento (mesmo que origem parcial), afirmando suposto "ciclo natural", é meme bastante encontrado na mídia não-especializada, e seria um desserviço à informação manter redação que desse margem a esse tipo de interpretação.

Sugiro, em substituição, a redação abaixo:

O aquecimento global é processo causado pelas emissões humanas de gases estufa, e amplificado por respostas naturais a esta perturbação inicial, em efeitos que se auto-reforçam em realimentação positiva, ao que se dá nome de aquecimento global amplificado.

Como este artigo é muito vulnerável a opiniões inflamadas e, no limite, guerra de edições ou vandalismo, sugiro o procedimento cauteloso de propor a modificação aqui na discussão antes de publicá-la.

Tiburcio43 em 11 de março de 2013

Sim, o aquecimento global não tem nada de cíclico. Reverti as alterações do tetrakis, de modo a serem primeiro discutidas aqui.JF (discussão) 22h16min de 11 de março de 2013 (UTC)

concordo que a palavra cíclico foi infeliz, mas creio que basta eliminá-la para que todo o resto do parágrafo permaneça válido. ou não? Tetraktys (discussão) 22h51min de 11 de março de 2013 (UTC)

Parando para analisar melhor, eu também suprimiria o "aquecimento global amplificado". A expressão "aquecimento global" já se refere ao resultado final: forçante antrópica inicial modificada por feedbacks positivos e negativos. O texto suprimido dá a impressão ao leitor de existirem dois, o "simples" (implícito) e o "amplificado", o que seria apenas confusão. Eu entendo o uso do termo nos textos dados como referência, mas aqui no contexto do verbete da wikipedia isso confundiria o leitor. Minha sugestão para o texto ficaria assim, então:O aquecimento global é processo causado pelas emissões humanas de gases estufa, e amplificado por respostas naturais a esta perturbação inicial, em efeitos que se auto-reforçam em realimentação positiva. Tiburcio43 12h03min de 12 de março de 2013 (UTC)

eu acho que está bom. vou incluir na introdução. Tetraktys (discussão) 15h32min de 12 de março de 2013 (UTC)

Efeitos sobre o mar editar

Algumas observações acompanhando minha última edição:

As estimativas do IPCC excluem explicitamente (vide a referencia) as mudanças rápidas no comportamento das geleiras. Estas têm mostrado um comportamento imprevisto, com a água do derretimento lubrificando o leito da geleira e acelerando seu fluxo. Isso é muito complicado para ser alcançado pelos modelos, e o resultado tem sido mais dramático do que os do consenso do IPCC. O nível do mar tem aumentado próximo ao limite máximo das margens de incerteza (ref: http://iopscience.iop.org/1748-9326/7/4/044035/article )

O IPCC não tem modelos próprios. Esse órgão limita-se a fazer uma coletânea de estudos para referência da comunidade científica e policy makers, buscando a posição de consenso, e até quantificando o consenso em alguma medida. Não faz pesquisas próprias, portanto.

Tiburcio43, 21 de junho de 2013

está ok, eu não quis dizer que o IPCC faz pesquisa própria, eu sei que ele não faz, talvez a palavra uso tenha lhe dado uma impressão errônea.
a frase que vc modificou sobre as estimativas de elevação do nível do mar ficou melhor. eu não sabia exatamente como fazer o encadeamento com as informações subsequentes porque não havia conferido as refs daquele trecho para saber de onde tinham vindo aquelas estimativas e quando elas havia sido feitas. eu ia checar ainda hoje, mas vc já esclareceu.Tetraktys (discussão) 23h39min de 21 de junho de 2013 (UTC)
Tem muito artigo de desinformação que fala sobre "os modelos do IPCC" passando uma idéia implícita enganosa de que o IPCC seria uma espécie de complô fabricando animações gráficas mostrando um aquecimento assustador. Daí a minha preocupação em acertar o trecho que, em outro contexto, estaria correto o suficiente. Afinal, "os modelos do IPCC", ou "os modelos usados pelo IPCC", seriam, na linguagem corrente e na prática, expressões adequadas para designar "os modelos mencionados no relatório do IPCC". No caso, porém, eu entendo que a construção deliberada da desinformação por alguns justifica uma atenção "implicante" a esse tipo de detalhe. Tiburcio43 (discussão) 17h02min de 22 de junho de 2013 (UTC)

pode implicar rsrs, estou de pleno acordo com vc. um abraço! Tetraktys (discussão) 18h29min de 22 de junho de 2013 (UTC)

Balanço dos efeitos combinados e avaliações recentes editar

Recomendo cautela com textos em que se sai dos fatos e se passa para o que "devemos fazer", ainda que se fundamente a posição. É terreno pantanoso, embora eu desconheça os critérios da Wikipedia para estes casos.

A referência 196, que aponta para o blog "Watts Up With That" traz conteúdo oposto à afirmação que ela quer referenciar. De novo não sei se existe critério rígido da Wikipedia para fontes fiáveis, mas entendo que a referência a literatura não-científica deve se restringir a referenciar fatos não-científicos, como eventos, declarações ou opiniões. Principalmente em temas já vulneráveis ao vandalismo, como este.

(Tiburcio43 (discussão)) Em 1º de julho de 2013, 16 h e 14 min (UTC)

a ref que vc citou está fora de lugar mesmo, deve ter sido um engano na hora de editar, vou ver se descubro o que aconteceu e corrigir. as outras fontes "não científicas" citam estudos científicos, e isso creio que basta para dar-lhes validade. quanto ao resto, eu entendo a crítica, mas discordo. vários documentos significativos dizem explicitamente que mudanças são imperativas e que senão as fizermos vamos nos dar muito mal. isso simplesmente reflete a bibliografia. segundo nossos critérios, devemos dizer o que as fontes dizem. alguns exemplos:
  • "we all must work hard to solve these five global problems"... Consensus Statement from Global Scientists
  • " "we need to get smart and more creative about recycling food wastes and fish discards into animal feed". The Environmental Food Crisis - UNEP
  • "The task of devising and implementing strategies to adapt to the consequences of climate change will require worldwide collaborative inputs ... Joint science academies’ statement: Global response to climate change
  • "additional adaptation measures will be required to reduce the adverse impacts of projected climate change". IPCC 4
  • "No longer can we afford to recklessly consume resources that grow ever scarcer. No longer can we carelessly pollute and degrade fragile ecosystems. No longer can we ignore the threat posed by climate change. No longer can we undermine our future to satisfy short-term needs. To address all these issues, we must create an irreversible momentum." Ban Ki-moon, UNEP Annual Report 2012

além disso, a linguagem utilizada em nossos artigos não é exatamente científica. deve ser feita uma certa adaptação para o entendimento leigo, e isso está previsto nas nossas diretrizes sobre acessibilidade do conteúdo. se vamos usar sempre o linguajar técnico o público vai ficar perplexo e não vai captar a mensagem essencial por sua incapacidade de interpretar corretamente o jargão em termos práticos. lembre que escrevemos para a massa leiga, e não para os acadêmicos. esse ruído na comunicação já foi detectado como um importante fator para que as mudanças necessárias não aconteçam, e vc sabe disso. o uso de um palavreado mais concreto e menos estatístico não desvirtua o sentido das descobertas, pois as evidências são monumentais, só que os cientistas precisam manter sua exatidão aceitando e declarando as incertezas. se minha redação deve ser considerada tendenciosa ou não, é matéria de debate. mas em meu entendimento, é uma questão de tradução, pura e simplesmente. na linguagem vulgar, dizer que o aquecimento "pode" causar danos imensos ou que medidas mitigadoras "podem" ajudar é mais ou menos como dizer que há cerca de 50% de chances de isso acontecer, pois "pode" é muito neutro; pode ser... mas pode não ser. ficamos no meio. penso que não é admissível, no trabalho editorial, usar uma palavra apenas porque ela é a tradução literal do termo original, se isso acarretar desvirtuação dos significado da mensagem. e, como eu citei, aparecem várias vezes as palavras must e should na documentação. isso é mais do que uma recomendação aguada e distante ou uma apresentação fria e politicamente correta das possibilidades. no entanto, vc pode sugerir uma redação alternativa. Tetraktys (discussão) 18h51min de 1 de julho de 2013 (UTC)

Entendo o que vc diz, Tetraktys. Também não quero deixar a linguagem inacessível ao leigo. Deixa eu explicar meus motivos para o padrão mais rígido das referências: Já vi várias vezes, em outros cantos da internet, pessoas cultas e sinceras acabarem indo na onda da desinformação porque encontraram um artigo de uma revista, ou uma entrevista, ou um artigo de blog, falando besteira. Muitas vezes esses artigos mencionavam, também, um artigo científico - deturpado, tirado de contexto, ou já refutado por outros tantos artigos, mas ainda assim, a menção do artigo passava uma sensação de autoridade. Se ao invés de referenciarmos a informação através artigo da mídia não especializada, fizermos isso diretamente pelo artigo científico indexado, diminuímos a oportunidade para esse tipo de distorção. Um "cético" poderia, por exemplo, fazer várias edições apoiado no "Global Warming Swindle" simplesmente sob o pretexto de que são mencionados artigos científicos dizendo que o CO2 sobe antes da temperatura na deglaciação, "refutando" o efeito estufa. Por outro lado, se ele tivesse que citar o artigo científico diretamente, ficaria mais fácil mostrar que aquele mesmo artigo, na verdade, diz outra coisa. Manda bala nas tuas edições. Esse artigo está MUITO melhor do que estava há um ano, em grande parte pelo teu trabalho (gostaria muito de ver uma reavaliação de qualidade). Mas na medida do possível, eu gostaria que fossem mantidos alguns critérios que nos ajudassem a conservá-lo nesse nível no caso de polêmicas. (Tiburcio43 (discussão)) 13h42min em 2 de julho de 2013 (UTC)

bem, se vc acha que o conteúdo tem erros, é óbvio que vc deve apontá-los. sobre as refs, aceito seu argumento, certamente as fontes diretas são preferíveis às resenhas jornalísticas, mas às vezes os estudos não são acessíveis a não ser em resumo, e os resumos não contam toda a história. mas na medida do possível, vou procurar citar os estudos diretamente. abz! Tetraktys (discussão) 18h01min de 2 de julho de 2013 (UTC)

O aquecimento global é uma farsa editar

Existem, dados científicos que derrubam a questão de aquecimento global. Aquecimento global, primeiramente, não passa de uma hipótese, pois para ser teoria, teria que ter evidências e este nâo é o caso. O próprio IPCC diz no seu relatório AR 4 de 2007, na pag 444, que não se pode atribuir o aumento da temperatura ao aumento do C02.

Este artigo é uma mentira e deveria ser eliminado do wikipédia.

O nível do C02 existente na atmosfera é da ordem de 0,035%... sendo que apenas uma ínfima parte destes 0,035% é produzida pelo homem (por volta de 0,0039)... impossível que isto mude o clima!!

Se o homem for capaz de mudar o clima da terra, isto quer dizer que o homem também controla os vulcões, os oceanos, os ventos e o sol. Então parece que não!

Outro fato: existiram vários "aquecimentos globais" no passado da terra... vamos falar do maior deles, o fim da última era glacial... quando a temperatura global aumentou, as imensas geleiras que cobriam o hemisfério norte derreteram, etc... Nesta época, nós, homens, morávamos nas cavernas... será que foram nossos ancestrais nas cavernas que causaram este aquecimento? Eles iam de carro ao trabalho? usavam muito desodorante com CFC há 30.000 anos atràs??

Não sou cientista, mas leio muito e procuro as informações que não estão disponíveis na mídia, por razões de interesse de poderosos. Também evito assumir como verdade absoluta as informaçoes de pseudo-cientistas que inundam a mídia com esta lavagem cerebral para fazer países em desenvolvimento estagnarem e poupar os recursos naturais para que os países ricos possam usá-lo no nosso lugar. Isto foi legitimado pelo Protocolo de Kyoto, que nada mais é que uma manifestação política para tentar manter as ex-colônias na coleira.

Mais uma vez, este artigo do aquecimento global, não tem evidencias que a sustente. Pura hipocrisia.

1)Por favor, apresente os "dados científicos que derrubam a questão do aquecimento global", baseado em fontes fiáveis. O próprio artigo principal mostra várias evidências do aquecimento e sua origem humana, bem como coloca em perspectiva a minúscula proporção dos cientistas "contrários". A produção científica destes é ínfima no cômputo geral, e contraditória entre os próprios "céticos" (uns especulam sobre o sol como causa, outros nuvens, outros ODP, outros negam até que o aquecimento esteja ocorrendo). Não há, absolutamente, teoria alternativa que explique o presente aquecimento melhor do que a física atmosférica conhecida consegue explicar. 2) o fato de um número parecer pequeno ao leigo não quer dizer abolutamente nada. Se vc aplicar a Lei de Beer-Lambert vc vai ver que a concentração atual de CO2 é suficiente para obstruir um feixe de infravermelho de modo significativo até em distância de poucos metros, que dirá numa atmosfera inteira de quilômetros de altura. As fontes antrópicas de gases estufa foram suficientes para alterar o conteúdo atmosférico de CO2 em quase 40% até hoje. 3) Mudanças climáticas passadas apenas mostram que o sistema climático é, sim, sensível a perturbações. Hoje estamos perturbando a composição química da atmosfera, e isso tem consequências (v. Sensibilidade climática). Tiburcio43 17h34 em 29 de julho de 2013 (UTC).
além disso, não existe nada na página 444 do relatório do IPCC que afirme que o CO2 não pode ser apontado como causa. ao contrário, naquela página está explicitado: "The ice core record indicates that greenhouse gases co-varied with antarctic temperature over glacial-interglacial cycles, suggesting a close link between natural atmospheric greenhouse gas variations and temperature". e se em épocas passadas o homem não foi responsável pelas mudanças paleoclimáticas, isso não significa que hoje ele não seja. como o Tiburcio apontou, a vasta maioria dos especialistas - e isso quer dizer cerca de 97% deles!!! - afirma que o homem é a causa principal do aquecimento moderno, e ao contrário do que vc sugere, a campanha de negação do aquecimento é que é produto de manipulação pelas grandes corporações, os políticos e a mídia desinformada, lembrando que o Protocolo de Kyoto foi assinado por praticamente todas as nações do mundo. maior consenso do que isso será difícil de obter.Tetraktys (discussão) 17h55min de 29 de julho de 2013 (UTC)

Gostaria de saber onde a carta dos principais cientistas brasileiros em climatologia à Presidente Dilma Roussef... editar

...se encaixaria neste artigo.

http://diariodovale.uol.com.br/noticias/30,57324,Dezoito%20cientistas%20brasileiros%20questionam%20aquecimento%20global%20causado%20pelo%20homem.html#axzz2bwc6UZiE

Conclusão dos cientistas brasileiros: Realmente há aquecimento global, mas...

1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:

2) A hipótese "antropogênica" é um desserviço à ciência:

3) O alarmismo climático é contraproducente:

4) A "descarbonização" da economia é desnecessária e economicamente deletéria:

5) É preciso uma guinada para o futuro

Esqueça gases de efeito estufa, que o "pum" das vaquinhas produz aquecimento global (isto foi dado com certeza até no último concurso para Engenheiros do BNDES) ou que o gases CFC estão destruindo a camada de Ozônio, isto é tudo uma farsa e balela que infelizmente estão sendo reverberadas na imprensa e ensinadas às nossas crianças na escola. Infelizmente tais teorias somente seriam desmentidas se elas forem fazer uma faculdade de geografia ou meteorologia.

Att.

1) A carta em questão não traz nenhuma evidência, nenhum dado, nenhum argumento além de retórica para apoiar sua tese de que "a hipótese antropogênica é um desserviço à ciência". O artigo principal traz, na secção "Sensibilidade Climática", uma coletânea de mais de um século de pesquisas mostrando e quantificando a influência dos gases estufa na temperatura. Os cientistas que subscrevem a carta, no exercício de sua função, ao invés de buscar um lobby político, poderiam, antes, produzir ciência que mostrasse onde está o erro do mainstream atual. É texto com palavreado técnico suficiente, entretanto, para impressionar o leigo (tanto eleitor quanto eleito). 2) A seção "O consenso científico e a controvérsia popular", por sua vez, coloca em perspectiva a representatividade destes dezoito signatários na comunidade científica como um todo. De novo, o fato da carta não conter evidências ou dados corrobora a dicotomia apontada: há grande "controvérsia" artificial na mídia não especializada, ao passo que a produção científica é coerente, convergente e amadurecida pelo tempo quando aponta as emissões humanas de gases estufa como causa do aquecimento recente. 3) As propriedades ópticas dos gases estufa são incontroversas, e largamente usadas na indústria. Quanto maior a concentração de um gás que obstrui um IR 14um, maior será essa obstrução. Também é incontroverso que quanto mais dessa energia for retida na atmosfera, maior será sua temperatura média. Nada disso é sequer mencionado de raspão pela carta, que dirá ter alguma relevância científica que justifique inclusão em artigo informativo sobre a questão, por mais que se abuse da retórica em frases sonoras e vazias como "é preciso uma guinada para o futuro" Tiburcio43 12h39 em 14 de agosto de 2013 (UTC).

Antrópico x Antropogênico editar

Segundo o Houaiss, a definição dos dois termos é:

Antrópico: relativo às modificações provocadas pelo homem no meio ambiente
Antropogênico: relativo à antropogenia ou antropogênese

Me parece que a escolha do termo "antropogênico" deve-se apenas ao fato de ser cognato de "anthropogenic" no inglês. Em português, ele designa a gênese humana, como assuntos referentes ao Australopiteco.

Deixo aqui para discussão a escolha dos termos. Se não houver objeção, vou uniformizar o termo em "antrópico" por considerá-lo mais adequado. Relatórios oficiais brasileiros parecem usar os dois, embora apareça "antrópico" com mais frequência. (por exemplo aqui: http://www.ccst.inpe.br/wp-content/themes/ccst-2.0/pdf/Relatorio_INCT-MC_Ano-3_2012_Versao-Web.pdf ) Tiburcio43 em 17 de agosto de 2013.

não gosto do termo antrópico, mas não me oponho à mudança. mas sugiro que acrescente uma explanação do significado na primeira aparição do termo, para o esclarecimento do público. Tetraktys (discussão) 00h44min de 18 de agosto de 2013 (UTC)

reforma na introdução editar

reescrevi a introdução para torná-la mais orgânica e fluente, motivado por uma conversa casual com um desconhecido que me disse não ter entendido aquilo direito. procurei descrever os fatos de maneira mais encadeada, em linguagem mais acessível, e acho que estava mesmo um pouco fragmentário e dispersivo. qualquer objeção, conversemos. o trecho sobre o escurecimento global, que me parecia uma grande distração no contexto da introdução, foi movido para uma seção adequada. aliás, nada mais se fala sobre isso senão naquele trecho. acho que até poderia ser mais desenvolvido.Tetraktys (discussão) 01h27min de 22 de novembro de 2013 (UTC)

A Pesquisa do IPCC está baseada em premissas falsas e argumento circular editar

O Artigo abaixo (este de um verdadeiro cientista e climatologista) explica porque este artigo da Wikipédia está tendenciosamente errado.

http://www.americanthinker.com/2013/11/ipcc_s_bogus_evidence_for_global_warming.html

ele faz parte dos 3% de cientistas que ainda querem tapar o sol com a peneira e carimbar nosso passaporte para a catástrofe global. Tetraktys (discussão) 15h07min de 26 de novembro de 2013 (UTC)
Fred Singer, o autor do artigo linkado, é conhecido por ter negado várias questões cientificamente incontroversas, porém com repercussões comerciais incômodas, como o tabagismo passivo, a chuva ácida, e a conexão entre CFCs e depleção do ozônio. Não por acaso, este artigo aparece em um website de forte viés ideológico (American Thinker), e não em um periódico científico onde ele teria que mostrar a uma platéia qualificada as evidências que o levariam a chegar a essas conclusões. Tiburcio43 (discussão) 14h23min de 27 de novembro de 2013 (UTC)

NIPCC na seção: "O consenso científico e a controvérsia popular" editar

Antero de Quintal reverteu minha edição justificando no histórico: "organização [NIPCC] praticamente a cargo de uma pessoa [Fred Singer], sistematicamente acusada de fraude científica." O NIPCC (Painel Não Governamental Internacional sobre Mudanças Climáticas) não esta "praticamente a cargo de uma pessoa", basta ler seus relatórios Nature, Not Human Activity, Rules the Climate e Climate Change Reconsidered: The 2009 Report of the Nongovernmental International Panel on Climate Change para constatar que cientistas de todo o mundo contribuem ativamente para esta organização. Fred Singer é seu nome mais conhecido e seu principal porta-voz. Ser acusado não significa, necessariamente, ser culpado. O IPCC foi acusado de uma grave fraude no caso Climategate. Sua credibilidade ficou seriamente comprometida, entretanto, suas opiniões continuam tendo peso. Também justificou a reversão acusando-me de desrespeitar o princípio da imparcialidade. Ora, adicionei uma pequena quantidade de informação, sobre uma organização (científica) que analisa de forma independente dados (científicos) sobre mudanças climáticas destoando do consenso formado sobre este tema. Isto contribui para o artigo mostrando outro ângulo da questão ambiental. E estas informações foram removidas por ele apenas dez minutos depois. Quem está desrespeitando o princípio da imparcialidade? Ele ou Eu? Esopo (discussão) 21h55min de 19 de janeiro de 2014 (UTC)

o NIPCC é conhecido pela parcialidade de seus estudos e está associado ao instituto Hartland, notório pelas fraudes científicas. eles pertencem à escassa minoria de 3% de "pesquisadores" que refutam o aquecimento. essa minoria já recebeu o espaço que merece proporcionalmente no artigo. ampliar desta maneira a atenção dada a ela desequilibra o debate a seu favor e magnifica incertezas que não devem ser cultivadas, por serem artificiais. essa distorção deliberada da realidade já foi extensamente documentada e debatida em vários estudos, é ocioso voltar debatê-la e ela ficou explicitada no próprio texto do nosso verbete. a suposta fraude cometida pelo IPCC, por sua vez, também já foi ultrapassada pelos inquéritos que concluíram pela ausência de evidências de má fé ou fraude, e o que houve foi simples má interpretação de certos fatos, posteriormente esclarecida. como se não bastasse, várias associações científicas nacionais e internacionais depois do caso renovaram seu apoio ao IPCC e às suas conclusões. o consenso não foi abalado em nada por isso. Tetraktys (discussão) 22h33min de 19 de janeiro de 2014 (UTC)

Não confunda parcialidade com independência. A fraude de que o The Heartland Institute foi acusado, não passou de um caso apropriação indébita de documentos em 2012, que apenas revelou financiadores e futuros projetos da entidade. O Greenpeace e um deputado solicitaram ao congresso dos EUA, uma investigação sobre as atividades do instituto, que foi negada. Peter Gleick, cientista responsável pelo vazamento dos documentos, lamentou-se por sua atitude. Minoria de 3% de pesquisadores que refutam o aquecimento global antropogênico? Tetraktys, poderia, por favor, revelar a fonte desta estatística? O Climategate foi real e os e-mails hackeados da Universidade de East Anglia mostram claramente que ocorreu uma manipulação criminosa de dados científicos por parte de membros do IPCC. Na internet lusófona existe muito pouca informação sobre o NIPCC. Na realidade esta organização é praticamente desconhecida pelos falantes da língua portuguesa. Para tornar o debate sobre mudanças climáticas mais equilibrado e justo é importante que cientistas que discordam do aquecimento global antropogênico, como aqueles representados pelo NIPCC, tenham mais espaço. O IPCC não é uma entidade científica e sim, uma organização política. E este artigo é claramente favorável aos defensores da hipótese do aquecimento global antropogênico Esopo (discussão)

"Consensus: 97% of climate scientists agree". NASA. "97 percent of scientific studies agree on manmade global warming, so what now?". Washington Post. "Expert credibility in climate change". PNAS. Tetraktys (discussão) 13h44min de 20 de janeiro de 2014 (UTC)
Esopo, o link fornecido por Antero de Quintal (WP:PESO) quando reverteu sua primeira edição explica a atitude dele. Dar espaço "equilibrado e justo" a uma corrente francamente minoritária equivale a inflar-lhe desproporcionalmente a visibilidade. Há um motivo bastante compreensível para os "defensores da hipótese do AGA" serem o mainstream científico: simplesmente as evidências apontam para este lado, ao contrário das várias hipóteses alternativas - e frequentemente conflitantes entre si. Da mesma forma que é correto o artigo sobre AIDS ser claramente favorável a apontar o HIV como sua causa, é correto este artigo se alinhar com as observações e trabalhos científicos publicados, apontando a atividade humana como causa do aquecimento global recente. Sugiro que dispenda algum tempo verificando e compreendendo as evidências elencadas na seção "atribuição de causas", bem como "sensibilidade climática". A ausência do relatório do NIPCC no artigo reflete corretamente sua irrelevância científica. Tiburcio43 (discussão) 15h08min de 21 de janeiro de 2014 (UTC)
Discordo Tiburcio43. Existem grupos que afirmam que o aquecimento global é causado pela ação humana. Outros admitem que a Terra está aquecendo, mas que a atividade humana não é responsável por isso. Outros chegam a afirmar que o aquecimento global é uma fraude científica e o negam totalmente. E, existem aqueles que declaram que nenhum destes grupos pode provar científicamente suas posições. Para ser imparcial, todos estes grupos e opiniões deveriam estar representados. Organizações como o NIPCC não tem espaço. E este artigo favorece claramente a hipótese do aquecimento global antropogênico. Apenas 3% dos cientistas discordam hipótese do AGA? Excluídas as teorias da conspiração, devo considerar que estes 3% são os poucos cientistas que conseguiram espaço para suas opiniões. O climatologista Ricardo Augusto Felício (link para uma de suas palestras aqui), que afirma que a Terra não está aquecendo, já declarou que a mídia não é polifônica (em questões ambientais) e que a ciência tem dono e trabalha para quem paga mais. Pelo menos a pt.Wikipédia poderia mostrar que isto não é verdade sendo realmente imparcial. Esopo (discussão) 04h14min de 23 de janeiro de 2014 (UTC)
Exato, Esopo. Estes 3%, além de extremamente minoritários, não conseguem sequer concordar entre si, nem concordar com as evidências existentes. Ainda assim, eles conseguem atenção desproporcional do público leigo. A controvérsia reina apenas nos veículos em que nem leitores nem editores têm o conhecimento científico suficiente para acompanhar a argumentação. Já nos veículos científicos, onde leitores e editores exigem evidências para embasar afirmações, existe consenso há décadas - seria mera correlação ou há causalidade aqui? Enfim, reitero minha sugestão de que vc se intere da física envolvida, alcance o significado das evidências e consiga construir por si próprio a capacidade de separar o joio do trigo. Simplesmente afirmar que "tem gente que diz outra coisa" seria abrir margem para aceitar qualquer teoria conspiratória - mesmo que ela venha acompanhada de gráficos bonitos, equações com aparência de sérias ou palavreado rebuscado. Independente disso, defendo que o critério usado para o texto do artigo seja concordar com a ciência, e não com a fantasia - assim como no artigo da AIDS, da Apollo 11 ou da chuva ácida. Tiburcio43(discussão) 13h05min de 23 de janeiro de 2014 (UTC)

rsrs não adianta falar para quem não quer ouvir. continue com suas opiniões, enquanto a vasta maioria dos especialistas diz outra coisa. além disso, o cara do vídeo diz que não acredita em nenhum programa ambiental da ONU, não acredita em desenvolvimento sustentável, e que o homem é totalmente incapaz de prejudicar a natureza em escala global, ou seja, o plástico que cobre os mares de todo o mundo é mentira, a poluição química que mata os rios de todo o mundo é mentira, o desmatamento global é mentira, a chuva ácida que está destruindo as florestas do hemisfério norte é mentira, e a humanidade é santa e inocente. ele está, em resumo, completamente fora da casinha. esse "debate" já deu o que tinha que dar. Tetraktys (discussão) 12h34min de 23 de janeiro de 2014 (UTC)

ele diz que o problema ambiental das sacolas de plástico é uma farsa, que o buraco na camada de ozônio é natural, que o CO2 não influencia no clima, o mar nunca subiu, chama o Al Gore de analfabeto, a guerra civil em Timor Leste é um artefato da mídia, as usinas eólicas são inúteis, e "O planeta vai muito bem, obrigado". para ele não é preciso mover uma palha pelo ambiente pois a terra se vira sozinha. e podemos assim justificadamente comer até o último peixe do mar e secar a última gota de água dos rios para satisfazer nossas necessidades. é claro que a terra não está nem aí, e vai varrer a humanidade como um inseto incômodo se ela persistir em desafiá-la, e não se importará de fato em varrer a maioria das outras espécies junto se for preciso. ela já fez isso várias vezes. se sobrarem pelo menos algumas baratas, vermes e ratos, a terra encontrará meios de preservar a vida em si para espécies novas a desfrutarem mais adiante após a catástrofe gerada por nós. ok, mas daqui em diante, o resto é falácia, pois o fato de a terra não estar nem aí e certamente se virar sem nós não autoriza que provoquemos a catástrofe. e quando todos os recursos esgotarem, nessa filosofia irracional de crescimento ilimitado, como vai ser? por que ele não fala nisso? ah, claro, esqueci. pare ele não existe catástrofe, e podemos crescer até ter 500 bilhões de pessoas no planeta sem que isso faça a menor diferença em termos ambientais, e como se do ambiente não dependêssemos em tudo para nossa própria sobrevivência. o vídeo em si seria hilariante, se não fosse tão maligno em sua insistência em distorcer verdades patentes e defender o status quo. e é recorrente o seu modo de encenação do assunto fazendo trejeitos, mudando o tom de voz e multiplicando ironias sensacionalistas usando linguagem chula, como se estivesse encarnando sucessivos personagens diferentes em uma peça teatral para um público de bárbaros e mentecaptos, enfeitiçando-os com seus títulos, seus slides coloridos e sua lábia grotesca, embora eficiente em criar uma aparência de credibilidade para quem nunca ouviu falar no assunto. isso não é cientista... é um bufão que se acha onisciente, ridicularizando o trabalho de todos os outros cientistas. mas o Timothy Oke, que ele cita como autoridade, já foi denunciado publicamente como um agente pago da indústria do óleo. o que mais admira, porém, é que um tipo desses ainda seja professor na USP, se é que isso não é outra de suas mentiras.... Tetraktys (discussão) 13h50min de 23 de janeiro de 2014 (UTC)

Tiburcio43 e Tetraktys, vocês estão reproduzindo exatamente o mesmo discurso catastrofista tão criticado por Ricardo Augusto Felício e tantos outros. Tetraktys, obrigado por indicar esta entrevista dele que eu não conhecia. Esta entrevista tem pontos muito importantes que merecem ser melhor abordados.
1º: ele deixa, mais uma vez, bem claros os interesses econômicos que se escondem por trás do sensacionalismo alarmista que envolve as questões sobre aquecimento global e mudanças climáticas. Al Gore é um dos proprietários da Bolsa do Clima de Chicago (!) Mais uma vez, está explicado...
2º informa as atitudes que Reino Unido tomou, sobre a "obras científicas" de Al Gore: "O filme e o livro (dele) são proibidos de entrar nas escolas do Reino Unido. (!) A alta corte britânica proibiu, (!) você sabia disso? Porque tem pelo menos 10 inverdades ali. Aqui (no Brasil...) você vai a qualquer escola e tem gente ensinando e falando do filme daquele desgraçado" (note que ele não usa linguagem chula, apenas chama as coisas pelo verdadeiro nome)
3º: manipulação de dados científicos: " O pessoal do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que trabalhava sério com as informações de meteorologia (na Antártida), nos últimos 15 anos mostrou que a temperatura estava baixando. Só que fecharam a estação deles! Quando a informação não convém, fecha-se."
Pôxa, que vergonha, como eu sou desinformado...
Ainda sobre Ricardo Augusto Felício, ele sempre deixa bem claro em suas declarações que suas palavras não devem servir de pretexto para justificar a destruição do meio ambiente. Quem já se deu ao trabalho de assistir uma de suas entrevistas e palestras, sabe disso.
E daí que Timothy Oke é financiado pela indústria do óleo? Consulte os dados das organizações Activistcash, Discoverthenetworks e outras para conhecer os grandes financiadores e as reais agendas de vários grupos de "defesa do meio ambiente" e tire suas próprias conclusões.
Os 3% não conseguem sequer concordar entre si? Ora, entre os 97% também existem discordâncias graves. Por exemplo, James Lovelock, um dos "papas" da hipótese do AGA e conhecido por suas afirmações apocalípticas sobre as mudanças climáticas, declarou:
"O problema é que não sabemos o que o clima está fazendo. Pensávamos que sabíamos há 20 anos. Isto levou a alguns livros alarmistas (incluindo meus) pois parecia claro, mas não aconteceu. O mundo não se aqueceu muito desde o início do milênio. Doze anos é um tempo razoável... A temperatura manteve-se praticamente constante, ao passo que deveria ter aumentado. O dióxido de carbono está aumentando, não há dúvida sobre isso... Não há nada realmente acontecendo ainda. Neste momento, deveríamos estar a meio caminho de um mundo árido."
Alguém disse: "Toda a unanimidade (consenso) é burra". Quem continuar insistindo em manter este artigo tendencioso para a AGA, negando espaço a opiniões como as do NIPCC e outros, só está confirmando isto. Esopo (discussão) 12h57min de 24 de janeiro de 2014 (UTC)
Esopo, vc simplesmente tomou o que o Felício disse como verdade, ao mesmo tempo que olimpicamente ignora as evidências e a ciência. Nosso "debate" não merece continuidade nesses termos. Se vc quiser começar a avaliar criticamente essas evidências, sugiro a seguir dois pontos iniciais que devem ser de seu interesse. Se houver interesse, continuemos a conversa via correio eletrônico da Wikipedia ou nossas páginas de discussão. Wikipedia não é forum. Aqui os dois pontos iniciais sugeridos: 1)O Felício afirma na entrevista linkada pelo Tetraktys que "A taxa de CO2 é extremamente pequena, em torno de 0,033% a 0,035%. É tão ridículo!". O infravermelho emitido pela Terra é obstruído pelos gases estufa aumentando a temperatura da superfície, num efeito descrito na Lei de Beer-Lambert. Se vc se der ao trabalho de entendê-la e fazer a conta (posso te ajudar se quiser), vai ver que em poucos metros, com essa concentração "ridícula", um feixe de infravermelho já é retido em 20, 30% - que dirá numa atmosfera de quilômetros de altura. Se o Felício não sabe disso, ele não deveria estar dando pitaco em física atmosférica. Se ele sabe, pior ainda: está deliberadamente falando besteiras que são suficientes para enrolar leigos como vc. Não é à toa que essa afirmação aparece em entrevistas e vídeos da internet, e não em periódicos científicos: ela simplesmente não faz sentido físico. 2) A decisão britânica que proibiu o filme do Al Gore foi derrubada pouco depois, em 2007 (link). O Felício sabia disso? De novo: se não sabia, não devia dar pitaco em assunto que sabe tão pouco. Se sabia, está deliberadamente desinformando. Em tempo: o filme do Al Gore nem é publicação científica, e ainda que estivesse repleto de erros (que não está), não faria nenhuma diferença para as evidências existentes. É evidentemente uma manobra destinada a impressionar o leigo. Em tempo 2: não, o Lovelock não é cientista do clima nem tem publicações científicas nessa área. Não faz parte dos 97%. Tiburcio43 (discussão) 14h00min de 24 de janeiro de 2014 (UTC)
Tiburcio43, não considero a opinião de Ricardo Augusto Felício como uma verdade absoluta. Como também não considero o AGA uma verdade absoluta. Esta, nem chega ser uma teoria científica, sendo apenas uma hipótese. Considero a opinião de Felício apenas como mais uma (como a do NIPCC) que merece ser observada. Este "debate" (segundo você mesmo) não é científico (deveria ser). Infelizmente, a questão é política e econômica. E por que devemos debater fora desta página de discussão? Isto me faz recordar uma das principais queixas do "grupo dos 3%", de que, na prática, é proibido sequer tentar debater a questão. Realmente não importa se Felício tinha conhecimento da revogação da decisão da justiça do Reino Unido sobre as obras de Al Gore. A questão central aqui é a seguinte: a instância superior da justiça de um país foi acionada para intervir numa questão que deveria ser puramente científica. Isso é um sinal que o debate ambiental está gravemente viciado. James Lovelock possui credenciais científicas suficientes para opinar sobre as mudanças climáticas. Vou dar minha opinião de leigo sobre o catastrofismo que envolve o assunto. Neste artigo aquecimentistas alegam que: "...nos próximos cem anos a temperatura na Amazônia vai aumentar 6°C e o volume de chuvas cai pela metade..." Ora, foi isto o que eu aprendi na escola sobre o ciclo da água:
"maior temperatura atmosférica = evaporação mais intensa = maior umidade = chuvas mais abundantes e frequentes"
Se não me falha a memória, aprendi isto na 4ª série do ensino fundamental. Também foi-me ensinado, no ensino médio, que na última Era do gelo a Terra era mais fria e árida do que é hoje, pois a menor temperatura global teve um efeito inverso. Faz tempo que concluí meus estudos. Não faço ideia do que é ensinado hoje para as crianças. Suspeito que seja algo ligado à ficção científica... Adicionei ao texto do artigo apenas algumas poucas linhas sobre o Painel Não Governamental Internacional sobre Mudanças Climáticas. apenas para dar um pequeno espaço para um dos grupos que discodam da hipótese dominante. Mas, nunca imaginei que isto geraria tamanha discussão. Esopo (discussão) 15h46min de 26 de janeiro de 2014 (UTC)

Primeiro mamífero extinto editar

Olá colegas. Recentemente foi declarada a extinção do roedor Melomys rubicola.[5] Creio ser relevante para este verbete e merecer um você sabia ou eventos atuais. Atualizei a marca de projeto. Boas! Ixocactus (discussão) 02h02min de 20 de junho de 2016 (UTC)

@Ixocactus:   Feito! Chronus (discussão) 18h16min de 22 de junho de 2016 (UTC)
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